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  • g80 22/1 pp. 13-16
  • Vida após a morte — uma esperança segura

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  • Vida após a morte — uma esperança segura
  • Despertai! — 1980
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Despertai! — 1980
g80 22/1 pp. 13-16

Vida após a morte — uma esperança segura

ALGUMAS pessoas depositam suas esperanças na ciência médica, de restaurar os mortos à vida. Talvez indaguem: Visto que pessoas que desmaiaram num banco de neve, ou se afogaram num rio congelado, foram revividas depois de estarem “mortas” durante horas, não poderia uma pessoa ser revivida mesmo depois de muitos anos em que esteve congelada? As descobertas de um novo estudo, chamado criobiologia, têm dado causas a alguns para serem otimistas.

A criobiologia é o estudo dos efeitos de temperaturas extremamente baixas sobre as células ou organismos. À guisa de exemplo, o cérebro dum gato alegadamente foi congelado durante seis meses a 19° C abaixo de zero e registrou atividade cerebral normal três horas depois de descongelado. E é comum agora que pele, córneas, tecido nervoso e ossos humanos sejam congelados para possível utilização numa data futura. Esperando que se descubram no futuro as curas, de doenças e do envelhecimento, alguns preparam-se agora para beneficiar-se delas então. Como?

Fazem com que seus corpos sejam congelados ao morrer, na esperança de que possam ser trazidos de volta à vida quando se conseguir a cura para a doença que provocou sua morte. Tal prática é chamada crônica. Dezenas de pessoas já foram congeladas. Somente na área da Baía de São Francisco, Califórnia, EUA, pelo menos 45 outras pessoas assinaram documentos para serem congeladas.

O corpo da pessoa a ser congelada é ligado a uma máquina de ressuscitação coração-pulmões antes do início da completa morte biológica. Isto mantém o oxigênio em circulação pelo sangue. O corpo é então gradualmente resfriado, e o sangue é substituído por uma solução anticongelante. Daí, o corpo é colocado numa cápsula criogênica de armazenagem, cheia de nitrogênio líquido, e é resfriado à temperatura extremamente fria de 196° C abaixo de zero. O processo é oneroso, e também o custo de manutenção. Mas muitos se dispõem a pagar tal custo na esperança de que, à medida que a ciência médica aprenda as respostas para as doenças e o envelhecimento, a pessoa possa ser revivida e manter-se viva indefinidamente.

Todavia, quão sólida é tal esperança de retornar à vida? Desde que o homem é incapaz de agora reviver os mortos congelados, que razão sólida existe para se crer que será possível mais tarde?

Na realidade, quer congelados quer não, os mortos podem ser ressuscitados. Já aconteceu antes, e houve centenas de testemunhas oculares.

Motivo de Confiança

Segundo a Bíblia, o homem Jesus Cristo foi morto pelos opositores religiosos. No entanto, no terceiro dia depois disso, foi ressuscitado. No primeiro dia de sua ressurreição, segundo a Bíblia revela, ele apareceu em cinco ocasiões diferentes a alguns de seus discípulos. (Mat. 28:1-15; João 20:11-25; Luc. 24:13-43) Daí, durante os dias que se seguiram, ele se mostrou a eles diversas outras vezes, certa vez a mais de 500 discípulos! (João 20:26-29; 21:1-19; 1 Cor. 15:3-7) Com que efeito?

Quando Jesus foi morto, seus discípulos ficaram abatidos, em pranto. Mas, ao obterem esta prova absoluta de que havia ressuscitado, foram soerguidos ao ápice da suprema alegria e ficaram cheios de coragem para pregar estas novas maravilhosas. Declararam-na galhardamente apesar da perseguição homicida dos oponentes religiosos. (Atos 4:1-3, 33; 17:18) Considere agora: Caso a ressurreição de Jesus não tivesse realmente ocorrido, será que centenas de pessoas teriam arriscado a vida — algumas até mesmo sendo martirizadas — para proclamar esta mensagem? — Atos 7:55-59.

Todavia, estes discípulos iniciais de Cristo dispuseram de ainda mais evidência de que os mortos poderiam retornar à vida.

Outras Ressurreições

Nas Escrituras então disponíveis a eles, registram-se três casos de mortos serem trazidos de volta à vida. (1 Reis 17:17-23; 2 Reis 4:17-37; 13:20, 21) Os discípulos tinham toda razão de crer nestes relatos, pois Jesus Cristo repetidas vezes sublinhou a veracidade das Escrituras. E o próprio Cristo disse a seus seguidores: “Vem a hora em que todos os que estão nos túmulos memoriais ouvirão a sua voz e sairão.” (João 5:28, 29) Alguns de seus seguidores tinham sido realmente testemunhas oculares das três ressurreições realizadas por Jesus, que deram força e credibilidade à sua promessa supracitada. — Luc. 7:11-17; 8:49-56; João 11:1-44.

A última destas ressurreições, que Jesus realizou, ocorreu pouco antes de sua própria morte. Jesus estava ministrando em Peréia, do outro lado do rio Jordão. Enquanto estava ali, avisaram-no de que, lá na Judéia, seu querido amigo, Lázaro, irmão de Maria e Marta, estava doente. Dois dias após receber a notícia, ele disse aos seus discípulos: “Vamos voltar para a Judéia.” O relato bíblico reza:

“Quando Jesus chegou, Lázaro já havia sido enterrado fazia quatro dias. Betânia [a cidade natal de Lázaro] ficava a menos de três quilômetros de Jerusalém. Por isso muitos judeus vieram visitar Marta e Maria para as consolar pela morte do irmão. . . .

“Quando Maria chegou aonde Jesus estava, caiu aos pés dele, dizendo:

“— Se o senhor estivesse aqui, meu irmão não teria morrido!

“Jesus viu Maria chorar, e viu que os judeus que estavam com ela também choravam. Então ficou muito triste e comovido, e perguntou:

“— Onde é que vocês o sepultaram? . . .

“Jesus ficou outra vez muito comovido. Foi até o túmulo, que era uma cova com uma pedra colocada na entrada.

“— Tirem a pedra! — ordenou ele.

“Marta, a irmã de Lázaro, disse:

“— Senhor, ele está cheirando mal, pois faz quatro dias que foi sepultado!

“Eu não disse que, se você crer, verá a glória de Deus? — respondeu Jesus.

“Aí tiraram a pedra, Jesus olhou para o céu, e disse:

“— Pai, eu te agradeço porque me ouviste. Eu sei que sempre me ouves. Mas eu falei assim por causa da multidão que está aqui para que acreditem que tu me enviaste.

“Depois de dizer isto, gritou:

“— Lázaro, venha para fora!

“E Lázaro saiu. Seus pés e suas mãos estavam enfaixados com tiras de pano, e tinha uma faixa em volta do rosto. Então Jesus disse:

“— Desenrolem as faixas, e o deixem ir!” — João 11:7-44, A Bíblia na Linguagem de Hoje.

Deveras temos todo motivo para confiar em que os mortos podem ser ressuscitados! Pois, certamente, Aquele que iniciou originalmente a vida humana — Aquele a quem Jesus apelou em oração — é também sábio e poderoso o bastante para ressuscitar os mortos. E os corpos não precisam ser mantidos num estado de preservação por congelamento. Deus pode restaurar à vida uma pessoa cujo corpo estava putrefazendo, como fez com Lázaro, ou, se o corpo da pessoa se desintegrou por completo, ele pode recriar um corpo inteiramente novo e restaurar a vida da pessoa.

Considere, porém: Qual era a condição de Lázaro durante os quatro dias em que estava morto e no túmulo? Outros dentre a humanidade morta acham-se na mesma condição. Assim, podemos aprender da experiência de Lázaro.

Existência Consciente ou não?

A Bíblia nada diz sobre Lázaro gozar de existência consciente em outra parte durante aqueles quatro dias. Caso tivesse estado vivo no céu, por certo teria dito algo a respeito das muitas maravilhosas coisas celestes a respeito das quais os humanos estão interessados em saber. Todavia, ficou inteiramente calado sobre tal assunto. Daí, também, caso realmente tivesse usufruído a vida celeste, não teria sido falta de bondade, da parte de seu amigo Jesus, tirá-lo subitamente de lá e trazê-lo de volta novamente à terra?

A razão pela qual Lázaro nada relatou sobre suas atividades durante aqueles quatro dias é que não sabia de nada. Estava inconsciente. Nenhuma parte dele tinha sobrevivido e continuava viva em outro local. Ele estava no Seol, a sepultura comum da humanidade, onde “não há trabalho, nem planejamento, nem conhecimento, nem sabedoria”. Estava realmente morto, como explica a Bíblia: “Os mortos, porém, não estão cônscios de absolutamente nada.” — Ecl. 9:5, 10.

Quão simples e claro é o ensino da Bíblia! A própria pessoa é uma alma, de modo que, ao morrer, é uma “alma morta”. (Núm. 6:6) Não mais está viva; está inconsciente. O Deus Todo-poderoso, porém, pode ressuscitar tal pessoa, sim, trazê-la novamente à vida. As igrejas da cristandade criaram grande confusão por adotarem o ensino pagão da imortalidade da alma. Indicando tal confusão, Theology Today (Teologia Atual), destacado periódico religioso protestante, comenta:

“Se a alma já goza da beatitude celeste (ou já está justificadamente se assando no inferno), que necessidade existe de outra coisa? Que finalidade poderia haver da volta de Cristo ou da renovação do universo? Esta contradição íntima continua a assolar os cristãos através dos séculos.”

Similarmente, o sacerdote católico, Ray T. Bosler, comenta:

“O que acontece imediatamente após a morte, antes da ressurreição final? . . . Nossos teólogos discordam entre si quanto a como é exatamente a existência dos santos até a ressurreição final. . . .

“Nossas orações litúrgicas para os enterros refletem parte desta ambigüidade. Regozijamo-nos de que nossos mortos já gozam de parte da vida da ressurreição e, ainda assim oramos para que sejam ressuscitados no último dia. Tudo o que podemos fazer é admitir humildemente que não sabemos o que nos aguarda no momento da morte.”

Todavia, as respostas estão disponíveis na Bíblia. Não há necessidade da confusão e da incerteza que tanto prevalecem nas igrejas. E considere só o dano que é causado. Milhões de pessoas, crendo que a morte é uma porta para outra vida, expõem-se ao engano por parte de espíritos iníquos que personificam pessoas que já morreram. Ao redor da terra, muita gente vive com medo destes supostos espíritos dos mortos

O ensino bíblico da ressurreição, por outro lado, pode constituir uma fonte de esperança, conforto e coragem genuínos.

Esperança Viva, Motivadora

O sofredor Jó que suscitou a pergunta: “Morrendo o varão vigoroso, pode ele viver novamente?” mostrou que se sentia confortado pela esperança de ressurreição, pois disse a Deus: “Tu chamarás, e eu mesmo te responderei.” (Jó 14:14, 15) Os cristãos primitivos, também, foram fortalecidos por esta mesma esperança. Obtiveram coragem para enfrentar leões famintos nas arenas romanas, ao invés de violar a lei de Deus por realizarem atos de adoração ao imperador.

A esperança de ressurreição também tem motivado os cristãos nos tempos modernos. Por exemplo, os cristãos na Alemanha nazista preferiram ser executados ao invés de violar a lei de Deus, por apoiarem os diabólicos planos bélicos de Hitler. Considere a carta final de uma de tais pessoas para sua esposa, e observe a força que derivou de sua esperança da ressurreição:

“Minha Querida Erna,

“Essa é minha última noite. Minha sentença já me foi lida em voz alta e já tomei a minha última refeição. Assim, quando esta carta lhe chegar às mãos, minha vida já terá terminado. Sabemos que o aguilhão já foi removido da morte e a vitória sobre o túmulo já foi obtida. . . .

“E, assim, olho mais uma vez para os seus olhos serenos e brilhantes, e extirpo o último pesar de seu coração; e; apesar da dor, erga sua cabeça e regozije-se, não sobre a morte, mas sobre a vida que Deus dará aos que o amam.

“Saudações sinceras em amor e verdadeira amizade, de seu amoroso marido.”

Similarmente, uma jovem alemã de 13 anos, que sofria da temível leucemia, ilustrou a poderosa força que a esperança de ressurreição era em sua vida. Sobre ela, o médico-chefe observou: “Em toda a minha prática médica, jamais vi um caso assim, em que uma criança era tão feliz depois de saber que tinha de morrer.” Por que isto se dava? Em sua carta, lida em seu enterro, ela explicou:

“Minha grande esperança não é ficar flutuando em alguma parte do céu como espírito. Não, mas estarei descansando no túmulo até depois do Armagedom, e, se o grande Dador da vida, Jeová, me considerar digna, ele me dará uma ressurreição — com genuína carne e sangue, qual humano, numa terra paradísica purificada, em deleite e felicidade. Assim, pode ver que é por isso que não me foi difícil morrer. Conseguem entendê-lo?”

Os cristãos com fé desta qualidade se reuniram há alguns meses atrás nos Congressos Distritais “Esperança Viva”. A partir de julho estarão reunidos, aqui no Brasil, nos congressos distritais de quatro dias, sob o tema de “Amor Divino”. Se for de todo possível, compareça a um deles. Ali aprenderá mais sobre a “esperança de vida eterna que Deus, que não pode mentir, prometeu” — Tito 1:2.

Está convidado também a entrar em contato com as Testemunhas de Jeová da localidade. Para obter o endereço de seu local de reunião mais próximo de sua casa, queira escrever aos editores de Despertai!, e ficaremos contentes de enviá-lo. Estamos confiantes de que apreciará palestrar com elas sobre a esperança da ressurreição apresentada na Bíblia.

[Destaque na página 14]

QUER CONGELADOS QUER NÃO, OS MORTOS PODEM SER RESSUSCITADOS. JÁ ACONTECEU ANTES

[Destaque na página 16]

“MINHA SENTENÇA JÁ ME FOI LIDA EM VOZ ALTA E JÁ TOMEI A MINHA ÚLTIMA REFEIÇÃO.”

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