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  • g76 22/7 pp. 27-29
  • Será enfadonha a vida eterna?

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  • Será enfadonha a vida eterna?
  • Despertai! — 1976
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Despertai! — 1976
g76 22/7 pp. 27-29

Qual É o Conceito da Bíblia?

Será enfadonha a vida eterna?

AS BOAS NOVAS que Jesus Cristo pregou quando estava na terra incluíam as suas seguintes palavras: “Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, a fim de que todo aquele que nele exercer fé não seja destruído, mas tenha vida eterna.” — João 3:16.

Onde é que todos os que obtiveram a salvação usufruirão a vida eterna? Pelas Escrituras, verificamos que alguns obterão a vida eterna nos céus. Jesus tornou isso claro quando disse a seus seguidores: “Na casa de meu Pai há muitas moradas. . . . Vou embora para vos preparar um lugar. Também, se eu for embora e vos preparar um lugar, virei novamente e vos acolherei a mim, para que, onde eu estiver, vós também estejais.” Os cristãos primitivos nutriam essa esperança, assim como o apóstolo Paulo escreveu que o aguardava “uma casa não feita por mãos, eterna nos céus”. (João 14:2, 3; 2 Cor. 5:1) Mediante Revelação 7:4-8 e 14:1, 3, torna-se claro que o número dos que têm tal destino se limita a 144.000.

E, que há um destino terrestre para muitos da humanidade se vê da oração-modelo de Jesus, pois, nela, ele manda que seus seguidores orem para que a vontade de Deus seja feita assim na terra como no céu. (Mat. 6:10) Um destino terrestre para muitos é também indicado por profecias tais como Habacuque 2:14 e Revelação 21:4:“A terra se encherá do conhecimento da glória de Jeová assim como as próprias águas cobrem o mar.” “[Deus] enxugará dos seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem haverá mais pranto, nem clamor, nem dor. As coisas anteriores já passaram.” Esta promessa profética é com freqüência aplicada ao domínio celeste, mas será isso correto? O contexto imediato desta profecia se refere a “uma nova terra” e declara que ‘a tenda de Deus estará com os homens, e que Ele residirá com eles’, em sentido representativo, naturalmente. — Rev. 21:l, 3.

No entanto, há alguns que professam não interessar-se pela vida eterna sob tais condições, quer no céu quer na terra. Afirmam: “Não gostaria de viver para sempre sob tais condições. A vida seria enfadonha, sim, insuportavelmente cansativa se não houvesse coisas tais como guerras, violência e catástrofes. Sinto ânsia de excitamento. São necessárias coisas assim para tornar interessante a vida.”

Mas, ficarão entediados os que obtiverem a vida eterna nos céus? O céu não é lugar de ociosidade. Assim, Jesus disse: “Meu Pai tem estado trabalhando até agora e eu estou trabalhando.” (João 5:17) Tanto ele como Jeová Deus são descritos como felizes, e, assim, não poderiam sentir-se entediados; uma razão de sua felicidade é que são tão ocupados. E, a respeito dos seguidores de Jesus Cristo que vão para o céu, diz-se-nos: “Feliz e santo é todo aquele que tem parte na primeira ressurreição; . . . serão sacerdotes de Deus e do Cristo, e reinarão com ele por mil anos.” Como o ‘descendente de Abraão’, partilharão com Jesus Cristo em abençoar todas as famílias da terra. — Rev. 20:6; Gên. 22:17, 18; Gál. 3:16, 29.

Então, será que os que obterão a vida eterna na terra ficarão entediados? Aqueles que professam precisar do estímulo das guerras, acidentes, violência e catástrofes para que a vida seja mais interessante, por certo não demonstram empatia. Será que eles mesmos gostariam de ser vítimas dessas coisas, de modo que outros não ficassem enfadados com a vida, Dificilmente! Tal atitude mental revela inimaginável egoísmo, bem como imaturidade de coração e da mente.

A Bíblia diz que Abraão viveu por 175 anos e então morreu, “idoso e satisfeito”. Certamente não sentiu enfado. (Gên. 25:8) Na verdade, a velhice com uma situação desvalida poderia ser enfadonha, mas a Bíblia não apresenta tal perspectiva horrível. A juventude perpétua será o quinhão dos que viverem para sempre. Destacado ministro cristão certa vez pintou o seguinte lindo quadro de palavras a respeito desse tempo: “Imagine, diante de sua visão mental, a glória da terra perfeita. Nem sequer uma mancha do pecado perturba a harmonia e a paz duma sociedade perfeita; nenhum pensamento amargo, nenhum olhar ou palavra rude, o amor, transbordando de cada coração, encontra uma similar resposta em todo outro coração humano, e a benevolência marca cada ação. . .. Pense em todos os quadros de comparativa saúde e beleza de formato e aspecto humanos que já tenha visto, é saiba que a humanidade perfeita será de uma lindeza ainda maior. A pureza íntima, e a perfeição mental e moral estarão refletidos e glorificarão todo semblante radiante. Assim será a sociedade da terra.”

Sim, até mesmo hoje, sob as atuais condições imperfeitas, há homens que vivem até seus noventa e poucos anos e que sentem tudo, menos tédio. Para exemplificar, famoso violoncelista faleceu em data recente à idade de 96 anos. Até sua morte, viveu uma vida plena e feliz e, sem dúvida, nada lhe agradaria mais do que viver para sempre, trazendo felicidade às pessoas por meio de seus dons musicais.

É assim que será no novo sistema de coisas, quando as pessoas começarem a usufruir as bênçãos do reino de Deus. Estarão em paz com Jeová Deus, seu Criador e Benfeitor. Continuarão a adorá-lo com espírito e verdade. Esta adoração de seu Deus, Jeová, será uma das coisas que tornará rica e feliz a sua vida. Daí, também, não só estarão em paz uns com os outros, mas todos mostrarão disposição tão bondosa uns para com os outros que farão continuamente o bem aos outros.

Naturalmente, parte de seu tempo será usado em cuidar de suas necessidades físicas; precisarão trabalhar para obter o alimento, a roupa e o abrigo necessários para si mesmos. Precisarão saborear regularmente suas refeições, e comer nunca se torna cansativo, não importa quão freqüentemente o façamos. Mais do que isso, haverá amplo tempo para descontração e para visitar os amigos, parentes ou alguns famosos servos de Jeová Deus, como Noé ou Abraão.

Sim, da mesma forma como nunca nos cansamos de comer, assim também a humanidade jamais se cansará de aprender coisas novas, de adquirir novas perícias. Haverá diariamente tempo para tais coisas. A humanidade disporá de amplo tempo para exercitar tanto a mente como o corpo. Sendo os esportes competitivos, comercializados, uma coisa do passado, sem dúvida haverá meios mais saudáveis de se gastar energia, tais como em jogos comunitários, em caminhar, em nadar. Os amantes da música aprenderão a tocar com perícia as músicas mais sublimes, que então serão compostas, com toda a variedade de instrumentos que os homens perfeitos sem dúvida inventarão.

Muitas pessoas, sem dúvida, desejarão usar seu tempo livre, pelo decorrer dos séculos, para estudar a grande variedade de vida vegetal, da qual, segundo se nos diz, há na atualidade mais de 350.000 espécies conhecidas. Também podem gastar quantos anos quiserem em familiarizar-se cabalmente com as muitas e muitas espécies diferentes de mamíferos, répteis, aves, peixes e insetos. Outros quiçá prefiram orientar suas perícias para artes tais como a pintura e a escultura, ou para os campos da ciência. Sim, a humanidade estará sempre aprendendo, sempre surgindo com novas idéias. Será enfadonha, Jamais! Nem por toda a eternidade!

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