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  • g79 8/4 pp. 28-30
  • Sofremos devido aos nossos pecados?

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  • Sofremos devido aos nossos pecados?
  • Despertai! — 1979
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Despertai! — 1979
g79 8/4 pp. 28-30

O Conceito da Bíblia

Sofremos devido aos nossos pecados?

“NÃO se deve permitir que escapem!” Já ouviu alguém dizer isto, depois de ter sofrido alguma injustiça que era incapaz de corrigir? As pessoas com freqüência ficam iradas quando alguém peca contra elas, com aparente impunidade. Acham que tal pessoa deve “pagar” pelo que fez. “Pagamos” por nossos pecados? O que diz a Bíblia?

Segundo a Bíblia, todos somos pecadores. Visto que as pessoas sofrem por seus pecados, todos devíamos sofrer. Herdamos o pecado e a imperfeição de nosso primeiro pai, Adão. (Gên. 8:21; Rom. 5:12) E a esse pecado adâmico herdado adicionamos os muitos e muitos pecados que pessoalmente cometemos devido à imperfeição. — Rom. 3:23; Tia. 3:2; 1 João 1:8.

Sofremos devido a tais pecados? Sim, deveras. O apóstolo Paulo declarou: “O salário pago pelo pecado é a morte.” (Rom. 6:23) Desde o tempo de Adão até agora, o homem tem sentido a verdade de tal declaração. Ele tem sofrido a imperfeição, a doença e finalmente a morte, devido ao pecado.

Outro resultado do pecado é a alienação de Deus. Jeová é “de olhos puros demais para ver o que é mau”. (Hab. 1:13) Por isso, o pecado cria uma barreira entre o homem e seu Criador. (Isa. 59:2; Col. 1:21) Homens pecaminosos sofrem por não usufruírem plenamente as bênçãos advindas duma íntima relação com Deus. E sofrem, também, por causa de seguirem o proceder de sabedoria humana, ao invés de a sabedoria de Deus. Muitos dos problemas aparentemente insolúveis, no mundo hodierno, resultam da alienação do homem de Deus. — 1 Cor. 3:19.

Jeová amorosamente propôs salvar a humanidade desta situação. Enviou seu próprio Filho à terra, a fim de prover um resgate para nós. Jesus veio e sofreu a morte. Mas seu sofrimento foi pelos nossos pecados, e não pelos dele próprio. (1 Ped. 2:21, 24) Graças a este ato de extraordinária benevolência, temos a oportunidade de deixar de sofrer pelos nossos pecados, e de viver para sempre. Como Jesus disse: “Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, a fim de que todo aquele que nele exercer fé não seja destruído, mas tenha vida eterna.” — João 3:16.

Significa isto que os homens não mais sofrem devido a seus pecados? Bem, até que o sacrifício resgatador seja plenamente aplicado, na nova ordem de Deus, continuaremos a ficar doentes e a morrer. (Rev. 21:3, 4) Mas aqueles que ‘exercem fé’ sentem um alívio da carga. Por meio do sacrifício de Jesus, estão sendo reconciliados com Deus. (Col. 1:19, 20) Em outras palavras, gozam duma boa relação com Deus. Podem orar e ser ouvidos por Ele. (1 João 5:14) Se cometerem um pecado, devido à imperfeição, podem dirigir-se a Deus, mediante Jesus Cristo, em oração, e confessar seu pecado. E seu pecado será perdoado. (1 João 2:1, 2) Também, dispõem de certo conhecimento de que, finalmente, poderão obter a vida eterna. Até mesmo os que morrem serão ressuscitados, de modo a ter esta oportunidade. (João 5:28, 29) Desta forma, Deus aliviou grandemente o sofrimento, devido ao pecado, da parte dos que exercem fé nele e em seu Filho, Jesus Cristo.

Entretanto, os que obstinadamente se recusam a aceitar o sacrifício de resgate, mas que preferem continuar sendo pecadores deliberados, recebem seríssimo aviso. No vindouro “dia de vingança” sofrerão a “punição judicial da destruição eterna”, sem esperança de ressurreição, caso se tenham recusado a modificar seu proceder pecaminoso. (2 Tes. 1:9; Isa. 61:2) Trata-se da aniquilação eterna, a cessação completa da vida, para sempre.

Para os cristãos que aceitam deveras o sacrifício resgatador de Jesus, significa isto que nuo mais importa se pecarmos? De jeito nenhum! Jeová ainda odeia o pecado em todas as suas manifestações. (Pro. 6:16-19) Por isso, jamais devemos achar que não há nada de mal em cedermos à tentação, e então planejarmos arrepender-nos e sermos perdoados à base do sacrifício de Cristo. Nosso amor a Deus e o nosso apreço pelo sacrifício de resgate nos moverá a adotar Sua atitude para com o pecado. Insta-se com os “amantes de Jeová” a que ‘odeiem o que é mau’. (Sal. 97:10) Por isso, combateremos toda tendência para o pecado que acharmos em nosso próprio corpo. (Rom. 7:21-23; 1 Cor. 9:27) Daí, se pecarmos, devido à imperfeição, Jeová nos perdoará. — 1 João 1:9.

Ademais, a Bíblia mostra que há outros modos de uma pessoa sofrer por seus pecados. Refletir nos mesmos poderá ajudar o cristão a desenvolver o mesmo ódio pelo pecado, assim como o de Deus. Por exemplo, caso um pecado venha a ser contra a lei do país — como no caso de assassínio ou de roubo — a pessoa poderá sofrer a prisão, ou algo ainda pior, por causa dele. — Rom. 13:3, 4.

Mesmo que o pecado não seja contra a lei do país, poderá causar sofrimento. A respeito das práticas pecaminosas e imorais de seus dias, o apóstolo Paulo disse que aqueles que praticavam tais coisas ‘recebiam em si mesmos a plena recompensa, que se devia ao seu erro’. (Rom. 1:27) Por causa da difundida ‘nova moral’ — que, na maioria dos casos é simplesmente o pecado da imoralidade — há uma epidemia de doenças venéreas, bem como de gravidezes indesejadas, abortos, casamentos rompidos e instabilidades emocionais. Por certo, as pessoas que têm tais experiências infelizes sofrem por causa de seu proceder pecaminoso.

Sim, mostra-se veraz a regra bíblica: “O que o homem semear, isso também ceifará.” (Gál. 6:7) Por exemplo, alguém talvez sinta um ‘acesso de ira’. (Gál. 5:20) Depois disso, talvez se achegue a Jeová, em oração, e suplique perdão. Ele poderá vir a sentir que tal perdão lhe foi estendido. No ínterim, contudo, tem de sofrer as aguilhoadas da consciência, e a dificuldade de dirigir-se às pessoas envolvidas e corrigir as relações com elas.

Um pecado mais grave poderá trazer conseqüências mais duras. Imagine só um cristão casado que cometa adultério, num momento de tentação. Naturalmente, caso esteja verdadeiramente arrependido, Jeová perdoará até mesmo tal pecado grave. Mas pense só no sofrimento que, primeiramente, a consciência de tal homem lhe infligirá! Reflita no constrangimento de se dirigir aos homens cristãos maduros na congregação e confessar tal erro, solicitando a ajuda dos mesmos. (Tia. 5:13-15) Reflita na angústia sentida pelo cônjuge de tal homem, e considere todos os esforços que ele terá de fazer, gradualmente, para reconquistar a confiança e a união em seu casamento — caso sua esposa o venha mesmo a perdoar! Quão bem melhor é não pecar, em primeiro lugar!

Assim, então, sofremos devido aos nossos pecados? Sem dúvida que sim. Por causa do pecado adâmico, o homem tem padecido doenças, morte, imperfeição e alienação de Deus, por toda a história humana. Até mesmo em nossa vida cotidiana, amiúde sofremos as conseqüências naturais dos pecados que cometemos. Por isso, ninguém consegue “safar-se” com o pecado. Mas, não nos sentimos gratos a Jeová Deus e a Jesus Cristo por termos agora a esperança de escaparmos da influência nociva do pecado, e de ganharmos a vida eterna, quando não haverá mais nenhum sofrimento devido ao pecado?

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