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  • g85 22/1 pp. 16-18
  • ‘Como posso freqüentar a escola sem apanhar dos outros?’

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  • ‘Como posso freqüentar a escola sem apanhar dos outros?’
  • Despertai! — 1985
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Despertai! — 1985
g85 22/1 pp. 16-18

Os Jovens Perguntam . . .

‘Como posso freqüentar a escola sem apanhar dos outros?’

‘SUA vida fica por um fio quando vai à escola.’ Essa é a queixa comum de alunos e professores. A escola, segundo os autores da obra School Vandalism (Vandalismo nas Escolas), “era tradicionalmente considerada como abrigo contra as desordens da vida cotidiana”. Mas, o que aconteceu? “É evidente que as coisas mudaram. Em muitos sistemas escolares . . . a violência e o vandalismo são questões de grande preocupação.”

Há lugares em que se depara com o perigo até mesmo na condução para a escola! Certo motorista de ônibus disse a Despertai!: “Faço o melhor que posso para controlar a garotada, mas sabe como é. Às vezes os garotos maiores ‘se aproveitam’; isto é, fazem que os menores lhes dêem dinheiro. E o que posso fazer? Há alguns anos, alguém se queixou de que os bancos dos ônibus eram perigosos, assim, substituíram-nos por estes bancos de encosto alto. Os garotos se escondem atrás deles e não se consegue nem ver o que está acontecendo.”

As probabilidades são de que, ou já testemunhou, ou já se tornou vítima da violência nas escolas. Nesse caso, não precisa de estatística alguma para convencer-se da dimensão do problema. Afirma um adolescente chamado Miguel: “O mais duro, para mim, é sair da cama. Não é que esteja cansado, mas é que não consigo suportar a atmosfera em que penetro assim que saio de casa.”

Não Há Escapatória

Existe algum meio de fugir da violência nas escolas? Largar a escola ou ‘matar aulas’ é a forma como alguns jovens evitam isso. Mas isto simplesmente cambia um conjunto de problemas por outro. Tampouco uma nova escola se torna, necessariamente, um santuário contra a violência. Os autores de School Vandalism indicam que “as escolas urbanas e dos subúrbios chiques passam pela mesma dose de vandalismo”. Nem mesmo mudar-se para outro país talvez faça muita diferença. Em países como a Grã-Bretanha, o Japão e o Canadá, relatam-se violações similares da disciplina e da ordem escolares.

Por conseguinte, muitos jovens acham que a única coisa sensata a fazer é armar-se. “Não conheço ninguém que não leve uma faca”, afirma Steve, de 15 anos, dos EUA. “Alguns portam revólveres.” Mas será realmente prático levar uma arma? Não, de acordo com Jesus Cristo. Quando um de seus apóstolos, Pedro, recorreu ao emprego duma arma, Jesus firmemente o avisou: “Devolve a espada ao seu lugar, pois todos os que tomarem a espada perecerão pela espada.” (Mateus 26:52) Jesus sabia que a violência gera violência. Quem porta uma arma, com efeito, está chamando problemas sobre si. E, como diz o provérbio: “Quanto ao que busca o mal, este virá sobre ele.” — Provérbios 11:27.

Isto não significa, contudo, que fique indefeso. Jesus avisou seus discípulos: “Eis que vos envio como ovelhas no meio de lobos; portanto, mostrai-vos cautelosos como as serpentes, contudo, inocentes como as pombas.” (Mateus 10:16) Hoje, igualmente, num ambiente diferente, esta defesa — a cautela — é necessária ainda mais nestes “tempos críticos, difíceis de manejar”. (2 Timóteo 3:1-5) Em muitas partes do mundo, a cautela se faz mister não só na escola, mas em quase toda a parte onde se vai.

Táticas de “Sobrevivência”

Entretanto, para evitar eficazmente o perigo, precisará de mais do que de simples cautela.

CONHEÇA E EVITE LOCAIS PERIGOSOS:

“Corredores, banheiros, escadarias, vestiários e a lanchonete — são verdadeiros locais de problemas”, explicou um grupo de jovens a Despertai!. Tão notórios são alguns banheiros de escolas, como locais de brigas, de uso de tóxicos e de profanidades que muitos preferem sofrer desconfortos do que utilizar tais dependências. “Esperamos até chegar a casa para ir ao banheiro”, explicaram adicionalmente tais jovens. As lanchonetes, também, são cenários constantes de “brigas por causa de comida” — tumultos em que alguns estudantes jogam lanches uns nos outros. Ao passo que talvez seja possível passar com segurança por locais perigosos, como as escadarias e os corredores, por se manter alerta e cauteloso, o que pode fazer quanto a um local como a lanchonete? É nisso que será de ajuda sua próxima técnica de “sobrevivência”.

CUIDE BEM DE SUAS COMPANHIAS:

O conselho da Bíblia, em 1 Coríntios 15:33, é bem conhecido dos jovens cristãos: “Não sejais desencaminhados. Más associações estragam hábitos úteis.” Não raro um jovem se vê bem no meio duma briga simplesmente porque se associa com as pessoas erradas. — Veja Provérbios 22:24, 25.

Evidentemente, é natural desejar ser apreciado e ter amigos. E cuidar bem de suas companhias não significa “dar gelo” aos colegas, isto poderia afastá-los e os tornar hostis para com você. Assim, uma senhora cristã chamada Dóris, conta como foi que ela manteve o delicado equilíbrio em lidar com outros: “Nos meus anos escolares, basicamente me mantive reservada, não me envolvi socialmente com os jovens da escola. Fi-los saber que era Testemunha de Jeová, e, na hora do lanche, amiúde podiam ver-me lendo minhas publicações bíblicas. Todavia, tentava ser calorosa, amigável e cortês para com os jovens na escola. Não era uma pessoa distante. Em resultado disso, os jovens gostavam de mim e me respeitavam. E, na maior parte, não me incomodavam.”

AFASTE-SE DAS BRIGAS:

A Bíblia nos aconselha a evitar “forçar outros a uma exibição de força”. (Gálatas 5:26, T. Novo Mundo, nota da ed. 1963, em inglês, de tipos grandes.) Na verdade, depois de ouvir nomes feios e ser provocado, é muito difícil não reagir. Mas lembre-se: A violência gera violência. Mesmo que saia ganhando numa violenta demonstração de força, seu oponente talvez simplesmente aguarde a hora da revanche. Assim, tente primeiro resolver a disputa por meio duma conversa. “Uma resposta, quando branda, faz recuar o furor”, afirma a Bíblia. (Provérbios 15:1) Se uma conversa não der certo, vá andando — ou até mesmo correndo — para longe de confrontos violentos. Como último recurso, poderá empregar quaisquer meios razoáveis, necessários, a fim de proteger-se. — Romanos 12:18.

Bem, seu orgulho pode ficar ferido por sair andando ou fugir duma briga. Raimundo, por exemplo, lembra-se de quando se recusou a brigar com um rapaz muito menor do que ele. “Chamaram-me de tudo quanto era nome, como o de ‘maricas’. E até meu próprio irmão zombou de mim. Mas papai me elogiou por fazer o que era certo.” Recusar-se a ceder a impulsos violentos não só é a coisa certa a fazer, mas também pode poupá-lo de danos físicos. Lembramo-nos de Salomão: “Melhor está o cão vivo do que o leão morto.” — Eclesiastes 9:4.

CONVERSE COM SEUS PAIS:

O autor de The Loneliness of Children (A Solidão das Crianças) observa que os jovens “raramente narram seus terrores escolares aos pais, com medo de que os pais pensem que são covardes ou que se zanguem com eles por não enfrentarem os briguentos.” Não cometa este erro! Seus pais sem dúvida se mostram preocupadíssimos com seu bem-estar e muitas vezes podem ajudá-lo a enfrentar uma situação difícil.

Laura foi vítima de investidas sexuais por parte de jovens na escola, e ficou com medo de tomar alguma medida. Por fim, porém, criou coragem para contar a seu pai, que se certificou de que os rapazes a deixassem em paz. Ao passo que talvez ficasse um tanto embaraçada de seu pai precisar intervir deste modo, ela admite: “Acho que deveria ter contado a meu pai logo de início.”

A Melhor Proteção

Embora as sugestões aqui fornecidas talvez sejam úteis, atualmente é inevitável certa exposição à violência. Mas, se tiver cultivado real amizade com Deus, não terá motivos de ser sobrepujado pelo medo. “Jeová é o baluarte da minha vida”, disse o salmista. “De quem terei pavor?” — Salmo 27:1.

Uma jovem cristã chamada Fernanda demonstrou tal fé. Algumas colegas a odiavam por compartilhar abertamente suas convicções religiosas. Assim, no seu último dia de aulas, três moças a encurralaram no banheiro e começaram a chamá-la de tudo quanto era nome (Miss Santinha). Uma jovem agarrou-a pelos cabelos e encostou uma faca no pescoço dela. Ela ficou atemorizada? Claro! Mas Fernanda travava amizade com Deus, a quem ela passou a orar em voz alta! Isto confundiu suas agressoras. E, quando ouviram o barulho de pisadas, saíram às pressas. “Estou convicta de que Jeová me ajudou e que podemos confiar nele na hora da aflição”, foi a reação de Fernanda.

Na verdade, Deus não garante que seus servos serão necessariamente poupados de danos físicos. Mas, pode dar-lhe a coragem de enfrentar até mesmo confrontos violentos. Por que não faz de Jeová a sua fortaleza?

[Destaque na página 18]

Incidentes de estudantes espancarem professores, perturbarem as aulas e cerimônias, e danificarem prédios escolares, nos anos recentes, chocam a sociedade nipônica.” — Jornal “Asahi Evening News”.

[Foto na página 17]

Preparar-se para retribuir a violência também com violência é perigoso e não demonstra ser prático.

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