BIBLIOTECA ON-LINE da Torre de Vigia
BIBLIOTECA ON-LINE
da Torre de Vigia
Português (Brasil)
  • BÍBLIA
  • PUBLICAÇÕES
  • REUNIÕES
  • g82 8/12 pp. 16-18
  • É o namoro um prazer inofensivo?

Nenhum vídeo disponível para o trecho selecionado.

Desculpe, ocorreu um erro ao carregar o vídeo.

  • É o namoro um prazer inofensivo?
  • Despertai! — 1982
  • Subtítulos
  • Matéria relacionada
  • Prazer Inofensivo?
  • Grandes Decisões Emocionais
  • Estou preparado para marcar encontros?
    Os Jovens Perguntam — Respostas Práticas
  • Que dizer de marcar encontros?
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1972
  • Quando posso começar a namorar?
    Despertai! — 2007
  • É o namoro realmente para mim?
    Despertai! — 1982
Veja mais
Despertai! — 1982
g82 8/12 pp. 16-18

Os Jovens Perguntam . . .

É o namoro um prazer inofensivo?

“O NAMORO começa com um convite feito por um rapaz a uma moça para saírem à noite para uma diversão pública, tipicamente às custas dele”, escreveu o autor norte-americano Geoffrey Goren. “‘Proporcionar bom divertimento à moça’ é o fator essencial para um encontro, mas não é este o objetivo no que diz respeito ao homem; o objetivo é que a moça chegue a ver que ele é digno de amor, e, por conseguinte, é um sucesso.”

Com certo senso de humor este escritor descreve um costume comum em muitos países. Entretanto, um par de jovens pode “namorar” participando de alguma atividade social agradável na casa de um deles, ou saindo junto com um grupo e, daí, ficando os dois juntos a sós. “O namoro é muitas vezes o assunto da conversa entre amigos e é uma parte agradável do crescimento”, segundo a autora Jane BurgessKohn. “É cheio de liberdade, porque é só por puro prazer.”a Talvez pense assim. Contudo, alguns jovens têm outra história para contar.

Prazer Inofensivo?

“Desde cedo na adolescência, freqüentemente eu saía com rapazes. Achava importante conversar com rapazes e estar com eles. Agora sei que isso pode ser perigoso”, declarou Loretta, de 20 anos. “Quanto mais nos encontrávamos, tanto mais ficávamos envolvidos. Logo já estávamos cansados de beijos e começamos a tocar nas partes íntimas do corpo. Eu me tornei uma pilha de nervos, porque me sentia tão impura. Meu namorado também, com o tempo, esperava que ‘eu fosse até o fim’ e cometesse fornicação, embora isso fosse totalmente contra o que eu desejava. Fiquei confusa e perplexa. Mas tudo o que eu podia pensar era: ‘Não quero perdê-lo.’ Sentia-me infeliz!” Todavia, a experiência de Loretta não é incomum. Perguntou-se a centenas de adolescentes se houve ocasiões durante o namoro em que tiveram contato sexual, embora não quisessem fazer isso. Sessenta e cinco por cento das moças (de 15 e 16 anos) e 43 por cento dos rapazes disseram: Sim!

“Quando começamos a sair juntos, tudo era estritamente honroso. Nem sequer segurávamos a mão um do outro nem nos beijávamos. Eu só queria ter o prazer da companhia dela e conversar”, disse um rapaz. “Entretanto, ela era muito afetuosa e se sentava bem junto de mim. Com o tempo, passamos a segurar a mão um do outro e a nos beijar. Isto criou dentro de mim um desejo sexual ainda mais forte. Afetou meu raciocínio a ponto de eu querer estar com ela não só para conversar, mas para abraçá-la, tocar nela e beijá-la. Ainda assim, isso não me bastava! Estava literalmente enlouquecendo de paixão. Às vezes, eu me sentia baixo e envergonhado. Contudo, para a minha surpresa, ela disse que estava cansada de mim e rompeu nosso relacionamento. Fiquei arrasado.”

Estes e outros incontáveis jovens descobriram que ‘namorar só por prazer’ trouxe muita mágoa. É bem o contrário daquilo que a Bíblia diz que uma pessoa jovem deve encontrar na vida. Eclesiastes 11:9 reza: “Alegra-te, jovem, na tua mocidade.” Contudo, para se conseguir tal ‘alegria’, a Bíblia insta, no versículo que se segue: “Remove de teu coração o vexame e afasta de tua carne a calamidade; pois a juventude e o primor da mocidade são vaidade.” — Eclesiastes 11:10.

“Vexame” significa profundo embaraço ou dolorosa angústia. “Calamidade” denota revés pessoal. Ambas as coisas podem tornar a vida insuportável. Imagine como os dois jovens já mencionados devem ter-se sentido. Já ficou alguma vez tão perturbado com um encontro marcado a ponto de não poder dormir? A Bíblia mostra que a vida de um jovem pode ficar repleta de ‘alegria’ ou de ‘vexame e calamidade’. Dependerá da pessoa.

“Mas ninguém escolheria de livre vontade o ‘vexame e a calamidade’”, talvez pense. “Por que é que o namoro pode causar tais problemas?”

Grandes Decisões Emocionais

Em muitos países onde é comum marcar encontro, não é raro ver jovens de 11 e 12 anos marcar encontros regularmente — alguns até mesmo beijando-se e acariciando-se. Os que têm tais intimidades em tenra idade logo se vêem confrontados com situações emocionalmente difíceis.

Por exemplo, certo rapaz disse a respeito de seu dilema: ‘Eu gostava muito de Kathy no início. Bem, confesso que a convenci a fazer coisas que ela não achava que eram certas. Agora eu me sinto sujo, porque perdi o interesse nela. Como posso dar o fora na Kathy sem ferir seus sentimentos?’ Que situação embaraçosa ele tem de enfrentar! Como se sentiria se você fosse Kathy?

“Comecei a sair com rapazes cedo na adolescência e, aos poucos, andar de mãos dadas e a troca de beijos levaram à imoralidade sexual”, confessou Ann. “Fiquei grávida aos 15 anos.” Subitamente, ela se viu confrontada com terríveis decisões. Devia fazer aborto ou dar o bebê para ser adotado? Devia tentar cuidar da criança sem a ajuda de um marido? Como se sairia? “Quando dei à luz, compreendi a que pode levar alguns momentos de aventura amorosa. Estive doente todo o tempo durante os nove meses, tendo uma infecção e finalmente passei 14 horas agonizantes em dores de parto!”, disse Ann.

A Bíblia reconhece francamente que os jovens ‘andam nos caminhos de seu coração’. Contudo, com muita freqüência, esses “caminhos”, que parecem ser tão divertidos e que são atraentes ao coração, acabam causando ‘vexame ao coração’ e “calamidade”. Naturalmente, não é todo namoro que conduz à gravidez ilegítima, mas a associação regular com alguém do sexo oposto, como no caso de um namorado ou namorada com quem se sai constantemente, estimula desejos que podem levar a relações sexuais. Fomos feitos assim. Podem resultar verdadeiros dissabores e vexame decorrentes de se lidar com tais impulsos que, uma vez estimulados, estão entre os mais fortes no nosso corpo. — Eclesiastes 11:9, 10.

Há algumas pessoas, porém, que estão em condições de se casar e assim satisfazer honrosamente os desejos sexuais. Talvez queiram conhecer-se melhor saindo juntos. Tomando cuidado com suas circunstâncias e expressões de afeto, poderão achar o namoro uma experiência positiva. Mas namorar só por ‘prazer’ pode levar — e amiúde leva — a intimidades sexuais. Uma enquête de centenas de adolescentes revelou que 87 por cento das moças e 95 por cento dos rapazes disseram que o sexo era “moderadamente importante ou muito importante” no seu namoro.

Quando tais intimidades se tornam comuns em tenra idade, o par muitas vezes se casa cedo na vida. Entretanto, a Agência de Estatísticas Vitais dos Estados Unidos informa que o índice de divórcio entre esposas adolescentes é quatro vezes maior do que entre mulheres que se casam mais tarde. O índice de divórcio entre maridos adolescentes é três vezes maior do que entre a população em geral. Embora muitos desses casamentos de jovens sejam estáveis, amiúde a adaptação é extremamente dolorosa. Certa esposa de 18 anos admitiu: “Troco fraldas, faço a limpeza, cozinho e passo roupa porque comecei a namorar firme quando tinha 16 anos. Não me orgulho disso. Estou entre os milhares de pessoas que pensavam que isso não lhes aconteceria.”

A juventude é um tempo para ganhar conhecimento, experiência e força, a fim de enfrentar mais tarde os grandes desafios emocionais e físicos da vida adulta. Se esses fardos pesados, especialmente os relacionados com a emoção, vierem durante a adolescência, o efeito pode ser devastador.

Diversos estudos feitos até mesmo relacionaram “briga com a namorada” ou “frustração no amor” entre as causas responsáveis por muitos suicídios entre os jovens. O fato de que em alguns países o suicídio é a segunda causa maior de morte entre os jovens e de que estimadamente de 50 a 75 por cento dos leitos de hospitais psiquiátricos são ocupados por jovens com problemas emocionais indica que as mentes e os corações jovens são frágeis. A maioria das pessoas concordará com os sentimentos do patriarca bíblico Jacó que, naquela ocasião, sem dúvida já tinha filhos adolescentes. Ele disse: “As crianças são delicadas.” Isto se dá não só em sentido físico, mas também emocionalmente. — Gênesis 33:13, A Bíblia de Jerusalém.

Portanto, o namoro como passatempo certamente não é uma diversão inofensiva. Pode causar vexame na vida de uma pessoa jovem. O que pode ajudar você a decidir se deve namorar ou não? O próximo número de Despertai! lhe fornecerá respostas a esta pergunta.

[Nota(s) de rodapé]

a O namoro sério que leva ao casamento será considerado num artigo posterior.

[Destaque na página 18]

Um jovem pode encontrar ‘alegria’ ou “vexame” na vida, segundo a Bíblia. Pode o namoro ‘só por prazer’ levar ao “vexame”?

    Publicações em Português (1950-2025)
    Sair
    Login
    • Português (Brasil)
    • Compartilhar
    • Preferências
    • Copyright © 2025 Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania
    • Termos de Uso
    • Política de Privacidade
    • Configurações de Privacidade
    • JW.ORG
    • Login
    Compartilhar