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  • g80 8/5 pp. 27-28
  • Os pais — os primeiros instrutores dos filhos

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  • Os pais — os primeiros instrutores dos filhos
  • Despertai! — 1980
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Despertai! — 1980
g80 8/5 pp. 27-28

O Conceito da Bíblia

Os pais — os primeiros instrutores dos filhos

AS CRIANÇAS começam a aprender imediatamente após o nascimento. A primeira lição do bebê deve ser sobre o amor. Ele aprende a amar por ser amado, por ver exemplos de amor, por primeiro receber amor. Isto está em harmonia com o princípio declarado em 1 João 4:19: “Amamos porque ele [Deus] nos amou primeiro.” Se o bebê não recebe amor, torna-se inseguro. Seu choro, que clama por atenção, for ignorado, pode ficar doente. Se fica privado emocionalmente por um período de tempo, pode ficar tolhido emocionalmente pelo resto de sua vida. Esta criança pode tornar-se psicologicamente incapaz de ter um relacionamento afetivo e um compromisso mais profundo com os outros na sua vida futura.

A aprendizagem inicial não se limita a emoções. O potencial intelectual duma criança em seus primeiros três anos de vida é muito maior do que a maioria das pessoas pensa. Aprender uma nova língua é difícil para os adultos, mas uma criancinha criada numa família onde se falam duas línguas aprende as duas ao mesmo tempo. Quanto mais fértil for o ambiente cultural para uma criancinha, tanto mais ligeiro ela aprenderá, absorverá informações semelhante a uma esponja.

Isto significa que o tempo para os pais começarem a ensinar seus filhos é logo após o nascimento. Os três primeiros anos são os mais vitais. É um engano os pais pensarem que o tempo para começar a aprender é no jardim da infância. Talvez já seja tarde demais. Burton White, um psicólogo e diretor de projetos pré-escolares, disse que “está convencido de que as experiências da criança durante os três primeiros anos de vida têm uma influência direta sobre quão competente ela será mais tarde. Se a criança tiver um desenvolvimento deficiente durante estes anos, será pouco provável que recupere o terreno perdido quando entrar na escola”. White disse que os pais que são mais bem sucedidos em educar seus filhos geralmente são “disciplinadores firmes e eficientes, ao passo que mostram também grande afeição por seus filhos, e são sensíveis às aberturas de seus filhos, quer sejam por ajuda, consolo, quer para partilhar o entusiasmo”.

Uma das maiores deficiências dos que terminam o 2.º grau, e de alguns que terminam a faculdade, é a leitura. “A Leitura não Deve Esperar Pela Escola”, era o título de um artigo. Seu parágrafo inicial rezava: “Quão bem a criança se sai na escola depende, em grande medida, de quão bem ela sabe ler. E quão bem ela sabe ler depende, numa medida maior do que usualmente se reconhece, de quão habilmente sua família a encoraja a ler.” Algumas das sugestões do artigo são: Leia para seu filho ao passo que o aconchega num relacionamento afetuoso, começando no mais tardar em seu primeiro aniversário, e faça isto diariamente. Conserve ao seu alcance livros de figuras para que os use. Faça da leitura à hora de dormir um hábito — relaxa-o, ajuda-o a desabafar, e encerra seu dia com uma intimidade confortante com seus pais. Ao passo que aprende o alfabeto e as palavras e consegue ler por conta própria sentenças simples, forneça matéria apropriada para ele. Mas continue a ler matéria mais avançada, além da habilidade de leitura de seu filho mas dentro da capacidade de compreensão dele.

A Bíblia indica que Timóteo teve esta instrução desde bem cedo: “Desde a infância tens conhecido os escritos sagrados.” (2 Tim. 3:15; 1:5) Atualmente os pais têm uma ajuda valiosa para dar tal instrução a seus filhos, a saber, Meu Livro de Histórias Bíblicas. Depois de seus filhos terem aprendido a ler, encoraje-os a ler para aprender.

O ensino aos filhos não deve limitar-se aos livros. A Bíblia mostra que os pais devem instruir os filhos durante todo o dia, em qualquer oportunidade que se lhes apresente. “Estas palavras que hoje te ordeno têm de estar sobre o teu coração; e tens de inculcá-las a teu filho, e tens de falar delas sentado na tua casa e andando pela estrada, e ao deitar-te e ao levantar-te.” (Deu. 6:6, 7) Junto com toda esta instrução, é importante que haja disciplina e respeito pela autoridade. “Que filho há a quem o pai não disciplina?” (Heb. 12:7) Daí, quando o filho for para a escola, terá o respeito correto pelas autoridades escolares e estará disciplinado a estudar.

Certo pai escreveu sobre o proceder que adotou, em cooperação com a escola que seus filhos freqüentavam:

“Pelo menos duas vezes por ano assistíamos a reuniões em que o diretor e os professores explicavam o currículo e o método de ensino. Depois disto havia a oportunidade de estarmos nas reuniões de pais e mestres, e considerarmos com eles como é que nossos filhos estavam indo. Desde o início explicamos a nossos filhos que encarávamos a autoridade dos professores como uma extensão da nossa e que deviam ser obedecidos, a menos, naturalmente, que estivesse envolvido a violação de princípios bíblicos.

“Com respeito à leitura, as autoridades concordam que a escola não basta para produzir um bom leitor, devido ao tamanho das classes e a outros fatores. Nossos filhos são hoje bons leitores por causa de nosso programa no lar. Durante o primeiro grau, levantávamos 20 minutos mais cedo e fazíamos diariamente nossa leitura da Bíblia.

“Durante o segundo grau era mais difícil. As escolas eram maiores, não havia uniforme padrão e havia um temor da parte dos estudantes de serem chamados de ‘quadrados’ se suas notas fossem boas demais. Ainda comparecíamos às reuniões de pais e mestres e fazíamos o que podíamos. Tentávamos ser razoáveis com nossos garotos, pois existe perigo de os filhos se destacarem demais dos outros quanto à roupa e ao cabelo. A pressão dos colegas é muito forte.

“As escolas que nossos filhos freqüentaram eram boas, especialmente as de primeiro grau. Parte do fracasso das escolas públicas se deve à falta de apoio e envolvimento dos pais, no nível individual e diário. Pode ser difícil os pais fazerem isto, mas nada o substitui, e parece que qualquer sistema estaria condenado ao fracasso sem o apoio parental.”

Os pais cristãos se preocupam também com as drogas e a imoralidade sexual nas escolas. A melhor proteção que podem dar a seus filhos é inculcar neles os princípios morais baseados na Palavra de Deus, a Bíblia. Que proceder trará a bênção de nosso Pai celestial? (Efé. 3:14-16) Qual a posição de sua família? O que se espera dos filhos que pertencem à sua família? Estão vocês mesmos vivendo de acordo com tais padrões, dando o exemplo correto? Entendem seus filhos que para pertencer a essa família precisam satisfazer certas normas, que certa conduta é aceitável e certas ações não o são? (Efé. 6:1-4; Col. 3:18-21) Os filhos querem a segurança de sentir-se parte de algo. Deixe-os sentir que os aprovam e os amam, e que sentem prazer quando agem de modo correto. E, acima de tudo, mantenham as linhas de comunicação abertas por meio de seu amor, de sua imparcialidade e de sua disposição de escutar.

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