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  • g84 22/2 pp. 13-16
  • Como enfrentar o desapontamento?

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  • Como enfrentar o desapontamento?
  • Despertai! — 1984
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Despertai! — 1984
g84 22/2 pp. 13-16

Os Jovens Perguntam . . .

Como enfrentar o desapontamento?

“SAÍ da escola em junho”, diz Bárbara, “mas só em outubro consegui arranjar emprego — e era temporário! Só recentemente consegui arranjar um emprego fixo.” E como ela se sentia? “É duro você chegar em casa e informar a todos que não conseguiu emprego. E quando vem a época de pagar o aluguel e todo mundo ajunta um dinheirinho — e você não tem nenhum para dar — dá vontade de entregar os pontos!”

O poeta inglês Philip James Bailey disse certa vez: “Não existe desapontamento que suportamos que chegue a ter metade do tamanho daqueles que causamos a nós próprios.” E, mesmo que você nunca tenha sido recusado num emprego, conhece provavelmente a humilhação de fracassar numa tarefa importante ou de ver um amigo ou genitor seu decepcioná-lo. Que deve fazer quando afligido pelo desapontamento?

Quando a Falha É Sua

O professor Dan Russell, da Universidade de Iowa, EUA, que estudou as reações de atletas competitivos, fez a seguinte observação: “As pessoas são autoprotecionistas. Quando perdem, culpam razões externas, como o tempo ou o juiz. Quando ganham, dizem que é devido às suas próprias habilidades.” Não obstante, muitas vezes a culpa pelo fracasso é sua. E aceitar esta responsabilidade é fator importante para se lidar satisfatoriamente com o desapontamento.

O Rei Davi, por exemplo, certa vez foi duramente reprovado por cometer adultério. No entanto, ele não se defendeu com um monte de desculpas. O Sal. 51.° salmo revela acerbamente quão honesto ele foi em encarar a sua falha. Todavia, Deus decretou que a criança, fruto de seu adultério, morresse! Davi jejuou e orou fervorosamente pela vida da criança, mas por fim ela morreu. Será que Davi se entregou à autocomiseração? Ao contrário, a Bíblia diz: “Davi se levantou do chão e se lavou, e ele se esfregou com óleo e trocou as suas capas . . . depois entrou na sua própria casa e . . . começou a comer.” — 2 Samuel 12:20.

Era Davi frio e insensível? Não, mas ele reconhecera sua falha e estava determinado a não repeti-la. Agora que já havia tratado do seu erro, só lhe restava refazer-se e tocar o barco para frente.

Você também pode tirar lições mesmo de erros mais crassos. Bárbara, por exemplo, agora reconhece: “Eu devia ter sido mais persistente na procura de emprego. Às vezes eu ficava tão desanimada que até desistia de procurar.” E o mesmo se aplica caso você seja reprovado num exame. Admitiria honestamente o seu fracasso? Certo jovem admitiu: “Nunca liguei muito para matemática, de modo que nunca me esforcei para passar. Poderia ter-me saído melhor.”

Espinhos na Carne

Nem todos os desapontamentos são por sua culpa, porém. O apóstolo Paulo, embora altamente bem-sucedido como apóstolo, escritor e missionário, carregava um amargo desapontamento — uma aflição que chamava de “um espinho na carne”. Provavelmente Paulo se referia a um sério problema de visão. Ele disse que ‘suplicara três vezes ao Senhor para que isso se afastasse dele’, mas, em vez disso, foi-lhe dito que ‘bastava-lhe a benignidade imerecida [de Deus]’. — 2 Coríntios 12:7-9.

Para muitos jovens hoje as limitações físicas são similarmente “um espinho na carne”. Certa mocinha tem sofrido de vários padecimentos. Ela diz: “Quando soube que tinha de me submeter a uma operação séria, realmente fiquei chocada” Mas, aos poucos, foi-se acostumando à idéia. E embora o tratamento médico lhe tivesse dado algum alívio, ela ainda tem dificuldades. Não obstante, diz: “Aprendi a aceitar a situação.” Novamente, a aceitação é a chave do bom êxito. E, como no caso de Paulo, as limitações físicas não devem obrigatoriamente privá-lo da realização — ou de usufruir a vida.

Quando Pais o Decepcionam

“Meu maior desapontamento”, disse certo jovem, “foi quando meu pai foi desassociado [expulso] da congregação cristã. De modo algum tem melhorado. E a maneira como trata minha mãe me angústia!”

Às vezes, os nossos próprios pais deixam de corresponder à nossa expectativa. Talvez a conduta deles seja prejudicial. Talvez façam promessas que não cumprem. Ou simplesmente não estão presentes quando necessitamos deles. A mãe de Pedro, este com 13 anos, é obrigada a trabalhar fora o dia todo. Pedro disse: “Chego da escola e fico em casa sozinho até por volta das sete horas. Vejo TV, mas isso acaba sendo muito enfadonho. . . . Gosto de ficar sozinho, às vezes. Mas é uma sensação esquisita. A gente fica totalmente sozinho. Sem ninguém com quem conversar. Quando minha mãe chega em casa é ruim do mesmo jeito, porque chega cansada e vai dormir. Quando tento explicar-lhe o que sinto, ela fica um tanto aborrecida.”

Como enfrentar essa situação? Primeiro, você pode tentar — por mais difícil que seja — encarar seus pais objetivamente. Quando você era pequeno, seus pais lhe pareciam infalíveis. Mas, à medida que vai ficando mais velho, lentamente começa a compreender que seus pais estão longe de ser perfeitos, e que sofrem pressões que você apenas começa a entender. Lembre-se, também, de que um genitor — mesmo aquele com sérios problemas — merece seu respeito e obediência amorosa. — Efésios 6:1.

Que dizer se o horário de trabalho de seus pais priva você da plena atenção dele ou dela? Reconheça que os nossos tempos são realmente “críticos, difíceis de manejar”. (2 Timóteo 3:1) Em breve você talvez terá de sentir na pele como é difícil ganhar a vida hoje em dia. Assim, tire o melhor partido de uma situação difícil. Afinal, uma casa vazia não é motivo para ficar ocioso. Ponha mãos à obra e ajude nas tarefas caseiras! Tente preparar uma comida quente para servir a seu pai ou a sua mãe ao voltar do serviço. E, ao se apresentarem as oportunidades para estar com seus pais, tente recuperar o tempo perdido.

Quando Amigos o Decepcionam

“Certa vez”, disse uma adolescente, “eu contei à minha amiga algo que não era para ser passado adiante. Mais tarde descobri, porém, que ela havia contado a alguém e, quando a confrontei, começou a inventar desculpas. Eu disse-lhe que ela não era uma verdadeira amiga e que eu não desejava vê-la de novo.”

Não deve surpreendê-lo, no entanto, que algumas amizades se revelem desapontadoras. O patriarca Jó por exemplo, estava afligido de doença, desastre financeiro e perda de entes queridos. Certamente seus três “amigos” iriam confortá-lo! Mas, o que fizeram? Censuraram a Jó com acusações de que ele havia cometido erros secretamente! “Meus próprios irmãos agiram traiçoeiramente”, lamentou Jó. — Jó 6:15.

Se de maneira similar um de seus amigos o decepcionar, não se precipite em desfazer a amizade. Por que não tentar dialogar a respeito de suas diferenças e resolvê-las? Provavelmente houve algum mal-entendido. E a Bíblia diz: “Tornai-vos benignos uns para com os outros, ternamente compassivos, perdoando-vos liberalmente uns aos outros, assim como também Deus vos perdoou liberalmente por Cristo.” — Efésios 4:32.

Aprenda dos Desapontamentos

Quanto mais viver, tanto mais desapontamentos terá. Aprender a lidar com eles, porém, é uma experiência valiosa. O próprio Jesus Cristo sofreu desapontamentos. Seu próprio povo o rejeitou. Um de seus amigos mais íntimos o traiu. Seus discípulos o abandonaram na noite em que foi preso. Mas ele não se deixou abater pelo desapontamento. Em vez disso, “aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu”. Sua decisão de servir fielmente a Jeová Deus foi fortalecida pelo que passou. (Heb. 5:7, 8) Você, também, pode tornar-se uma pessoa mais forte por ter sofrido uma decepção.

[Destaque na página 15]

Quando falham, as pessoas culpam os outros. Quando bem-sucedidas, assumem o crédito.

[Foto na página 13]

É duro você chegar em casa e informar aos pais que não conseguiu emprego.

[Fotos na página 14]

Evite o desapontamento por meio de preparação e trabalho árduo.

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