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  • g84 22/11 pp. 18-20
  • Que mal há em reunir-se e tomar uns tragos?

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  • Que mal há em reunir-se e tomar uns tragos?
  • Despertai! — 1984
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Despertai! — 1984
g84 22/11 pp. 18-20

Os Jovens Perguntam . . .

Que mal há em reunir-se e tomar uns tragos?

SEMPRE nos reuníamos para tomar umas cervejas”, relembra Bent, um rapaz da Dinamarca. “Com efeito, não conseguíamos divertir-nos uns aos outros a menos que ficássemos bêbedos. A situação foi piorando e passamos para bebidas mais fortes. Por fim, nada mais interessava, a não ser ficar bêbedos.”

Trata-se dum caso isolado? De forma alguma! Os jovens voltam-se para as bebidas! Mas está a par disso. E não precisa, tampouco, ouvir uma porção de estatísticas. Sem dúvida já viu reportagens na TV sobre os jovens beberem e as discussões em torno do aumento da idade em que podem beber, em certas regiões do mundo.

Talvez tudo isso o faça perguntar-se: Será errado beber? Será prejudicial à saúde? Será errado para você, mas admissível para os adultos? A simples menção de bebidas alcoólicas pode suscitar tais indagações e dúvidas em sua mente. E não é de admirar! Há mesmo muita confusão entre os adultos quanto às bebidas.

Para exemplificar, já ouviu alguma vez um adulto dizer: ‘Beber demais é mau para você!’ e daí ele próprio beber demais? Trata-se então dum caso de ‘faça o que eu mando, mas não faça o que faço’! Daí, também, talvez tenha visto comerciais e shows de TV, ou filmes, que apresentam as bebidas alcoólicas como a chave para alguns momentos agradáveis. Todavia, estes “momentos agradáveis” talvez lhe sejam legalmente negados até que atinja uma certa idade.

Por que tal incoerência? Por que tanta confusão? É simples: Quando desfrutado com moderação, o álcool é uma fonte de prazer para muitos; mas, quando mal empregado, cria graves problemas. Problemas como mortes nas rodovias, causadas pelo álcool, dificuldades com os pais, com professores ou com a polícia, para citarmos apenas alguns. Assim, a Bíblia afirma: “O vinho é zombador, a bebida inebriante é turbulenta, e quem se perde por ele não é sábio.” (Provérbios 20:1) É por isso que é tão importante que faça uma decisão responsável sobre a bebida. Primeiro, contudo, é de ajuda saber por que os jovens bebem.

Afinal, Por Que Será que os Jovens Bebem?

Para verificar isso, Despertai! entrevistou vários rapazes e moças que, como adolescentes, tinham ingerido livremente bebidas alcoólicas. Eis o que disseram:

Despertai!: Por que você bebia?

Pedro: No meu caso, de início era por causa do grupo com que me associava. Não se fazia realmente muita pressão. Isso era “legal”, especialmente nos fins-de-semana.

Paulo: Quando eu tinha, digamos, uns 14 anos, mais ou menos, acontecia basicamente o mesmo que com Pedro — bebia para ser aceito, para ficar a par com os colegas. Mais tarde, porém, era diferente. Havia muitos problemas em casa. Assim a bebida era uma fuga.

Daniel: Comecei a beber quase na mesma idade que Paulo — 14 anos, mais ou menos. Meu papai era um beberrão e tanto. Sempre se serviam bebidas em festinhas lá em casa. Quando criança, vi que beber era algo aceito socialmente. Daí, quando cresci, meti-me com uma turminha louca. Costumava beber para ser aceito pelos outros rapazes, pois eram aqueles que mantinham a “cabeça fria”.

Henrique: Eu e meus amigos começamos a ficar curiosos, primeiro sobre o fumo. Jamais gostei realmente de fumar. Mas beber era diferente. Podia-se saborear isso. A cerveja, nem tanto. Nós costumávamos comprar vinho. Era algo que tinha que ver com fuga, também. Como no caso de Paulo, havia bastante tensão em nossa família. Eu queria me ver longe disso.

Marcos: Eu estava envolvido nos esportes. Acho que comecei a beber por volta da mesma idade, uns 15 anos, com os colegas do time de basquete. Acho que foi mais por curiosidade. Se a gente queria divertir-se, vinha a noite de sexta-feira, e era isso o que se fazia.

Joana: Não sei se é diferente no caso das moças. Fui muitíssimo influenciada pelo que via na TV. Costumava ver os personagens bebendo. Isso parecia ótimo. Quando ficava sozinha em casa, eu abria furtivamente o barzinho e tentava imitá-los. Eu só tinha 11 ou 12 anos naquele tempo. Ao relembrar as coisas, acho incrível que a TV tenha desempenhado tão grande papel.

Despertai!: Isso é muito interessante, Joana. Traz-nos à mente alguns comentários feitos numa coluna intitulada “O Vídeo do Álcool”, de Nicholas Johnson:

“Quando foi a última vez que viu alguém beber um copo d’água na TV? Isso só acontece raras vezes. Não, os beberrões da TV estão muito longe da realidade. A desproporção de seu consumo de bebidas alcoólicas em vez de água, em comparação com as taxas da vida real, é de 264 para 1.”

Assim, não é de admirar, Joana, que diga que a TV a influenciou a consumir álcool.

Fred: Vejo que se desenvolve um quadro de apoio — a gente bebe por causa do apoio direto ou indireto por parte de outros. Por exemplo, existe a pressão dos colegas — e a pressão dos colegas não precisa ocorrer sob a forma de ‘vamos tomar um drinque’. Antes, porém, é mais ou menos um desejo de se enquadrar. Bebe-se por causa do apoio que se obtém do resto do grupo. Daí, tem-se o apoio da TV. Como Joana, lembro-me de quando tinha 10 anos e tomava soda limonada, imitando o modo como Frank Sinatra tomava um trago em algum filme. Daí, há o apoio da família. Vê-se o modo como seus pais e outros parentes bebem. Tudo isto lhe diz: “Ei, isto é normal. É o que devia fazer.” E a gente faz.

Despertai!: Muitos pesquisadores acham que o modelo de beber dos pais é uma das influências mais fortes sobre os hábitos de beber dum adolescente. Deu-se isso no caso de qualquer de vocês?

Daniel: Acho que o exemplo do meu pai foi a mais forte influência sobre mim. Quando faziam festinhas em casa, depois de alguns tragos, era ele quem animava a festa. A garotada toda o admirava.

Paulo: Eu mencionei a fuga dos problemas familiares. Como vêem, meu pai é alcoólico. Agora posso entender que o motivo de termos tantos problemas foi o alcoolismo. Eu tentava fugir disso. Ironicamente, essa foi uma razão de me voltar para a bebida. Outro foi que minha mãe erguera um grande tabu em torno do álcool. Isso realmente o tornou atraente. Eu, sendo tão jovem naquele tempo, dizia: ‘O que há de tão mágico nisso que não podemos conversar a respeito, nem o provarmos?’

Joana: Meus pais geralmente não bebiam muito. Mas, lembro-me de uma coisa sobre o papai, de que nas reuniões sociais ele se jactava de quanto conseguia beber. Criei como que esta espécie de atitude — pensando ser algo ímpar. Certa feita, eu e minhas amigas caímos numa bebedeira. Bebemos durante horas a fio. Realmente não me atingiu como se deu com as outras. Lembro-me de pensar: ‘Sou igual a meu pai.’ Acho que a atitude dele sobre o álcool realmente me influenciou.

Despertai!: Falamos sobre por que os jovens bebem. Mas, por que será que muitos bebem demais? Por que chegar a ponto de embriaguez?

Marcos: É por isso que bebíamos — para ficar bêbedos. Eu realmente nem apreciava o gosto.

Despertai!: Então bebia por causa do efeito?

Marcos: Sim.

Henrique: Eu diria a mesma coisa. É como subir uma escada. Cada vez que se bebe, procura-se atingir o próximo degrau — o próximo degrau da escada.

Naturalmente, isso não quer dizer que, quando bebem, todos os jovens visam ficar bêbedos. São vários os motivos pelos quais os jovens se voltam para a bebida. Pode-se culpar a curiosidade, a pressão dos colegas, o exemplo dos adultos/pais, o desejo de fuga, a TV e os filmes, para se mencionar apenas alguns. Já se achou tentado a provar o álcool por qualquer destes motivos? Poderia haver algum mal nisso?

Não é que toda ingestão de bebidas seja ruim. Não há nada de mal quando as pessoas, maiores de idade, bebem moderadamente. Mesmo assim, uma coisa é certa: Não importa o que se pense sobre a bebida, beber demais é perigoso. A Bíblia acautela: “Não venhas a ficar entre os beberrões de vinho.” (Provérbios 23:20, 21) Assim, faça sua decisão responsável sobre isso, como e quando vai beber. Em artigos futuros, explanaremos como se pode fazê-lo.

[Foto na página 19]

A pessoa não tem que beber por causa da influência de colegas, dos pais ou da TV.

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