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  • g77 8/6 pp. 27-29
  • Serão salvas todas as pessoas?

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  • Serão salvas todas as pessoas?
  • Despertai! — 1977
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Despertai! — 1977
g77 8/6 pp. 27-29

Qual É o Conceito da Bíblia?

Serão salvas todas as pessoas?

O Deus Todo-poderoso interessa-se vivamente no bem-estar eterno de toda a humanidade. Sua Palavra, a Bíblia, nos diz: “Isto é excelente e aceitável à vista de nosso Salvador, Deus, cuja vontade é que toda sorte de homens sejam salvos e venham a ter um conhecimento exato da verdade.” (1 Tim. 2:3, 4) “Não deseja que alguém seja destruído, mas deseja que todos alcancem o arrependimento.” (2 Ped. 3:9) Mas, significa isto que todas as pessoas serão por fim salvas, isto é, obterão a vida eterna como servos aprovados de Deus?

As Escrituras revelam que o Altíssimo não impõe a vida a ninguém. Ele faz todas as provisões necessárias para que os humanos obtenham Sua aprovação, e, daí, compete-lhes aceitar ou rejeitar Suas provisões. Isto se evidencia das palavras de Moisés à nação de Israel: “Pus diante de ti a vida e a morte, a bênção e a invocação do mal; e tens de escolher a vida para ficar vivo, tu e tua descendência, amando a Jeová, teu Deus, escutando a sua foz e apegando-te a ele; pois ele é a tua vida e a longura dos teus dias.” — Deu. 30:19, 20.

Visto que Jeová Deus é sua fonte, a salvação só pode ser obtida por agirmos segundo os termos dele. Isto quer dizer aceitar a Jesus Cristo como o Filho de Deus, por meio de cuja morte sacrificial a salvação do pecado e da morte se tornou possível. O apóstolo Pedro deixou isso claro ao dizer ao Sinédrio, o supremo tribunal judaico: “Não há salvação em nenhum outro, pois não há outro nome debaixo do céu, que tenha sido dado entre os homens, pelo qual tenhamos de ser salvos.” (Atos 4:12) Também, o apóstolo João trouxe isto à atenção ao declarar o intuito de seu Evangelho: “De certo, Jesus efetuou muitos outros sinais, também diante dos discípulos, os quais não estão escritos neste rolo. Mas, estes foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo o Filho de Deus, e que, por crerdes, tenhais vida por meio do seu nome.” — João 20:30, 31.

Mas, por que é este o único meio de as pessoas obterem a salvação? Por que não é possível obtê-la por simplesmente levar uma vida correta?

Em realidade, nenhum humano pode provar-se absolutamente justo pelo tipo de vida que leva. Todos nós cometemos erros em palavras e em ações. Quem pode dizer que jamais se mostrou desconsiderado, rude, egoísta ou duro? O apóstolo cristão, João, expressa isto da seguinte forma: “Se fizermos a declaração: ‘Não temos pecado’, estamos desencaminhando a nós mesmos e a verdade não está em nós.” (1 João 1:8) Visto que o primeiro homem, Adão, arruinou sua perfeição por desobedecer a Deus, todos nós nascemos imperfeitos. (Sal. 51:5; Rom. 5:12) Assim, não existe nada que qualquer de nós possa fazer, por si mesmo, para livrar-nos do pecado.

Tendo nascido no pecado, não temos automaticamente diante de nós a perspectiva de salvação. A Bíblia diz: “O salário pago pelo pecado é a morte.” (Rom. 6:23) Assim, caso não existisse nenhuma provisão para expiar nossos pecados, não poderíamos ser salvos de permanecer para sempre nos grilhões da morte. Não importa quão arduamente tentássemos, nosso registro de vida ainda nos mostraria como sendo humanos imperfeitos, sujeitos ao salário do pecado.

Por isso, carecemos duma provisão que cubra nossos pecados. O único meio que Deus forneceu para realizar isto é o sacrifício de seu Filho. Escreveu o apóstolo João: “Ele [Jesus Cristo] é um sacrifício propiciatório pelos nossos pecados, contudo, não apenas pelos nossos, mas também pelos do mundo inteiro.” — 1 João 2:2.

Para beneficiar-nos deste sacrifício propiciatório, contudo, temos de aceitá-lo, reconhecer nossa condição pecaminosa, arrepender-nos de nossos pecados, converter-nos ou dar meia-volta dum proceder errado para fazermos a vontade de Deus. Qualquer pessoa que recuse deliberadamente fazer isto não obterá a salvação. Sua situação é comparável à dum homem que se afoga, para quem se lança um salva-vidas, mas que o rejeita.

Sim, a pessoa que rejeita o meio de salvação de Deus não pode esperar escapar do julgamento adverso. Caso esteja viva na ocasião em que o Senhor Jesus Cristo se revelar em glória, ela perecerá. Isto é confirmado em 2 Tessalonicenses 1:8, onde lemos sobre Jesus Cristo trazer “vingança sobre os que não conhecem a Deus e os que não obedecem às boas novas acerca de nosso Senhor Jesus”. O versículo 9 continua: “Estes mesmos serão submetidos à destruição eterna.”

Semelhantemente, as pessoas que aceitam a provisão de Deus para a salvação, por meio de Jesus Cristo, mas que depois se tornam pecadores impenitentes, não serão salvas. Disse-se aos cristãos hebreus do primeiro século E. C.: “Se praticarmos o pecado deliberadamente, depois de termos recebido o conhecimento exato — da verdade, não há mais nenhum sacrifício pelos pecados, mas há uma certa expectativa terrível de julgamento e há um ciúme ardente que vai consumir os que estão em oposição. Qualquer homem que tiver desconsiderado a lei de Moisés morre sem compaixão, pelo testemunho de dois ou três. De quanto mais severa punição, achais, será contado digno aquele que tiver pisado o Filho de Deus e que tiver considerado de pouco valor o sangue do pacto com que foi santificado, e que tiver ultrajado com desdém o espírito de benignidade imerecida? Pois, conhecemos aquele que disse: ‘Minha é a vingança; eu recompensarei’; e, novamente: ‘Jeová julgará o seu povo.’ Coisa terrível é cair nas mãos do Deus vivente.” — Heb. 10:26-31.

Os errantes deliberados e impenitentes, por seu proceder, rejeitam a aplicação do sacrifício de Jesus em seu favor. Tratam o sangue do Filho de Deus como tendo “pouco valor”, isto é, como não tendo mais valor do que o de qualquer outro homem. Por este motivo, seu registro de pecado subsiste contra eles, condenando-os. Nenhum outro sacrifício se acha disponível para cobri-lo, protegendo-os da execução da vingança de Deus. Sendo este o caso, tem de pagar a plena pena pelos seus pecados — a morte eterna.

Não existe simplesmente nenhum outro meio de ajudar aqueles que rejeitam a provisão do resgate a arrepender-se e recuperar uma posição aprovada diante de Jeová Deus. “É impossível”, diz a Bíblia, “quanto aos que de uma vez para sempre foram esclarecidos, e que provaram a dádiva celestial gratuita, e que se tornaram participantes de espírito santo, e que provaram a palavra excelente de Deus e os poderes do vindouro sistema de coisas, mas que se afastaram [apostataram], reanimá-los novamente ao arrependimento, porque eles de novo penduram para si mesmos o Filho de Deus numa estaca.” — Heb. 6:4-6.

Assim, podemos ver que, embora o Altíssimo deseje que todos sejam salvos, nem todos serão. Muitos continuarão recusando-se a aceitar o único meio de salvação; outros, depois de aceitá-lo, podem tornar-se praticantes impenitentes do pecado e, destarte, perdem os benefícios expiatórios do sacrifício de Cristo. Nisto há um aviso para todos que desejam ser salvos do pecado e da morte. Temos de ter cuidado de não pressupor a misericórdia de Deus, cedendo aos anseios da carne pecadora e, dessa forma, talvez chegando ao ponto em que o arrependimento é impossível.

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