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  • Como outros podem ajudar
  • Despertai! — 1982
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Despertai! — 1982
g82 8/3 pp. 11-12

Como outros podem ajudar

É DE suma importância que outros mostrem empatia pelos deprimidos — que se coloquem no seu lugar. O que isto significa foi demonstrado pelo seguinte caso. Um pai deprimido, após atacar violentamente a esposa, soluçou: “Eu não queria ser assim!” Ficou profundamente comovido pela resposta simples e compreensiva da esposa: “Sei que não, querido.”

O Dr. Ari Kiev, professor adjunto de uma clínica de psiquiatria, advertiu: “Quando as famílias vêem a depressão como resultado intencional, uma falta de vontade de combatê-la, então isso tende a aumentar a frustração do paciente. . . . E a pessoa verá atos suicidas.” Entretanto, acrescenta ele: “As pessoas poderão sobreviver melhor à depressão se elas e suas famílias a aceitarem como sendo uma doença que segue um curso autolimitante e que eventualmente passará.” Esse conselho é bom tanto para a família como para os amigos.

‘Falar Consoladoramente’

Alguns que sofreram de depressão intensa foram interrogados sobre que comentários dos outros os ajudaram mais. Disseram: “Compreendo”, “Nós gostamos de você”, “Sei que logo voltará a ser o que era”, “Você está com aparência muito melhor hoje” e “Não sei exatamente como se sente, mas pode contar conosco”. Certa mãe escreveu: “Simplesmente ouvir meus filhos dizer: ‘Nós precisamos de você’, era como uma injeção de ânimo.” Mas ela acrescentou: “A crítica indevida a uma pessoa que já está deprimida é como uma bala que transpassa a gente.” Quão prático é o conselho inspirado da Bíblia! Ela insta: “Falai consoladoramente às almas deprimidas, amparai os fracos, sede longânimes para com todos.” — 1 Tes. 5:14.

O que disseram outros que fere? Algumas das respostas foram: “Tenho pena de você”, “Ela só quer receber atenção” e “Não fique com pena de si; há outras pessoas mais doentes do que você e que não choram e nem se queixam”. Imagine como se sentiram estas pessoas com tais observações! “Existe aquele que fala irrefletidamente como que com as estocadas duma espada, mas a língua dos sábios é uma cura.” (Pro. 12:18) Não se trata de pessoas que tencionavam ferir os deprimidos ou dar-lhes “estocadas”, mas amiúde não refletiram antes de falar.

“A pessoa deprimida já está aborrecida consigo mesma, portanto não aumente seu sentimento de culpa corrigindo constantemente o que ela faz”, aconselha um psicólogo que trabalhou por mais de 20 anos com pessoas mentalmente perturbadas. “Ao invés de lhe dizer: ‘Por que não acaba simplesmente com isso’, talvez possa dizer: ‘Parece ser um verdadeiro problema para você, e eu não compreendo plenamente, mas gostaria de compreender o que você sente. Gostaria de ajudar.’ Esteja sinceramente interessado. A pessoa pode perceber se não estiver.”

Procure oportunidades de fazer um elogio genuíno. Seja específico: “Veja só como teve êxito em criar seus filhos”, “Você tem um bom jeito de fazer com que os outros se sintam bem”, e assim por diante. Ajude a pessoa a voltar a valorizar-se. Mas, acima de tudo . . .

Seja Bom Ouvinte

Usualmente, uma pessoa deprimida tem muito a dizer, mas amiúde se sente indigna de expressá-lo. Ela talvez ache que ninguém realmente está interessado em ouvir sobre seus problemas ou sentimentos. Disse uma mulher de 27 anos de idade, que sofreu por diversos anos crises de depressão: “Precisava de alguém que me ouvisse, não alguém que me desse sermão e me fizesse sentir que eu estava assim porque queria. Meus problemas eram reais!”

Esta jovem senhora, que tinha vontade de morrer, acrescentou: “Eu tinha alguns amigos a quem pude realmente abrir o coração. Embora eu não pudesse compreender plenamente meus próprios sentimentos, esta conversa me ajudou de fato.” Portanto, deixe que a pessoa deprimida “desabafe”. Não há necessidade de julgar tudo o que diz. Talvez faça algumas declarações que pareçam exageradas. Amiúde, ela realmente não está falando sério. Entretanto, se você for bom ouvinte e conseguir ganhar a confiança dela, talvez por meio de arrazoamento bondoso, passo a passo, possa corrigir seu modo de pensar. — Mat. 7:1.

“Amparai os Fracos”

“Os amigos ajudam; os outros têm pena”, é um antigo ditado. Certamente, os amigos genuínos e os membros da família, cujas circunstâncias permitem, tomarão medidas para amparar os que lhe são achegados e estão deprimidos. Dentro das congregações das Testemunhas de Jeová há homens espiritualmente qualificados que amiúde têm sido de muita ajuda para os deprimidos. Os deprimidos são convidados a buscar sua ajuda de empatia e amor. Um deprimido confessou: “Eu não fui orgulhoso demais para pedir ajuda.” — Tia. 5:14, 15.

Dependendo das circunstâncias, há muitas coisas que as pessoas podem fazer. Se o deprimido não puder dormir, fique acordado com ele. Se ele não quiser comer, não insista com ele, mas incentive-o com pequenas quantidades de alimento nutritivo, deliciosamente preparado. Se não quiser fazer exercício, então leve-o a um passeio a pé, ou empenhe-se com ele em alguma vigorosa atividade física. Ajudar assim o deprimido pode não ser fácil.

Certa mulher de um grande coração tem ajudado diversas pessoas gravemente deprimidas. Uma destas, a quem ela convidou para ir morar com ela até que melhorasse, estava passando momentos difíceis. Mui calorosamente, Doreen disse a essa jovem senhora: “Ponha o casaco, o chapéu e as botas.” Mas ela respondeu: “Eu não quero ir passear.” “Eu lhe disse bondosamente, mas com firmeza: ‘Sim, você vai. Ponha-os’”, explicou Doreen. “Ela fez isso. Caminhamos uns seis quilômetros. Quando voltamos, ela estava cansada, mas sentia-se melhor. Ninguém acredita quão útil é o exercício vigoroso até que se faça a pessoa executá-lo. Só então é que se acredita.”

O amparo pode também significar ajudar a pessoa gravemente deprimida a encontrar a adequada ajuda médica. No caso de depressão intensa, a pessoa talvez precise da ajuda de pessoas especializadas em lidar com a doença. Há uma variedade de tratamentos disponíveis hoje.

Outras ações úteis relatadas pelos deprimidos foram: “Não convidar muitos visitantes; impedir que outros façam barulho desnecessário — como música alta.” “Visitas breves da parte de pessoas genuinamente interessadas são úteis.” “Minha família ficava de olho em mim, telefonando-me regularmente, levando-me para passear, até mesmo ajudando-me às vezes a me vestir.”

Amiúde, é uma questão de estar à disposição e mostrar amor. Certa mulher que sofreu de depressão relatou o que a fez sobreviver aos nove meses em que estava “enlaçada num terrível pesadelo”. Certa vez, soluçando, ela disse ao marido: “Não agüento mais! Não estou melhorando. Estou indo por água abaixo!” Ele respondeu com ternura: “Se você está indo por água abaixo, eu também vou junto com você!” Refletindo sobre isto, a mulher disse: “Em resumo — ele estava sempre à minha disposição.”

Sim, o amparo genuíno, acompanhado de palavras consoladoras, e um ouvido atento são a melhor ajuda que outros podem dar às “almas deprimidas”.

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