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  • g77 8/1 pp. 27-29
  • É a cremação apropriada para os cristãos?

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  • É a cremação apropriada para os cristãos?
  • Despertai! — 1977
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Despertai! — 1977
g77 8/1 pp. 27-29

Qual É o Conceito da Bíblia

É a cremação apropriada para os cristãos?

QUAL é sua reação diante da idéia de se cremar o corpo dum ente querido falecido? Parece-lhe que a cremação é apropriada como meio de dispor dos mortos tanto quanto o sepultamento? Ou choca-se a cremação com seus sentimentos? Parece-lhe imprópria ou até mesmo antibíblica?

Sua reação pode ter sido moldada pelo conceito que prevalece onde mora. Em alguns países, a cremação é bem comum. Por exemplo, na Alemanha Ocidental, Inglaterra e Dinamarca, mais da metade dos mortos são cremados, e, no Japão, ela é quase que universal. Mas, nos, Estados Unidos, apenas cerca de 8 por cento dos mortos são cremados, e, em outros países, ainda é menos comum. Por que tais diferenças?

Inquestionavelmente, as condições locais têm que ver com os costumes quanto à disposição final dada aos mortos. Exemplificando: em algumas localidades, o solo fica congelado durante grande parte do ano, e é escassa a lenha. Assim, é costumeiro os mortos ficarem ‘expostos’, sendo consumidos por aves ou animais. Em tais países, apenas pessoas da classe média e rica são enterradas ou cremadas. Em certos países onde o solo é escasso, a cremação é popular, devido a que custa menos do que o sepultamento num túmulo normal.

Mas, as crenças religiosas também entram no quadro relativo à cremação. Por sua crença de que uma pessoa possui uma alma imortal, alguns dos antigos gregos e romanos consideravam a cremação como ótimo meio de liberar rapidamente a alma de seu corpo morto.

Inversamene, a Encyclopœdia Judaica relata: “A disposição final do cadáver pela queima não é um costume judaico e a inumação [enterro] é considerada obrigatória pelos judeus tradicionais.” Também, durante séculos, a Igreja Católica Romana opôs-se à cremação. Em fins do século dezenove, a Lei Canônica 1240 declarou que os católicos que ordenassem que seus corpos fossem cremados seriam privados dum enterro eclesiástico, a menos que se arrependessem antes de morrerem. Um decreto papal, em 1963, revisou de alguma forma esta posição, mas ainda assim instava que ‘se abstivessem da cremação, a menos que a necessidade os obrigue’.

Qual, então, é o conceito correto da cremação, do ponto de vista da Palavra de Deus? É correto o cristão ser cremado?

Nos Tempos Bíblicos

Nos períodos bíblicos, os servos de Deus costumeiramente enterravam o corpo de uma pessoa morta numa cova, túmulo ou sepultura. Abraão deu um exemplo inicial. Quando morreu sua amada esposa, Sara, ele comprou uma cova como local de sepultamento para a família. (Gên. 23:2-20; 49:29-32) Os descendentes de Abraão, os hebreus, atribuíam considerável importância ao enterro correto duma pessoa. Ser alguém privado dum enterro era grave calamidade. (Jer. 14:16) Assim, o repúdio de Jeová pelo Rei Jeoiaquim foi expresso na profecia de que o rei receberia ‘um enterro dum jumento’, isto é, seu cadáver sendo arrastado para fora da cidade e deixado insepulto. — Jer. 22:18, 19; compare com Jeremias 25:32, 33; Isaías 14:19, 20.

Com tal ênfase no enterro correto, seria vergonhoso negar-se a alguém o sepultamento, e seu cadáver ser apenas queimado como lixo. Em relação a alguns crimes, a Lei exigia que o criminoso fosse morto e seu corpo fosse queimado. (Lev. 20:14; 21:9; Jos. 7:15, 25) Similarmente, quando Jesus estava na terra. O Vale de Hinom, ao sul dos muros de Jerusalém, era uma lixeira em que se mantinham fogueiras para destruir o lixo. Alguns cadáveres de criminosos mortos eram lançados ali. Jesus usou isto como símbolo da destruição completa, sem esperança de ressurreição. — Mar. 9:47, 48; Mat. 5:22.

Mas, indicam estes exemplos da cremação de corpos que seria incorreto mandar cremar um corpo?

Primeiramente, não é como se a Lei invariavelmente ligasse as duas coisas, os criminosos e a queima. Os judeus usam Deuteronômio 21:23 como texto de prova em apoio dum enterro no solo. Este afirma que o corpo dum homem executado e pendurado numa estaca não deve ser deixado exposto durante a noite toda, mas “deves terminantemente enterrá-lo naquele dia”. Assim, a cremação era apenas uma forma em que o cadáver dum criminoso poderia ter a destinação final.

E, pode-se avaliar que há ampla diferença entre o cadáver dum criminoso antigo ser queimado junto com lixo e os modernos processos de sepultamento que envolvam a cremação. Ao passo que aquela ação tencionava exprimir rejeição e vergonha, a última ação é organizada como alternativa dignificada para que uma pessoa retorne ao pó através da decomposição normal no solo.

Na realidade, a cremação moderna é um tanto comparável às ações dos homens de Jabes-Gileade, depois de resgatarem os corpos do Rei Saul e de seus filhos das mãos dos filisteus. Levaram os corpos para “Jabes e os queimaram ali. Depois tomaram seus ossos e os enterraram”. (1 Sam. 31:12, 13) O fiel Davi não considerou a icineração dos cadáveres como sendo vergonhosa. Fazia parte duma disposição final dada aos mortos. — 2 Sam. 2:4-7.

Os cristãos primitivos continuaram o costume judeu de enterrar no solo ou em túmulos. Além do fundo judaico do cristianismo, uma razão disso parece ter sido que a cremação naquele tempo era ligada ao paganismo, tal como o ensino da alma imortal. Séculos mais tarde, a Igreja Católica Romana legislou contra a cremação, proibindo assim, pela Lei da Igreja, o que não era proibido pela Escritura.

Que dizer dos cristãos atualmente? O fato é que não existe nenhuma ordem bíblica a favor ou contra o enterro ou a cremação. Nem, usualmente, o enterro, ao invés da cremação, ajuda a diferençar os verdadeiros cristãos dos crentes na idéia pagã da alma imortal; atualmente, alguns dos principais adeptos dessa doutrina antibíblica se acham entre os freqüentadores de igrejas que normalmente enterram seus mortos.

Adicionalmente, a Bíblia mostra meridionalmente que não importa se um cadáver volta rapidamente ao pó, por meio do fogo, ou se gradualmente, pela decomposição. De qualquer dos modos, as palavras de Deus são verídicas: “Tu és pó e ao pó voltarás.” (Gên. 3:19) Certamente não é o caso de Deus precisar duma múmia a fim de ressuscitar uma pessoa. O apóstolo Paulo ensinou que a pessoa ressuscitada para a vida celeste receberá um corpo novo, de modo que será “transformada” do corpo carnal que se desintegrou. Mostrou que ‘Deus dá a cada um corpo conforme lhe agrada’. (1 Cor. 15:35-49) Será similar no caso dos que serão ressuscitados para a vida na terra, na Nova Ordem. Deus lhes poderá fornecer corpos humanos adequados, não importa como seus anteriores corpos se desintegraram, quer de forma rápida, pelo fogo, quer de forma lenta, pela decomposição.

Definitivamente, a Palavra de Deus recomenda que o corpo dum ente querido falecido seja lidado duma forma dignificante, respeitosa. Mas, se a família, por razões emocionais, econômicas ou outras, mandará cremar ou não um ente querido falecido, é uma questão pessoal.

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