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  • Discute sempre sobre dinheiro?

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  • Discute sempre sobre dinheiro?
  • Despertai! — 1981
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Despertai! — 1981
g81 22/2 pp. 21-23

Discute sempre sobre dinheiro?

“JAMAIS se esqueça de que o casamento é mais importante do que o dinheiro.” Este conselho de um casal toca num problema universal.

No mundo de hoje, o dinheiro é uma necessidade. Assim, é compreensível que um homem desempregado, ou cujo rendimento líquido não é mais o suficiente, seja sensível ao assunto. A dona-de-casa confronta-se com preços elevados cada vez que vai ao supermercado. A incerteza quanto a como traçar corretas prioridades parece tornar as discussões sobre dinheiro quase inevitáveis.

Mas, se o desemprego e a inflação são o que realmente causa tais discussões, por que mesmo algumas pessoas ricas — pessoas não seriamente afetadas por tais fatores — discutem freqüentemente sobre dinheiro? Poderia ser que alguma outra coisa seja ainda mais responsável?

À Raiz do Problema

Às vezes a Bíblia é citada mal, como se dissesse: “O dinheiro é a raiz de todo mal.” Mas, leia o texto de 1 Timóteo 6:10, na sua própria Bíblia e veja o que realmente diz. A tradução do Centro Bíblico Católico (CBC) diz: “Porque a raiz de todos os males é o amor ao dinheiro. Acossados pela cobiça, alguns se desviaram da fé e se enredaram em muitas aflições.”

“Dinheiro” é uma coisa; “o amor ao dinheiro” é outra. O dinheiro, em si, não é mau. Nutrir amor por ele é. Não é o dinheiro, mas sim o “amor ao dinheiro”, que pode levar a pessoa a fazer coisas más.

Pense nos muitos tipos de crime que tiveram suas raízes na ganância humana e num descomedido amor ao dinheiro: roubo, extorsão, chantagem, sim, até mesmo assassinato! No momento, porém, nosso interesse prende-se à relação marido-mulher. Pode um mau conceito sobre dinheiro gerar problemas maritais?

Considere o caso de um jovem casal alemão que iniciou o casamento tendo muito pouco dinheiro. Enquanto seu marido terminava sua aptidão profissional, sua esposa viu-se obrigada a trabalhar para prover as necessidades da vida. Após formar-se, o rapaz abriu o seu próprio negócio que, de início, rendia ao casal apenas modestas somas. Esta falta de dinheiro muitas vezes provocava discussões, às vezes acaloradas.

Com o tempo, contudo, o homem desenvolveu um negócio muito bem-sucedido. Dinheiro — pelo menos a falta dele — não era mais problema. O casal tinha agora tudo o que necessitava, sim, até mais. Podia dispor de um belo lar, de carros, fazer longas viagens de férias. Mas, será que pararam as discussões sobre dinheiro? Não. As discussões sobre como lidar com tão pouco agora deram lugar a como lidar com tanto.

Desenvolvia-se o “amor ao dinheiro”. Práticas comerciais suspeitas produziram má consciência, a qual, por sua vez, criou tensão entre eles, seus parentes e amigos. O pior de tudo é que tal indevida preocupação quanto a ganhar dinheiro arruinava seu casamento. O resultado? Divórcio, e um lar desfeito para os filhos. É o dinheiro tão importante assim que se deva permitir que o “amor ao dinheiro” destrua a felicidade de alguém?

Em alguns lares, o marido talvez use o dinheiro como arma para manter a esposa no “seu devido lugar”, caso ele seja o único que traz dinheiro para casa. Deixando-a propositadamente com pouco dinheiro, ele a torna superdependente dele, forçando-a à humilhante situação de sempre ter que implorar dinheiro para alimentar ou vestir adequadamente a família. A compreensível reação dela é de frustração, que pode extravasar em amargas discussões.

Em certos casos, a esposa é a mais culpada dos dois. Talvez ela decida trabalhar fora, não por necessidade financeira mas porque quer gozar a liberdade de ter “seu próprio dinheiro”. Sua independência financeira pode criar nela um acentuado espírito de independência também em outros assuntos. Isto fatalmente leva a discussões domésticas.

O que se pode fazer a fim de evitar tais disputas familiares sobre dinheiro?

“O Dinheiro É para Proteção”

A Bíblia estabelece um conceito equilibrado sobre dinheiro que muito pode contribuir para a felicidade marital. Ela esclarece em Eclesiastes 7:12: “Pois a sabedoria é para proteção, assim como o dinheiro é para proteção; mas a vantagem do conhecimento é que a própria sabedoria preserva vivos os que a possuem.”

O dinheiro pode servir como “proteção” em muitos sentidos. Pode pagar nosso aluguel, comprar nosso alimento e prover as nossas necessidades diárias. Pode também ser usado a serviço dos outros, deste modo ‘protegendo’ amizades. No círculo familiar, pode financiar viagens de férias ou pagar “as coisinhas a mais” — presentes não-programados, por exemplo — que são tão eficazes para achegar mais as pessoas. Em todos estes sentidos e ainda outros, o dinheiro pode servir para proteger o casamento.

Normalmente, qualquer coisa digna de ser protegida é mais importante do que os meios usados para protegê-la. Por exemplo o corpo humano é mais importante do que a roupa usada para protegê-lo da intempérie. A saúde é mais importante do que os remédios prescritos para protegê-la das doenças. Similarmente, um casamento feliz é de infinitamente maior importância do que o dinheiro usado para protegê-lo.

Esta compreensão de que o dinheiro simplesmente serve “para proteção” ajuda-nos a ter presente as coisas mais importantes, as coisas que não se podem comprar com dinheiro: um cônjuge fiel, um amigo leal, saúde espiritual e física, paz mental! O dinheiro não compra nada disso.

A “sabedoria”, também, pode servir “para proteção”. Pode poupar-nos de superestimar o que o dinheiro pode fazer. O valor do dinheiro é limitado. E capaz de, e muitas vezes o faz, nos deixar na mão no exato momento quando mais precisamos dele. Mas a verdadeira sabedoria não faz isto. Ela pode nos conduzir com êxito através de quaisquer sortes de adversidades, realmente salvando nossa vida e até mesmo ajudando-nos a ganhar a aprovação de Deus e a perspectiva de vida eterna.

Como Evitar Discussões Sobre Dinheiro

Evitar discussões sobre dinheiro não significa nunca falar em dinheiro ou como deve ser empregado. A falta de comunicação muitas vezes causa discussões. A troca de pontos de vista é benéfica porque une mais o casal; a discussão não é, porque afasta os dois. A ponderação é amorosa; as discussões não o são. As discussões provocam observações inconvenientes, difíceis de deixar passar e ainda mais difíceis de esquecer. Contribuem para cortar o bom relacionamento e podem facilmente conduzir à separação ou ao divórcio.

O casamento envolve compartilhar, não envolve? A filosofia do “isto-é-meu-isto-é-seu” não condiz, geralmente, a um casamento feliz. Quão melhor é que o casal estabeleça um orçamento prático, por relacionar suas prioridades, e chegue a um acordo sobre como empregar o dinheiro deles. A periódica troca de pontos de vista pode tomar em consideração o aumento dos preços e as necessidades atuais da família. Por aprenderem a confiar um no outro, por usarem de consenso e por vencerem o orgulho, os casais podem fazer muito para evitar os perigos de se discutir sobre dinheiro.

Aprender a ficar contente é um segredo da felicidade. Em Hebreus 13:5 a Bíblia aconselha: ‘‘Vossa maneira de viver esteja livre do amor ao dinheiro, ao passo que estais contentes com as coisas atuais.”

A maioria de nós não pode ter tudo o que deseja, mas todos podemos aprender a dar valor às coisas que temos. Não gere descontentamento por nutrir anseios de coisas que estão além do seu alcance financeiro. Assumir compromissos financeiros demais ou abusar dos cartões de crédito não o ajudará a poupar dinheiro, nem a viver segundo seus recursos, mas pode engatilhar feias discussões sobre dinheiro. Os casais que aprenderam o segredo do contentamento são mais felizes. Raras vezes se sentirão tentados a discutir sobre dinheiro. Isto simplesmente não é tão importante assim!

Se você superestimar a importância do dinheiro e desenvolver amor por ele, tornando-se seu escravo, trará sobre si mesmo muitas tristezas. Mantenha-o no seu devido lugar, encare-o simplesmente como uma “proteção”, faça dele seu servo, e então sentirá maior contentamento e felicidade! Lembre-se, “o casamento é mais importante do que o dinheiro”.

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