BIBLIOTECA ON-LINE da Torre de Vigia
BIBLIOTECA ON-LINE
da Torre de Vigia
Português (Brasil)
  • BÍBLIA
  • PUBLICAÇÕES
  • REUNIÕES
  • g84 22/9 pp. 3-4
  • A ameaça da bomba

Nenhum vídeo disponível para o trecho selecionado.

Desculpe, ocorreu um erro ao carregar o vídeo.

  • A ameaça da bomba
  • Despertai! — 1984
  • Matéria relacionada
  • Existe ainda a ameaça de guerra nuclear?
    Despertai! — 2004
  • De onde vem a ameaça de guerra nuclear?
    Despertai! — 2004
  • A Bíblia fala sobre uma guerra nuclear?
    Outros Assuntos
  • A ameaça nuclear ainda não acabou!
    Despertai! — 1999
Veja mais
Despertai! — 1984
g84 22/9 pp. 3-4

A ameaça da bomba

“Sobre os destroços do vale Urakami erguia-se monstruosa coluna de nuvem, que se ampliava, e que ascendia do meio da explosão, a uma velocidade incrível. Como um gênio liberado depois de incontáveis eras de cativeiro, a coluna se enroscava e contorcia em direção à estratosfera. . . . Essa aparição mortífera fervilhava no sentido dos aviões que voavam em círculo. Mudava os aspectos, variava de cor, indo do púrpura ao salmão, do dourado ao branco suave.” — “The Fall of Japan” (A Queda do Japão), de William Craig.

ASSIM se descreve o cenário de Nagasáqui na manhã de 9 de agosto de 1945, poucos minutos depois de ser ali lançada uma bomba atômica. A explosão foi terrivelmente linda. Mas não havia nada de lindo na base da bola de fogo. “Centenas de pessoas ficaram estiradas nas ruas, nos campos, nos destroços, e gritavam pedindo água. Criaturas que dificilmente se assemelhavam a seres humanos perambulavam tontas, com a pele pendurada em grandes retalhos, com troncos enegrecidos.” Naquela manhã morreram quarenta mil pessoas, assim como quase cem mil haviam morrido três dias antes em Hiroxima.

As bombas que caíram sobre Hiroxima e Nagasáqui, embora primitivas segundo os padrões atuais, foram as únicas bombas nucleares já lançadas sobre homens, mulheres e crianças. Todavia, aquelas colunas mortíferas, ardentes, parecidas a cogumelos, tornaram-se um pesadelo constante na consciência coletiva da raça humana. Com horrível fulgor, mostraram, em pequena escala, o que poderia acontecer em escala mundial se a humanidade viesse alguma vez a travar uma guerra nuclear total.

Pouco nos surpreende, então, que se ergam muitas vozes num protesto contínuo — porém até agora inútil — contra o crescimento incessante dos arsenais nucleares do mundo. Em data recente, contudo, tais manifestantes passaram a ter novos e inesperados aliados — indivíduos e organizações de destaque da cristandade.

Para muitos destes grupos religiosos, trata-se duma surpreendente inversão de posições. Lá por volta de 1950, o jornal The New York Times veiculava: “O Vaticano, através de seu jornal oficial, L’Osservatore Romano, garantiu hoje ao Governo e ao povo dos Estados Unidos que compreendia plenamente os motivos pelos quais o presidente Truman decidira aprovar a fabricação duma superbomba de hidrogênio.” Em 1958, segundo uma notícia procedente da Dinamarca, uma comissão especial do protestante Conselho Mundial de Igrejas concluíra: “O cristão pode, em sã consciência, concordar com o emprego de armas atômicas numa guerra limitada.”

Alguns líderes singulares eram ainda mais a favor da Bomba. Em 1958, o arcebispo de Cantuária, Inglaterra, chegou mesmo a afirmar: “Segundo tudo que eu saiba, é da providência de Deus que a raça humana se destrua desta forma [pelas bombas nucleares].” E, em 1961, o Daily Express da Inglaterra noticiava: “A Grã-Bretanha deve manter a bomba de hidrogênio, o arcebispo do País de Gales . . . disse ontem. Talvez conduza os homens a Cristo.”

Quão notável, por conseguinte, é ouvir muitas organizações protestantes e católicas se expressarem agora contra as armas nucleares! Por que modificaram seus conceitos? O que afirmam agora? E fará isso realmente alguma diferença a longo prazo?

    Publicações em Português (1950-2025)
    Sair
    Login
    • Português (Brasil)
    • Compartilhar
    • Preferências
    • Copyright © 2025 Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania
    • Termos de Uso
    • Política de Privacidade
    • Configurações de Privacidade
    • JW.ORG
    • Login
    Compartilhar