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  • g81 22/2 pp. 24-26
  • Entendi o ponto — sobre a acupuntura

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  • Entendi o ponto — sobre a acupuntura
  • Despertai! — 1981
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Despertai! — 1981
g81 22/2 pp. 24-26

Entendi o ponto — sobre a acupuntura

“TRATAMENTO COM AGULHA! Já chega o que dói quando espeto o dedo ao costurar, sem alguém enfiar agulhas em mim, propositadamente!” Foi esta minha primeira reação, quando sugeriram que tentasse a acupuntura.

Asseguraram-me que não é nada disso. A acupuntura, que se originou na antiga China, e foi introduzida no Japão cerca de 250 anos antes de Cristo, é a arte oriental de usar agulhas finas para estimular ou serenar vários pontos do corpo. Pensa-se que tem três efeitos. Primeiro: de anestesia para operações. Tais operações podem incluir extrações de dentes, parto cesariano e cirurgia cerebral. Considera-se que a anestesia por meio da acupuntura é preferível, pois evita os desagradáveis efeitos colaterais, tais como vômito e vertigens, provocados por anestésicos. Tem sido chamada de ‘a picada que não substitui a dor pela toxicomania’. Relaxamento, é o segundo efeito. O terceiro efeito é a modificação funcional. Eu estava particularmente interessado nestes dois últimos efeitos.

Fiquei surpreso quando vi as agulhas de acupuntura. Visto que havia imaginado algo parecido a uma agulha de costura, fiquei agradavelmente surpreso quando descobri que, embora variem entre 5 e 7 centímetros de comprimento, são finíssimas. Geralmente têm uma espessura de um décimo de milímetro e em alguns casos de 2 décimos de milímetro ou mais, tais finas agulhas constituem um dos requintes que os japoneses têm empregado na acupuntura. Em tempos antigos, as agulhas eram feitas de pedra e metais. Atualmente, no Japão, as agulhas geralmente são de prata ou aço inoxidável. Os japoneses também usam um pequeno ‘tubo condutor’, de metal.

O Acupunturista em Ação

Como auxiliar ao diagnóstico, o acupunturista tomou meu pulso. Seu interesse no pulso baseia-se na teoria chinesa da energia, ou no que os ocidentais talvez rotulem de ‘força da vida’. Adicionalmente, o acupunturista apalpou os músculos, para sentir sua rigidez. Interrogou-me a respeito de meus sintomas e observou o matiz da minha pele e minha expressão facial. O acupunturista perguntou-me se eu estava preocupado com alguma coisa. “Para falar a verdade, Sim”, respondi. Estava preocupado com um assunto pessoal. Mas, como é que ele sabia? “Você hoje está sorrindo com a boca, mas não com o resto do rosto”, explicou.

Sim, o bem-sucedido acupunturista é perito em observar cada fator físico ou mental que afete a saúde do paciente. Na realidade, uma capacidade desejável em um médico de qualquer campo!

Aplicação das Agulhas

Após um exame abdominal e a constatação de que havia uma congestão no cólon, o profissional aplicou uma agulha de uns 2,5 cm abaixo do centro de minha cavidade torácica. Em pouco tempo, os nervos ali localizados começaram a vibrar, como se o nervo tivesse recebido momentaneamente um choque elétrico. Logo depois, dei uma olhada na minha barriga e vi quatro agulhas tremulando suavemente como se fossem uns galhinhos finos, sem folhas. Embora eu me parecesse a uma alfineteira, não senti nenhuma sensação de picada. Depois que foram introduzidas, senti que minha região abdominal emitia alguns ruídos borbulhantes.

Agora o acupunturista trabalhava nos meus pés. Senta-se ao estilo japonês, no tatami (esteira de palha) à medida que se posiciona nos vários ângulos em que trabalha. Uma região de cerca de três dedos de largura, acima da parte interna do tornozelo esquerdo afeta o intestino e foi receptora de outra agulha. Embora a agulha permanecesse somente 10 segundos, minha perna formigou durante vários dias.

De saída, fiquei impressionado ao perceber que o acupunturista não ficava tateando à procura do lugar certo para a aplicação. Sabia que ponto afetava qual região interna, era perito e ‘estava no ponto’. Teve um aprendizado exaustivo em anatomia e tem conhecimento cabal dos órgãos do corpo e suas funções. Sabe qual região da pele e do músculo está relacionada a certo órgão. Como vê, ele emprega um sentido de tato agudamente desenvolvido através da prática. Sim, o acupunturista no Japão usualmente aprende a arte por praticar em si mesmo.

A aplicação efetiva das agulhas assume várias formas. Por exemplo, as agulhas no meu abdômen foram introduzidas a uma certa profundidade e então removidas após uns cinco minutos. Para tratamento do pescoço e ombros, as agulhas foram aplicadas e manipuladas. A agulha é colocada num tubo condutor seguro pela mão esquerda do acupunturista. O tubo condutor é ligeiramente mais curto do que a própria agulha. Com um leve toque do dedo indicador direito, a agulha é enfiada na pele e o condutor retirado. Embora pouco se perceba o movimento, o acupunturista segura a agulha com sua mão esquerda e ajusta a profundidade da introdução da agulha com a mão direita. Ao mesmo tempo, descansa os dedos da mão esquerda na pele, na área de aplicação. Com este método, pode sentir a rigidez do músculo que está “agulhando”. Sua mão direita sente o que a agulha atinge e afeta sob a pele. No meu caso, percebi duas reações. Uma nos nervos no ponto de introdução da agulha e outra no órgão ou área afetada por aquele ponto de acupuntura.

Após a aplicação, descansei por uns 30 minutos e tive o prazer de me levantar sentindo como se um peso tivesse sido tirado de cima dos meus ombros. A costumeira sensação de pescoço duro tinha desaparecido. Era como se alguém me tivesse dado uma boa massagem e gostei de me sentir assim por dois ou três dias.

A esta altura, posso mencionar que a eficácia da acupuntura varia de acordo com cada paciente. Ainda mais, geralmente é necessária mais de uma aplicação para a desejada melhora. Para a pessoa que reage bem ao tratamento, de uma a seis aplicações podem bastar. Se a dor for intensa, uma aplicação diária é aconselhável. Conforme declarado pelo anestesiologista que trabalha no Centro Médico de Maimonides, em Nova Iorque: “Não há dois pacientes que possam ser tratados de modo igual. Não é como uma receita de um livro de culinária. O profissional precisa acompanhar de perto as reações do paciente.”

O Que É Acupuntura

Tem havido uma tendência de rejeitar a acupuntura como sendo embromação, um simples placebo ou efeito psicológico. Ao investigar, foi-me lembrado que a ignorância muitas vezes gera suspeita. Por exemplo, quando William Roentgen descobriu os raios X, foi considerado charlatão.

Que a acupuntura não é nem superstição nem pura terapia psicossomática, é evidente de relatórios de um veterinário em Mito, Japão, que aplica a acupuntura com quatro agulhas eletrificadas, em animais de fazenda. De acordo com tal veterinário, a aplicação alivia a dor aguda do gado, após operações de estômago e apressa a recuperação pós-operatória. É também usada com bom êxito em recém-nascidos. Outro argumento de peso é que testes clínicos provaram que partes do corpo e suas funções reagem quando se aplica a acupuntura. Por exemplo, testes no Japão e na Europa provam que a aplicação num ponto de acupuntura especial, pode aumentar a produção de glóbulos vermelhos até o nível normal, em 24 horas.

Explicando o tratamento, o acupunturista que cuidou de mim disse: “A acupuntura é simplesmente o nosso sistema de tratar as doenças. O doente gosta do toque pessoal, às vezes lamentavelmente inexistente no tratamento médico ocidental. Através da acupuntura podemos aliviar a dor e corrigir uma condição doentia — em outras palavras, ajudar alguém doente a recuperar razoável boa saúde.”

Sim, eu entendi o ponto — sobre acupuntura. — Contribuído.

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