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  • Qual é seu conceito sobre os mortos?

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  • Qual é seu conceito sobre os mortos?
  • Despertai! — 1979
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Despertai! — 1979
g79 8/4 pp. 3-4

Qual é seu conceito sobre os mortos?

UMA senhora está pranteando, junto ao túmulo do marido, morto num acidente. É o dia 2 de novembro, conhecido por toda a cristandade como Dia de Finados. Nesta ocasião, milhões de pessoas, em todo o mundo, visitam os cemitérios para adornar os túmulos com flores e coroas.

Qual é a razão disto? Muitos acham que sua presença junto aos túmulos, naquele dia, pode trazer benefício às “almas” dos entes queridos falecidos. Os católicos romanos crêem que certas atividades religiosas e orações no Dia de Finados podem trazer alívio as almas que sofrem no “purgatório”. Segundo o ensino católico, o purgatório é um lugar de castigo temporário para purificação da alma, antes que esta possa obter a entrada no céu.

Embora não advoguem a crença no purgatório, há igrejas protestantes que também guardam o Dia de Finados. Com efeito, é o terceiro dentre três dias consecutivos que a cristandade considera como tendo relação especial com os mortos. O dia antes, 1.º de novembro, é o Dia de Todos os Santos, em honra às almas dos “santos”, que se pensa já terem chegado ao céu E o dia anterior, 31 de outubro, é chamado “Halloween” (em inglês) ou Véspera de Todos os Santos, e seu nome em inglês se deriva de ser a véspera do “Dia de Todos os Hallows [Santos]”.

“Halloween”, também, tem relação com os mortos. No calendário dos antigos celtas, 31 de outubro era a Véspera do Ano Novo. Os celtas, junto com seus sacerdotes, os druidas, criam que, na véspera do ano novo, as almas dos mortos perambulavam pela terra. Sustentava-se que alimentos, bebidas e sacrifícios podiam apaziguar tais almas perambulantes. Também, “halloween” incluía fogueiras para expulsar os maus espíritos.

A respeito das fogueiras nessa época do ano, lemos em Curiosities of Popular Customs (Curiosidades dos Costumes Populares): “Usavam-se também fogueiras em diferentes horas e lugares, na Noite de Todos os Santos, que é a véspera do Dia de Finados, e no próprio Dia de Finados, o 2 de novembro Nestes casos, as fogueiras eram consideradas como típicas da imortalidade, e imaginava-se serem eficazes, como sinal exterior e visível, pelo menos, para iluminar as almas [isto é, ajudá-las a libertar-se] do purgatório.”

Qual é seu conceito sobre os mortos? Crê que as almas deles ainda estão vivas em algum domínio invisível, sentindo prazer ou dor? Podem os mortos, caso não sejam apaziguados por certos atos ou sacrifícios religiosos, prejudicar pessoas na terra? Podem os vivos trazer benefícios aos mortos, em qualquer sentido?

Talvez fique surpreso de saber que a Bíblia não afirma que os humanos têm uma alma que se separa do corpo por ocasião da morte. Antes, lemos que “o homem veio a ser uma alma vivente”. (Gên. 2:7) A alma é a pessoa inteira, e não parte invisível dela. Isso significa que, quando uma pessoa morre, a alma morre. (Lev. 23:30; Núm. 31:19; Eze. 18:4, 20; Luc. 6:9) Quanto à condição dos mortos, a Bíblia a descreve como de total inconsciência, afirmando: “Os mortos, porém, não estão cônscios de absolutamente nada.” — Ecl. 9:5; Sal. 146:3, 4.

Embora os mortos estejam inconscientes, porém, existe maravilhosa esperança para eles. A Palavra de Deus garante que “há de haver uma ressurreição tanto de justos como de injustos”. (Atos 24:15) Soa-lhe isto difícil de crer? Em realidade, as Escrituras mencionam várias ressurreições já ocorridas. Consideremos três que foram realizadas por Jesus Cristo A respeito da primeira destas, lemos:

“Ele viajou para uma cidade chamada Naim, e seus discípulos e uma grande multidão viajavam com ele. Ao se aproximar do portão da cidade, ora, eis que um morto estava sendo carregado para fora o filho unigênito de sua mãe. Além disso ela era viúva. Acompanhava a também uma multidão considerável da cidade. E, avistando a o Senhor, teve pena dela e disse-lhe: ‘Pára de chorar.’ Com isso se aproximou e tocou no esquife, e os portadores ficaram parados e ele disse: ‘Jovem, eu te digo: Levanta te!’ E o morto sentou-se e principiou a falar, e ele o entregou à sua mãe. Todos foram então tomados de temor e começaram a glorificar a Deus, dizendo: ‘Um grande profeta tem sido levantado em nosso meio’, e: ‘Deus voltou a sua atenção para seu povo.’ E esta notícia a respeito dele espalhou se em toda a Judéia e em toda a região circunvizinha.” — Luc. 7:11-17

A segunda ressurreição registrada, feita por Jesus, dizia respeito à filha de Jairo, presidente duma sinagoga da Galiléia Visto que a jovem estava morrendo, Jairo implorou a Jesus que entrasse em sua casa para curar a doença dela (Luc. 8:40-42) Relata o registro bíblico:

“Enquanto [Jesus] ainda falava, chegou certo representante do presidente da sinagoga, dizendo: ‘A tua filha morreu, não incomodes mais o instrutor.’ Ouvindo isso Jesus respondeu-lhe: ‘Não temas, apenas exerce fé, e ela será salva.’ Chegando à casa não deixou ninguém entrar com ele exceto Pedro, e João, e Tiago, e o pai e a mãe da menina. E todos choravam e se batiam de pesar por ela. De modo que ele disse: ‘Parai de chorar, pois ela não está morta, mas dorme.’ Começaram então a rir-se dele desdenhosamente, porque sabiam que ela havia morrido. Mas ele a tomou pela mão e chamou, dizendo: ‘Menina, levanta-te!’ E voltou-lhe o espírito e ela se levantou instantaneamente, e ele ordenou que se lhe desse algo para comer. Ora, os pais dela estavam fora de si.” —Luc. 8:49-56.

Embora Jesus ressuscitasse ambos os indivíduos pouco depois de terem morrido, não era este o caso com seu amigo Lázaro, de Betânia, perto de Jerusalém. Lázaro tinha estado morto por quatro dias e jazia num túmulo memorial. O relato do Evangelho de João relata:

“Por isso, Jesus, depois de gemer novamente no seu íntimo, foi ao túmulo memorial. Era, de fato, uma caverna e havia uma pedra encostada nela. Jesus disse: ‘Retirai a pedra.’ Marta, irmã do falecido disse lhe: ‘Senhor, ele já deve estar cheirando porque já faz quatro dias.’ Jesus disse-lhe: ‘Não te disse eu que, se cresses verias a glória de Deus?’ Portanto, retiraram a pedra. Jesus levantou então os olhos para o céu e disse: ‘Pai, eu te agradeço que me ouviste. Deveras, eu sabia que sempre me ouves; mas falei por causa da multidão parada aqui, a fim de que creiam que tu me enviaste.’ E, ao ter dito estas coisas clamou com voz alta: ‘Lázaro, vem para fora!’ O homem que estivera morto saiu com os pés e as mãos amarrados com faixas, e o seu semblante enrolado num pano. Jesus disse-lhes: ‘Soltai-o e deixai-o ir.’” — João 11:38-44.

Falando-se em sentido bíblico, portanto, deve considerar os mortos como estando simplesmente inconscientes. Não sentem nem alegria nem dificuldades. No entanto, as ressurreições que Jesus realizou, quando na terra, fornecem sólida base para fé em suas palavras encorajadoras:

“Esta é a vontade daquele que me enviou, que eu não perca nada de tudo o que ele me tem dado, mas que eu o ressuscite no último dia. Pois esta é a vontade de meu Pai, que todo aquele que observa o Filho e exerce fé nele tenha vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia.” — João 6:39, 40.

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