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  • As pressões das dívidas acumulam-se sobre outros

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  • As pressões das dívidas acumulam-se sobre outros
  • Despertai! — 1977
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g77 8/11 pp. 9-11

As pressões das dívidas acumulam-se sobre outros

HÁ OUTROS que igualmente enfrentam a luta dos governos nacionais no que respeita à dívida. Empresas, governos municipais e locais, e indivíduos de per si também confrontam graves pressões, em virtude de dívidas em demasia.

Torna-se cada vez mais difícil subtrair-se a tais dívidas. Esta é a razão principal pela qual a recessão dos últimos anos resultou tão difícil para muitos. Empréstimos não puderam ser pagos; assim, aumentaram vertiginosamente as falências.

Dificuldades Empresariais

Como exemplo, noticiou Industry Week: “As insolvências de empresas alemães ocidentais atingiram um recorde . . . As insolvências que envolviam perdas e compromissos dos devedores acima de US$ 400.000 aumentaram em 30%.”

Em dezembro de 1976, The Wall Street Journal comentou que as insolvências de empresas japonesas atingiram um recorde no mês anterior, acrescentando: “As falências de empresas durante todo o ano de 1976 atingirão um recorde total de 15.000, acima do recorde anterior de 12.600, atingido no ano passado.”

Na Inglaterra, o Daily Mail noticiou que as falências na Grã-Bretanha ascenderam ao nível máximo em sessenta anos, “nada se aproximando disso, nem mesmo nas profundezas da depressão da década de 30.”

Nos Estados Unidos, várias grandes empresas faliram, assim como outras. Mais bancos fecharam do que em qualquer outro período desde a entrada do país na Segunda Guerra Mundial. Todavia, o Instituto de Pesquisas Econômicas avisou que “essas são apenas as pontas dos icebergs de falência que flutuam num vasto mar de dívidas”.

Cidades em Dificuldades

Quase a mesma coisa acontece com vários governos municipais, estaduais e locais. Talvez o mais difundido de todos seja o caso da cidade de Nova Iorque, EUA. Suas dívidas atingiram cerca de US$ 13 bilhões. No ano passado, a cidade viu-se obrigada a cessar os pagamentos da dívida a curto prazo, embora os tribunais declarassem mais tarde que tal ação era ilegal.

Mas, Business Week disse em editorial: “Em realidade, as dificuldades da cidade de Nova Iorque são prenúncios dum problema maior. Toda grande cidade dos E. U. irá enfrentar grave aflição financeira nos próximos três a cinco anos.”

Uma cidade após outra mergulha, deveras, cada vez mais em dívidas. Seus impostos simplesmente não bastam para financiar as coisas que fazem. Por exemplo, os gastos da capital daquela nação, Washington, D.C., desde a década de 60 aumentaram cerca de 15% ao ano, mas os impostos só aumentaram cerca de 6 por cento.

O Japão revela que 39 das 47 prefeituras, ou estados, do país, apresentariam déficits. Duas cidades já declararam falência. A revista U. S. News & World Report calculava que “cerca de 100 das 643 cidades do Japão terão déficits, aumentando das 53 há dois anos atrás”. Muitas cidades em outros países verificam que aumentam similares pressões das dívidas.

Pressões dos Consumidores

O consumidor mediano, em muitos países, sente cada vez mais as pressões das dívidas. Nos Estados Unidos, grande parte do que sobra para o estadunidense típico, depois das despesas, é usado para pagar dívidas.

Por isso, quando assolou a recente recessão, muitos não conseguiram pagar essas dívidas acumuladas. É por isso que as falências atingiram um auge de todos os tempos.

Todavia, continuam a aumentar as dívidas dos consumidores. Veicula o Herald-Examiner de Los Angeles: “O assalariado típico de Los Angeles gasta quase tudo que ganha. Vive próximo dos limites de sua renda. Até mesmo uma pequena emergência poderia ser desastrosa.”

O jornal comentou que a “pessoa típica”, com problemas de dívidas, possuía uma renda mensal de US$ 800-900, mas devia “cerca de US$ 10.000, usualmente ao banco, às companhias de cartões de crédito, às lojas varejistas, e às companhias de gás. Ele está com os nervos em frangalhos.”

O Journal de Milwaukee mencionou uma cadeia de prostitutas que incluía donas-de-casa que “usavam seus proventos para suplementar a renda familiar”. O Daily Yomiuri, de Tóquio, noticiou o suicídio de uma dona-de-casa, “porque ela se sentia pressionada demais a pagar um empréstimo feito para a construção duma casa”

Na verdade, alguns dos que enfrentam dificuldades hoje não estão gastando totalmente seu dinheiro. Dá-se simplesmente que os preços são tão elevados que sua renda não cobre as despesas. Mas, por outro lado, muitos têm gasto totalmente com coisas de que realmente não precisam. Mergulharam em dívidas, e tiveram de assumir as conseqüências.

“Segurança” Questionável

Mesmo as pessoas que têm dinheiro no banco começam a sentir-se um tanto inseguras, nos anos recentes. Isto se deve a que houve falências de grandes bancos.

Nos Estados Unidos, o “Franklin National”, um dos vinte maiores bancos daquela nação, faliu. Na Alemanha, sofreu insolvência o grande “Bankhause Herstatt”. Vários outros bancos também faliram. E outros deixaram de receber tantos empréstimos, com datas de pagamento já vencidas, que Martin Mayer, numa pesquisa meticulosa, intitulada “Os Banqueiros”, declarou: “Há bilhões de dólares de perdas potenciais dos empréstimos no sistema, e o relógio tiquetaqueia em direção ao momento de sua detonação. A estrutura bancária que se está gerando agora pode entrar em colapso.”

Mas não seria isso impossível nos Estados Unidos? Não são “seguros” os depósitos de até US$ 40.000, sendo garantidos por agências tais como a “Federal Deposit Insurance Corporation” (Empresa Federal de Seguros de Depósitos)?

É verdade, mas é interessante o que Alvin Toffler diz em seu livro The EcoSpasm Report (O Espasmo da Economia, tradução de Marina de Távora, p. 55): “Os responsáveis pela FDIC . . . [sabem] o que a maioria do público ignorava: que a agência tinha apenas dinheiro suficiente para cobrir aproximadamente um por cento dos depósitos. Não seria possível enfrentar a corrida desenfreada de centenas de milhares de correntistas apavorados.”

É tal demanda desenfreada que as autoridades temem. Isto poderia acontecer no caso de apenas alguns países falirem, ou se, devido a uma série de insolvências de empresas ou de cidades, um grande número de bancos começasse a ir por água abaixo.

No entanto, em 1976, não houve certa recuperação econômica com relação à recessão anterior? Houve, sim, e espera-se que haja ainda mais. Esse é o padrão nas décadas recentes. Mas as recessões estão ficando mais graves, e as recuperações mais moderadas, havendo uma taxa mais elevada de desemprego permanente.

No que tange a isto, Baxter disse, no ano passado: “A economia, por certo, está-se recuperando. Mas, está sendo apoiada apenas por fina camada de liquidez [dinheiro, ou bens facilmente conversíveis em dinheiro] por um lado, e por maciços déficits orçamentários do outro. A história tem provado que estes últimos destroem a liquidez, a longo prazo.”

Mas, em que situação isso lhe deixa? Que pode fazer a pessoa mediana para proteger-se?

[Destaque na página 10]

‘O assalariado típico gasta quase tudo que ganha. Vive próximo dos limites de sua renda. Até mesmo uma pequena emergência poderia ser desastrosa.’

[Destaque na página 11]

“Os responsáveis pela FDIC . . . [sabem] o que a maioria do público ignorava: que a agência tinha apenas dinheiro suficiente para cobrir aproximadamente um por cento dos depósitos.”

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