Quão perigosas são realmente as drogas?
Do correspondente de “Despertai!” no Canadá
TODAS as drogas medicamentosas são potencialmente perigosas. Uma droga ou fármaco é qualquer substância que, por sua composição química, altera a estrutura ou a função dum organismo vivo. É este efeito “alterador” que constitui definido perigo.
As drogas que consideramos aqui são substâncias que exercem algum efeito sobre a disposição, a percepção e a consciência. De acordo com tal definição, várias coisas de uso comum, tais como o café, alguns chás, bebidas de cola, e as bebidas alcoólicas, embora não se imagine serem drogas em si mesmas, realmente contêm drogas. A droga nas primeiras três é a cafeína, e, obviamente, na última é o álcool etílico. O uso moderado de tais bebidas não é prejudicial, e poderá até mesmo ter algum valor nutritivo ou saudável. O vinho, por exemplo, é especialmente recomendado na Bíblia por motivos de saúde. Em 1 Timóteo 5:23, ela declara: “Usa de um pouco de vinho por causa do teu estômago e dos teus freqüentes casos de doença.”
Mas, o uso de drogas pode causar graves problemas. A tabela acompanhante mostra quais são alguns deles.
Naturalmente, há drogas que são usadas com fins curativos, ou para reduzir a dor causada pela doença ou cirurgia. Existem abusos em tal uso médico de drogas? Certamente. Por exemplo, não só existe a medicação excessiva que resulta da prescrição indiscriminada de tranqüilizantes e de antibióticos, por parte de alguns médicos, mas também existe o emprego excessivo, por parte de pessoas, de medicamentos que não precisam de receita, tais como a aspirina e as pílulas contra insônia (nos EUA). E isso, também, é prejudicial e perigoso. Mas é algo que discutiremos numa edição posterior de Despertai!
Em geral, contudo, o uso de drogas na medicina não é a mesma coisa que o uso de drogas tóxicas por parte de pessoas, em que o objetivo e a motivação são muito diferentes. Os resultados para quem as usa são também, usualmente, bem diferentes.
Veja só o que acontece com aqueles que abusam das drogas tóxicas por qualquer motivo. Observe cuidadosamente os resultados até mesmo de tal abuso por breve período. Pergunte a si mesmo: Não são reais os perigos para a saúde e a vida? Considere apenas alguns exemplos:
ANFETAMINAS: O uso por curto período resulta na redução do apetite, em maior taxa de batimentos cardíacos e na elevação da pressão sangüínea. Doses maiores, a longo prazo, resultam em inquietação, irritabilidade, desnutrição, maior suscetibilidade às infecções, pressão alta, sensação de poder e superioridade, incomuns delusões e alucinações, paranóia, etc. Não é uma lista muito bonita, é?
BARBITÚRICOS: Efeitos a curto prazo são fala indistinta, andar cambaleante, sensação de estar “alto”, e, em doses maiores, inconsciência e depressão fatal do aparelho respiratório. São inofensivos?
COCAÍNA: Efeitos a curto prazo são bem parecidos aos das anfetaminas. Doses maiores, a longo prazo, resultam em comportamento esquisito, errático e violento, em psicose paranóica, e, às vezes, em uma sensação irresistível e enlouquecedora de que algo se arrasta sob a pele.
ÓPIO, HEROÍNA E CODEÍNA (esta última sendo usada em muitos xaropes contra tosse, encontrados nas drogarias): Efeitos a curto prazo dos opiáceos como estes incluem um estado de “euforia”, desligamento, náusea e vômitos. Uma superdose aguda influi adversamente sobre as funções respiratórias, com perigo de morte. Será que o emprego não-médico de tais drogas lhe parece seguro?
TRANQÜILIZANTES: Os efeitos adversos são a redução do estado de alerta, fala indistinta, tonturas, depressão, possível diminuição da coordenação motora, retenção urinária, pressão baixa, etc.
LSD (ácido lisérgico): Os efeitos são usualmente a pulsação rápida, distorção da percepção, ansiedade ou pânico, sensações de incomum poder ou importância.
PCP (fenciclidina): Os efeitos amiúde notados são a respiração curta, maior pressão sangüínea, falta de coordenação muscular, dormência nas extremidades. Com doses maiores: náusea, vômitos, visão turva, perda de equilíbrio, delusões, confusão mental, alucinações, coma, raiva incontrolável, tendências suicidas e homicidas, morte.
Isso é atemorizante? É sim; todavia, a lista não é de forma alguma completa. Sob a influência de tais drogas, as pessoas não raro perdem a vida. No livro Mind Drugs (Drogas Para a Mente) fornece-se o relato sobre uma jovem que, depois de tomar LSD, saltou, para a morte, de uma praia rochosa, porque o oceano lá em baixo lhe parecia como uma echarpe sedosa. Daí, há os jovens que desejavam ‘tornar-se um’ com o tráfego numa avenida movimentada. E havia o estudante que teve de ser segurado para não saltar da janela dum apartamento, porque queria testar sua nova habilidade de voar. Longa é a lista que fala dos que cometeram suicídio ou perpetraram terríveis crimes sob a influência da PCP ou do LSD.
Imagine só sua potência: um conta-gotas cheio de LSD seria o bastante para produzir uma experiência com tóxicos em 10.000 pessoas. “Segundo o peso, ele é cerca de três milhões de vezes mais potente do que a maconha crua”, afirma o livro Mind Drugs.
Além do efeito direto das próprias substâncias químicas, muitos tóxicos são administrados por agulhas hipodérmicas não esterilizadas, aumentando os perigos de tétano, flebite, hepatite e inflamação da membrana de revestimento do coração e de suas válvulas. Também, mais cedo ou mais tarde, se uma pessoa se tornar toxicômana ou dependente, passará a andar na companhia de elementos criminosos e em perigosas localidades, ao procurar fontes de seus tóxicos. Tudo isso representa uma ameaça à saúde e à vida.
Quais são suas probabilidades de sobrevivência nas rodovias, nos dias atuais, com tantas pessoas sob a influência adversa dos tóxicos? Ficaria tranqüilo se soubesse que estava vindo em sua direção, à noite, numa rodovia, uma jovem que, devido aos efeitos recorrentes dum tóxico que ela tomou, agora via 1.000 pares de faróis dianteiros à frente dela, resultando em ela não saber com certeza quais eram seus faróis reais, e quais eram os ilusórios? No caso dela, os faróis dianteiros provocam a recorrência do efeito do tóxico.
E ficaria tranqüilo numa rodovia se soubesse que um dos efeitos da maconha é a redução da capacidade de calcular a distância e o tempo? que a coordenação é retardada, e que é afetada a capacidade de fazer decisões? O que isso significaria para o leitor e sua família quando estivessem numa estrada movimentada, havendo muitos carros passando uns pelos outros? É perigoso? Sem dúvida que sim!
Imagine, também, num emprego, o perigo para pessoas que nada tem que ver com os dependentes de tóxicos. Pense na ameaça para a sua vida por ter pessoas afligidas de tonturas, perda de controle, visão embaciada e alucinações, trabalhando com máquinas e equipamentos de rápida movimentação, operando guindastes que erguem objetos pesados sobre sua cabeça, ou lidando com perigosos líquidos e explosivos. Elas verdadeiramente constituem uma ameaça para suas próprias vidas e as de seus colegas de trabalho. Têm tais pessoas o direito de assim colocar em risco a vida de outros? Este problema relativamente novo de segurança é motivo de séria preocupação para os patrões e os responsáveis médicos nas grandes fábricas. Não é de admirar que alguns questionários de admissão aos empregos indaguem se o peticionário já usou tóxicos alguma vez, se é que usou!
Há aqueles que gostariam de argumentar que realizam melhor serviço agora que utilizam drogas para aguçar sua atenção e criatividade. Mas os fatos argumentam ao contrário. Considere o caso dum senhor que fora um advogado bem sucedido de questões internacionais. Durante meses, depois de experimentar o LSD, simplesmente ficou vagueando por um deserto, ponderando sobre sua “experiência” e seu significado.
Uma comunicação médica feita a executivos, sobre problemas devido ao aumento do consumo de maconha, indicava que seu uso exerce “efeito adverso sobre o desempenho em cargos de alto nível. O usuário freqüentemente fica letárgico, falta-lhe motivação, inclina-se a errar, tem dificuldades em lembrar-se de pormenores importantes, e não pode pensar de forma prática sobre o futuro”. Como pode o cérebro duma pessoa ser realmente auxiliado por algo que interfere em sua percepção?
Em outro caso, um médico fala duma transformação havida num estudante, antes brilhante, que se preparava para obter seu grau de advogado e seu doutorado em filosofia. As mudanças vieram com seu consumo de maconha.
Com o tempo, suas idéias ficaram confusas, sua concentração nos deveres escolares tornou-se cada vez mais difícil, e houve problemas quanto à sua capacidade de terminar o serviço. Mais tarde, surgiram reações hostis e começou a suspeitar de outros. O estudante e dois colegas morreram pouco tempo depois, quando caiu um pequeno avião que ele pilotava.
Quanto à cocaína, uma comunicação feita em Psychology Today (Psicologia Atual) dizia que ela “dá uma sensação amiúde enganosa de melhora da capacidade intelectual e física”. Acrescentava: “A euforia e a confiança induzidas pela cocaína podem fazer com que o usuário atribua ao tóxico efeitos que nada têm que ver com o mesmo, e o façam superestimar as mudanças que ele deveras produz.” Muito embora as anfetaminas, visto serem estimulantes, pareçam melhorar o desempenho de tarefas simples, “não melhoram o desempenho de tarefas mais complexas”, explicava a mesma revista.
A situação no caso do consumo de tóxicos parece ser de que o usuário imagina que está melhor do que nunca, mas realmente não está. A realidade que também precisa ser reconhecida nesta questão é que nenhum tóxico consegue, de algum modo mágico, desenvolver um talento ou uma capacidade que já não existiam antes.
De verdadeira preocupação, nos dias atuais, para os especialistas médicos e muitos pais, é o resultado, sobre os nascituros, de os pais tomarem tóxicos. O meio de nutrição para um bebê é a corrente sangüínea da mãe. Assim, as muitas coisas que a mãe come, bebe ou, de outra forma, coloca em seu corpo, por fim se apresentam no bebê.
Quem consegue esquecer os resultados trágicos para os nascituros no caso de mães que tomaram a talidomida como pílula para dormir? Nasceram bebês com membros malformados ou sem braços e pernas. Há também casos relatados em que o bebê de certa mãe que tomava certo tóxico nasceu com a síndrome de abstinência, e em que o bebê duma alcoólatra nasceu alcoólico. Atualmente, também, considera-se que os tranqüilizantes representam ameaça para os filhinhos.
Não é de se admirar que soem cada vez mais avisos para as gestantes e para as que planejam ficar grávidas sobre os riscos envolvidos nos tóxicos, no fumo, e até mesmo na aspirina, no chá e no café. O Dr. Conrad Schwarz, chefe do departamento de psiquiatria do Hospital São Paulo, em Vancouver, Canadá, disse que os resultados científicos mostraram que “na gravidez, o ingrediente ativo da maconha passa pela placenta até o feto”, e que “o ingrediente também passa através do leite da mãe”.
Adicione-se a isso as conseqüências adversas para os rins, o cérebro e o fígado devido ao abuso de barbitúricos, e a inalação de gases de vários solventes. Que pobre começo de vida as mães que tomam tóxicos fornecem a seus filhos!
Um dos resultados mais seguros de alguém começar a tomar tóxicos é seu consumo eventual de outros tóxicos. Assim, não é incomum verificar que os heroinômanos também consomem maconha, que alguns que tomam anfetaminas para ficar “altos”, mais tarde tomam um sedativo para “acalmar-se”, recorrendo a tais drogas como os tranqüilizantes ou o álcool. O risco de se misturar tais drogas pode ser visto na seguinte explicação:
O efeito que deseja de certa droga, de um sedativo, como um tranqüilizante, poderá ser neutralizado por um estimulante que é tomado quase ao mesmo tempo. Por exemplo, caso alguém beba seis xícaras ou mais de café com cafeína, o “benefício” dum tranqüilizante será anulado. Por outro lado, tomar duas drogas da mesma espécie, tais como dois sedativos ou dois estimulantes, acentuará o efeito — mas não duplicará simplesmente o efeito. E é nisso que reside verdadeiro perigo. Diz-se que uma bebida alcoólica e um barbitúrico podem ter a potência de cinco ou seis drinques alcoólicos. Ou, como expressou certo panfleto duma secretaria provincial de saúde do Canadá: “Caso pese uns 68 quilos, sete drinques em umas duas horas provavelmente o deixarão embriagado. Caso tenha tomado uma pílula contra resfriado, ou algum remédio antitussígeno também, poderá desmaiar. Caso tenha tomado também um barbitúrico, poderá acabar na enfermaria de emergência, ou talvez no necrotério.
Que dizer daqueles que não são toxicômanos, mas que simplesmente ‘tomam o que o médico receitou’? Estes, também, devem ter cuidado e informar-se sobre o assunto. Talvez esteja tomando tranqüilizantes ou talvez tomou uma dose dum antitussígeno comprado na farmácia local. Qualquer destes, misturado com uma cerveja pode ter o impacto de três ou quatro drinques. A pessoa que está tomando remédio para pressão sangüínea, problemas cardíacos, diabetes, epilepsia ou alergia, deve sempre perguntar a um médico ou farmacêutico se qualquer preparado que deverá tomar é perigoso se tomado junto com café, chá ou bebidas alcoólicas. Também, diga a seu médico ou farmacêutico que outras drogas já está tomando quando lhe prescreverem uma outra medicação ou comprar uma de seu farmacêutico local. Não se torne uma estatística a mais nos arquivos dos mortos devido à mistura de drogas!
As drogas alteram as funções do corpo destinadas à perpetuação da vida. Qualquer interferência ou alteração da química do corpo pode ser perigosa e até mesmo mortífera. As drogas provocam certo desequilíbrio em seu organismo. Seu uso cuidadoso, como remédios prescritos, pode ter o efeito benéfico de contrabalançar algum desequilíbrio químico, mas o uso contínuo, experimental, recreacional ou não-médico de drogas significa jogar roleta-russa com sua vida. E, caso o faça, no caso dos que trabalham ou dirigem veículos, ou no caso de gestantes, está colocando em perigo a vida de outras pessoas, inclusive a de bebês inocentes. Será isso amor ao próximo? Realmente, existe qualquer motivo válido para a atual supersafra de toxicomania?
[Destaque na página 12]
Um conta-gotas cheio de LSD seria o bastante para produzir uma experiência com tóxicos em 10.000 pessoas.
[Destaque na página 12]
Os maconheiros são considerados um perigo na estrada e no serviço.
[Destaque na página 13]
A cocaína “dá uma sensação amiúde enganosa de melhora da capacidade intelectual e física.”
[Destaque na página 14]
Uma bebida alcoólica e um barbitúrico podem ter a potência de cinco ou seis drinques.
[Destaque na página 14]
O uso contínuo, experimental, recreacional de drogas significa jogar roleta-russa com sua vida.
[Tabela nas páginas 10, 11]
ÁLCOOL (Etilo)
EXEMPLOS
Cerveja
Uísque
Vinho
CLASSIFICAÇÕES E EMPREGOS MÉDICOS
Depressor do sistema nervoso central.
Usado para sedar, induzir ao sono.
Dilata os vasos sanguíneos.
Fonte de energia.
Ajuda a digestão.
EFEITOS A CURTO PRAZO
Descontração inicial.
Perda das inibições.
Prejudicada a coordenação.
Retardo dos reflexos e processos mentais.
Mudanças de atitudes, maiores riscos, ao ponto de formular
maus raciocínios.
EFEITOS A LONGO PRAZO
Uso regular de grandes doses, aumenta as probabilidades de
câncer no trato gastrointestinal, cirrose hepática,
gastrite, doenças do coração e pancreatite.
PRINCIPAIS PERIGOS
Possibilidade de dependência física e psicológica.
Deterioração social e pessoal.
Danos permanentes ao cérebro, aos rins e ao fígado.
AAS (Ácido acetilsalicílico)
EXEMPLOS
Alka-Seltzer
Anacina
Aspirina
Buferina
Dristan
Frosst 222
Templeton TRC
CLASSIFICAÇÕES E EMPREGOS MÉDICOS
Depressor do sistema nervoso central.
Usado para febre, dores de cabeça, inflamação, dor muscular
e nevralgia.
EFEITOS A CURTO PRAZO
Reduz a febre, inflamação e dor.
Distúrbios estomacais e possível hemorragia gástrica.
EFEITOS A LONGO PRAZO
Acentua o efeito dos anticoagulantes, fazendo com que pacientes
sangrem mais facilmente.
Possíveis efeitos colaterais são asma, urticária e irritação e
hemorragia do trato gastrointestinal.
PRINCIPAIS PERIGOS
A ser evitados se sofre de anomalias de coagulação sangüínea,
úlceras e problemas hemorrágicos, infecção nasal, sinusite,
asma ou problemas alérgicos do nariz ou fossas nasais.
CAFEÍNA
Bebidas de cola
Café
Chá
Chocolate
Pílulas para ficar acordado
CLASSIFICAÇÕES E EMPREGOS MÉDICOS
Estimulante do sistema nervoso central.
Às vezes como estimulante brando.
Atua sobre rins para produzir diurese.
Estimula o músculo cardíaco.
EFEITOS A CURTO PRAZO
Maior alerteza e crescente insônia.
Tremores involuntários das mãos.
EFEITOS A LONGO PRAZO
Uso regular, em grande dose, aumenta a dependência da cafeína
(síndrome de abstinência incluem irritabilidade,
intranqüilidade e dores de cabeça).
Também insônia, ansiedade, úlcera gástrica e duodenal.
PRINCIPAIS PERIGOS
Suspeita como causa de doença do coração, câncer da bexiga e
defeitos congênitos.
ALUCINÓGENOS
EXEMPLOS
DET; DMT; LBJ; LSD; MDA; STP; Haxixe
Maconha
CLASSIFICAÇÕES E EMPREGOS MÉDICOS
Estimulantes e/ou depressores do sistema nervoso central.
Nenhum emprego na medicina.
EFEITOS A CURTO PRAZO
Apetite reduzido; maior energia e adiamento da fadiga; maior
batimento cardíaco e pressão sangüínea; dilatação das
pupilas.
Sensação de “estar alto”.
Distorção da percepção nas cores, formatos, tamanhos e
distâncias.
Prejudicam a memória, modo de pensar lógico e a capacidade de
realizar tarefas complexas.
EFEITOS A LONGO PRAZO
Possível dependência psicológica.
Apatia, perda de ímpeto e de interesse na atividade contínua.
Prolongada ansiedade e depressão.
Ilusões.
Fumaça de maconha, devido ao conteúdo elevado de alcatrão,
apresenta riscos de câncer pulmonar, bronquite crônica.
PRINCIPAIS PERIGOS
Efeitos mentais esquisitos.
Irreversíveis mudanças de personalidade.
Inclinações suicidas ou homicidas.
“Retrospectivas” podem ocorrer até mesmo depois de
descontinuado o uso de drogas.
NARCÓTICOS (anestésicos opiáceos)
EXEMPLOS
Codeína
Demerol
Heroína
Metadona
Morfina
CLASSIFICAÇÕES E EMPREGOS MÉDICOS
Depressores do sistema nervoso central.
Usados para aliviar a dor.
EFEITOS A CURTO PRAZO
Alívio da dor; produzem estado de euforia; às vezes náusea
e vômitos.
EFEITOS A LONGO PRAZO
Desenvolvimento rápido da tolerância e de dependência física
e psicológica.
PRINCIPAIS PERIGOS
Fortíssima dependência física e psicológica.
Criam dependência.
Deterioração física geral.
Morte causada por superdose devido à dificuldade respiratória.
NICOTINA
EXEMPLOS
Cigarros
Charutos
Fumo para cachimbo
Mascar fumo
Rapé
CLASSIFICAÇÕES E EMPREGOS MÉDICOS
Depressor e/ou estimulante do sistema nervoso central.
Nenhum emprego médico.
EFEITOS A CURTO PRAZO
Aumenta a pulsação; eleva a pressão sangüínea; reduz a
temperatura da pele; eleva níveis de ácidos estomacais;
primeiro estimula, daí reduz atividade do cérebro e do
sistema nervoso; reduz o apetite e a resistência física.
EFEITOS A LONGO PRAZO
Danos aos vasos sangüíneos no coração e no cérebro.
Fôlego curto, tosse.
Aumento de infecções respiratórias.
Bronquite crônica.
Enfisema.
Risco de câncer da bexiga, esôfago, rins, laringe, pulmões,
boca, e pâncreas.
Úlceras gástricas.
PRINCIPAIS PERIGOS
Com o uso habitual, câncer da laringe, pulmões e boca;
síndrome da respiração irritativa, bronquite crônica e
enfisema pulmonar.
Danos ao coração, aos vasos sanguíneos.
Visão prejudicada.
SEDATIVOS E HIPNÓTICOS
EXEMPLOS
Barbitúricos
Amytal
Nembutal
Seconal
Tuinal
CLASSIFICAÇÕES E EMPREGOS MÉDICOS
Depressores do sistema nervoso central.
Usados no tratamento de insônia, ansiedade, tensão e
epilepsia, e no tratamento de distúrbios mentais.
EFEITOS A CURTO PRAZO
PEQUENAS DOSES podem aliviar a ansiedade e a tensão, produzir
calma e descontração muscular.
DOSES MAIORES resultam em sensação de embriaguez, fala
indistinta, atordoamento, inconsciência.
SUPERDOSE AGUDA pode ser fatal.
EFEITOS A LONGO PRAZO
Rápida instalação de tolerância e dependência.
Não produzem sono normal.
PRINCIPAIS PERIGOS
Com o uso contínuo, alta dependência psicológica.
Perigos devido ao raciocínio e à coordenação deficientes.
Possíveis danos causados ao cérebro e aos rins.
Morte devido a superdoses ou à combinação com o álcool.
SOLVENTES (Delirantes)
EXEMPLOS
Cimento plástico
Cola de avião
Fluido de lavagem a seco
Gasolina
Fluidos de isqueiro
Removedor de esmalte de unha
“Thinners” para tinta
CLASSIFICAÇÕES E EMPREGOS MÉDICOS
Depressores do sistema nervoso central.
Nenhum emprego médico.
EFEITOS A CURTO PRAZO
Extremo excitamento; desorientação e confusão, fala
indistinta e tonturas; distorções da percepção e da visão;
alucinações auditivas; perda do controle muscular.
Doses maiores resultam em sonolência e inconsciência e até
mesmo em morte, devido à insuficiência cardíaca.
EFEITOS A LONGO PRAZO
Pode ocorrer a dependência, a ânsia e o hábito.
Uso extensivo poderá resultar em danos aos rins e ao fígado.
PRINCIPAIS PERIGOS
Possibilidade de dependência psicológica.
Danos potenciais irreversíveis ao cérebro, fígado e rins.
Morte acidental devido ao sufocamento.
ESTIMULANTES
EXEMPLOS
Anfetaminas
Benzedrina
Cocaína
Dexedrina
Fenmetrazina
Folhas de coca
Metedrina
Pervetin
PMA
TMA
CLASSIFICAÇÕES E EMPREGOS MÉDICOS
Estimulantes para o sistema nervoso central.
Alivia a depressão branda e a fadiga.
EFEITOS A CURTO PRAZO
Reduz o apetite; aumenta a energia, impede a fadiga; aumenta
a alerteza; induz a respiração mais rápida; aumenta os
batimentos cardíacos e a pressão sangüínea, trazendo risco
de ruptura de vasos sangüíneos ou de insuficiência cardíaca.
Em DOSES MAIORES, tagarelice, inquietação, paranóia, pânico,
delusões de grandeza.
EFEITOS A LONGO PRAZO
Desnutrição; cada vez maior sujeição às infecções; rápida
instalação da dependência psicológica.
PRINCIPAIS PERIGOS
Pressão alta ou ataques do coração; danos cerebrais,
desnutrição, exaustão, pneumonia. Coma e morte.
TRANQÜILIZANTES
EXEMPLOS
(Menores)
Equanil
Librium
Miltown
Valium
Vivol
CLASSIFICAÇÕES E EMPREGOS MÉDICOS
Depressores do sistema nervoso central.
EFEITOS A CURTO PRAZO
Descontraem os músculos; acalmam a hipercinesia, o estresse
e a ansiedade; reduzem as respostas emocionais aos
estímulos externos.
Reduzem a alerteza; fornecem alívio passageiro da ansiedade.
Em DOSES MAIORES, efeito potencial adverso sobre coordenação
muscular.
Tonturas, letargia, queda da pressão e/ou desmaios são
possíveis.
EFEITOS A LONGO PRAZO
Perigo de dependência física.
Similar aos hipnóticos sedativos.
PRINCIPAIS PERIGOS
Perigosos junto com álcool.
Produzem depressão, preguiça mental, fala indistinta.