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  • Molas — metal em ação
  • Despertai! — 1978
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Despertai! — 1978
g78 22/4 pp. 29-30

Molas — metal em ação

Do correspondente de “Despertai!” de Canadá

IMAGINE só estar guiando seu carro no meio de trânsito pesado e, então, ao tirar o pé do acelerador, nada acontece! O pedal continua abaixado e seu carro continua com velocidade excessiva. Rápida ação, exercer pressão extra sobre os freios, talvez pare seu carro a tempo. Mas, tal emergência raramente ocorre. Por quê? Por causa duma mola pequena, fidedigna, que faz o acelerador voltar à sua posição neutra ao deixar de pressioná-lo com o pé.

Ao levar uma vida atarefada, como o fazemos, numa sociedade altamente mecanizada, consideramos as molas como algo corriqueiro. Todavia, as molas desempenham papel vital em coisas que usamos diariamente, que vão de carros a aviões, de máquinas de escrever a computadores, de relógios a máquinas de lavar roupa, de ratoeiras a colchões. Se o objeto funciona mecanicamente, as probabilidades são de que há uma ou mais molas que preenchem importante função em alguma parte de sua operação.

Origem das Molas

Embora observemos a ação como que de molas em coisas vivas criadas, especialmente em gramíneas, em plantas e em árvores, no que tange a molas feitas pelo homem, podem já ter sido empregadas desde tempos mui primitivos, quando os homens começaram a forjar o cobre e o ferro. (Gên. 4:22) Molas metálicas que remontam à história antiga (não tão antiga, naturalmente, como os dias pré-diluvianos) têm sido encontradas por toda a Europa e Ásia. Estas assumem usualmente a forma de fechos de molas, e eram feitas de cobre ou bronze, modeladas por artífices peritos. Parece que tais povos primitivos até mesmo usavam uma presilha para ajudar a segurar as roupas, de forma bem parecida a que se usaria hoje um alfinete de segurança.

Um dos primeiros usos da energia das molas por parte do homem foi numa arma — o arco. Este foi seguido pela introdução de grandes catapultas, usadas para lançar pedras ou outros mísseis sobre o inimigo. Tais máquinas tinham impressionante tamanho. Por meio da liberação súbita da tensão sobre vigas de madeira ou sobre cordas retorcidas de várias fibras e materiais, enormes mísseis eram lançados com tremenda força, prejudicando grandemente as fortificações inimigas. O historiador judeu, Josefo, descreve o poder das catapultas romanas usadas no sítio de Jerusalém. Afirma que podiam lançar pedras que pesavam um talento a uma distância de quatrocentos metros. (Um talento grego, conforme usado nos tempos romanos, pesava 27,9 quilos.)

A Bíblia também nos fala que o Rei Uzias (829-777 A.E.C.) mandou que seus engenheiros esquematizassem engenhos de guerra para a defesa de Jerusalém, estes sendo capazes de atirar flechas e grandes pedras das torres da cidade. Não se declara que tipo de energia tais engenhos empregavam, embora fosse provável que usassem alguma espécie de molejo (certas catapultas usavam contrapesos). — 2 Crô. 26:15.

Maiores refinamentos no uso do molejo veio com o desenvolvimento da besta ou balestra, que permitia que a energia da mola fosse estocada ou retida até ser liberada por um disparador — sendo deveras uma arma devastadora!

Molas de Relógios

O desejo do homem de saber as horas desempenhou importante papel no desenvolvimento de molas, conforme as conhecemos hoje. Embora varie a evidência histórica, crê-se que os relógios mecânicos surgiram inicialmente pouco depois do ano 1000 E. C., e eram movidos por pesos, e não por molas. Tais relógios eram usualmente encontrados em torres de abadias e de igrejas.

No entanto, já no começo do século quatorze, os relojoeiros começaram a usar molas como fonte de energia em seus relógios. Estes artesãos primitivos continuaram a aprimorar a qualidade e o formato das molas, de modo que, já por volta do século dezoito, a mola espiral era empregada em geral em relógios de bolso e em outros grandes. Devido a exatidão de seus relógios depender tanto da qualidade da mola, estes relojoeiros iniciais não raro se tornaram fabricantes de molas. Seu desejo constante de obter melhores molas incentivou-os a experimentar diferentes métodos de fabricação de aço. Com o tempo, ligas de aço foram desenvolvidas que resultaram em melhores molas e em relógios mais exatos.

Materiais Usados em Molas

Atualmente, calcula-se que haja 50 composições diferentes de materiais e ligas disponíveis ao fabricante de molas. Um trefilado duro que possa ser usado para produzir molas do tipo encontrado em colchões é comercialmente barato e adequado para tal aplicação. No entanto, o mesmo material não seria escolhido para ser usado numa mola de válvula dum motor de automóvel, onde o calor, as grandes tensões e desgaste logo destruiriam uma mola comum. Neste caso, o fabricante de molas provavelmente escolheria um fio de liga temperado em óleo que agüentasse esta dura aplicação. Algumas molas suportarão o calor de até 593 graus centígrados. Modernos aviões e espaçonaves exigem ligas de molas que possam suportar extremas mudanças de temperatura.

A introdução de motores elétricos e de muitos aparelhos elétricos modernos que usufruímos em nossas casas, atualmente, criaram a necessidade de molas que também pudessem servir como condutores elétricos. Os materiais mais comuns usados para esse fim são os fios para molas de bronze fosforoso e de latão. Estes fios de cobre, em geral, possuem menor elasticidade ou resistência do que a maioria dos outros materiais. Tais molas não são tão fortes quanto às feitas de fio de aço. Mas, por serem bons condutores elétricos, são freqüentemente usadas em disjuntores elétricos ou para aplicar a pressão sobre as escovas dos motores.

Não resta dúvida de que as molas desempenharão importante papel nas coisas mecânicas que o homem irá construir no futuro. No ínterim, da próxima vez que pisar no acelerador de seu carro, sinta-se grato pela pequena mola que faz o pedal retornar ao seu lugar, e lhe permite dirigir seu carro em segurança, até seu destino.

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