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  • Use sabiamente seus bens materiais
  • Despertai! — 1979
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Despertai! — 1979
g79 22/4 pp. 15-18

Use sabiamente seus bens materiais

NÃO é o dinheiro em si, mas é o amor ao dinheiro que pode ser prejudicial. A Bíblia é muito realística nesta questão. Embora avise sobre o amor ao dinheiro, também afirma: “Os homens empregam o pão e o vinho para se divertirem e banquetearem, pois tudo obedece ao dinheiro.” (Ecl. 10:19, Matos Soares) Sim, uma boa refeição pode ser bem apreciada. Mas nem o alimento nem a bebida podem ser obtidos sem dinheiro. Neste mundo, o dinheiro é uma necessidade. É um bem valioso que precisa ser utilizado sabiamente.

Em conexão com as posses materiais, a Bíblia destaca a importância da sabedoria. Lemos: “A sabedoria junto com uma herança é boa . . . Pois a sabedoria é para proteção, assim como o dinheiro é para proteção; mas a vantagem do conhecimento é que a própria sabedoria preserva vivos os que a possuem.” (Ecl. 7:11, 12) Uma herança tem definitivamente seu valor. Mas, caso a pessoa não saiba como utilizar sabiamente o dinheiro, logo talvez fique sem um centavo. O dinheiro deveras fornece certa medida de proteção contra a pobreza e suas dificuldades acompanhantes. No entanto, a sabedoria provê ainda maior proteção. Habilita a pessoa a fazer bom uso de seus recursos e evitar coisas que poderiam colocar em perigo seu bem-estar e o de sua família.

Além de sublinhar a importância da sabedoria, a Bíblia fornece orientações que, quando seguidas, resultam em a pessoa agir com sabedoria. Aqueles que não conhecem nem apreciam tais orientações confrontam muitos problemas graves.

Veja o exemplo dum casal na Austrália. Fazem muitas compras a crédito. Para pagar suas contas, tanto o marido como a esposa trabalham. Embora a renda bruta semanal do marido seja de Cr$ 4.140,00, ele só recebe Cr$ 276,00 desta quantia. O restante é usado para pagar dívidas antigas. Este casal fizera tantas compras que, cada pagamento que recebe só cobre, principalmente, os juros acumulados de suas dívidas, e pouquíssimo é aplicado para abater o total. As relações familiares são tensas, e o marido continuamente se volta para as bebidas alcoólicas numa fuga das pressões da indesejável situação financeira. Sob a influência do álcool, não raro destrói objetos. A mobília destroçada, itens quebrados da cozinha, e coisas assim, precisam ser substituídos, o que somente aumenta os problemas econômicos deles.

Que princípios bíblicos poderiam ajudar este senhor e outros que assumem maiores obrigações do que podem cumprir? As Escrituras nos dizem: “O que toma emprestado torna-se escravo do que lhe empresta.” (Pro. 22:7, M. Soares) “A ninguém fiqueis devendo coisa alguma, exceto que vos ameis uns aos outros.” (Rom. 13:8) “Quem de vós, querendo construir uma torre, não se assenta primeiro e calcula a despesa, para ver se tem bastante para completá-la? Senão, ele talvez lance o alicerce dela, mas não a possa completar, e todos os espectadores comecem a ridicularizá-lo, dizendo: ‘Este homem principiou a construir, mas não pôde terminar.’” — Luc. 14:28-30.

É deveras um proceder sábio a pessoa analisar de antemão se poderá assumir determinada responsabilidade financeira. De outro modo, como afirma a Bíblia, a pessoa talvez verifique que é escrava de quem lhe emprestou. Poderia tornar-se irremediavelmente endividada. Muito melhor seria não ‘ficar devendo coisa alguma a ninguém’!

Especialmente as pessoas com ativo limitado devem ter cuidado em não usar demasiado sua renda para coisas não-essenciais. Visto que não se podem dar ao luxo de usar mal suas finanças, fariam bem em seguir o incentivo da Bíblia, de serem laboriosas, de evitarem o desperdício e de fazerem compras com sabedoria. (Compare com Provérbios 31:14, 15.) Observe o que pode acontecer quando isto não é feito.

Embora pobres, alguns que poderiam andar preferem tomar um táxi para percorrer apenas uma curta distância. Ao invés de escrever uma carta, dão telefonemas interurbanos. Talvez gastem muito dinheiro com refrigerantes, biscoitos, condimentos, molhos, balas, alimentos processados e refeições já preparadas. É triste dizê-lo, mas o desejo de refeições rápidas, fáceis de preparar, influi de forma adversa tanto em seu orçamento como na saúde de sua família. Por não disporem da nutrição adequada, é possível que seus filhos amiúde fiquem doentes.

No Brasil, algumas famílias pobres compram copinhos de iogurte que são vendidos com mais de 200 por cento de lucro. Imagine só quanto dinheiro uma senhora poderia poupar por fazer em casa o iogurte e outros itens! Outras famílias têm pequenos terrenos, mas não plantam nada. Talvez permitam que bananas, cocos e laranjas apodreçam em seus terrenos, e compram tais itens de vendedores. Outros gastam dinheiro com vermífugos, ao passo que mamões apodrecem em seus quintais. Todavia, nos trópicos, o mamão é um dos melhores remédios para vermes.

Em contraste, considere o caso de um pai de dois filhos que aplica os princípios bíblicos. Este senhor brasileiro aprendeu a sustentar a família de quatro pessoas com uma renda limitada. Por comprar carne um dia depois do abate, paga um preço mais baixo. Procura o fim da feira para comprar frutas e legumes. Visto que os feirantes desejam vender tudo, consegue comprar alimentos a um preço grandemente reduzido. Ao passo que não são tão atraentes quanto no início do dia, as frutas e legumes ainda estão saudáveis e são de boa qualidade. Por meio de tais compras sábias, este senhor gasta apenas um terço do que outras pessoas gastam pela mesma espécie de alimentos.

Também, considere o exemplo de Bruce, um chefe de família alto, um tanto franzino. Na época da Grande Depressão, no Canadá, ele trabalhava 10 horas por dia, seis dias por semana. Seu salário era de Cr$ 276,00 por semana. Todavia, de forma modesta, sustentava bem sua família. A família sempre possuía alimentos, roupa e abrigo adequados. Como conseguia fazer isso com uma renda que, mesmo para a década de 30, era bem modesta?

Vivia segundo um princípio exemplificado por Jesus Cristo. Quando forneceu alimento para mais de 5.000 pessoas, Jesus instruiu a seus discípulos: “Ajuntai os pedaços que sobraram, para que nada se desperdice.” (João 6:12) Bruce aplicava, ele próprio, este princípio, e inculcava o mesmo na mente e no coração de sua família feliz. Embasava seu ensino a respeito da boa direção por trazer à atenção a ilustração de Jesus sobre o mordomo que perdeu seu cargo por causa do seu desperdício. (Luc. 16:1, 2) Em resultado disso, a família não desperdiçava nada — alimentos, roupas, mobília, aquecimento ou energia. Cuidavam bem de suas posses.

Os comentários da Bíblia sobre fornecer ajuda monetária a outros poderiam também ajudar muitas pessoas a evitar problemas financeiros. Algumas pessoas emocionalmente inclinadas fazem empréstimos sem exigir fiador, ou até mesmo servem de fiador de outros. Não raro, perdem dinheiro desse modo, e passam por graves dificuldades financeiras. Por isso, tirariam grande benefício por viverem em harmonia com os seguintes avisos bíblicos: “Irá positivamente mal à pessoa quando presta fiança por um estranho.” (Pro. 11:15) “É ato de pouco juízo avalizar as promissórias de outra pessoa, responsabilizando-se por suas dívidas.” (Pro. 17:18, Salmos e Provérbios Vivos) Ademais, pessoas irresponsáveis, preguiçosas, e relutantes em aceitar os empregos disponíveis, e que poderiam aceitar, não devem receber ajuda financeira. A regra bíblica é: “Se alguém não quiser trabalhar, tampouco coma.” (2 Tes. 3:10) Por outro lado, a Bíblia deveras incentiva a que prestemos ajuda aos que estão realmente necessitados. — Efé. 4:28.

Não seria proveitoso se mais pessoas conhecessem os princípios bíblicos a respeito do bom manejo das questões financeiras e prestassem atenção a eles? Isto certamente as ajudaria a obter seu sustento.

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