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  • g76 22/12 pp. 13-14
  • Especialistas médicos aprendem com a criação

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  • Especialistas médicos aprendem com a criação
  • Despertai! — 1976
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Despertai! — 1976
g76 22/12 pp. 13-14

Especialistas médicos aprendem com a criação

Do correspondente de “Despertai!” na Suécia

PASSEOU, recentemente, pela floresta ou pelo campo aberto? Nesse caso, é provável que não lhe tenha ocorrido que caminhava pelo mais antigo e maior “laboratório” produtor de remédios. Uma investigação revelará, contudo, que a criação natural é importantíssima fonte de preparados químicos usados para tratar nossas dores e padecimentos.

Sentiu recentemente, dor de cabeça? É provável que procurasse comprimidos de aspirina. Aspirina tornou-se a marca registrada do ácido acetilsalicílico, que agora é produzido em massa em sua forma sintética. Originalmente, contudo, a aspirina era produzida duma substância descoberta na casca do salgueiro. A casca do salgueiro contém salicina. Após um processo de refinação, a salicina produz o ácido salicílico, a base da aspirina, provavelmente o analgésico mais conhecido do mundo.

Mesmo as drogas mais sofisticadas da medicina moderna com freqüência não são novidade. Podem ser rebuscadas à Criação. Em muitas ocasiões, os cientistas aproveitaram as idéias da medicina popular. Depois de observar que o uso de certas plantas era de ajuda em determinadas doenças, os químicos isolaram o ingrediente ativo delas, para produção em massa. Consideremos alguns exemplos.

Plantas São Fontes de Matérias-Primas

As plantas fornecem a matéria-prima de muitos remédios. Exemplo disso é um bem-conhecido remédio para o coração. Há cerca de duas centúrias, um médico da Inglaterra notou que certo remédio caseiro auxiliava as pessoas que sofriam de hidropisia, doença em que fluidos se acumulam em vários tecidos ou cavidades do corpo. Tal remédio incluía folhas da digital, que tem o nome de Digitalis purpurea, devido a sua flor purpúrea em forma de dedo. Das folhas da digital vem a substância química “digitalina”, conhecida mundialmente como essencial no tratamento de muitos que sofrem do coração. Seria mui insensato, contudo, que alguém tratasse a si mesmo com tais folhas, pois são venenosas e é de máxima importância a dosagem correta.

Outra planta medicinal bem conhecida é a Atropa belladonna, conhecida como beladona. Esta é a fonte da atropina, o membro mais conhecido duma classe de remédios que aliviam os espasmos numa série de órgãos.

As plantas fornecem matérias-primas para os narcóticos, também. O exemplo mais conhecido é a papoula opiácea. Das cápsulas imaturas destas papoulas obtém-se um látex que contém o ópio (da palavra grega para sumo de papoula). Quanto aos efeitos do narcótico, certo médico do século dezessete escreveu: “Entre os remédios que aprouve ao Deus Onipotente dar ao homem para aliviar seus sofrimentos, nenhum é tão universal e tão eficaz quanto o ópio.” As qualidades analgésicas do ópio são devidas a conter o alcalóide “morfina”, assim chamado em honra a Morfeu, deus grego dos sonhos. A bem conhecida codeína (do grego kodeia[palavra grega], “cápsulas da papoula”), é um analgésico derivado da morfina.

Quase todos já ouviram falar na penicilina. Talvez esta substância bactericida o tenha ajudado a recuperar-se duma moléstia grave. Embora a penicilina seja agora produzida industrialmente em enorme escala, sabia que esta “droga maravilhosa” teve humilde início? Foi primeiro derivada do mofo do gênero Penicillium. Uma de suas melhores variedades surgiu numa cultura do caule dum melão bolorento.

Já ouviu falar da “doença da anafa”? Há cerca de cinqüenta anos, notou-se que certo gado, devido a alimentar-se de forragem de anafa incorretamente preparada, apresentava uma doença caraterizada por grave hemorragia. Mais tarde? os cientistas isolaram o veneno que tinha interferido na coagulação normal de sangue do gado. Chamaram a substância de dicumarol, e, hoje, serve como importante anticoagulante.

Drogas Provenientes dos Animais

Os animais constituem outra fonte de remédios modernos. Extratos de órgãos, primariamente das glândulas de animais mortos, fornecem substâncias tais como hormônios e enzimas que atuam quais ingredientes de remédios. Para exemplificar: o hormônio da tireóide, a tiroxina, usado para tratar certos tipos de doenças da tireóide, deriva-se da tireóide de animais.

Conhece alguém que sofre de diabetes? Talvez não se desse conta de que a insulina para tratar tal doença amiúde provém do pâncreas bovino. No entanto, grande parte da insulina atualmente é produzida em forma sintética.

Imitar a Criação

Naturalmente, nem todos os remédios contêm substâncias puramente naturais. Quando os ingredientes naturais são escassos, os cientistas verificaram ser prático produzir substâncias sintéticas. Podem começar a partir duma substância natural similar ao que desejam e então “reconstruí-la” no ingrediente desejado.

Considere só o esteróide “cortisona”, comumente usado para tratar grande variedade de males, inclusive algumas formas de artrite. Na bílis bovina encontra-se a cortisona natural. Mas, ela ocorre naturalmente em tão pouca quantidade que a dosagem de um único dia poderia requerer a bílis de quarenta cabeças de gado. No entanto, uma substância, chamada diosgenina, com estrutura molecular similar à da cortisona, é encontrada em certos tipos de inhames que são cultivados no México. Pelo uso duma enzima extraída do mofo do pão preto, os químicos conseguem transformar uma molécula de diosgenina em uma de cortisona. Há agora vários subprodutos vegetais usados na produção de cortisona.

A vitamina C, essencial à boa saúde, acha-se disponível em forma natural, mas em quantidades muito pequenas para a produção em massa. Tendo determinado a estrutura molecular do ácido ascórbico, que é vitamina C pura, os cientistas observaram que se parecia à de outra molécula — a da glicose. Usando bactérias do ácido acético, conseguiram “reconstruir” a molécula de glicose em uma de ácido ascórbico, produzindo assim a vitamina C sintética.

Tendo alcançado êxito em remodelar as moléculas já existentes, os químicos logo aprenderam a formar substâncias totalmente novas, as que não são encontradas na natureza, mas são, estruturalmente, similares às naturais.

Deveras, muitos produtos usados no exercício da medicina são simplesmente modificações ou reproduções sintéticas das substâncias naturais. Mesmo nessa era moderna, portanto, os especialistas médicos continuam a aprender com a Criação.

[Foto na página 13]

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[Foto na página 13]

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