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  • g80 22/2 pp. 5-7
  • Quando a recreação não recreia

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  • Quando a recreação não recreia
  • Despertai! — 1980
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Despertai! — 1980
g80 22/2 pp. 5-7

Quando a recreação não recreia

CONTRÁRIO ao modo de pensar de alguns, a Bíblia não condena que as pessoas se divirtam. Como seu primeiro milagre, Jesus contribuiu para a alegria duma festa de casamento por renovar seu estoque esgotado de vinho. (João 2:1-11) Que Jesus estava amiúde presente a ocasiões festivas é evidente do fato de que seus oponentes o acusaram falsamente de bebedice e glutonaria. — Mat. 11:19.

As Escrituras incentivam o esforço de se gozar a vida. “Eu mesmo gabei a alegria”, declara um sábio escritor bíblico, “porque a humanidade não tem nada melhor debaixo do sol do que comer, e beber, e alegrar-se, e que isto os acompanhe no seu trabalho árduo pelos dias da sua vida, que o verdadeiro Deus lhes deu debaixo do sol”. — Ecl. 8:15.

Mas, e se a busca do lazer e das diversões se tornar excessiva? E se o prazer se tornar a busca principal na vida da pessoa? Em tais casos, a recreação não paga os dividendos esperados do repouso, revigoramento e prazer. Ao invés, poderá causar danos tanto a si mesmo como a outros.

Danos a Si Mesmo

Muitos gastam as horas de lazer na ingestão excessiva de bebidas alcoólicas. O livro bíblico de Provérbios contém uma descrição vívida dos danos provenientes disso:

“Mostre-me alguém que beba demais, que tem de experimentar bebidas requintadas, e eu lhe mostrarei alguém miserável e com pena de si mesmo, sempre provocando dificuldades e sempre se queixando. Seus olhos estão avermelhados, e apresenta contusões que poderiam ter sido evitadas. Não deixe que o vinho o tente, mesmo quando for vermelho vivo, e cintilar no cálice, e descer suavemente. Na manhã seguinte sentir-se-á como se tivesse sido picado por uma cobra venenosa. Vistas esquisitas surgirão diante de seus olhos, e não conseguirá pensar nem falar com clareza. Sentir-se-á como se estivesse no oceano, enjoado, balançando alto nos cordames dum navio que balança. ‘Devo ter sido atingido’, dirá; ‘Devo ter sido espancado, mas não me lembro disso. Por que não consigo acordar? Preciso de outro trago.’” — Pro. 23:29-35, Today’s English Version.

No entanto, os efeitos prejudiciais do abuso do álcool são apenas uma área dos danos pessoais resultantes de demasiada ênfase ao prazer. Jon Nordheimer relata no Times de Nova Iorque: “O tempo de lazer e a avolumante afluência da classe média inflaram o número de estadunidenses que buscam a renovação psíquica, o exercício ou apenas simples emoções por expor-se a certo grau de perigo, sob o manto de recreação.”

O mesmo repórter explica que os “estatísticos da ‘Metropolitan Life Insurance Company’ (Seguradora Metropolitana) calculam que aproximadamente 10.000 estadunidenses morrem cada ano em resultado de algum risco calculado recreativo, incorrido como diversão ou aventura. E o número está crescendo”.

“Sofrem Colapso Nervoso em Suas Férias”

O tempo de lazer poderá levar também a problemas psicológicos. Um item da revista Parade (11 de junho de 1978) começa: “Por que será que muitas pessoas sofrem colapso nervoso em suas férias? Que há nos períodos de férias que provocam transtornos psicológicos? O Dr. Heinz Brokop, da Clínica de Innsbruck (Áustria) lança a culpa pelos distúrbios na solidão de muitas pessoas em férias, nos problemas de ajuste a um novo ambiente, no enfado, e no abatimento que se segue ao período de preparação para férias. ‘Temos mais de 2,5 milhões de pessoas em férias, procedentes de todas as partes do mundo’, explica ele, ‘que visitam a Áustria a cada ano, ostensivamente para descanso e descontração. Todavia, fico atarefado em cuidar de tantas delas que obtêm tudo, menos isso.’”

É claro que simplesmente dispor de tempo livre não resulta em felicidade. Ademais, muitas das formas em que as pessoas utilizam suas horas de lazer produzem tanto distúrbios físicos como mentais. Infelizmente, efeitos adversos das atividades de lazer amiúde não se limitam a pessoas ferirem a si mesmas.

Conseqüências Para Outros

O que faz com seu tempo de lazer influi em outros. Como exemplo, considere os resultados do turismo em muitos lugares. Visto que os turistas exigem hotéis, piscinas, acampamentos e estradas para terem acesso aos mesmos, com freqüência sofrem a ecologia e a economia de determinada área. O escritor Guy Mountfort explica:

“Pantanais biologicamente valiosos são secados, as correntes são desviadas, os contornos irregulares são nitidamente nivelados, e é destruída ou substituída a vegetação natural por espécies importadas mais decorativas. Logo o local se parece precisamente como qualquer outro recanto feito pelo homem — moderno, funcionalmente eficaz, artificialmente alegre, sem encanto nem alma. Embora certos empregos locais sejam gerados, a mão-de-obra do especialista transitório é usualmente importada e grande parte do lucro vai, ou para investidores estrangeiros, ou para outras regiões do país.”

Muitos veranistas não acham nada de mal em deformar o cenário natural. Segundo Mountfort, nas ilhas Galápagos, “centenas de inscrições, algumas delas em letras de 30 centímetros de altura, desfiguraram completamente muitas rochas e penhascos”. Acrescente-se a isto os maus efeitos da descuidada poluição do ar e da água, dirigir sob a influência de substâncias embriagantes, e outras evidências de negligência por parte dos que buscam o prazer, e o resultado é deveras lamentável.

Como podem as pessoas evitar chegar a extremos prejudiciais na busca do prazer? O próximo artigo proverá algumas orientações úteis.

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