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  • O animal de olhar tristonho

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  • O animal de olhar tristonho
  • Despertai! — 1982
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Despertai! — 1982
g82 8/6 p. 32

O animal de olhar tristonho

PARECE um urso, é capaz de ficar em pé como um urso, mas não é um urso. A sua cara é branca mas os seus olhos ficam no meio de duas manchas pretas inclinadas num ângulo peculiar que lhe dá um aspecto tristonho. Isto e mais um reluzente focinho preto lembra um palhaço triste. Duas orelhas pretas redondas emergem do pêlo branco em volta, para completar uma face fascinante — a face do panda gigante.

É um animal reservado, que leva uma vida solitária nas montanhas altas do sudeste da China e do leste do Tibet. De fato, apenas durante o período do acasalamento o macho e a fêmea vivem juntos. Quando é época de nascer um herdeiro, a fêmea procura uma árvore oca na qual parir e cuidar de seu filhote.

No inverno o panda gigante desce as encostas das montanhas, até uns 2.500 metros mais abaixo, onde o alimento é mais abundante. Mas no verão ele sobe a mais de 2.700 metros, onde é frio e o bambu-flecha é abundante. Seu apetite é enorme, um único panda devora de 10 a 20 quilos por dia para sustentar seu corpo de 90 a 130 quilos. Após a refeição, ele toma água — não de um córrego, mas de um buraco que ele cava bem ao lado do córrego. Ele talvez cave e beba de diversos desses buracos de água privativos até saciar a sede.

Você talvez dependa dum zoológico para ver os pandas de olhar tristonho, mas os camponeses tibetanos que moram na Reserva Natural do Rio Baishui os têm como vizinhos. Os tibetanos os chamam de “ursos brancos”. Às vezes eles se aventuram a entrar numa plantação de milho para fazer um lanche, mas os camponeses apenas gritam para afugentá-los. Uma vez ou outra um panda entra no chalé de um camponês para surrupiar alguma comida, mas é provável que o camponês sorria e diga: “Bem-vindo ao meu lar para o jantar, urso branco.” Sabe-se que os camponeses cuidam de filhotes perdidos, dando-lhes para comer os brotos de bambu mais macios até que sejam capazes de arranjar-se sozinhos.

Visto que o bambu-flecha é a comida costumeira dos pandas gigantes, pode ocorrer um desastre quando, após um ciclo de várias décadas, os bambus de repente morrem em massa. Quando isso aconteceu na região de Baishui, em 1975, muitos pandas morreram de fome. Quando os tibetanos relataram o assunto, foram enviadas equipes de socorro para procurar pandas famintos. As equipes levavam os pandas a um posto de recolhimento onde eram alimentados com milho ou arroz misturado com batata-doce. Os membros das equipes até mesmo subiram nas montanhas para procurar qualquer broto de bambu que tivesse sobrado. Aos pandas velhos e fracos foi dado um caldo feito de ervas medicinais chinesas para ajudá-los a se recuperar. Os pandas doentes eram assistidos dia e noite. O trabalho de resgate durou dois meses, mas todos os pandas recolhidos se recuperaram.

Recentemente os pandas gigantes apareceram em lugares onde não tinham sido vistos há anos. Mas o número deles na vida natural é de um pouco menos de 1.000 e existe crescente preocupação quanto à sua sobrevivência. Há esperanças, contudo, de que o número de “ursos brancos” aumentará. Seria triste, sem dúvida, se esses animais de olhar tristonho desaparecessem da terra.

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