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  • g83 22/7 pp. 12-15
  • É assim que eles gostam!

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  • É assim que eles gostam!
  • Despertai! — 1983
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Despertai! — 1983
g83 22/7 pp. 12-15

É assim que eles gostam!

Contraventor condenado reeleito.

Escândalos sexuais.

Reeleito dignitário indiciado.

AH! TALVEZ não admitam isso. E, se perguntados, talvez o neguem veementemente. Mas, suas ações os traem.

Considere, por exemplo, uma eleição americana recente. Com o vergonhoso escândalo de “Watergate” ainda vivo na memória dos eleitores, seria de esperar que dos dignitários se exigisse integridade moral. Mas, apenas quatro anos após “Watergate”, de novo surgiram escândalos chocantes em Washington. Os eleitores poderiam então contribuir para se ter um governo limpo! Mas, contribuíram?

Charles Diggs, condenado por “29 enquadramentos em fraude postal e malversação de fundos governamentais”, foi reeleito para o Congresso com 80 por cento dos votos!

Daniel Flood, um representante de Pensilvânia no Congresso, indiciado por ter aceito mais de 60 mil dólares em suborno, foi reeleito com 54 por cento dos votos.

Frederick Richmond, representante do distrito de Brooklyn no Congresso, confessou ter oferecido dinheiro a um rapaz de 16 anos para ter relações sexuais com ele. Foi reeleito, apesar de ter concorrido com outros três candidatos.

A eleição de tais homens parece confirmar o velho adágio de que ‘o povo tem em geral a espécie de governo que merece’. Vilipendiando os males da corrupção governamental e lamentando a predominância da desonestidade e da licenciosidade, o povo perpetua o mal através de sua escolha de líderes.

É assim que o povo gosta!

E tal malefício moral não é peculiar aos Estados Unidos, tampouco a este século vinte. Basta ler sobre os Gengis Khans, os Adolfo Hitlers, e os Napoleões da história para ver que amiúde os homens se submeteram voluntariamente à exploração. Os tiranos governam e podem governar apenas com o apoio do povo. Como disse o Rei Salomão: “Na multidão do povo está o adorno do rei, mas na falta de população está a ruína do dignitário.” (Provérbios 14:28) Sim, é necessário apoio — tanto ativo como passivo — para que qualquer governante seja investido de autoridade.

O relato bíblico sobre a nomeação do Rei Saul ilustra quão voluntariamente o povo se submete. Israel havia tido bastante liberdade sob a administração dos juízes, designados por Deus. (Juízes 21:25) Mas, com o tempo a nação exigiu um rei. O juiz Samuel alertou às conseqüências que ter um Rei acarretaria à nação: servidão, exploração e tributação. Mas a nação gritou: “Um Rei virá a estar sobre nós”!, lançando assim a nação numa trágica e desastrosa trajetória. — 1 Samuel 8:19.

Naturalmente, nem todos hoje apóiam ativamente políticos desonestos. Alguns sentem-se irritados, mesmo ultrajados, pelo comportamento de tais homens. Todavia, continuam a apoiar os próprios sistemas que conduzem tais homens ao poder. E há os que passivamente apóiam os sistemas políticos por louvá-los hipocritamente.

A Bíblia, porém, insta conosco: “Ó vós amantes de Jeová, odiai o que é mau.” (Salmo 97:10) Qual é, então, seu conceito sobre a iniqüidade? Para ajudar a determinar o que realmente achamos disso, examinemos outra área em que a tolerância do erro anda às soltas.

‘Meter a Mão a Fundo na Sua Carteira’

A corrupção não é privilégio especial dos políticos. A imprensa está cheia de informações sobre corrupção religiosa. Tome, por exemplo, o caso da homossexualidade. A posição bíblica é bem clara: “Não vos iludais: . . . nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os pederastas, . . . possuirão o reino de Deus.” (1 Coríntios 6:9, Bíblia Vozes) Mas, o que andam dizendo alguns clérigos hoje em dia?

Um bispo metodista, Melvin E. Wheatley Jr., é a favor da nomeação de “um ministro homossexual assumido.”

O Vaticano, constrangido, teve de “silenciar” um sacerdote católico romano sem papas na língua (ele mesmo homossexual assumido) que “alegadamente justifica a prática homossexual por parte de sacerdotes”.

A UCC (Igreja Unida de Cristo, dos EUA) anunciou seus planos de ordenar uma lésbica para o ministério. Certo artigo de jornal disse: “Mais de uma vintena de clérigos da UCC a rodearão enquanto ela se ajoelhar . . . e, pondo as mãos na cabeça dela, a proclamarão ministra de Jesus Cristo.”

Espalhafatosa violação das normas bíblicas? Obviamente. Mas o povo dificilmente debanda de suas igrejas ou exige reformas. O que você acha, porém, dessa degradação moral?

As notícias falam também sobre escândalos financeiros constrangedores:

“Escândalo no Banco do Papa”, foi o título dum artigo publicado no número de 26 de julho de 1982 da revista Time. “Uma fraude de um bilhão de dólares de um banco italiano atingiu o âmago de uma das instituições mais respeitadas no mundo, o Vaticano”, disse o artigo. “Até agora, duas pessoas envolvidas no caso morreram . . . Bem no meio do escândalo figura o arcebispo Paul C. Marcinkus, o presidente de nacionalidade americana do Instituto Para as Obras Religiosas.”

Que dizer das religiões protestantes? Segundo se noticia, elas sentem um aperto econômico. O evangelista Oral Roberts recorre à intimidação para encher os cofres vazios de sua igreja. Ele enviou uma carta “personalizada” a mais de 1.000.000 de pessoas, que começa assim: “Algo terrível está para acontecer e preciso falar-lhe pessoalmente sobre isso.” Após lamentar as calamitosas dificuldades financeiras de sua igreja, ele diz: “Deus está prestes a usar você como parte de um milagre. Se você e mais alguns de meus companheiros especiais sacrificarem 100 dólares como semente, esse milagre poderá acontecer.”

Isso é difícil de reconciliar, porém, com o artigo no Denver Post. Oral Roberts, que “por anos tem afirmado não possuir nenhuma propriedade pessoal e ganhar muito pouco”, alegadamente “tem uma casa que vale entre 500 mil e um milhão de dólares . . . tem participação numa mina de ouro desativada . . . e renda anual declarada, durante cada um dos últimos cinco anos, variando de 70 mil a 178 mil dólares”.

O evangelista de TV Rex Humbard também explora as emoções de seus seguidores, num apelo por dinheiro, de quatro páginas. Ele diz: “Creio que Deus está disposto a lhe conceder uma bênção cem ou mesmo mil vezes maior “ Isto é, naturalmente, se lhe enviarem o dinheiro.

O editor de religião do jornal Toronto Star sumariza muito bem o assunto: “Qualquer pessoa familiarizada com os apelos das personalidades religiosas de TV . . . logo descobre que quando o evangelista começa a falar sobre ‘fundo no íntimo’ ou ‘fundo do meu coração’, ele está prestes a meter a mão dele ainda mais fundo na sua carteira ou na sua bolsa.”

Na verdade, alguns ficam irritados com isso. Mas, tal crítica assemelha-se a um fraco choramingo em comparação com o grito de apoio que tais líderes religiosos continuam a receber. Seus cofres continuam a se encher, suas igrejas continuam lotadas, e seus adeptos dão de ombros à conduta questionável deles.

É assim que o pessoal deles gosta.

Mas, trata-se dum julgamento rigoroso demais? Podemos realmente afirmar que os apoiadores ativos e passivos gostam da religião e da política cheia de defeitos?

Vítimas Voluntárias

A Bíblia nos informa sobre a destruição da sociedade iníqua de Sodoma e Gomorra, profetizada por Deus. Após a intercessão de Abraão, Deus estava disposto a poupar a cidade se lá existissem tão-somente 10 justos. (Gênesis 18:32) Mas, as condições se haviam degenerado a tal ponto que nem uma única alma amante da verdade podia ser encontrada, exceto a família imediata de Ló.

Era assim que o povo gostava.

Além disso, houve o profeta Jeremias, que viveu em tempos similares aos nossos. A moral havia se degradado tanto que se disse: “Percorrei as ruas de Jerusalém e vede . . . se podeis achar um homem, se existe alguém que pratique a justiça, alguém que procure a fidelidade, e eu perdoarei a ela.” — Jeremias 5:1.

“Seguramente são de classe baixa”, concluiu Jeremias. Ele pensava que era apenas a “classe baixa” — os sem instrução, os ignorantes — que estavam mergulhados na sujeira. Mas, o comportamento libertino da populaça apenas refletia o degradado raciocínio dos líderes governamentais e religiosos! (Jeremias 5:4, 6; veja também 6:13, 14; 23:14.) A imoralidade sexual e a liberdade das restrições morais se tornaram um modo de vida entre os israelitas! “Vão em bandos à casa duma mulher prostituta”, disse Jeremias. Como “cavalos em cio”, não se importavam com as conseqüências de suas ações. — Jeremias 5:7, 8.

Portanto, não era surpresa que a corrupta nação de Israel tolerasse — até mesmo apoiasse — líderes corruptos. “Não escuteis as palavras dos profetas”, alertou Jeremias! (Jeremias 23:16; veja também 5:26-28, 31.) E qual foi a reação deles a esse alerta? Um clamor público? A exigência de uma reforma? Infelizmente, Jeremias admitiu: “Meu povo gosta disto!” (BV). — Jeremias 5:31.

Ora, talvez se tenham irritado um pouco, quando governantes opressivos lhes impunham algumas agruras pessoais. Mas, como um todo, o povo não queria uma mudança real. Eram vítimas voluntárias. Pois a imundície de seus governantes lhes permitia usufruir também um pouco de imundície.

Era assim que eles gostavam.

É Assim que Você ‘Gosta’?

Igualmente hoje a maioria das pessoas não deseja realmente mudar. E os poucos que sinceramente promovem reformas estão meramente ‘pondo vinho novo em odres velhos’, isto é, fazendo mudanças superficiais de modo a perpetuar um pouco mais o sistema. — Mateus 9:17.

Contudo, esperamos que você seja diferente. Que ‘suspire e gema por causa de todas as coisas detestáveis que se fazem’ neste iníquo sistema de coisas. (Ezequiel 9:4) Que seu amor pela justiça não seja um verniz superficial. Que deseje mudança real — não do tipo que vem por meio de reforma política, mas do tipo que só Deus pode introduzir. Se seu desejo for este, as Testemunhas de Jeová terão prazer em ajudá-lo a saber como Deus pretende livrar a terra da iniqüidade e estabelecer um governo puro e limpo! — Daniel 2:44; Isaías 11:1-9.

A maioria, porém, despreza tais perspectivas gloriosas. Num lamento hipócrita vituperam a corrupção policial, mas querem violar as leis de trânsito com impunidade. Chocados, erguem as sobrancelhas diante da depravação de políticos, mas avidamente assistem a programas de TV e a filmes que cheiram à imoralidade. Falam em bom governo, mas votam em salafrários. Condenam a extorsão, mas ajudam a encher os cofres de clérigos gananciosos. Falam sobre verdade, mas preferem realmente “cócegas nos ouvidos”. (2 Timóteo 4:3) E quanto a reformas morais, quem as precisa? Agradam-se em se ajustar e, de sua maneira sutil, apóiam a opressão, a desonestidade e a ganância, enquanto puderem viver do modo como querem.

É assim que eles gostam.

[Foto na página 13]

“. . . quando o evangelista começa a falar sobre ‘fundo no íntimo’ ou ‘fundo do meu coração’, ele está prestes a meter a mão dele ainda mais fundo na sua carteira ou na sua bolsa.” — Editor de religião do “Toronto Star”.

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