Ajuda ao Entendimento da Bíblia
[Matéria extraída de Aid to Bible Understanding, Edição de 1971.]
ISAÍAS, LIVRO DE [Continuação do Esboço do Conteúdo]
F. Convite aos sedentos (55:1 a 56:8)
1. Grande o perdão de Deus (55:1-7)
2. Seus pensamentos são mais altos que os do homem, seus propósitos são certos de ser cumpridos com êxito (55:8-13)
3. Eunucos e estrangeiros obedientes serão abençoados; casa de Jeová será “uma casa de oração para todos os povos” (56:1-8)
G. Profundeza da prostituição da nação professa de Deus (56:9 a 59:21)
1. Oferecia sacrifícios a deuses falsos, rebaixou as coisas ao Seol (56:9 a 57:10)
2. Apenas os humildes de espírito receberão paz (57:11-21)
3. Jeová deseja, não o jejum a fim de fazer ostentação, mas a prática da justiça e da compaixão (58:1-12)
4. Os que se deleitam em Jeová, que guardam seu sábado; obterão possessão hereditária (58:13, 14)
5. Erros nacionais de Israel provocam divisão entre povo e Jeová (59:1-21)
a. Ele porá armadura de justiça, salvação, zelo e vingança e retribuirá a seus inimigos
b. Será Resgatador dos que se afastam da transgressão; suas palavras estarão na boca deles
H. Glória de Jeová sobre Sião (60:1 a 62:12)
1. Recursos das nações serão trazidos a ela, ela será edificada com materiais e qualidades superiores (60:1-17)
2 Jeová será sua luz de duração indefinida (60:18-21)
3. Aumento: Um pequenino se tornará um milhar (60:22)
4. Comissão e trabalho do ungido de Deus, estrangeiros serão pastores dos rebanhos de Sião; uma estrada principal desde Babilônia deve ser limpa, aterrada e um sinal erguido para o povo (61:1 a 62:12)
I. Jeová, não havendo nenhum homem com ele, executa justamente a vingança sobre povos (63:1-6)
J. Povo de Deus reconhece, com oração, a impureza, suplica Sua ajuda (63:7 a 64:12)
K. Indulgência, severidade e bênção de Jeová (65:1-25)
1. Estendeu mãos todo dia ao povo que anda no caminho mau (65:1-4)
2. Recompensará os erros, mas poupará alguns como um cacho dum vinhedo (65:5-16)
a. Os que esperam em Jeová obterão possessão hereditária
b. Os que adoram deuses da Boa Sorte e Destino serão mortos
c. Deus alimentará seus servos, chama-los-á por novo nome
3. Jeová cria “novos céus e uma nova terra” (65:17-25)
a. Vida longa, bênçãos e segurança, nenhum dano ou ruína
b. Habitantes não terão filhos para perturbação; respondidas as orações
L. Aceitos os contritos; rejeitados os transgressores (66:1-24)
1. Jeová não requer templo e não se deleita na adoração insincera (66:1-4)
2. Som de Jeová no templo, retribuindo vingança aos inimigos (66:5, 6)
3. Sião produz nação em um só dia, causa de regozijo (66:7-14)
4. Jeová vem contra toda carne, revela glória a todas as nações, ajunta seu povo (66:15-21)
5. Descendência e nome dos fiéis perdurarão, assim como novos céus e nova terra perduram; adorarão continuamente, sem oposição (66:22-24)
Veja o livro “Toda a Escritura É Inspirada por Deus e Proveitosa”, págs. 113-118.
JEREMIAS, LIVRO DE. Jeremias foi comissionado como profeta no décimo terceiro ano do Rei Josias (647 A. E. C.) para avisar o reino meridional, de Judá, de sua impendente destruição. Isto se deu menos de um século depois da atividade do profeta Isaías, e da queda de Israel, o reino setentrional, diante dos assírios.
QUANDO FOI ESCRITO
Na maior parte, o livro de Jeremias não foi escrito na ocasião em que ele declarou suas profecias. Antes, Jeremias evidentemente não assentou por escrito quaisquer de suas proclamações senão quando recebeu ordens, da parte de Jeová, no quarto ano do Rei Jeoiaquim (625 A. E. C.), de ditar todas as palavras que lhe haviam sido dadas por Jeová até aquela data. Estas incluíam, não só as palavras proferidas sobre Judá no tempo de Josias, mas também as proclamações de julgamento sobre todas as nações. (Jer. 36:1, 2) O rolo restante foi queimado por Jeoiaquim quando Jeudi o leu para ele. Mas Jeremias recebeu ordens de escrevê-lo de novo, o que fez mediante seu secretário, Baruque, com muitas palavras adicionais. — Jer. 36:21-23, 28, 32.
O restante do livro foi evidentemente, acrescentado mais tarde, inclusive a introdução, que menciona o décimo primeiro ano de Zedequias (Jer. 1:3), e outras profecias que Jeremias anotou na ocasião em que deveria proferi-las (Jer. 30:2; 51:60), e a carta aos exilados em Babilônia. (Jer. 29:1) Adicionalmente, as proclamações proferidas no reinado de Zedequias, e os relatos dos eventos depois da queda de Jerusalém, até cerca de 580 A.E.C., foram adicionados mais tarde. Talvez acontecesse que, embora o rolo escrito por Baruque fosse a base da maior parte do livro, Jeremias, depois disso, o editasse e rearranjasse, ao adicionar seções posteriores.
DISPOSIÇÃO
O livro não está disposto de forma cronológica, mas, ao invés, segundo os assuntos. Quando necessário, apresentam-se as datas, mas a maioria das profecias são aplicações à nação de Judá durante todo o período geral dos reinos de Josias, Jeoiaquim, Joaquim e Zedequias. Deus disse repetidas vezes a Jeremias que a nação era incorrigivelmente iníqua, além de reforma. Todavia, as pessoas com coração reto tinham plena oportunidade de reformar-se e obter libertação. Quanto a ser profético para os nossos dias, a disposição não influi no entendimento e na aplicação dos escritos de Jeremias.
AUTENTICIDADE
A autenticidade de Jeremias é aceita em geral. Apenas alguns poucos críticos o questionaram, à base das diferenças no texto Massorético hebraico e a Versão Septuaginta (dos Setenta), conforme encontrada no Manuscrito Alexandrino. Há mais variações entre os textos hebraico e grego do livro de Jeremias do que as de qualquer outro livro das Escrituras Hebraicas. Diz-se que a Versão Septuaginta é mais concisa do que o texto hebraico em cerca de 2.700 palavras, ou um oitavo do livro. A maioria dos peritos concordam que a tradução grega deste livro é defeituosa, mas isso não reduz a fidedignidade do texto hebraico. Tem-se sugerido que o tradutor talvez tivesse um manuscrito hebraico de diferente “família”, uma recensão especial, porém, o estudo crítico revela que isto, pelo que parece, não se deu.
O cumprimento das profecias registradas por Jeremias, junto com seu conteúdo, testificam fortemente a autenticidade do livro. Entre as numerosas profecias de Jeremias, algumas das quais ele viu pessoalmente serem cumpridas, acham-se as seguintes:
O cativeiro de Zedequias e a destruição de Jerusalém por Nabucodonosor, Rei de Babilônia. (Jer. 20:3-6; 21:3-10; 39:6-9)
O destronar e a morte no cativeiro do Rei Salum (Jeoacaz). (Jer. 22:11, 12; 2 Reis 23:30-34; 2 Crô. 36:1-4)
Ser o Rei Conias (Joaquim) levado cativo para Babilônia (Jer. 22:24-27; 2 Reis 24:15, 16)
Morte, dentro de um ano, do falso profeta Hananias. (Jer. 28:16, 17)
Alguns dos recabitas, e Ebede-Meleque, o etíope, sobreviverem à destruição de Jerusalém. (Jer. 35:19; 39:15-18)
Entre outros cumprimentos das profecias de Jeremias acham-se os seguintes:
O Egito é invadido e conquistado por Nabucodonosor. (Jer. 43:8-13; 46:13-26)
A volta dos judeus e a reconstrução do templo e da cidade depois de setenta anos de desolação. (Jer. 24:1-7; 25:11, 12; 29:10; 30:11, 18, 19; compare com 2 Crônicas 36:20, 21; Esdras 1:1; Daniel 9:2.)
Amom fica desolada. (Jer. 49:2)
Edom é cortada como nação. (Jer. 49:17, 18) (Com a morte dos Herodes, Edom tornou-se extinta como nação.)
Babilônia torna-se uma desolação permanente. (Jer. 25:12-14; 50:35, 38-40)
As Escrituras Gregas Cristãs indicam que as profecias de Jeremias têm um cumprimento maior, espiritual. Entre estas, acham-se as seguintes:
Novo pacto feito com a casa de Israel e a casa de Judá. (Jer. 31:31-34; Heb. 8:8-13)
Casa de Davi não teria falta de varão sobre o trono do reino, para sempre. (Jer. 33:17-21; Luc. 1:32, 33)
Queda de Babilônia, a Grande, ampliação e aplicação simbólica das palavras de Jeremias contra a antiga Babilônia, como mostram as seguintes comparações:
Em Jeremias Em Revelação
Jer. 50:39, 40; 51:37 Rev. 18:2
Jer. 51:8 Rev. 18:8-10, 15, 19
PRINCÍPIOS E QUALIDADES DE DEUS
Além dos cumprimentos acima, o livro delineia muitos princípios e fornece muitas ilustrações que revelam as qualidades de Deus e seus tratos com seu povo. O livro sublinha que o formalismo não tem valor aos olhos de Deus, mas que Ele deseja a adoração e a obediência provenientes do coração. Diz-se aos habitantes de Judá que não confiem no templo e nos prédios que o cercam, e eles são admoestados: “Fazei-vos circuncidar para Jeová e tirai os prepúcios de vossos corações.” (Jer. 4:4; 7:3-7; 9:25, 26) A grande benevolência e misericórdia de Jeová são exemplificadas na libertação de um restante do seu povo e em finalmente restaurá-lo a Jerusalém, segundo profetizado por Jeremias. O apreço e a consideração de Deus para com aqueles que mostram bondade para com seus servos, e ser Ele o Recompensador daqueles que o buscam e mostram-lhe obediência, são destacados em Seu cuidado para com os recabitas, Ebede-Meleque e Baruque. — Jer. 35:18, 19; 39:16-18; 45:1-5.
Jeová é representado brilhantemente como o Criador de todas as coisas, o Rei por tempo indefinido, o único Deus verdadeiro. Ele é o único a ser temido, Aquele que corrige e dirige os que invocam seu nome, e o único sob cuja denúncia nenhuma nação pode manter-se de pé. Ele é o grande Oleiro, em cuja mão as pessoas e as nações são como vasos de barro, para ser trabalhados ou destruídos ao seu bel-prazer. — Jer., cap. 10; 18:1-10; Rom. 9:19-24.
O livro de Jeremias revela que Deus espera que o povo que leva seu nome seja uma glória e um louvor para Ele e que o considera achegado a Ele. (Jer. 13:11) Os que profetizam falsamente em seu nome, dizendo “Paz” para aqueles com os quais Deus não está em paz, têm de prestar contas a Deus por suas palavras, e tropeçarão e cairão. (Jer. 6:13-15; 8:10-12; 23:16-20) Os que se colocam diante do povo quais sacerdotes e profetas assumem grande responsabilidade perante Deus, pois, conforme ele disse a tais em Judá: “Não enviei os profetas, no entanto, eles mesmos correram. Não falei com eles, no entanto, eles mesmos profetizaram. Mas, se tivessem estado de pé no meu grupo íntimo, então teriam feito meu povo ouvir as minhas próprias palavras, e teriam feito que recuassem do seu mau caminho e da ruindade das suas ações.” — Jer. 23:21, 22.
Como nos demais livros da Bíblia, a nação santa de Deus é considerada como estando em relação com Ele qual esposa, e a infidelidade a Ele é “prostituição”. (Jer. 3:1-3, 6-10; coteje com Tiago 4:4.) A própria lealdade de Jeová a seus pactos, contudo, é inquebrantável. — Jer. 31:37; 33:20-22, 25, 26.
Muitos são os excelentes princípios e ilustrações do livro aos quais os outros escritores da Bíblia recorreram como referência. E muitos outros padrões pletóricos e proféticos são encontrados, que têm aplicação e significado vital para o cristão hodierno e seu ministério.
ESBOÇO DO CONTEÚDO
I. Introdução; Jeremias designado profeta, décimo terceiro ano de Josias (1:1-19)
II. Proclamações proferidas, na maior parte, no reinado do Rei Josias (2:1 a 20:18)
A. Primeira proclamação (2:1 a 3:5)
1. Amor inicial de Jerusalém como ‘esposa’, cuidado de Jeová; mas ela o abandonou, maculou terra, tornou-se pior do que outras nações, pôs-se em servidão (2:1-17)
2. Videira correta se torna má; Jerusalém se prostitui; adora Baal; rejeita disciplina; infiel; culpada de sangue (2:18-35a)
3. Deus entra numa controvérsia com Jerusalém (2:35b a 3:5)
B. Segunda proclamação (3:6 a 6:30)
1. Divorciado e exilado Israel; Judá mais corruta; mas Deus amorosamente chama Israel de volta, promete restauração e união entre Judá e Israel (3:6 a 4:2)
2. Desejada a circuncisão do coração (4:3, 4; compare com 9:26.)
3. Aviso da queda de Judá (4:5-18)
4. Jeremias gravemente condoído; abalado diante da calamidade que vê vindo (4:19-31)
5. Povo é infiel e negou a Jeová (5:1-13)
6. Destruição, mas não aniquilação completa; nação estrangeira devastará, levará cativos (5:14-19)
7. Deus acertará contas com Jerusalém, pois profetas, sacerdotes e povo são espiritualmente cegos, de coração empedernido, corrutos (5:20-31)
8. Próxima a noite de dificuldades de Jerusalém; dados avisos do sítio (6:1-9)
9. Não há ouvidos que ouçam; por isso velhos, mulheres e crianças sentirão furor derramado (6:10-12)
10. Grandes e pequenos são falsos; dizendo “Paz”, quando Jeová não está em paz com eles; seus sacrifícios não agradam a Deus; ele os entrega à nação cruel do norte (6:13-26; veja 8:10, 11; 23:17.)
11. Jeremias como examinador de metal, povo como metal rejeitado (6:27-30)
C. Terceira proclamação, preferida no portão do templo (7:1 a 10:25)
1. Desejados tratos justos, e não adoração formal (7:1-28)
2. Culpada Judá de coisas detestáveis (7:29 a 8:12)
3. Vergonha, terror vindouros (8:13-22)
4. Jeremias grandemente entristecido por causa de seu povo; mas deseja deixá-los por causa de sua traição (9:1-3a)
5. Sua falta de fidedignidade e sua falsidade trazem prestação de contas, com desolação em vista para Jerusalém, e espalhamento de seu povo (9:3b-24)
6. Deus ajustará contas com Egito, Judá, Edom, Amom, Moabe (9:25, 26)
7. Deuses das nações não podem comparar-se com Jeová (10:1-18)
8. Colapso de Judá, apelo a Jeová para dirigir, corrigir seu povo em julgamento, derramar ira sobre nações inimigas (10:19-25)
D. Quarta proclamação, para Judá e Jerusalém (11:1 a 12:17)
1. Maldição sobre povo por causa da desobediência; deuses de Judá “tornaram-se tantos quantas as [suas] cidades”; Jeremias não devia orar por eles (11:1-15)
2. Judá era como oliveira com ramos quebrados (11:16, 17; compare com Romanos 11:17.)
3. Jeremias como cordeiro levado ao matadouro, com projetos tramados contra ele (11:18-20)
4. Homens da cidade natal de Jeremias, Anatote, opõem-se a ele; calamidade os exterminará (11:21-23)
5. Jeremias pergunta por que iníquos continuam a ter êxito (12:1-4)
6. Verá ainda pior iniquidade e oposição; até mesmo seus parentes próximos estarão contra ele (12:5, 6)
7. Julgamento contra nação por se voltar contra Deus (12:7-13)
8. Restauração virá; para outras nações também, mas têm de ser obedientes no meio do povo de Deus (12:14-17)
E. Quinta proclamação (13:1-27)
1. Jeremias oculta cinto perto do Eufrates; cinto estragado como Judá; perto dos quadris, mas para nada serve (13:1-11)
2. Judá seria embebedada e destroçada em pedaços (13:12-14)
3. Soberba seria abatida; vergonha cobriria a nação irreformável (13:15-27)
F. Sexta proclamação (14:1 a 17:18)
1. Seca provoca pranto de Judá; Jeremias ora a Deus pedindo ajuda (14:1-10)
2. Jeová não ajudará, pois profetas mentiram; eles e ouvintes morrerão (14:11-18)
3. Jeremias reconhece pecados nacionais, ora por causa do nome, trono e pacto de Jeová (14:19-22)
4. Petições a Deus não salvarão povo agora; Manassés fez com que nação pecasse além de recuperação (15:1-9)
5. Jeremias brada por causa dos inimigos; Jeová o conforta, mas deixará Judá ser despojada por causa dos pecados (15:10-14)
6. Jeremias nega ter parte com vituperadores, todavia, sofre grande angústia (15:15-18)
7. Jeová fortalece Jeremias a suportar as coisas; Ele o libertará (15:19-21)
8. Ordena-se a Jeremias que não se case, por causa da grande aflição que virá sobre todos, inclusive crianças; não deve lamentar, mostrar simpatia ou banquetear-se com povo, cujo pecado o levará à escravidão (16:1-13)
9. Israel há de retornar, mas primeiro tem de ser punido pelo erro e pecados (Jó: 14-21)
10. Pecado de Judá profundamente gravado, mas o homem que confia em Jeová prosperará; Deus esquadrinha corações (17:1-11)
11. Jeremias reconhece Esperança de Israel, ora pedindo apoio de Jeová (17:12-18)
G. Sétima proclamação, proferida no portão de Jerusalém (17:19-27)
1. Aviso para observar sábado, que antepassados romperam (17:19-23)
2. Se obedientes, Jerusalém permaneceria, de outro modo seria destruída (17:24-27)
H. Oitava proclamação (18:1-23)
1. Jeová, o Oleiro; desobediente Judá é vaso para destruição (18:1-17)
2. Jeremias ora a Deus para que julgue seus oponentes (18:18-23)
I. Nona proclamação (19:1 a 20:18)
1. Jeremias destroça botija no Portão dos Cacos, assim como Jeová destroçará Jerusalém, tornando Hinom um vale de matança (19:1-13)
2. Passa ao templo, declara calamidade (19:14, 15)
3. Pasur golpeia Jeremias, coloca-o no tronco durante a noite toda (20:1-3a)
4. Rei de Babilônia tomará Jerusalém; Pasur morrerá em Babilônia (20:3b-6)
J. Jeová e sua palavra mantêm Jeremias no serviço, apesar de dificuldades (20:7-18)
1. Jeremias, liberto do tronco, fala da permissão de Jeová de vituperá-lo; quer parar de falar, mas fogo da palavra de Deus o impele; Jeová está com ele “como um poderoso terrível” (20:7-13)
2. Jeremias clama por causa do trabalho árduo e pesar (20:14-18; compare com Jó capítulo 3.)
III. Profecias especiais de julgamento (21:1 a 32:44)
A. Julgamento da casa real (21:1 a 22:30)
1. Diz-se ao Rei Zedequias que Jerusalém será entregue a Nabucodorosor (Nabucodonosor); os que se bandearem para caldeus viverão (21:1-14)
2. A menos que Judá se arrependa, tornar-se-á ermo; exilado Rei Salum (Jeoacaz) não retornará (22:1-12)
3. Rei Jeoiaquim condenado por injustiça; predita sua morte sem enterro (22:13-23)
4. Rei Jeconias (Conias) e sua mãe irão para exílio, nenhum dos seus filhos ocupando trono (22:24-30)
B. Julgamento de sacerdotes, profetas, pastores (23:1-40)
1. Ovelhas espalhadas, a ser ajuntadas (23:1-8)
2. Calamidade sobre profetas a quem Jeová não enviou; sacerdotes também poluídos (23:9-40)
C. Pessoas comparadas a figos bons e maus, receberão julgamento (24:1-10)
1. Alguns exilados retornarão (24:1-7)
2. Outros, inclusive Zedequias, serão removidos do solo (24:8-10)
D. Controvérsia de Jeová com nações (25:1-38; veja também capítulos 46 a 49.)
1. Nabucodonosor desolará Judá; ela e nações circunvizinhas servirão Babilônia por setenta anos (25:1-11)
2. Babilônia, por sua vez, tornar-se-á desolação permanente (25:12-14)
3. Jeremias passará copo de vinho da ira às nações; mortos irão de uma extremidade da terra à outra, não serão lamentados (25:15-38)
E. Aviso de calamidade, proferido no portão do templo (26:1-24)
1. Sacerdotes, profetas, desejam julgamento de morte para Jeremias; ele se defende (26:1-15)
2. Príncipes e outros interferem, salvam Jeremias (26:16-24)
F. Julgamentos contra Edom, Moabe, Amom, Tiro, Sídon (27:1-22)
1. Nabucodonosor os regerá (27:1-10)
2. Tais povos, inclusive os judeus, se se submeterem a Babilônia, viverão (27:11-14)
3. Desencaminham falsos profetas, utensílios do templo irão todos para Babilônia (27:15-22)
G. Julgamento sobre falso profeta, Hananias (28:1-17)
1. Hananias quebra jugo de madeira; profetiza que jugo do Rei de Babilônia será quebrado dentro de dois anos (28:1-11)
2. Jeremias prediz jugo de ferro e morte de Hananias, que ocorre naquele ano (28:12-17)
H. Carta de Jeremias aos exilados em Babilônia (29:1-32)
1. Exilados construirão casas, terão filhos, procurarão paz com Babilônia (29:1-9)
2. Volta do exílio após setenta anos (29:10-14)
3. Julgamento contra falsos profetas em Babilônia (29:15-32)
[Continua]