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  • As proteínas, os genes e você

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  • As proteínas, os genes e você
  • Despertai! — 1982
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g82 22/2 pp. 4-6

As proteínas, os genes e você

MENCIONE “proteína” à maioria das pessoas e logo pensarão num bom e suculento bife. Mas, em matéria de proteína, há mais coisa envolvida. A carne contém proteínas porque as coisas viventes, especialmente os animais, são compostas de incontáveis tipos diferentes de proteínas, cada qual com trabalhos específicos a realizar.

Tipos de proteínas? Sem contar a água, cerca de metade do peso de seu corpo são moléculas de proteína, mas não são todas elas iguais. Algumas dão força a seus cabelos, a sua pele e a suas unhas. Outras, chamadas enzimas, controlam as reações químicas das células de seu corpo. Ainda outras criam anticorpos que ajudam seu organismo a repelir doenças.

De que são compostas as proteínas? Todos os seus milhares de diferentes proteínas são compostos de um agrupamento de pequenas moléculas chamadas aminoácidos. Apenas cerca de 20 tipos diferentes de aminoácidos são necessários para a produção de todas as diferentes proteínas que ajudam a formar todas as árvores, as flores, os animais e as pessoas na terra — assim como as 23 letras da língua portuguesa podem ser combinadas para a formação de centenas de milhares de palavras!

As células vivas prendem os aminoácidos juntos para produzir as proteínas que necessitam, como os vagões dum longo trem. Para a fabricação da insulina, por exemplo, as células do seu pâncreas constroem dois “bens” chamados de cadeias de aminoácidos, que podem dobrar-se em formas distintas. A primeira cadeia é como uma “palavra” de 21 letras e a segunda cadeia é uma “palavra” com 30 “letras” de aminoácidos. Daí, as cadeias são ligadas e seu organismo possui uma molécula de insulina para ajudar a controlar os níveis de açúcar na sua corrente sanguínea. Proteínas como a insulina são vitais para a boa saúde, como o sabem os diabéticos.

Plantas e Cópias — o ADN e o ARN

Mas como sabem as células do seu pâncreas quais aminoácidos combinar para produzirem insulina? E o que impede as células do dedão do seu pé de produzir insulina também? A resposta se encontra numa única molécula muito grande chamada ADN (ácido desoxirribonucléico), que se encontra em grande parte no núcleo de cada um dos seus bilhões de células. Como se dá isso?

Já esteve alguma vez num local de construção? Talvez tenha observado grupos de trabalhadores — carpinteiros, pedreiros, eletricistas — freqüentemente consultando cópias das plantas que lhes indicam o que devem fazer. Donde vêm as cópias? No escritório principal da construção há muitos desenhos arquitetônicos que são copiados em máquinas especiais para se fazerem as cópias. Vários contramestres levam as cópias a suas equipes no local da construção.

Suas células são como essa obra de construção. No núcleo (o “escritório da construção”) acham-se os “desenhos originais” para todas as proteínas que seu organismo há de necessitar. Esses “desenhos” são as moléculas do ADN. Quando você precisa de insulina, a seção apropriada do ADN, chamada gene, é ativada no núcleo de células especiais no seu pâncreas.

O ADN não sai do núcleo, assim como os desenhos arquitetônicos originais não são geralmente usados no local da obra. É valioso demais. Ao invés, uma molécula especial, chamada de ARN (ácido ribonucléico) mensageiro tira uma “cópia” do gene do ADN. Este “mensageiro” leva a cópia para fora do núcleo, para o “local da obra”, onde uma equipe está à espera para construir uma molécula de insulina.

Esta equipe consiste principalmente de um ribossomo, uma espécie de molécula que age como mestre-carpinteiro, e de auxiliares chamados ARN transportadores. As pequenas moléculas auxiliares do ARN transportador reúnem aminoácidos e os transportam para o ribossomo. O ribossomo “lê” a “cópia” do ARN mensageiro e fabrica a cadeia de insulina.

No “escritório da construção” de cada uma de suas células há muito mais “desenhos” do que qualquer dada célula necessita para operar. As células no dedão do pé, por exemplo, possuem os genes para a produção da insulina, mas os genes não podem ser ativados. Esses desenhos estão “sob tranca e chave” nas células de seu dedão do pé. Cada célula só usa parte do ADN no seu núcleo para fazer as coisas que precisa! Podemos alegrar-nos de que é assim, porque as células que “invadem” um conjunto de desenhos que não deveriam usar e começam a produzir proteínas que não deveriam podem prejudicar a si, ou a outras células, ou até mesmo tornar-se cancerosas.

Alteração nas Plantas

A maioria dos arquitetos profissionais discordaria fortemente se você sugerisse que o complexo conjunto de desenhos usados para orientar a construção de um gigantesco arranha-céu veio a existir por mero acaso. Esses desenhos exigiram um arquiteto altamente habilitado e bem treinado. O ADN nas células de todas as criaturas viventes contém instruções muito mais complexas e pormenorizadas do que uma série de desenhos arquitetônicos. Não é razoável que o ADN — que orienta com precisão a “construção” de bactérias, de árvores e de pessoas — seja o produto de um Mestre-Arquiteto? Esse Mestre-Arquiteto é Jeová Deus. — Gên. 1:11-28.

Pergunte a qualquer bom arquiteto como se sente quando pessoas não-autorizadas e não-qualificadas alteram os desenhos que foram preparados com muito trabalho para uma determinada construção. Ele não gosta disso, porque sabe que a pessoa que alterou o desenho provavelmente não considerou as conseqüências, de modo geral, da mudança que fez. É verdade que se pode aumentar o espaço de um banheiro, mas o que acontece quando se perde espaço valioso de um corredor de entrada? O que acontece quando se redesenha a rede de encanamentos?

Os cientistas podem agora mudar o conteúdo do ADN das criaturas viventes — alterando os “desenhos arquitetônicos” providos pelo Criador. Em alguns casos, essas mudanças, tais como a implantação de genes em bactérias para a produção da insulina humana, são para fins humanitários e clínicos, segundo dizem. Outras mudanças, tais como a implantação de genes viróticos em camundongos embrionários, são mais por curiosidade científica sobre o que faz as células operar.

Embora os cientistas hoje sejam capazes de alterar os genes, estão longe de entender plenamente como os genes operam. Em 1979, o Times de Nova Iorque noticiava: “A estrutura dos genes animais, inclusive a dos humanos, é muito diferente daquilo que se vinha crendo por pelo menos 20 anos, segundo revelaram as novas descobertas.” O que aconteceu? Ficou-se sabendo que os genes animais não operam geralmente do mesmo modo que os genes das bactérias, como haviam pensado os cientistas. Os genes animais são mais complicados e contêm longas seqüências de informações que não são entendidas. Efetivamente, os cientistas aprenderam que a leitura de “desenhos mestres” de bactérias não ensinará alguém a ler “desenhos mestres” de humanos, conforme esperavam que fosse o caso.

Os cientistas também aprenderam recentemente que o código genético das moléculas do ADN não é constante, como sempre se havia pensado. Acontece que o código é ligeiramente diferente quando o ADN não está no núcleo, mas em partes diferentes da célula chamadas mitocôndrias. “O dogma de que o código genético é universal foi abalado”, admitiu a revista New Scientist. Por que muda o código? Eles não sabem. “Algumas perguntas suscitadas pelas revelações da análise genética talvez nunca sejam respondidas”, diz a revista New Scientist.

Não é de admirar, pois, que as pessoas estejam preocupadas com os possíveis perigos decorrentes da pesquisa genética! A maioria dos biólogos sustenta agora que a pesquisa representa poucos riscos, mas será que eles entendem realmente a genética o suficiente para saber isso? Os cientistas afirmaram na década de 1950 que as experiências atômicas no oeste dos Estados Unidos não representavam perigos ao público, mas o índice de câncer nas pessoas que vivem a favor dos ventos de onde foram feitas essas experiências indica agora que os cientistas estavam errados.

É possível que, ao tentarem mexer com as forças e os processos biológicos que não entendem plenamente, os cientistas desencadeiem acidentalmente sobre a humanidade alguma nova doença terrível? Algumas pessoas acham que existe essa possibilidade.

Afinal, o que estão fazendo os cientistas com esses genes?

[Foto na página 4]

Assim como simplesmente as 23 letras do alfabeto da língua portuguesa podem ser combinadas para formarem centenas de milhares de palavras, apenas 20 aminoácidos diferentes constroem todas as diferentes proteínas que formam todas as árvores, as flores, os animais e as pessoas na terra.

[Fotos na página 6]

núcleo

ARN mensageiro

ribossomos

ARN transportador

aminoácidos

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