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  • g81 8/12 pp. 8-10
  • As causas da crescente tensão mundial

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  • As causas da crescente tensão mundial
  • Despertai! — 1981
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Despertai! — 1981
g81 8/12 pp. 8-10

As causas da crescente tensão mundial

Em setembro de 1979, um satélite dos Estados Unidos monitorou um lampejo duplo brilhante perto da África do Sul. Tal lampejo é característico de uma explosão nuclear. Estava a África do Sul testando armas nucleares? O governo sul-Africano nega isso, mas a África do Sul nunca assinou o Tratado de Não-proliferação Nuclear de 1968.

Israel é outra nação que não assinou o Tratado de Não-proliferação Nuclear. Em 1974, o presidente de Israel declarou: “Sempre foi nossa intenção prover o potencial para o desenvolvimento de armas nucleares. Temos agora esse potencial.”

Isso não é tudo. “Os especialistas da administração do serviço de informações militares acreditam que em cinco anos diversas nações, incluindo-se Formosa, a Coréia do Sul, o Paquistão, a África do Sul, o Brasil e a Argentina, poderão unir-se aos seis ou sete membros existentes do chamado ‘clube atômico’”, informa o Times de Nova Iorque.

O que é especialmente agourento quanto à vindoura década não é meramente a quase inevitável proliferação de armas atômicas, mas os países onde se proliferarão provavelmente essas armas. Muitas dessas nações acham que estão cercadas de poderosos inimigos. “Os estados que acham que estão cercados, tais como Israel e Formosa, tendem a considerar cada vez mais a capacidade de possuir armas atômicas como sendo o meio dissuasório fundamental de qualquer ataque por parte de forças hostis”, comenta U.S. News & World Report. Dificilmente se pode esperar que essas nações usem de restrição nuclear em caso de crise.

Pode-se evitar a proliferação nuclear? É duvidoso. Há muito plutônio espalhado, do qual bombas podem ser fabricadas, e a técnica de fabricação de bombas é facilmente disponível. Um relatório recente dum grupo de estudo da Avaliação Internacional do Ciclo de Combustível Nuclear deu a entender de modo patético “que não há solução técnica para o problema de impedir o alastramento das armas nucleares em países que não as possuem agora”. — Instituto Internacional de Estudos Sobre a Paz, de Estocolmo (SIPRI).

Donde veio todo o plutônio? “Até agora, um total de 100.000 quilogramas de plutônio bruto tem sido acumulado a partir de reatores nucleares civis”, indica o SIPRI. São necessários apenas alguns quilogramas de plutônio para a fabricação de uma bomba do tipo que destruiu Nagasáqui! À medida que os países em desenvolvimento recorrem à energia atômica num mundo de escassez de petróleo, acabam possuindo a matéria básica de bombas atômicas como produto derivado.

Poderia um país em desenvolvimento construir realmente uma bomba atômica se houvesse plutônio disponível? Em 1978, um estudante universitário dos Estados Unidos provocou manchetes por fazer um esquema de uma bomba atômica viável, baseando-se em documentos secretos do governo, tornados públicos e disponíveis a qualquer pessoa por US$ 25 (Cr$ 3 mil). Os entendidos concordaram que a bomba “tinha muitíssima probabilidade de funcionar”. Se um não-graduado pôde fazer isso, por que não um país subdesenvolvido?

Cooperação ou Oposição?

Os entendidos advertem que um mundo com mais nações com energia nuclear se tornará cada vez mais instável, “um mundo de considerável temor e grande incerteza”, conforme disse um especialista em proliferação nuclear, Joseph Nye, de Harvard. Uma repressão nessa instabilidade significaria cooperação incrementada entre as superpotências, os Estados Unidos e a União Soviética. É provável tal cooperação? Num mundo de insuficientes recursos, muitos acham que não.

Os Estados Unidos importam atualmente mais de 40 por cento de seu petróleo. Muitos aliados americanos precisam importar porcentagens até maiores — 90 por cento, no caso da França e 97 por cento no caso da República Federal da Alemanha. Estas nações tornaram evidente que estão dispostas a um risco de guerra para proteger seus suprimentos de petróleo. Qual o resultado? As áreas produtoras de petróleo do globo, como o Golfo Pérsico, estão presenciando intensa rivalidade militar entre as superpotências — uma situação muito perigosa.

Comentando o perigo de que inicie no Oriente Médio a Terceira Guerra Mundial, Richard Falk disse que “sempre ocorreram no passado guerras gerais quando uma grande potência procura compensar o declínio econômico e político recorrendo a meios militares decisivos”. — The Bulletin of the Atomic Scientists, abril de 1979.

Em outras palavras, tentar solucionar problemas econômicos com estocagens militares conduz à guerra. Um exemplo recente foi a “solução” japonesa das restrições americanas dos suprimentos vitais de petróleo em 1941. “O desalento quanto ao embargo levou o comando naval dos japoneses . . . a uma colusão com o extremismo do exército.” (Encyclopœdia Britannica) Qual foi o resultado? Pearl Harbor.

Pode o mundo dar-se ao luxo de outro Pearl Harbor?

Não há só escassez de petróleo nos Estados Unidos. “As importações representam mais de metade das fontes de 23 materiais estratégicos consumidos pela indústria dos E.U.A.”, diz U.S. News & World Report, acrescentando: “O pior é que a maior parte desses minerais procede de países politicamente instáveis da África abaixo do Saara.” Os E.U.A. precisam importar 89 por cento de platina (usada no processamento do petróleo em estado natural), 90 por cento do cromo (usado na blindagem dos tanques) e 98 por cento do manganês (usado para fazer ligas de alta resistência). Cada produto vital escasso representa um conflito em potencial, caso o suprimento seja ameaçado.

A Escassez Não É Surpresa Para Alguns

Antes da Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos produziam mais petróleo do que o resto dos países do mundo em conjunto. Naquele tempo, era comum falar das ilimitadas riquezas minerais da América do Norte. Poucos previam que em algumas breves décadas os Estados Unidos não poderiam suprir às suas necessidades de grande parte do material estratégico. Diligentes estudantes da Bíblia, porém, previam esse problema.

No livro ‘Seja Feita a Tua Vontade na Terra’a, publicado em 1958, a União Soviética foi identificada como sendo o “rei do norte”, mencionado em Daniel capítulo 11. “O Rei do sul”, também mencionado nesse capítulo, foi identificado como sendo o chamado mundo livre, liderado pelos Estados Unidos e pela Grã-Bretanha. Esse capítulo da profecia bíblica descreve uma competição entre estes dois reis simbólicos, na seguinte linguagem:

“E, no tempo do fim, o Rei do sul se empenhará com ele [o Rei do norte] em dar empurrões, e o Rei do norte arremeterá contra ele com carros, e com cavaleiros, e com muitos navios . . . E ele [o Rei do norte] dominará realmente sobre os tesouros ocultos de ouro e de prata e sobre todas as coisas desejáveis do Egito.” — Dan. 11:40, 43.

O que significava isso, O livro ‘Seja Feita a Tua Vontade na Terra’ fez a seguinte interessantíssima predição baseada na Bíblia, há mais de 22 anos:

“Só o futuro dirá até onde o Rei do norte conseguiu avançar quando ele chegar ao seu ‘tempo do fim’. Mas, está predito que ele obterá o controle sobre os tesouros de ouro, de prata e de todas as coisas preciosas deste mundo comercializado e materialista, inclusive sobre o petróleo.” — Página 281.

Hoje, a União Soviética é uma das pouquíssimas nações industrializadas que não precisam importar petróleo. A União Soviética também controla vastos depósitos de minerais muito estratégicos que o “rei do sul” precisa desesperadamente. Não é de admirar que em anos recentes a política mundial tem sido caracterizada por um jogo de “empurrões” entre as superpotências!

[Nota(s) de rodapé]

a Distribuído pela Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados.

[Foto na página 9]

Se um estudante universitário pôde fazer uma bomba atômica que funciona, por que não poderá até mesmo um país pequeno fazer o mesmo?

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