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  • Computadores domésticos — convém-lhe possuir um?

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  • Computadores domésticos — convém-lhe possuir um?
  • Despertai! — 1984
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Despertai! — 1984
g84 22/6 pp. 24-27

Computadores domésticos — convém-lhe possuir um?

“TODA MANHÃ, às 6 horas, a música favorita de Takeaki Yoshida começa a fluir pelo seu apartamento de condomínio de Tóquio. Daí, a cortina de seu quarto de dormir se abre automaticamente, os abajures se acendem e uma panela elétrica, para o arroz, começa a funcionar. Na ocasião em que Yoshida sai de sua sauna eletronicamente controlada, seu desjejum já está preparado, e sua televisão está ligada. Todo aparelho no apartamento de Yoshida . . . é controlado por um microcomputador.”

Não se trata dum trecho extraído duma novela futurística. Antes, trata-se dum informe publicado na revista Newsweek sobre o estágio atual de desenvolvimento tecnológico do Japão. É um indício de como o computador tem influenciado o estilo de vida das pessoas.

Atualmente, no Japão e em outras partes, o computador não só exerce grande influência sobre o mundo da ciência, da indústria e do comércio, e transforma o modo de trabalho das pessoas, mas também está penetrando no lar, influindo no modo como as pessoas vivem, divertem-se e raciocinam. Sim, pode-se dizer que estamos na era do computador doméstico.

‘Um Computador em Cada Lar’

Alguns, quando ouvem falar em computadores, ainda imaginam as salas anti-sépticas, com ar condicionado, cheios de fileiras de interruptores e de luzes que pisca-piscam. Tais computadores imponentes, ou computadores de grande porte, como são chamados, ainda estão em grande uso na indústria, no comércio, em instalações militares e em outras partes.

Mas, o desenvolvimento da eletrônica reduziu a uma só vez o tamanho e o preço dos computadores a tal ponto que até mesmo crianças em idade escolar estão adquirindo seus próprios computadores (em certos países), com o dinheiro que recebem com sua entrega de jornais. Efetivamente, certo perito calculou que, se os mesmos progressos tivessem sido feitos na indústria automotiva como foram feitos no desenvolvimento dos computadores, um carro Rolls Royce custaria somente US$ 2,75 (uns Cr$ 4 mil) e percorreria cerca de um milhão e trezentos mil quilômetros com um litro de gasolina!

Preços atraentes, contudo, são apenas um dos fatores que incentivam as pessoas a ‘dar este salto’. Entre os muitos compradores dos computadores domésticos acha-se um artista de 37 anos que tinha lido sobre os computadores e o que alguns jovens fazem com eles. Disse ele: “Neste momento, sinto como se tivesse perdido tanta coisa, pelo que vejo garotinhos de 10 anos poderem fazer.”) Mas, depois de ter comprado o equipamento, confessou: “Não sei que utilidade isso terá para mim, mas é fascinante.”

Este fascínio é cuidadosamente explorado pela indústria de informática. Publicidade astuta, junto com estórias sobre ‘crânios em informática’, muitos apenas em seus 20 e poucos anos, que gozam de rendimentos anuais na casa dos milhões, desempenham um papel nada pequeno em promover a venda dos computadores domésticos. Expressões tais como “sociedade de alta tecnologia”, e “domínio dos computadores”, não raro fazem com que os consumidores se sintam deslocados se eles, ou seus filhos, não possuem um computador, ou não sabem como operar um. “Eu e você, e o resto da nação fomos condicionados no sentido de que, por fim, todo lar comprará um computador”, disse o gerente de marketing de um grande fabricante americano de computadores.

‘Com um Computador Poderá . . . ’

A pergunta típica formulada por alguém que está pensando em comprar um computador doméstico é: ‘Que benefício me trará?’ Mais freqüentemente, a resposta e igualmente perplexa: Tudo que quiser. Jocoso como possa parecer, é nisso que, pelo visto, crêem firmemente os profissionais da informática.

À guisa de exemplo, um anúncio feito por um dos principais fabricantes de computadores mostra centenas de modos de se utilizar seu produto, junto com a promessa de que “seja quem for e não importa o que fará”, poderia empregar um de seus aparelhos e realizar melhor tarefa com ele. Além de feitos verdadeiramente tecnológicos, tais como monitorizar experiências realizadas a bordo da lançadeira (ou ônibus) espacial, o que provavelmente jamais fará, a lista inclui empregos mais mundanos, tais como ajudá-lo a perder peso, manter-se em dia com as cotações da bolsa de valores”, conservar atualizadas as emissões de correspondência, monitorizar a segurança da casa e, acima de tudo, participar em jogos de todas as sortes.

Assim, parece que a casa de sonhos do sr. Yoshida, anteriormente mencionada, logo poderá tornar-se popularíssima. As pessoas visualizam o dia em que, ao toque dum botão, muitas das tarefas domésticas não mais serão enfadonhas — graças ao computador.

Outros aguardam o tempo em que não mais terão de enfrentar o trânsito todo dia para chegar ao local de trabalho nas cidades apinhadas. Com um computador doméstico, podem trabalhar na paz e quietude de sua casa nos subúrbios chiques, presumivelmente obtendo muito mais satisfação, se não também muito mais dinheiro. Podem utilizar o computador doméstico como um processador de textos. Conectado a um telefone, podem captar os serviços informativos de notícias e de relatórios financeiros, enviar mensagens, pedir mercadorias, e dirigir seus negócios sem sair de casa.

Daí, há os filhos. Com um computador na casa, podem aprender matemática, aprimorar sua capacidade de leitura, aprender uma língua estrangeira e, naturalmente, divertir-se com jogos eletrônicos não-violentos, moralmente limpos. Talvez passem até mesmo a ver menos televisão, e a ficar mais envolvidos em aprender algo de útil.

Idéias assim influenciaram muita gente a comprar um computador doméstico. Com efeito, a venda de computadores domésticos está crescendo tão rápido que um perito prediz que, já no fim da década, sete de cada dez lares nos Estados Unidos estarão equipados com um computador doméstico.

Mas, Vale a Pena?

A idéia de que um computador doméstico pode ajudá-lo a controlar o talão de cheques, calcular receitas, calcular a quilometragem que seu carro faz, etc., talvez pareça excitante, de início. Mas, a pergunta que precisa considerar de forma objetiva é: Vale a pena? Responde um informe do jornal The New York Times: “Tais aplicações, contudo, usualmente não bastam para justificar a compra dum computador, uma vez que, durante anos, têm sido realizadas com lápis, papel e uma máquina de calcular.”

É preciso lembrar que, além do investimento inicial, é mister dispor de tempo e de dinheiro para utilizar o computador doméstico para realizar tais coisas. Isto se dá porque o computador, embora rápido e exato, nada mais é do que um instrumento. Não pode realizar nada sem que seja instruído, ou programado, para fazê-lo. Há dois meios de se fazer isso. Poderá empregar tempo e esforço para aprender programação. Mas, se for como a maioria das pessoas, provavelmente comprará programas já preparados e os periféricos necessários para dar entrada dos programas no computador.

Visto que cada tarefa exige seu próprio programa, o custo de obtenção de tais programas para todas as pequenas tarefas domésticas pode acumular-se mui rapidamente. Caso decida fazer isso pessoalmente, cada programa exige muitas horas de preparação e muitas horas para eliminar os “erros” (“bugs”) sempre presentes. Depois de programar o computador, digamos para controlar seu talão de cheques, ainda terá de dar essencialmente os mesmos passos que dava com o lápis e papel e uma calculadora simples. Não é difícil discernir por que o informe supracitado do The New York Times diz que “até agora, a utilização mais popular [do computador doméstico] é nos jogos”.

Teria Alguma Utilidade Prática no seu Caso?

“Não resta dúvida de que os computadores são essenciais para muitos empregos comerciais ou científicos”, escreve um editor de revistas e desenhista-projetista de computadores. “Se costuma levar trabalho para casa, talvez verifique ser de valia um computador doméstico. Tenho um em casa, e o utilizo para pesquisas e para processar textos. . . . Se precisa fazer tais coisas em casa, eu recomendo que adquira um.”

Este é um conceito um tanto realístico do assunto. Pessoas — como o editor de revistas supracitado — que precisam dum computador doméstico, acharão que é uma pechincha aos preços atuais. Para elas, o computador em casa é realmente uma extensão do equipamento que têm no seu local de trabalho. Outros que dirigem pequenos negócios talvez também verifiquem que um computador doméstico é de grande ajuda para manterem registros e horários.

Indivíduos interessados numa carreira no ramo de informática acharão que o computador doméstico é uma excelente introdução ao assunto, embora dentro em breve ultrapassem a todos, exceto aos equipamentos domésticos mais avançados. E estudantes que empregam computadores na escola podem comprovar a utilidade dum computador doméstico na preparação dos deveres de casa, embora a maioria das escolas onde se oferecem tais cursos forneçam equipamentos para os estudantes utilizarem em casa.

Mas, o que dizer da pessoa mediana que se sente simplesmente fascinada pela idéia de possuir um computador doméstico? Sobre pessoas desta categoria, o informe supracitado de The New York Times afirma: “Os que compraram computadores domésticos descrevem resultados confusos. Alguns ficaram encantados com eles, mesmo que jamais tenham descoberto uma utilização prática para eles.”

Encontrar utilizações práticas, na opinião de muitos peritos, parece ser a verdadeira questão relativa aos hodiernos computadores domésticos. O editor de revistas já mencionado se expressa da seguinte forma: “Julguei que encontraria outras utilizações para minha máquina. Mas, não consegui pensar em nada.” O que quer dizer é que, além de empregar seu computador doméstico para seu trabalho, não conseguiu pensar em nada mais que achasse realmente prático.

Por outro lado, alguns lhe contarão todas as coisas maravilhosas que fazem com seus computadores domésticos. Geralmente, porém, trata-se de pessoas que encontra nas lojas, centros, acampamentos ou locais de emprego de computadores. Ou acham-se, de alguma forma, envolvidos com computadores em seu trabalho. Em outras palavras, são pessoas que fazem do computador o seu hobby ou pessoas que estão diretamente interessadas em computadores.

Que dizer dos demais de nós? Talvez fique intrigado com todas as coisas que se afirma que o computador doméstico é capaz de realizar. Mas, a questão é se dispõe do tempo e da paciência para utilizá-lo, e se encontrará alguma utilização prática para ele. Na verdade, talvez esteja pensando no futuro de seus filhos. Nesse caso a situação é um tanto semelhante à de decidir se deve ou não comprar uma enciclopédia para o lar. O potencial pode parecer ilimitado, mas existe real necessidade disso? Com que freqüência será utilizada? E por quanto tempo durará o interesse?

Em alguns sentidos, o computador doméstico tem assumido o papel dum triunfo tecnológico, em busca duma identidade prática. Por conseguinte, antes de decidir que lhe convém possuir um computador doméstico, seria sábio calcular seu valor e seus benefícios práticos, comparando seu custo e o tempo gasto com ele.

[Foto na página 25]

Poderia um computador doméstico contribuir para a educação de seu filho?

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