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  • “Atenção para um comunicado urgente”
  • Despertai! — 1977
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Despertai! — 1977
g77 8/9 pp. 5-8

“Atenção para um comunicado urgente”

NÃO importa o que estejamos fazendo, as palavras “Atenção Para um Comunicado Urgente” captam nossa atenção. Diante dessas palavras de urgência, param subitamente as atividades de rotina de todos. Os motoristas aumentam o volume dos rádios de seus carros. As donas-de-casa param seus serviços. As conversas cessam abruptamente. As seguintes palavras do anunciante poderiam envolver quase tudo — um desastre em sua comunidade, o assassinato dum líder mundial.

Tais cenas se repetem em alguma parte do mundo quase todo dia. Mas, o que não vemos é o que acontece por trás das cenas, alguns minutos antes de um “Comunicado Urgente” abalar a rotina normal da radiodifusão. Podemos descobrir isso por entrarmos no centro nervoso de uma agência noticiosa nacional, a sala de notícias.

Uma de nossas primeiras impressões é de tranqüilidade. As salas de notícias gozam de uma reputação quase tradicional de “confusão” barulhenta, mas organizada — dezenas de teletipos ruidosamente batendo as notícias e histórias esportivas de todo o mundo, o clique-claque de muitas máquinas de escrever, à medida que os repórteres e editores elaboram notícias, e os contínuos levam correndo as notícias completas para os editores e as trazem deles. E, deveras, durante muitas décadas, esta descrição era exata.

Mas, nesta era dos computadores, a agência de notícias também manteve o passo com o progresso da ciência. Os teletipos barulhentos já desapareceram. Em seu lugar há máquinas modernas com cabeçotes eletrônicos especiais que deslizam de um lado para outro, sem ruído, sobre o papel de teletipo. Algumas máquinas de alta velocidade produzem matéria à taxa de duzentas palavras por minuto — parágrafos completos de seis linhas, em apenas três segundos!

Desapareceram também as máquinas de escrever. Ao invés, os repórteres se sentam diante de terminais de computadores que se assemelham a televisores, com teclado. À medida que o redator toca nas teclas, aparecem letras no vídeo e a notícia toma forma. Com tal equipamento, o repórter pode fazer mudanças ali mesmo. Pode refrasear as declarações, eliminar sentenças ou parágrafos inteiros e reinseri-los em outra parte da notícia, ou simplesmente omiti-los por completo.

O único barulho que se ouve agora é o da conversa, ocasional toque de telefone e, naturalmente, as campainhas. As campainhas avisam o editor de que uma notícia urgente está chegando. Não são ouvidas com freqüência, e um visitante talvez nem sequer note a série rápida de toques brandos das campainhas. Mas, a máquina que soa o alarme obtém pronta atenção, pelo menos de um dos repórteres de plantão.

Como Tudo Isso Começou

Em Paris, em 1835, um homem chamado Charles Havas decidiu começar a trabalhar por conta própria. Assinou vários jornais estrangeiros, e, à medida que chegavam, fazia com que as informações financeiras fossem traduzidas e impressas. Vendia isto aos comerciantes da cidade. Os jornais também ficaram interessados. Assim, Havas expandiu suas operações, traduzindo e vendendo notícias, bem como informes financeiros.

Logo depois Havas coletava notícias por toda a França — por mensageiros, pombos-correios, e, mais tarde, pelo telégrafo. Assim nascia a Agência “France-Presse”, a agência noticiosa francesa. No ínterim, na cidade de Nova Iorque, seis editores formaram uma agência de coleta de notícias que mais tarde se tornou conhecida como “Associated Press” (AP). Logo surgiram outras em todo o mundo — a Reuters em Londres, a “Canadian Press” em Toronto.

Centenas de jornais verificaram que seus leitores queriam ser informados de eventos que ocorriam no mundo todo, e não apenas em suas próprias comunidades. Era algo despropositado que os jornais fornecessem tão ampla cobertura por si mesmos. Mas, por juntarem recursos a fim de operar uma agência noticiosa, tornou-se possível esta espécie de cobertura.

Todavia, como é que tais agências obtêm todas as suas notícias?

Agências em Operação

Há dois tipos de agências noticiosas — nacionais e internacionais. Uma agência nacional dissemina informações no âmbito de determinado país. Estabelece uma série de sucursais, usualmente uma em cada estado ou província. A agência talvez venda seus serviços a centenas, talvez até a milhares de jornais, rádios e estações de televisão através dessa nação. O custo geralmente depende do tamanho de determinada estação ou jornal.

Cada jornal e estação de rádio ou de televisão possui sua própria equipe noticiosa para cuidar das notícias locais em tal área. Mas, quando surge uma notícia que talvez seja de interesse para pessoas fora de sua própria comunidade, enviam-na à sucursal da agência de notícias nacional dessa região. A sucursal, por sua vez, transmite as notícias de interesse regional a todos os clientes na área que abrange.

No ínterim, o escritório central da agência capta todas as notícias regionais provenientes de suas sucursais por toda a nação. Quando surgem itens de interesse geral, são selecionados e enviados de modo nacional. Além disso, a agência nacional de notícias possui sua própria equipe de repórteres e editores que colhem notícias e cobrem as histórias principais.

Para obter informações sobre eventos mundiais, as agências nacionais de notícias tornam-se assinantes de uma ou mais agências internacionais de notícias. Estas abrangem vários países, vendendo seus serviços às agências nacionais e, às vezes, aos grandes jornais e estações de rádio e de televisão. Por sua vez, as agências internacionais monitoram cada um dos serviços nacionais. Quando surge uma notícia de sabor internacional, o serviço internacional a capta e o incidente se torna uma notícia internacional.

As agências que monitoram uma às outras interligam seus computadores. Isto é, uma vez a notícia se movimente pelos cabos de uma agência, automaticamente entra também no computador de cada agência que comprou tal serviço. Considere o que acontece quando surge uma grande notícia:

Suponhamos que aconteça em São Francisco, EUA. A “Associated Press” poderia ser a primeira a receber a notícia e um repórter de lá talvez prepare um comunicado urgente de quatro ou cinco linhas em apenas alguns segundos para a terminal de seu computador. Seu editor verifica sua exatidão e o transmite imediatamente. Segundos depois, o item é recebido e transmitido nacionalmente pelos editores no escritório central de Nova Iorque, para surgir nos teletipos das salas de notícias dos jornais, das rádios e das televisões por todos os Estados Unidos.

No ínterim, um editor da “Canadian Press” de Toronto, Canadá, alertado pelas campainhas de comunicado urgente, recebe a notícia no terminal de seu computador, verifica-a e a transmite para todo o Canadá. Já então a AP também transmitiu a notícia em seu cabo internacional, e os serviços noticiosos nacionais filiados transmitem a notícia em seus próprios países. Em questão de quatro ou cinco minutos desde que o repórter de São Francisco concluiu seu comunicado, a notícia — jamais datilografada, ou reescrita por outrem, poderia estar surgindo no teletipo duma estação de rádio na Terra Nova, ou dum jornal de Roma.

Ao passo que tudo isso acontece, diferentes agências noticiosas — Reuters, “United Press International” e outras — também recebem a notícia.

Televisão e Satélites

As notícias de televisão possuem fontes similares de informação. As estações locais obtêm grande parte de sua programação da rede de televisão que lhes fornece tanto as notícias como os espetáculos. Embora, usualmente, as estações locais se juntem à rede pelo menos uma vez por dia para um noticiário nacional, elas não raro são assinantes de uma ou mais agências e têm programas noticiosos próprios.

As redes e algumas das maiores estações de televisão possuem estúdios móveis que podem chegar ao cenário duma notícia em andamento e transmitir dali os acontecimentos ao vivo. A notícia pode ser transmitida por uma estação ou por toda a rede de estações. Assim, em 1970, milhões de canadenses viram quando os seqüestradores do diplomata inglês, James Cross, correram em seu carro carregado de bombas pelas ruas de Montreal, depois de negociarem um acordo que lhes permitiu deixar de avião aquele país.

Redes afiliadas em outros países podem também receber as notícias principais e transmiti-las ao vivo, ou posteriormente. Isto é amiúde feito por um complicado sistema de satélites artificiais e estações repetidoras de microondas.

Por exemplo, se uma rede canadense de televisão quisesse filmar grave acidente aéreo na Austrália, a estação local de televisão o transmitiria por uma série de sistemas de microondas até à estação terrestre mais próxima do sistema de satélite. Dali, seria transmitido para um satélite Intelsat localizado em alguma parte sobre o Pacífico. Este satélite o retransmitiria para uma estação terrestre na Colúmbia Britânica. Dali, seria enviado à estação terrestre da Telesat (sistema canadense de comunicações por satélite) e transmitido para outro satélite sobre a parte oeste do Canadá. O sinal seria então transmitido a uma estação terrestre em Rivière-Rouge, Quebeque, e enviado por microonda para Montreal ou Toronto.

Tudo isso acontece em apenas uma fração dum segundo. Naturalmente, é bem custoso — custando milhares de dólares apenas alguns minutos. Visto que o tempo do satélite é vendido por um mínimo de dez minutos, as redes amiúde incluem matéria no estilo “piggyback” (num “pacote”). Duas ou três talvez se juntem e aluguem certo período de tempo para transmitir filmes que desejam usar mais tarde num noticiário.

As Notícias o Atingem

Com toda essa tecnologia, obtemos todas as notícias? Não. As agências noticiosas recebem muito, muito mais informações que podem usar. Muitas usam apenas de 5 a 7 por cento de seu total de matéria. Por sua vez, os assinantes de serviços telegráficos talvez só usem uma parte das informações que recebem. Assim, não importa onde vivamos ou o que leiamos, é provável que aconteçam muito mais coisas no mundo do que imaginamos.

O que as pessoas que moram nas cidades e nas comunidades menores sabem sobre os eventos mundiais talvez dependa da decisão de apenas meia dúzia de homens e mulheres situados a mais de mil quilômetros de distância. Mas, até mesmo nas grandes cidades, em que os veículos informativos têm acesso a várias agências, o número de pessoas que por fim decide o que será usado é relativamente pequeno. E, visto que qualquer repórter usará a notícia mais importante do momento, grande parte das notícias que surgem nos serviços telegráficos é igual, moldando sua visão do mundo segundo essas determinadas notícias.

Quando um governo troca de mãos, quer por eleição, por revolução ou por guerra, isso constitui notícia de primeira página. Mas, ironicamente, as agências noticiosas estão inteiramente despercebidas da impendente maior notícia de todos os tempos. Pois, hoje, estamos no limiar duma mudança mundial de governo, o fim deste inteiro sistema global. — Dan. 2:44.

E, é sem que percebam que, por meio de sua cobertura rápida e amiúde cabal de certos eventos mundiais, as agências noticiosas tornam os cristãos mais cônscios da evidência de que vivemos bem adentrados nos “últimos dias” deste sistema mundial. (2 Tim. 3:1-5; Mat. 24:3-44) — Contribuído.

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