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  • g76 22/12 pp. 20-23
  • O mosquito — ameaçador inseto noturno?

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  • O mosquito — ameaçador inseto noturno?
  • Despertai! — 1976
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  • São Todos os Mosquitos Vetores de Doenças?
  • Por Que Você É Tão Atraente?
  • Como a Sra. Mosquito “Pica”
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g76 22/12 pp. 20-23

O mosquito — ameaçador inseto noturno?

AS SOMBRAS da noite já desceram e prevalece a escuridão. Recolheu-se cedo, esperando gozar horas de tranqüilo repouso. Um zumbido familiar, porém, rompe a quietude da noite tépida e confortadora. Seu quarto de dormir foi invadido! Tenso, preocupado, receando o pior, fica aguardando. Não sente nada e imagina que o perigo já passou. Mas, tarde demais, compreende que se tornou vítima. O coçar incessante revela que não escapou da picada do que talvez esteja inclinado a chamar de ‘ameaçador inseto noturno’ — o mosquito.

Dali até o fim do verão, está determinado a colocar tela em qualquer janela aberta. Com efeito, talvez use óleos e aerossóis sobre partes expostas de seu corpo — tudo no esforço de desencorajar o ataque por parte do ameaçador mosquito. Naturalmente, não é o primeiro a travar tal guerra. Diz-se que os egípcios já usavam vasos de fumigação e mosquiteiros pelos mesmos motivos, há cerca de trinta séculos atrás.

Todavia, sua melhor defesa talvez seja o melhor conhecimento deste inimigo. Qual é a real aparência dos mosquitos? Por que realmente “picam” pessoas? Cumprem tais insetos alguma finalidade útil?

Do Ovo ao Adulto

Os mosquitos são insetos da ordem Díptera, que significa “duas asas”. Há mais de 2.500 espécies, e certamente são bem difundidas. Pode encontrá-las reproduzindo-se em quentes poços tropicais ou em gélidas águas árticas!

Os mosquitos atravessam quatro estágios: (1) ovo, (2) larva, (3) pupa, e (4) adulto. Por meio do aparelho ovopositor no seu abdômen, a fêmea pode chegar a pôr de 100 a 300 ovos numa só ocasião. Certas espécies transformam os ovos numa espécie de balsa, agrupados por uma substância que a fêmea emite. Os ovos podem ser postos num pântano ou mesmo numa pequena poça d’água ou num tronco oco. Dentro de dois a três dias são chocados, exceto os das espécies de mosquitos de poços. Alguns de seus ovos, depositados num poço seco, não são chocados até que tenham sido ensopados de água por três vezes. De outra forma, poderiam ser chocados num breve período úmido, e as larvas pereceriam quando o poço ficasse seco de novo. Os mosquitos de enchentes depositam seus ovos na lama resultante duma enchente, e estes não se chocam senão quando ocorre outra enchente, possivelmente depois de se passarem anos.

Com freqüência chamada de ninfa, por causa de seus movimentos pela água, a larva do mosquito se parece a uma minhoca. Em torno de sua boca há diminutos pêlos que sugam alimento — plantas diminutas, organismos unicelulares chamados protozoários, e até mesmo outras ninfas. Para respirar, algumas larvas de mosquitos elevam sobre a água um tipo de snorkel ou tubo de respiração. No caso duma espécie dos pântanos, o tubo de respiração é pontiagudo e a larva o enfia numa tifa, carriço ou outra planta para obter oxigênio. Muitas larvas de mosquitos fazem mudas, ou deixam suas velhas peles, quatro vezes em cerca de quatro a dez dias.

Depois da muda final, a criatura se torna uma pupa. Respira por meio de tubos em seu tórax, tubos estes que se estendem acima da superfície da água. Em certas espécies, tais tubos são usados para obter oxigênio das plantas submarinas. Devido à forma que as pupas da maioria das espécies de mosquitos se revolvem, são chamadas de acrobatas. Não comem nada e sofrem uma mudança e tanto em questão de dias.

Emergindo do invólucro pupal, surge o mosquito adulto. Começa a voar depois que suas asas se secam. O Sr. Mosquito poderá viver só de dez a vinte dias e sua ‘senhora’ um mês ou mais. Naturalmente, o período de vida varia conforme a espécie. Algumas fêmeas de mosquitos podem sobreviver ao inverno em sua garagem ou estábulo.

“Rapaz” Conhece a “Moça”

O Sr. Mosquito não presta atenção à sua correspondente feminina no primeiro ou segundo dia de sua vida adulta. Leva esse tempo para que os diminutos pêlos de suas antenas se sequem, habilitando-o a ouvir. Mas, daí, deixe só uma ‘jovem senhorita’ voar por perto! O bater das asas dela atinge seus “sensores”, e envia impulsos a seu cérebro. Na linguagem dos mosquitos, a mensagem tem de ser: “É uma jovem!” Rapidamente, o Sr. Mosquito capta a fêmea e se acasala com ela.

O mosquito Opifex, da Nova Zelândia, dificilmente agüenta esperar o acasalamento. Os machos continuam a voar sobre as águas de germinação, esperando que as pupas venham à superfície! Os machos ansiosos realmente se acasalam com as fêmeas antes de elas conseguirem deixar seu invólucro pupal recém-aberto.

Check-up Físico

O corpo do mosquito adulto se compõe de cabeça, tórax e abdômen. Na cabeça há dois olhos compostos com milhares de lentes, cada olho podendo funcionar de modo independente. Entre os olhos há duas antenas, com as quais o inseto ouve e cheira.

A parte ameaçadora da anatomia do mosquito é uma boca em forma de funil. Ampla na cabeça, estreita-se numa probóscide tubular. Incidentalmente, apenas a Sra. Mosquito poderá “picar” o leitor. Os “rapazes” da “família” não se acham equipados para causar-lhe tal tortura. Mas, diremos mais sobre isso depois.

Um pescoço curto liga a cabeça ao tórax. A este estão ligados os três pares de patas do inseto, bem como duas asas onde se vêem claramente as veias que transportam o sangue. Escamas, às vezes bem coloridas, recobrem as pontas das asas e as veias. O zumbido que ouve quando um mosquito se aproxima é o som de suas asas em movimento. Partes semelhantes a varas (halteres) por trás das asas habilitam o inseto a manter o equilíbrio. Durante o vôo, vibram à mesma taxa que as asas. Também, por criar vibrações harmônicas no ar e em seu tórax, diz-se que o mosquito consegue “mais batidas de suas asas do que seus nervos ou músculos poderiam manter sozinhos”.

No longo abdômen tubiforme do mosquito se localizam o estômago e os intestinos. O inseto respira por meio de pequenas cavidades chamadas espiráculos. Há oito pares deles no abdômen e dois pares no tórax.

O corpo do mosquito acha-se recoberto de um invólucro elástico. E estes insetos aflitivos existem numa variedade de cores. A maioria deles são negros, castanhos, bronzeados ou cinzentos, mas alguns são verdes ou azuis. Sinais de cores branca ou claras aparecem nas costas, asas ou patas, num bom número de espécies, embora seja improvável que admire seus enfeites quando está sendo picado.

São Todos os Mosquitos Vetores de Doenças?

Essa pergunta é bem cabível, visto que a maioria das pessoas ouviram dizer que tais insetos transmitem várias doenças. Quando irrompeu a febre amarela em Nova Orleães, Luisiana, o “culpado” revelou-se ser um tipo de mosquito que aparentemente preferia depositar seus ovos num vaso de flores. Ora, tais insetos germinavam na água dos vasos de flores depositados sobre os túmulos das vítimas da febre amarela!

Lá atrás, em 1878, verificou-se que o mosquito Culex quinquefasciatos transmitia a filariose, doença que faz com que as glândulas e membros inchem e, às vezes, resulta na elefantíase. Em questão de outros nove anos, certos tipos de mosquito Anopheles foram identificados como vetores da malária. Em 1900, soube-se que a febre amarela era transmitida pelo Aëdes aegypti.

Certos mosquitos realmente transmitem mais de uma dúzia de doenças humanas. Na realidade, contudo, bem poucas espécies são vetores de doenças. Assim, não precisa preocupar-se, necessariamente, quando é atacado por tal inseto. Todavia, talvez fique imaginando por que tais criaturas o escolhem, em primeiro lugar. Com efeito, poder-se-ia indagar:

Por Que Você É Tão Atraente?

Os pesquisadores concluíram que o calor do corpo e umidade da pele humana são fatores que atraem os mosquitos. Também podem ser atraídos pelo ácido lático no suor e respiração da pessoa, bem como pelo bióxido de carbono exalado pelos animais e pelas pessoas. Com efeito, os aminoácidos e hormônios dos fluidos do corpo humano podem atrair mosquitos. Não há nada que possa fazer quanto a qualquer dessas coisas, a menos que pare de respirar.

As mulheres derivam pouco conforto de a Sra. Mosquito usualmente achar os homens mais atraentes. Aliás, tais insetos costumeiramente atacam a pessoa mais “atraente” do grupo. Assim, poderá escapar deles, enquanto um colega é virtualmente “devorado”. Naturalmente, esta atração nada tem que ver com a beleza ou boa aparência. Então, como pode alguém ficar desapontado de não ser atraente para os ameaçadores mosquitos?

Como a Sra. Mosquito “Pica”

Visto que é provável que já tenha sido vítima do mosquito, merece saber como isso aconteceu. Bem, a fonte de irritação não é uma boca que se abre e fecha sobre o leitor. Antes, é a probóscide da fêmea do mosquito que causa a tortura. Formando seu centro, há seis estiletes, lancetas parecidas a agulhas colocadas em seis diminutos sulcos. Para sermos mais específicos, dois estiletes são mandíbulas, dois são maxilares, um é o lábio superior e o último é uma lanceta com um canal salivar. Quando não estão em uso, estes estiletes são cobertos pelo lábio inferior, que prontamente sai do caminho quando a Sra. Mosquito decide ‘picá-lo’. Ela o pica com sua probóscide armada, e talvez nem se dê conta da ferida a menos que ela atinja um lugar sensível, porque a “madame” lhe dá um analgésico de curta atuação.

Terminada a picada, a saliva da Sra. Mosquito flui livremente na ferida. Visto que ela afina seu sangue e o impede de coagular-se, ela não tem dificuldades em sugá-lo por meio dum sulco em seu lábio superior, assim como uma pessoa talvez tome uma soda limonada por meio dum canudinho. Terminada a bebedeira, a “madame” remove sua “agulha” e voa embora, muito satisfeita, levando três a quatro vezes mais do seu sangue do que o próprio peso dela. Sem querer, você contribui para o aumento da população dos mosquitos, pois a Sra. Mosquito precisava de seu sangue para desenvolver os ovos dentro do corpo dela.

Visto que somente as fêmeas atacam os humanos e os animais, talvez você tenha uma atitude mais amigável para com o macho. Ele se alimenta do néctar das plantas. Em realidade, tais sumos são o principal alimento da fêmea também, mas talvez fique pensando sobre isso depois dum encontro que o deixa com uma picada que coça.

Enfrentar o Inimigo

Para afastar a ameaça da noite, as pessoas que moram nos trópicos amiúde dormem sob mosquiteiros. Também, vários outros passos podem ser dados para se evitar as doenças transmitidas por mosquitos. Uma forma de se impedir a febre amarela é pelo uso duma vacina. O controle da malária vai do uso de inseticidas à drenagem dos pântanos, e ao espalhamento de substâncias químicas ou oleosas sobre áreas de reprodução. Fina película de óleo sobre a água impede que as larvas respirem, porque não conseguem obter ar na superfície.

O controle da filariose depende, mormente, do uso de repelentes de insetos e inseticidas. O homem tem combatido os insetos por drenar pântanos ou espalhar inseticidas sobre grandes áreas dos campos e das florestas. As pessoas usam inseticidas em aerossóis em suas casas, esperando pôr fim às incursões dos mosquitos.

Como funcionam os repelentes? Bem, a corrente de ar úmida, tépida, carregada de bióxido de carbono ao redor duma pessoa atrai os mosquitos. Os pêlos sensoriais de suas antenas detectam a corrente e os insetos por fim localizam a fonte. Mas, os repelentes de insetos em geral enganam a Sra. Mosquito, porque estes, pelo que parecem, impedem que os sensores da umidade de suas “antenas” funcionem normalmente. De certo modo, ela fica com a idéia de que perdeu seu objeto e, assim, voa para outra parte.

Experiências feitas pelo Dr. W. A. Brown, da Universidade de Ontário Ocidental, Canadá, indicam que a espécie de roupa que veste influi em sua “atração”, no que tange aos mosquitos. Allen Rankin escreve: “Nas suas experiências, o Dr. Brown verificou que um décimo dos mosquitos pousaram em roupa branca em comparação com as escuras. Em geral, quanto mais clara era a cor, menos mosquitos atraía. A tonalidade mais evitada — o cetim luminescente.” — Marvels & Mysteries of Our Animal World (Maravilhas e Mistérios de Nosso Mundo Animal).

Servem Para Alguma Coisa?

Trata-se duma boa pergunta, e é provável que muitos digam: “Não. Os mosquitos não servem para nada!” Mas, alguns pesquisadores sugerem que o mosquito macho, cujo alimento é o sumo das plantas, desempenha um papel na polinização das flores silvestres de alguns tipos. Também, diz-se que os mosquitos são significativa fonte de alimento para certos animais, aves, outros insetos, e até mesmo peixes.

Nem todos os mosquitos são vilões perigosos. Embora tais insetos sejam muito perturbadores, cumprem finalidades úteis. Pelo menos não precisa temer cada mosquito, mesmo que considere sua espécie como ameaçador inseto noturno.

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