BIBLIOTECA ON-LINE da Torre de Vigia
BIBLIOTECA ON-LINE
da Torre de Vigia
Português (Brasil)
  • BÍBLIA
  • PUBLICAÇÕES
  • REUNIÕES
  • w82 15/6 pp. 10-12
  • Exploração dos tesouros do museu Britânico

Nenhum vídeo disponível para o trecho selecionado.

Desculpe, ocorreu um erro ao carregar o vídeo.

  • Exploração dos tesouros do museu Britânico
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1982
  • Subtítulos
  • Matéria relacionada
  • O EDIFÍCIO COM AS MUSAS
  • COSTUMES NA CIDADE DE UR
  • EXPOSIÇÃO EGÍPCIA
  • EMBALSAMAÇÃO
  • CRENÇAS EGÍPCIAS
  • AS DEZ PRAGAS
  • OS ASSÍRIOS
  • Egito, Egípcio
    Ajuda ao Entendimento da Bíblia
  • Egito, egípcio
    Estudo Perspicaz das Escrituras, Volume 1
  • O antigo Egito — a primeira das grandes potências mundiais
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1988
  • Embalsamamento
    Ajuda ao Entendimento da Bíblia
Veja mais
A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1982
w82 15/6 pp. 10-12

Exploração dos tesouros do museu Britânico

O QUE significa para você a palavra “museu”? Intermináveis corredores com estojos enfileirados de aves empalhadas, pinturas desbotadas e pedaços de pedra? Bem, esqueça esse conceito, pois você não ficará cansado ao percorrermos juntos o Museu Britânico de Londres.

Está levando uma máquina fotográfica? Muito bem! Poderá usá-la para compilar ‘ensaios fotográficos’ em diapositivos ou em papel.

O EDIFÍCIO COM AS MUSAS

A visita inicia-se no átrio do museu. Primeiro, note sua impressionante altura e extensão. As estátuas no topo deste edifício representam deusas gregas, protetoras de artes tais como a dança, a poesia e a música. Tais deusas eram chamadas “Musas”, e seus templos, “Museus”.

COSTUMES NA CIDADE DE UR

Entramos ansiosamente no museu propriamente dito, e subimos para a Sala Babilônia. Contém uma exposição de objetos que foram descobertos em Ur, a cidade nativa do patriarca hebreu Abraão. Observe este magnífico ornato para a cabeça, feito de folhas de faia entrelaçadas em ouro. Aqueles grandes brincos de ouro, em formato de lua, foram outrora usados nas orelhas furadas de caldeus. É agradável ver belos colares como estes que foram feitos de lazurita, e até mesmos estojos contendo sombra para os olhos.

Tais itens foram descobertos na tumba duma rainha. Muitos servos foram enterrados junto com ela. Sim, foram enterrados vivos junto com a rainha falecida! Considerava-se uma honra acompanhar a senhora real e servi-la no “além-túmulo”.

Evidência apresentada indica que tanto a crença na imortalidade da alma humana como a adoração de mãe e filho eram comuns em Ur, há 4.000 anos. Dentro do Estojo 14 lemos: “A religião suméria transmitiu muitos dos seus deuses, das suas religiões, crenças e práticas aos semitas babilônios que os sucederam.”

EXPOSIÇÃO EGÍPCIA

José, filho de Jacó e descendente de Abraão, foi levado para o Egito, a primeira potência mundial da história bíblica. Convocado para interpretar os sonhos do Faraó, José primeiro cortou a barba. (Gênesis 41:14) Para barbear-se, talvez tenha usado navalhas de cobre que se pareciam com a cabeça dum machadinho. E é provável que José tenha usado um espelho de metal polido, como este de cobre, que vemos ali.

Sob orientação divina, José contou a Faraó que o Egito passaria por sete anos de fartura, seguidos de sete anos de fome. Ao designar esse hebreu como o segundo governante do país, ‘Faraó deu o seu próprio anel de sinete a José, vestiu-o de roupas de linho fino e colocou-lhe um colar de ouro em volta do pescoço’. (Gênesis 41:41, 42) Apropriadamente, paramos para admirar alguns anéis de sinete egípcios e belos colares de ouro.

EMBALSAMAÇÃO

No Egito, após a morte de Jacó, também chamado Israel, “José ordenou aos seus servos, os médicos, que embalsamassem seu pai”. (Gênesis 50:2, 3) Há aqui diversas amostras de pessoas embalsamadas. Tais múmias são deveras algo de admirar.

Durante o processo de embalsamação, usava-se um longo gancho de ferro para remover parte do cérebro através do nariz, sendo o restante destruído por meio de drogas. Os rins, o fígado, os intestinos e os pulmões eram retirados, enxaguados em vinho de palmeira, e então colocados em quatro vasos canopos. Este vinho de palmeira era também usado com ervas aromáticas e fragrâncias. Em seguida, o corpo era mergulhado em natrão (carbonato de sódio). Visto que o natrão absorve a água, no decorrer de muitos dias ele desidratava o corpo. Por fim, o cadáver inteiro era envolvido com tiras de linho limpas. Aplicava-se piche quente entre algumas camadas da bandagem. Incidentalmente, o produto final é chamado “múmia”, porque a palavra egípcia para “piche” é mumiyah. A preparação duma múmia exigia conhecimentos de anatomia e de química, e isto justifica a declaração bíblica de que “médicos” embalsamaram a Israel, ou Jacó.

CRENÇAS EGÍPCIAS

A finalidade da mumificação de Jacó era, pelo visto, preservar o seu corpo até poder ser enterrado na Terra da Promessa. (Gênesis 50:4-14) Todavia, diferente dos israelitas, os egípcios criam que a alma era imortal, e a embalsamação realizada por eles estava associada a essa idéia falsa. (Ezequiel 18:4) Num quadro que aparece na parede da próxima sala que visitamos, a alma é representada por uma ave que voa sobre um cadáver deitado numa cama entre duas velas, uma à cabeça e outra aos pés. Note também que a “alma” está segurando a parte superior duma cruz que fora partida em dois, porque os antigos egípcios diziam que a vida era cortada na morte.

Dentro dum ataúde estão os símbolos do zodíaco. Um mapa, desenhado num outro ataúde, indica a rota que a “alma” tinha de seguir. Eram feitas oferendas em mesas sacrificiais para apaziguar a alma e evitar que ela retornasse em sonho para molestar um sobrevivente. A religião egípcia abrangia também trindades de deuses, bem como a adoração de mãe e filho. Portanto, tais práticas não se originaram do verdadeiro Deus.

Os antigos egípcios criam também que a compra duma carta de indulgência os pouparia a tormentos após a morte, proporcionando-lhes o perdão dos pecados e assegurando-lhes um lugar melhor no “além-túmulo”. Na Biblioteca do Rei há uma carta de indulgência escrita em latim. Talvez se recorde de que foi a venda de cartas similares que em parte foi responsável pela Reforma religiosa do século 16.

A adoração do sexo é indicada pela cruz egípcia, a cruz ansada. Este símbolo representa os órgãos sexuais masculino e feminino unidos, constituindo assim a chave da vida. Numa parede há um quadro de um deus segurando uma cruz para simbolizar que ele está concedendo vida a Faraó. É interessante que os sírios, que visitaram o Egito quase 2.000 anos antes da Era Comum, usavam cruzes similares às de hoje. Que a cruz foi transmitida aos cristãos egípcios apóstatas, é evidenciado pelas suas lápides que datam do quinto ao nono séculos de nossa Era Comum.

AS DEZ PRAGAS

A religião falsa certamente sofreu um golpe humilhante quando Jeová Deus trouxe 10 calamidades, ou pragas, sobre o Egito, provando que as deidades egípcias eram impotentes. A primeira praga — a transformação do rio Nilo e de toda a água do Egito em sangue — trouxe humilhação sobre Hápi, o deus do Nilo. (Êxodo 7:19-21) Visualize os egípcios orando em frente desta estátua de Hápi. Mas Hápi não foi nem mesmo capaz de proteger seus próprios braços. Veja! Ele os perdeu!

Todas as 10 pragas que sobrevieram ao Egito mostraram ser julgamentos contra as deidades egípcias, mas isso se deu especialmente no caso da última calamidade, a morte dos primogênitos. (Êxodo 12:12) O carneiro era sagrado para o deus Amon-Rá, o “Rei dos Deuses”, de modo que esparrinhar o sangue do cordeiro pascoal nas ombreiras e nas vergas dos lares israelitas constituía um ato de blasfêmia para os egípcios. — Êxodo 12:6, 7.

Os israelitas, durante a escravidão no Egito, foram obrigados a fabricar tijolos que continham palha. (Êxodo 5:7, 8) Por isso, é bem interessante ver o tipo de tijolos que foram forçados a fabricar. Mas, lembramo-nos de que, quando estavam prestes a partir daquele país de escravidão, o povo de Israel pediu aos egípcios “objetos de prata, e objetos de ouro”, talvez bem parecidos a estes expostos aqui. — Êxodo 12:33-38.

Dentre todos os objetos egípcios expostos no Museu Britânico, um que tem ocupado a posição de maior destaque desde 1802, é a famosa Pedra de Roseta. Esta contém um decreto emitido por sacerdotes egípcios, em 196 A.E.C., para honrar o “deus” Ptolomeu V Epifânio. O decreto foi escrito em (1) caracteres hieroglíficos egípcios, (2) em caracteres demóticos egípcios (a escrita simplificada do povo) e (3) em grego, sendo que este último proveu a chave para se desvendar o mistério dos hieróglifos.

A glória do antigo Egito não existe mais. Seus faraós estão mortos, assim como este escravo desidratado, cuja pele foi preservada devido à ação da areia seca. Mas veja estas réplicas dum faraó e de soldados egípcios. Todos têm o pé esquerdo para frente. Pelo visto, o exército egípcio iniciava a marcha com o pé esquerdo, um costume que foi transmitido a praticamente todas as forças militares do mundo!

OS ASSÍRIOS

Os agressores assírios concentraram-se em Israel durante a regência de Assurnazirpal II, homem notório pela crueldade e por campanhas militares implacáveis. É interessante que sua estela o exibe adornado com uma cruz. Seu sucessor, Salmaneser III, é o primeiro rei da Assíria que registrou contato direto com Israel, o que fez no famoso Obelisco Negro. Neste, ele é retratado como estando em pé para receber tributo do Rei Jeú, de Israel, talvez por meio dum emissário. O obelisco mostra também 13 israelitas carregando tributo, representando assim todas as tribos de Israel, inclusive os levitas.

Digno de nota, também, é o Prisma Nonágono. Contém crônicas de expedições do Rei Sargão e menciona a conquista de Samaria, que está registrada em 2 Reis 18:9-12.

Numa sala palacial (conhecida como a Sala de Laquis) Senaqueribe, herdeiro de Sargão, é retratado como estando sentado em seu trono durante a rendição da cidade de Laquis. Oficiais assírios compareceram diante do rei para receber elogios, enquanto prisioneiros israelitas, prostrados, suplicam misericórdia, ao passo que outros são cruelmente esfolados e empalados em estacas. Podem-se ver também aqui pedras de funda e uma funda verdadeiras.

Há à mostra, na Sala de Escritas, as famosas Cartas de Laquis. Uma delas, dirigida a “Ya’ush, o governante militar de Laquis, procedente de Hosha’yahu”, contém o nome de Deus, Jeová, na forma do Tetragrama hebraico (YHVH). Isto indica claramente que os primitivos israelitas não temiam usar o nome Jeová.

Há muito mais para se ver, mas precisamos encerrar nossa interessante visita. Sempre vale a pena visitar o Museu Britânico. Muitos de seus objetos expostos são ímpares. Por isso, caso planeje algum dia ir a Londres, Inglaterra, não deixe de incluí-lo no seu roteiro!

    Publicações em Português (1950-2026)
    Sair
    Login
    • Português (Brasil)
    • Compartilhar
    • Preferências
    • Copyright © 2025 Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania
    • Termos de Uso
    • Política de Privacidade
    • Configurações de Privacidade
    • JW.ORG
    • Login
    Compartilhar