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  • Aprecie os animais — em seu devido lugar!

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  • Aprecie os animais — em seu devido lugar!
  • Despertai! — 1976
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Despertai! — 1976
g76 22/8 pp. 21-26

Aprecie os animais — em seu devido lugar!

O JOVEM casal visitava pela primeira vez Berlim, Alemanha. Havia muitas coisas para ver — o teatro da ópera, lagos, museus e lugares históricos. Todavia, uma das suas lembranças mais gratas foi algo que viram no zoológico.

Na área espaçosa dos ursos polares, um urso entrava e saía da água, ao brincar com uma pá de cabo comprido. Eles o observaram lançar seu brinquedo esquisito no ar, e então mergulhar na água para recuperá-lo. Não havia dúvida de que se estava divertindo. E que prazer foi observá-lo!

Já se deleitou, também, em observar os animais, ou em ficar junto deles? Talvez fosse uma ocasião em que, depois de muita paciência de sua parte, uma tâmia ou um esquilo chegaram tão perto a ponto de apanhar uma amêndoa entre seus dedos. Ou, talvez, ria-se agora ao lembrar da ocasião em que acariciou um veadinho manso ou observou seu gatinho novo correndo atrás duma folha.

Francamente, quase todos podemos derivar grande prazer dos animais. Oh, é verdade, talvez tenha algumas dúvidas quanto a cobras, aranhas, morcegos ou algo desse tipo. E, mesmo assim, em geral, a maioria de nós considera os animais como sendo agradáveis e interessantes.

Há necessidade, contudo, de manter os animais em seu lugar relativo e devido, se havemos de apreciá-los plenamente. Um exemplo, admitidamente radical, ilustra vigorosamente este ponto.

Certo senhor gostava intensamente de seu bichinho de estimação — uma jibóia de um metro e meio. Embora sua esposa tivesse medo dela, ele insistia em levar a cobra para dormir com eles, dormindo com ela toda enroscada em seu corpo. Começou a levar a jibóia para a mesa, enrolando-a em seus ombros. Quando, por fim, começou a alimentá-la à mesa com camundongos vivos, isso foi demais para sua esposa. Ela obteve um divórcio. E o marido? Passou a adquirir outra jibóia, esperando que as duas acasalassem. É óbvio que ele apreciava os animais, pelo menos os desta espécie: Mas, será que os apreciava a um grau razoável, ou em seu devido lugar?

Bichinhos em Abundância

A menos que more numa fazenda, sua satisfação com os animais talvez se limite principalmente a cães, gatos, pequenos, pássaros ou peixes. Todavia, há pessoas que têm tartarugas, hamsteres ou certos insetos como bichinhos de estimação, tais como moscas ou baratas. Realmente, a lista de bichinhos de estimação é ampla. As crianças japonesas não raro domesticam camundongos. Alguns australianos têm cangurus como bichinhos de estimação. Daí, o que dizer de mangustos, rãs, macacos e lontras? E, incrível como pareça, cerca de 10.000 estadunidenses possuem grandes felinos, tais como leões e leopardos, como bichinhos de estimação!

Certo livro informava recentemente que havia oito milhões de cães e gatos na Alemanha Ocidental, e cerca de 16,5 milhões em França. O Times de Londres (9 de set. de 1967) disse que, em um só ano, os ingleses gastaram 95.555.304 libras em comida para mais de 5 milhões de cães, 4,5 milhões de gatos e 3,5 milhões de aves, peixes e outros bichinhos. Quanto aos Estados Unidos, a revista Time declarou:

“Atualmente os E. U. A. atravessam o que só pode ser descrito como explosão animalthusiana. . . . Os cerca de 100 milhões de cães e gatos nos E. U. A. se reproduzem à taxa de 3.000 por hora versus] os 415 bebês humanos que nascem a cada 60 minutos. Calculadamente 60% das 70 milhões de famílias estadunidenses possuem bichinhos de estimação.”

Se o leitor, também, aprecia os animais — quer tenha quer não um animal de estimação — talvez já tenha pensado nos vários benefícios dos animais.

Valor dos Animais

É muito natural que a maioria dos humanos ache os animais agradáveis e importantes, pois Jeová os colocou na terra como parte valiosa de nossa ecologia terrestre. Sabia que o homem se beneficiaria tanto de os animais “selváticos” como de os “domésticos” partilharem o nosso globo. (Gên. 1:24) Por exemplo, qual de nós não se beneficiou das roupas confortáveis e duráveis feitas de lã? E não poderia isso ter-se dado até mesmo com a família de Adão, visto que seu filho Abel era “pastor de ovelhas”? — Gên. 4:2.

Os animais, porém, especialmente os de estimação, não raro são valiosos de outros modos. Podem proteger a propriedade ou a vida duma pessoa. Imagine só quantas pessoas foram protegidas de assaltos ou agressões por andarem com um cão leal que ladra e defende seu dono! Uma senhora, numa parte bonita de Brooklyn, disse, com um sorriso compreensivo que, embora muitas casas vizinhas tivessem sido roubadas, a dela não fora. Sua família possuía grande dinamarquês de 45 quilos, cujo “rosnado” faria com que qualquer pretenso ladrão pensasse duas vezes — ou talvez três ou quatro vezes, antes de agir! Ainda assim, esse dinamarquês, branco e com manchas pretas, é tão manso e carinhoso para com a família e seus amigos que eles realmente gostam dele.

Se ‘for pai, talvez tenha um animal em casa porque acha que um bichinho pode ser parte importante da vida duma criança. Neste respeito, afirma a Encyclopædia Britânica:

“Ter bichinhos de estimação oferece a oportunidade de ensinar aos filhos a íntima dependência entre o privilégio e a responsabilidade, e também algo sobre o sexo; o processo de acasalamento logo é observado, seguido por assuntos tais como período de gestação e os problemas variados que estão envolvidos no nascimento e cuidado dos filhotes.”

Se decidir ter um bichinho para o bem de seus filhos, para que eles se beneficiem cabalmente é necessário que sejam treinados quanto à responsabilidade envolvida. Mostraria profundo interesse nos seus filhos ou num bichinho de estimação se permitisse que fosse negligenciado, uma vez que desvanecesse o entusiasmo inicial por ele, ou uma vez que não fosse mais “acariciável”? Se ensinar seus filhos a participar em limpar, alimentar, exercitar e disciplinar o animalzinho, não o fazendo você mesmo, estará ajudando-os. E todos apreciarão mais o bichinho.

Cuidar dum bichinho, bem como tê-lo por companhia, tem ajudado a muitas crianças retardadas e a jovens com problemas emocionais. Um motivo é que talvez reajam quando se conscientizarem de que uma parte da criação viva de Deus depende deles. Também, um animalzinho talvez os ajude a relacionar-se com o “mundo exterior”. Um funcionário duma instituição de psicologia em Londres falou dum rapaz perturbado que tinha problemas de comunicação e medo obsessivo da sujeira. A medida que o garoto se interessou em Daisy, uma cadelinha, ele começou a se comunicar melhor, falando com seus pais sobre a cadelinha. Quando Daisy teve cinco cachorrinhos, e ele pôde ajudar a cuidar deles, ele superou sua obsessão quanto à limpeza.

Mas, naturalmente, a pessoa não tem de ter problemas emocionais para apreciar a companhia dum bichinho. Já se sentou tranqüilamente numa poltrona, acariciando ternamente um gato que ronronava? Já ouviu o canto melódico dum canário de estimação, ou foi bem recebido de volta ao lar pelos latidos felizes de seu. cão? Nesse caso sabe que os animais nos podem dar muito prazer.

Necessária a Razoabilidade

Mesmo as pessoas que apreciam muitíssimo os animais, em geral compreendem que é preciso ser razoável em relação a eles. Se tiver um bichinho de estimação, ou for obter um, não deve desperceber alguns fatores importantes com relação a apreciar os animais, em especial os animaizinhos.

O custo por certo é um fator. Em linguagem simples, um bichinho custa dinheiro. Naturalmente, também assistir a uma partida de futebol, ir ao teatro ou ter um passatempo, tal como pintar a óleo, também custa. O conceito razoável, então, é medir o prazer obtido com o custo. Disse a revista Time:

“Os estadunidenses gastaram US$ 2,5 bilhões (Cr$ 25 bilhões) num ano com comidas para animais, comercialmente preparadas, apenas para alimentar seus bichinhos — mais de seis vezes o que gastam com alimentos para bebês, e mais do que o suficiente para nutrir o terço da população do mundo que tem fome. . .. Para cada dólar gasto com comida para animais, os estadunidenses despendem pelo menos a mesma quantia com produtos e serviços para os animais.”

Muitos que obtêm um animalzinho não prevêem grandes despesas. Os custos, porém, sempre acham um jeito de aumentar. Talvez comidas especiais pareçam aconselháveis. O bichinho fica doente e exige tratamento. Licenças, ‘casinhas’, coleiras e coisas assim talvez sejam necessárias.

Quando seu marido morreu, a Sra. E. comprou um terrier Sealyham. Ficou muito apegada a ele. No fim do ano, contudo, calculou quanto lhe custara seu bichinho de estimação. Ela gradualmente viera a alimentá-lo com carne e comidas especiais — a US$ 547,50 num ano. Vacinas e remédios — US$ 50 “cuidados com pêlo e acessórios (aerossóis, coleiras, brinquedos e assim por diante) — US$ 29l, cuidados em canis quando viajava — US$ 126. Depois de fornecer tal exemplo, concluía certo livro sobre bichinhos:

“Quando a Sra. E. descobriu que tinha gasto num só ano, [US$ 1,014.50] com seu cachorro soma equivalente à renda anual dum trabalhador mirante na Califórnia, decidiu que havia algo de basicamente errado em tratar os animais, não importava quanto se gostasse deles, melhor do que as pessoas.”

Essa foi a sua conclusão. Outrem poderia concluir que os benefícios de ter um bichinho de estimação valem a pena. De qualquer forma, a pessoa deve pesar as despesas e usar de razoabilidade para decidir o que é melhor para ela. As prioridades diferem, bem como as circunstâncias. Certo africano disse:

“No clima econômico geral da África subdesenvolvida, é muito difícil que as pessoas entendam como os membros mais bem pagos da comunidade possam gastar tanto, se não mais, dinheiro para alimentar cães, gatos e cavalos, do que a pessoa mediana gasta para alimentar toda a sua família.”

Assim, em muitas partes da África, deixa-se que os cães andem à cata de comida. Destarte, até mesmo muitos cães que são usados para proteger a casa, são “tão dolorosamente magros que se pode contar suas costelas”.

Talvez ache que não gostaria que seu bichinho ficasse nessa condição. Daí, está preparado para agüentar o custo de mantê-lo bem alimentado e saudável? Cada vez mais pessoas que têm animaizinhos verificam que não conseguem cuidar deles devidamente. Assim, sociedades humanitárias recebem, para extermínio, muitos bichinhos magrelas. Outros os joguem nas ruas ou os abandonam num campo, muito embora não consigam sobreviver ali. Este, por certo, não é o meio de “apreciar” um animal.

A pessoa que tem um conceito razoável do apreço pelos animais também reconhece os perigos em potencial, assim como considera quaisquer perigos que possam estar incluídos num esporte ou em outra diversão. Por certo, ser mordido é provável perigo quanto a um bichinho. O Star de Toronto disse: “Dr. Bruce Feldman [especialista de animais] indica que, nos E. U. A., cerca de uma pessoa em cada 170 é mordida por cães, anualmente, ‘e pelo menos igual número de mordidas não é comunicado’. Aplicando tais estatísticas ao Canadá, é possível que até 100.000 canadenses tenham sofrido mordidas de animais” em 1974.

Mas, não são apenas os cães que apresentam tal perigo. O Dr. Harvey Rhein, anterior presidente duma associação veterinária, disse:

“A meu ver, nenhum animal selvagem serve como aceitável bichinho de estimação. Os macacos se aproximam demais ao homem; podem tanto pegar como transmitir doenças humanas. Oponho-me também a guaxinins, cangambás e esquilos. Apesar das afirmações de alguns, de que domesticaram tais animais, de que são adoráveis bichinhos de estimação, ainda permanece a questão de a raiva ser um vírus latente. Todos esses animais são mordedores, podem morder — terrivelmente.”

Além das mordidas, alguns médicos avisam-nos sobre doenças transmitidas por bichinhos. Certo artigo de jornal, intitulado “Desafiam aos Médicos Novas Doenças Transmitidas por Bichos”, alistava as doenças contraídas de tartarugas, hamsteres, gatos e cães. Várias destas doenças, que vão de gravidade em potencial de sintomas como de resfriados a infecções fatais, são espalhadas pela urina e pelas fezes dos animais. Comentava a revista Time:

“Cada dia, em toda a nação, os cães depositam calculadamente 4 milhões de toneladas de fezes e 42 milhões de quartas (quase um litro) de urina nas ruas e parques da cidade. . . . Mais de 100 infecções humanas, da difteria à tuberculose, podem ser contraídas de animais e transmitidas a seus donos. A evacuação dos cães é também rica em toxocara ( nematelmíntios ), que pode provocar a cegueira em crianças.”

Significa isso que deve temer ficar perto dos animais? Não, assim, como o perigo de ataque da parte de algum humano ou de se contrair uma doença de tal fonte não nos leva a evitar toda a companhia humana. Mas, estes fatores quanto aos animais de estimação devem ser considerados por uma pessoa ao determinar de que modos e até que ponto ele ou ela apreciará os animais.

Ser Razoável na Afeição

Conforme já consideramos, os animais podem ser valiosos de muitas formas. E há prova abundante de que um bichinho pode ser um companheiro agradável, divertido e devotado. Compreensivelmente, os humanos poderão retribuir-lhe a afeição, desejando ser bondosos e cuidar de um bichinho.

Ainda assim, o fato de que alguns humanos imperfeitos vão a extremos com respeito aos vários prazeres e interesses, deve alertar-nos ao perigo de “exagerarmos” no que tange aos animais.

Sabia que há pessoas que forneceram a seus bichinhos coisas tais como coleiras de ouro, calcinhas de renda negra, camisolas e festas de aniversários? Compram fraldas presas por colchetes, para seus periquitos, cílios postiços para seus poodles e óculos para o sol para seus bichinhos em férias. Certa senhora de Nova Iorque fazia com que seus dois cães fossem apanhados cada dia numa limusine com motorista particular; eram levados lentamente de carro para dar voltas num parque “de modo que pudessem respirar ar fresco e ver um pouco de verde”.

As pessoas ficam tão envolvidas emocionalmente com bichinhos de estimação que os animais passam a governar as vidas humanas. Certo casal ia emigrar para a Austrália. Já tinham enviado sua mobília. Mas, quando a cadela alsaciana não conseguiu passar no exame médico e não teve permissão de entrar no país, cancelaram sua passagem e pagaram 500 libras para que a mobília fosse mandada de volta. Disseram “A nova vida não teria significado se sacrificássemos nossa cadela por ela. Ela faz parte de nosso casamento.

Como no caso daquele senhor, com sua jibóia, um bichinho se torna mais importante, para alguns, do que as ligações maritais. Certa senhora possuía seis gatos siameses, embora o marido dela fosse alérgico a gatos e quase tivesse morrido sufocado várias vezes. Muito embora estivesse grávida de seu primeiro filho, estava disposta a divorciar-se antes que viver sem seus gatos. Noticiou-se que “esperava apenas que o filho dela não herdasse a alergia do pai”.

Quando a afeição pelos animais não é controlada pela razoabilidade, os animaizinhos podem parecer mais importantes até do que a vida humana. Donas histéricas de bichinhos se juntaram do lado de fora dum hospital veterinário. A notícia é de que “as mulheres choravam, arrancavam seus cabelos, várias delas desmaiaram, e duas tentaram passar pelo cordão de isolamento, gritando que desejavam morrer junto com seus queridinhos”.

Sim, é preciso ser razoável. De outra forma, a pessoa talvez permita gradualmente que os animais ocupem um lugar cada vez mais importante em sua vida e em suas afeições. Como temos visto, isto pode acontecer e acontece mesmo. Ao passo que, de início, a pessoa talvez pense que seria agradável ter um animalzinho em casa, sem a razoabilidade, poderia chegar ao ponto de gastar quantidades incomuns de dinheiro, tempo e atenção com o bichinho. Ou, muito embora seja pessoa asseada, poderia vir a permitir ser “beijada” por um bichinho que acabara de lamber suas partes sexuais e anais, ou de comer algo insalubre. Por certo, é preciso evitar os extremos.

Também, a pessoa deve avaliar suas intenções quanto ao bichinho. Será uma questão de concentrar sua afeição ou companhia num animal, como substituto para obter isso de outros humanos? Em seu livro Tiere Sind Ganz Anders (Os Animais São Bem Diferentes), observou Hans Bauer: “É inteiramente desarrazoado ‘pular parai o mundo animal’ porque a pessoa está ‘desapontada’ com os homens.” Passou a mencionar quão triste é alguém ‘desmanchar-se em afeição por um cachorro ou gato na esperança de descobrir num animal o que não conseguiu encontrar entre sua própria espécie’, visto que “a inteira natureza [dum animal] sempre o impede de fornecer-lhe” isto.

Aprecie os Animais em Seu Devido Lugar

Na realidade, a Bíblia mostra que devia acontecer justamente o oposto. Depois de o Criador ter feito todas as formas de vida animal, concluiu que aquilo que fizera era “muito bom”. (Gên. 1:20-31) Sem dúvida, o primeiro homem, Adão, concordava de todo o coração com essa conclusão. Mas, que lugar tinham os animais na vida de Adão?

Visto que, hoje, podemos derivar muito prazer em observar os animais e ficar junto deles, imagine só a alegria de Adão com os animais, especialmente na ocasião em que Deus levou-os todos a ele para que lhes desse nome. (Gên. 2:19, 20) Jó mais tarde disse que os animais, além de nos darem prazer, podem ser um meio de muitas instruções sobre o Criador. (Jó 12:7-9) Adão deve ter compreendido isso também. Ainda assim, o registro bíblico afirma que, tendo supervisionado e apreciado todos os animais, Adão não encontrou plena companheira ou complemento entre eles. Adão era um humano inteligente feito à imagem de Deus, e uma criatura similarmente dotada era necessária como seu complemento. Não importa quão agradáveis, devotados, instrutivos, divertidos ou interessantes sejam os animais, Deus jamais propôs que fossem substitutos dos humanos. Será que avaliamos isto? Se assim for, isso aumentará nossa satisfação com os animais, pois os veremos à luz correta e os manteremos no devido lugar que Deus propôs para eles.

Permanecem as questões, contudo, quanto à vida e à morte dos animais, tais como se os homens têm o direito de matar os animais, como devemos encarar a morte dum animal, o matá-los para obter alimento, e assim por diante. Deixaremos essas questões para serem examinadas na próxima edição.

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