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  • g83 8/2 pp. 12-15
  • Fazer decisões sábias sobre a saúde

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  • Fazer decisões sábias sobre a saúde
  • Despertai! — 1983
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Despertai! — 1983
g83 8/2 pp. 12-15

Fazer decisões sábias sobre a saúde

“A VIDA. Viva-a!” Este lema australiano poderá de início parecer um conselho sem sentido, visto que a maioria das pessoas deseja viver. Mas, esta frase de efeito coloca a responsabilidade sobre toda pessoa quanto a envolver-se em atividades sadias, caso deseje melhorar sua saúde e a qualidade de sua vida.

A maioria das pessoas se apercebe de que em grande parte é responsável pela condição de sua saúde. A boa saúde ou a precária não é produto do mero acaso. No caso da maioria de nós, a saúde relaciona-se diretamente com o modo de vida individual. “Sua saúde depende do que você come e bebe hoje”, diz certa propaganda.

O dr. Thomas Stachnik, da Universidade do Estado de Michigan, EUA, comenta que os índices de doença e de mortandade entre os estadunidenses “não mais se relacionam com as doenças infecciosas que prevaleciam na virada do século; ao invés, relacionam-se com distúrbios crônicos que têm que ver com o nosso modo de vida”. E qual é o modo de vida que aumenta os custos com a saúde e mantém os leitos de hospitais sempre ocupados?

O dr. Anthony Moore do Hospital Royal de Melbourne, na Austrália, não faz rodeios ao falar de “pessoas que com cigarros obstruíram o fluxo de sangue para o coração e tiraram o ar dos pulmões; que estragaram o organismo por causa de letargia; que cavaram suas próprias covas com a glutonaria; cujos órgãos se desgastaram com o álcool; cujos ossos se estilhaçaram por dirigirem de modo culposo; cujos nervos se arruinaram por causa de ambição ou ansiedade; cuja personalidade se tornou uma praga por causa das drogas; cujos rins ficaram corroídos com aspirina; e cuja mente ficou saturada de sedativos”.

Talvez alguém tenha a atitude: ‘Bem, todos nós temos de partir um dia quando chegar a hora, portanto, por que deve alguém preocupar-se tanto com boa saúde?’ Mas, já que a média de vida dos humanos, tanto segundo a Bíblia como de acordo com a estatística, é de cerca de setenta anos, a sabedoria dita que procuremos viver tal período de vida com saúde relativamente boa. — Salmo 90:10.

Portanto, a pessoa que escolheu um modo de vida sensato fez uma decisão médica sábia. Em todo o período de sua vida, é prudente ficar observando as necessidades de seu organismo e como muda no tocante às reações ao modo como o trata. Sente-se cansado ou fraco? Por quê? Dá-se isso em resultado da velhice que vem chegando, do excesso de atividade, da falta de suficiente sono, ou do excesso de descanso e da falta de suficiente exercício? Tem obesidade? Por quê? É sua dieta equilibrada segundo as suas necessidades de saúde, ou “equilibrada” para satisfazer suas preferências pessoais?

Um modo de vida arriscado não é necessário para dizer que se teve vida satisfatória.

O Uso Prudente de Remédios e de Outras Formas de Tratamento

Não obstante, os que estão enfermos talvez precisem de assistência médica, e em alguns casos se torna necessário o uso de medicamentos para se restabelecer. Sugerem-se, porém, remédios e outras terapias para a bem dizer toda enfermidade. Há também uma contínua barragem de propaganda destinada a convencer as pessoas de que remédios, vitaminas, ervas, manipulações, tônicos, e assim por diante, sem prescrição médica, são necessários para toda tosse, dor de cabeça, dor em geral, distúrbio estomacal, coceira e coisa parecida. Certo estudo estimou que 90 por cento de todos os sintomas para os quais as pessoas buscam remédio podem ser curados pelo próprio organismo humano, sem necessidade de pílulas, vitaminas, ervas, manipulação ou remédios.

Uma recente pesquisa nos Estados Unidos mostrou que uma pessoa entre três que se consideravam sadias tomava remédio sem prescrição médica, e quase uma entre quatro usava remédios com prescrição.

Não pense que certo remédio, vitamina, erva ou tratamento seja inofensivo porque já o usou no passado sem aparentes efeitos colaterais ou que precise continuar a tomá-lo como prevenção. Como no caso do álcool, quanto mais tempo a pessoa tomar drogas medicamentosas ou usar de outras terapias, tanto maior será o risco, mais adiante na vida, de haver efeitos colaterais de doenças relacionadas com o emprego exagerado de tais drogas. Justifica-se a preocupação especial quanto a remédios prescritos, pois os exames revelaram que pelo menos dois pacientes entre cinco que receberam medicamentos prescritos pelos seus médicos sofrem de alguma forma de efeito colateral!

Ao invés de tomar remédio ou outras coisas como tratamento de saúde só porque estão disponíveis e não produzem aparentes efeitos colaterais, é prudente que saiba quão eficaz é realmente tal remédio ou terapia. O dano que pode causar ou a despesa desnecessária talvez não compense os esperados benefícios.

Destacando os perigos envolvidos, um jornal da Austrália ocidental suscitou a pergunta: “Como pode julgar seu médico?” Daí, perguntava: “Dá-se-lhe uma prescrição toda vez que [consulta o médico]? Se a resposta for afirmativa”, recomendava-se: “Mude de médico.” Não deve achar, por conseguinte, inútil a sua consulta ao médico se ele simplesmente lhe der conselho em vez de lhe receitar algum remédio. O mesmo se pode dizer de todos os clínicos que se sentem inclinados a prescrever em toda consulta os remédios e tratamentos que lhes são favoritos ou lucrativos.

A meta sábia é procurar passar a maior parte da vida tanto quanto possível sem tomar pílulas nem usar de terapias. O número de pessoas que podem dizer que vivem sem tomar pílulas se torna cada vez menor.

Obter Conselho Médico

“Tantos quantos dois pacientes entre três no consultório do médico da família não precisam realmente estar lá”, informa USA Today. E isso se dá provavelmente também com as consultas a quiropráticos, herboristas, naturopatas e muitos outros tipos de médicos. Ao aparecer uma doença, a pessoa deve analisar se realmente precisa de um clínico ou se é simplesmente uma questão de enfrentar a realidade. Trata-se de um problema psicológico ou de tensão emocional? Em caso afirmativo, poderá cuidar disso talvez com a ajuda de um conselheiro. Está realmente enfermo, ou tem boa saúde, mas preocupa-se com algum problema pessoal? Trata-se de uma doença que o clínico poderá curar ou de apenas um resfriado, tosse ou vírus comuns que têm de seguir seu curso natural? É algo que pode ser mitigado ou revertido, ou precisa ser suportado em resultado da idade avançada?

Quer procure ser atendido por um qualificado clínico, quer não, é prudente que procure informar-se melhor sobre sua doença, sobre o que a causou possivelmente e quais os meios de tratamento. Com tal conhecimento, poderá convencer-se de que muitas vezes a consulta a um médico ou terapeuta não é necessária. Ou quando eles consideram seu problema com você, seu conhecimento poderá ser-lhes muito útil para os ajudar no empenho deles de restabelecer-lhe a saúde. Mas, ao falar com seu médico, expresse-se com o devido respeito pela sua experiência e pelo seu conhecimento, do contrário, seu ponto de vista pode não ser apreciado.

Deve obter a opinião de outro médico, mesmo que esteja razoavelmente seguro de que o diagnóstico foi certo? Isso depende da natureza de sua doença e de outros fatores. Mas, às vezes, há boa razão para fazer isso, quando está envolvida uma cirurgia, quando se recomenda um tratamento prolongado ou em casos de enfermidade grave. Onde é praxe obter a opinião de um segundo médico, o número de operações é grandemente reduzido.

O dr. Goldstein, preletor em medicina preventiva na Universidade de Sídnei, diz que as pessoas aceitam a cirurgia sem muita ponderação. Uma atitude comum parece ser: “Quando em dúvida, extirpe-o.”

Embora o médico ou o clínico esteja numa posição privilegiada e tenha a capacidade de uma avaliação especializada, ele não é Deus. David Maddison, da Faculdade de Medicina da Universidade de Newcastle, na Austrália, comenta: “A pessoa não pode desperceber a evidência acumulada que revela o número de vezes em que os especialistas estavam totalmente errados, amiúde em questões que tiveram conseqüências mundialmente esmagadoras em sentido literal. . . . Na classe médica, há muita coisa que sugere que está chegando ao fim o tempo do médico/Deus — está passando rapidamente a época em que o paciente precisava desesperadamente do médico, ou acreditava que precisasse, atribuindo-lhe conhecimento e autoridade além daquilo que realmente merecia.”

Portanto, o conselho de outro cirurgião ou de um médico de diagnóstico que não ganhará financeiramente da decisão dele pode às vezes ser uma coisa prudente, especialmente antes de permitir que seja levado para a sala de operação para uma cirurgia que não é de emergência.

Sábias Decisões Morais

Embora o médico possa estar sinceramente incumbido de cuidar da saúde do paciente, a dignidade moral deste é um fator que não deve ser despercebido. Os abortos ou as transfusões de sangue podem ser legais e aceitáveis ao médico, mas considerados moralmente errados pelo paciente, especialmente no caso de cristãos instruídos pela Bíblia. — Êxodo 21:22-25; Atos 15:28, 29.

O que indica se uma decisão é boa ou má são os diversos fatores que envolvem o equilíbrio e o bom-senso. Edward Keyserlingk, advogado e professor na Universidade de Carleton, bem como coordenador da Comissão da Reforma de Leis, do Canadá, diz que a “ética, a medicina, a teologia e a lei” estão todas entrelaçadas nas decisões morais. Quando há conflito, porém, que fator acha você pessoalmente que deve receber a menor consideração? Como regra geral, ele prefere deixar a lei desempenhar um papel limitado neles, como último recurso.

O dr. Robert Dickman, da Universidade de Case Reserve Ocidental, em Cleveland, Ohio, EUA, diz: “Como os valores morais (e/ou religiosos) dos pacientes influenciam sua percepção sobre saúde e doença e suas expectativas da medicina parecem ser preocupações legítimas do médico da família.”

Até mesmo os médicos enfrentam às vezes a questão de fazer difíceis decisões morais. Um determinado governo pode legalizar a maconha, o aborto ou a propaganda de cigarros para promover o hábito de fumar. Contudo, muitos médicos objetam a tais coisas por razões morais.

Jim Garner diz, na Canadian Medical Association Journal: “O princípio essencial certamente é que, se uma pessoa ou uma organização pensa que alguma ação é errada, ele ou ela tem o direito absoluto de dizer isso, independente de ser ou não ser legal tal ação . . . Temos o dever para com nós mesmos de decidir sobre a moral; como cidadão, cada um de nós deve conformar-se à lei, mas a lei não calca aos pés a moralidade.” — O grifo é nosso.

O exercício da medicina não possui uma moralidade inerente. O que é moralmente certo tem de ser decidido pelo paciente adulto ou, quando se trata de crianças dependentes, pelo chefe da família. E tais decisões precisam ser feitas com profundo respeito e amor pelas leis superiores de Jeová Deus. — Salmo 119:97.

Visto que a Bíblia ordena claramente que os “homens devem dar a suas esposas o amor que naturalmente têm pelos seus próprios corpos”, mesmo quando o marido não entende plenamente as doenças de sua esposa, peculiares às mulheres, deve tomar interesse ativo na esposa e preocupar-se quanto a que médicos ou clínicos sua esposa consulta e quanto ao tratamento que estes recomendam. Nunca deve abdicar essa responsabilidade como sendo embaraçosa à sua masculinidade, deixando as decisões para sua esposa e para o médico (geralmente outro homem). A parceria do matrimônio, composta de “uma só carne”, requer profunda e amorosa preocupação com a esposa. — Efésios 5:28, 31, Phillips, em inglês.

Assim, ao fazerem decisões sobre tratamento, o paciente individual e o chefe de família assumem a principal responsabilidade. Naturalmente, poderão buscar o conselho de parentes achegados ou de médicos e cirurgiões cooperadores nos casos em que se precisa fazer decisões difíceis. Mas, acima de tudo, é proceder sábio mostrar preocupação por aquilo que é moralmente aceitável a Jeová Deus. As prioridades dele são definitivamente obrigatórias a todas as pessoas, quer se trate do clínico, quer do paciente.

[Destaque na página 12]

“Sua saúde depende do que você come e bebe hoje.”

[Destaque na página 13]

“Tantos quantos dois pacientes entre três no consultório do médico da família não precisam realmente estar lá.”

[Destaque na página 14]

“Na classe médica há muita coisa que sugere que está chegando ao fim o tempo do médico/Deus.”

[Quadro na página 15]

SERÁ QUE VOCÊ . . .

● Empanturra-se com alimento?

● Fuma tabaco?

● Toma muita bebida alcoólica?

● Evita atividade física vigorosa?

● Toma drogas regularmente?

NESSE CASO VOCÊ ESTÁ ABUSANDO DE SUA SAÚDE.

SERÁ QUE DEVE . . .

● Consultar um médico? ou: Você mesmo se curar?

● Tomar remédios? ou: Mudar seu modo de vida?

● Ser operado? ou: Procurar tratamento alternativo?

● Fazer o que por lei é permitido? ou: Fazer o que agrada a Deus?

QUEM DEVE TOMAR A DECISÃO FINAL?

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