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  • Um senhor que as encontrou
  • Despertai! — 1979
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Despertai! — 1979
g79 8/1 pp. 5-7

Um senhor que as encontrou

Conforme narrado ao correspondente de “Despertai!” na Birmânia

MINHA família se compunha de católicos romanos muito devotados. Com efeito, dois de meus tios filiaram-se à ordem de mestres dos Irmãos Católicos Romanos. Já com três semanas me batizaram. Os católicos romanos acreditam que, se um bebê morrer antes de ser batizado, irá para um lugar chamado “Limbo”, que não é nem o Céu nem o Inferno.

Quando cursava o Ginásio de S. Paulo, em Rangum, Birmânia, o catolicismo me foi enfiado na cabeça pelos Irmãos Católicos Romanos, que nos ensinaram que a religião católica era a única verdadeira. Como jovem impressionável, sentia-me muito orgulhoso de ser católico. Por outro lado, sentia muita pena de alguns de meus colegas que, segundo imaginava, não tinham a felicidade de ser católicos. Dizíamos repetidas vezes que era uma honra estar associado com a única religião verdadeira. A pompa e as cerimônias religiosas que se passavam na igreja me atraíam.

Esta atitude, porém, não durou muito. Ao chegar aos meus vinte e poucos anos, gradualmente fiquei desencantado com a forma de adoração católica romana. Com o tempo, a Missa, que certa vez me impressionava tanto, tornou-se um ritual vazio e bem desprovido de significado. A cada domingo o sacerdote realizava a mesma cerimônia, sem ensinar nada de novo, em sentido espiritual, à congregação. Embora ainda sentisse necessidade da religião em minha vida, deixei de ir à igreja.

Com vinte e poucos anos tornei-me o que poderia ser descrito como católico ‘não praticante’. Com 30 anos, conheci minha futura esposa. Quatro anos depois, numa Missa Nupcial, com órgão e canto coral, uma cerimônia realmente linda, casamo-nos. Embora minha esposa fosse duma família budista, converteu-se ao catolicismo uma semana antes de nos casarmos. Isto exigira que visitasse o pároco cada fim-de-semana, por algum tempo antes de nosso casamento, a fim de receber instrução religiosa. Ela tinha de viajar bastante, pois morava a treze quilômetros de distância da cidade.

Depois de nos casarmos, pareceu-me bem liderar as atividades religiosas. Comecei de novo a freqüentar com regularidade a igreja, interessando-me pelas atividades eclesiásticas, tornei-me um ancião da igreja e, por fim, comecei a ler publicamente a Epístola na Missa Dominical, que já então era celebrada em inglês. Gradualmente, este surto de zelo religioso desvaneceu-se, e novamente deixei de freqüentar a igreja.

Maravilhoso Despertar

Em 1976, aconteceu comigo algo de maravilhoso. Vim a saber que Deus tinha um nome pessoal, JEOVÁ. Como católico, não sabia que Deus tinha nome. Isto foi o início de excelente instrução que eu e minha esposa obtivemos, quando um casal de Testemunhas de Jeová dirigiu conosco um estudo bíblico. Impressionava-me que toda semana viajassem dez quilômetros até nossa casa, sob condições difíceis. É preciso passar pela experiência de viajar num dos ônibus de Rangum para saber o que quero dizer. Um ônibus em que cabem confortavelmente 40 pessoas é obrigado a transportar mais de 100 passageiros, comprimidos como sardinhas em lata. Não consigo imaginar que um sacerdote faça a mesma coisa para ensinar a religião católica a alguém.

Ao progredir, assimilando conhecimento bíblico, tornou-se patente que muitas de minhas crenças católicas não se harmonizavam com a Palavra de Deus. Evidentemente minha religião não agradava a Deus. Deixe-me explicar.

Quadros e Imagens Religiosas

Olhe por dentro de qualquer igreja católica e encontrará quadros e imagens religiosas que recebem destaque e honra. Também encontrará as mesmas coisas nos lares católicos. Quadros, imagens, medalhas e até mesmo “relíquias” de “santos” são objetos reverenciados pelos católicos.

À base de nosso estudo bíblico, aprendemos que a adoração de imagens não agrada a Deus. Exemplificando: as Escrituras avisam sobre isso em Isaías 42:8, que afirma: “Eu sou Jeová. Este é meu nome; e a minha própria glória não darei a outrem, nem o meu louvor a imagens entalhadas.” Indicando sua atitude para com as imagens, Deus declarou no segundo dos Dez Mandamentos: “Não deves fazer para ti imagem esculpida, nem semelhança alguma do que há nos céus em cima, ou do que há na terra embaixo, ou do que há nas águas abaixo da terra. Não te deves curvar diante delas, nem ser induzido a servi-las, porque eu, Jeová, teu Deus, sou um Deus que exige devoção exclusiva.” (Êxo. 20:4, 5) Todavia, na religião católica, queimam-se velas diante de estátuas, oferecem-se flores e dinheiro a elas, ao passo que os adoradores se curvam ou se ajoelham em oração diante delas. Eu costumava fazer a mesma coisa.

Os católicos crêem que a adoração de imagens pode mover os “santos” a agir como mediadores entre Deus e o adorador. No entanto, a Bíblia indica que isto é errado, pois lemos: “Há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, um homem, Cristo Jesus.” (1 Tim. 2:5) Além de Jesus Cristo, ninguém pode ser mediador junto a Deus em nosso favor. (Compare com João 14:6; Atos 4:12.) Surpreendeu-nos aprender que tínhamos dado mais honra às pessoas e coisas criadas do que ao Criador. — Rom. 1:25.

Um exemplo de se orar a pessoas, ao invés de a Deus, é o Confiteor (que significa “Eu me confesso”), oração usada durante a Missa. Inclui o seguinte: “Eu, pecador, me confesso a Deus todo-poderoso, à bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao bem-aventurado São João Batista, aos santos apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os santos, e a ti, padre, porque pequei muitas vezes, por pensamentos, palavras e obras.” Segundo a Bíblia, porém, é somente Deus quem é “Ouvinte de oração”. (Sal. 65:2) Jesus ensinou que as orações deveriam ser dirigidas a “Nosso Pai nos céus”. — Mat. 6:9.

Isso suscitou uma pergunta em nossa mente a respeito do rosário, que envolve repetir muitas vezes determinadas orações, especialmente uma oração a Maria, chamada “Ave-Maria”. Em vista do que aprendíamos da Bíblia, discernimos que as orações feitas a Maria e aos “santos” não poderiam agradar a Deus.

Ademais, o próprio Jesus mostrou que Deus não favorece as orações repetitivas, ao dizer: “Ao orares, não digas as mesmas coisas vez após vez, assim como fazem os das nações.” (Mat. 6:7) O que envolve o rosário, senão repetir a mesma coisa vez após vez? Quanto a chamar Maria de “sempre Virgem”, sabia que ela deu à luz vários filhos depois de Jesus? Lemos em Mateus 13:55, 56: “Não é este o filho do carpinteiro? Não se chama a sua mãe Maria e seus irmãos Tiago, e José, e Simão, e Judas? E suas irmãs, não estão todas elas aqui conosco?” Para nós, isto foi uma Revelação e tanto.

Imortalidade da Alma

Como católico, ensinaram-me que minha alma era imortal, que, ao morrer, meu corpo retornaria ao pó, mas minha alma deixaria o corpo. O ensino da igreja era que, segundo meu proceder enquanto vivo na terra, minha alma iria quer para o Céu, quer para um Inferno ardente, quer para um lugar torturante de castigo temporário, chamado Purgatório.

Mediante o estudo bíblico, porém, aprendi que a alma humana é a inteira pessoa, não uma parte invisível dela. Considere certas evidências bíblicas disso:

“E os filhos de José, que lhe nasceram no Egito, foram duas almas.” (Gên. 46:27) “Ora, caso alguma alma apresente como oferta uma oferta de cereais a Jeová . . .” (Lev. 2:1) “Caso uma alma peque por engano . . .” (Lev. 4:2) “Nenhuma alma vossa deve comer sangue.” (Lev. 17:12) “Sobre cada alma começou a cair temor.” (Atos 2:43) “Ora, ao todo éramos no barco duzentos e setenta e seis almas.” — Atos 27:37.

Naturalmente, sendo a alma a própria pessoa, quando a pessoa morre, a alma morre. É por isso que a Bíblia repetidas vezes menciona que almas morrem ou são destruídas. Por exemplo, declara: “Terei de destruir esta alma dentre o seu povo.” (Lev. 23:30) Jesus perguntou: “É lícito, no sábado, . . . salvar ou destruir uma alma?” (Luc. 6:9) Quanto à condição dos mortos, as Escrituras declaram meridianamente: “Os mortos, porém, não estão cônscios de absolutamente nada.” — Ecl. 9:5.

No curto espaço de um ano, aprendi mais sobre Deus e a Bíblia do que durante todos os meus 46 anos de católico. O que aprendi foram realmente “boas novas”. O estudo bíblico certamente me fez avaliar as palavras de Jesus: “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” (João 8:32) Eu, minha esposa e meu filho mais velho simbolizamos nossa dedicação pelo batismo em água, durante a Assembléia de Distrito “Trabalhadores Jubilosos” das Testemunhas de Jeová em 1977. Quão felizes somos por ter, finalmente, encontrado o modo de adoração que realmente agrada a Deus!

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