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  • Aquela dádiva maravilhosa — sua voz

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  • Aquela dádiva maravilhosa — sua voz
  • Despertai! — 1985
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Despertai! — 1985
g85 8/3 pp. 23-26

Aquela dádiva maravilhosa — sua voz

‘O SISTEMA respiratório contém a essência de muitos instrumentos musicais. Seu diafragma é um tímpano ressonante. As cordas vocais, vibrando quando fala ou canta, são como as cordas dum violino. Seu sistema respiratório, abrangendo o ar que passa pelos pulmões, pela traquéia, laringe, nariz, dentes e lábios, produz os sons de instrumentos de sopro. Seu corpo abarca uma orquestra.’

Nossa fonoaudióloga, com suas palavras articuladas com precisão e dotadas de rica ressonância, sempre nos fala nestes termos. ‘Pense em sua voz como incomparável instrumento musical, ao explorarmos algumas das complexidades que entram em tal produção.’ Ela aponta para grande gravura na parede.

A caixa torácica protege dois pulmões esponjosos. Separam-se do abdome, embaixo deles, mediante um músculo em forma de cúpula, chamado diafragma. ‘Eis o diafragma.’ Ela aspira fundo e enfia dedos duros na região do diafragma. ‘Sinta-o’, diz ela, soprando. ‘Sinta seu diafragma expandir-se à medida que respira fundo. É importante saber onde se situa seu diafragma e o que é.’

Ao respirarmos — segundo aprendemos então — nosso diafragma baixa e se aplaina horizontalmente. Ao mesmo tempo, os músculos entre as costelas se levantam e abrem a caixa torácica na parte da frente e de trás. Reduz-se a pressão do ar dentro de nossos pulmões. O ar exterior exerce pressão para entrar. Nós inalamos.

Daí, dá-se o relaxamento do diafragma. Os órgãos debaixo dele fazem pressão para cima. Os músculos da caixa torácica se relaxam. As costelas fazem pressão para dentro. Os pulmões se comprimem. Expulsa-se o ar. Acabamos de exalar o ar.

Como é que tal ar exalado produz os sons da voz?

‘Quando o médico examina o interior da boca com o laringoscópio’, afirma nossa professora, ‘vê, lá no fundo da garganta, uma espécie de triângulo. Dois de seus lados são ladeados por membranas livres chamadas de cordas vocais. Estas vibram durante a respiração. Os sons que produzem é sua voz. Essa estrutura triangular é seu órgão vocal, sua laringe.’

A extensão e espessura de nossas cordas vocais são responsáveis, em parte, pela diferença da voz de uma pessoa para outra. As cordas podem ajustar-se para produzir variações do diapasão. O volume depende de como ampliamos as vibrações. Falamos e respiramos sem esforço consciente. Mas, quanto mais entendermos esta “válvula” maravilhosamente projetada, e como ela é servida por todo o nosso sistema respiratório, tanto melhor poderemos utilizá-la e controlar nossa voz.

É sua voz naturalmente agradável de se escutar? É vibrante? Ressonante? Variada? Se não tiver alguma qualidade desejável ou for assolada por alguma característica desagradável, a probabilidade é que, mediante esforço consciente, poderá aprimorá-la. O controle da voz envolve o controle da respiração, a postura e o treinamento consciente das áreas vitais musculares do rosto, da mandíbula, da língua, dos lábios, do pescoço, dos ombros, com efeito, de todo o corpo.

À guisa de exemplo, a tensão sobre a laringe, como a causada pela mandíbula tensa, ou pelos músculos tensos do pescoço ou dos ombros, pode distorcer a qualidade tonal. Junte-se a isto a respiração deficiente e a má postura e sua voz pode sofrer em incontáveis sentidos.

Respiração Diafragmática

A boa “orquestração” envolve a atenção a todo o sistema respiratório. Mas, comecemos pelo papel do diafragma. Na respiração corriqueira, inalamos cerca de meio litro de ar, cerca de um oitavo de nossa capacidade pulmonar. Como utilizamos a capacidade restante?

Bem, temos de, literalmente, chegar ao fundo da coisa. Isto é, temos de respirar fundo até enchermos a base dos pulmões. As áreas mais largas dos pulmões estendem-se para baixo da caixa torácica. Encher o peito de ar e erguer os ombros tem pouco que ver com respirar fundo. Respirar fundo significa encher a região diafragmática primeiro, o peito apenas se expandindo junto com ela. Isso é respiração diafragmática. Permite-se que ar atinja a base dos pulmões e permaneça ali como reserva de fôlego, resultando num fluxo fácil e equilibrado de ar para dentro e para fora deles. O diafragma, acolchoado por esta reserva de ar, pode subir e baixar livremente. O colchão de ar ajuda a manter facilmente suspensa toda a parte superior do corpo. Mas, para conservá-lo ali, temos de manter uma boa postura ereta. A postura correta talvez exija alguns exercícios.

Bernice Loren, em seu livro Effective Speaking (A Fala Eficaz), afirma que os exercícios para a postura correta e o treinamento foniátrico são notavelmente similares aos “recomendados nas revistas de beleza para queixos duplos, ombros caídos”, etc. Sua lição inicial para o alinhamento do corpo e a respiração corretos exige, não algum esforço, mas simplesmente “soltar-se”. “Deixe a cabeça pender para a frente e para trás oito vezes no ponto em que o crânio se liga à espinha.” Daí, deixe-a pender ainda mais para a frente a partir da junção da nuca e dos ombros; daí, deixe a cabeça e a parte superior do peito pender para a frente, a partir dum ponto entre as omoplatas; em seguida, deixe a cabeça e a caixa torácica pender desde a cintura; daí, faça girar o corpo, descontraído, desde os joelhos; e, por fim, suba lentamente desde os tornozelos, daí os joelhos, coxas, até uma posição totalmente ereta, endireitando cada vértebra na coluna dorsal.

Excelente meio de descontrair a mandíbula e os músculos faciais é rir às soltas. Conserve a língua relaxada e voltada para trás. Pense na língua como se estivesse presa ao diafragma, estendo-se desde ali. Isso libera a tensão dos músculos da mandíbula, do pescoço e dos ombros.

Os Lábios e a Língua

Uma palavrinha em especial sobre a língua. Trata-se do membro mais atraente do aparelho fonador. É uma massa complexa de músculos. Pode mover-se em muitas direções, assumir muitas formas. Pode ajustar-se a uma posição diferente para cada vogal, e forma mais da metade das consoantes.

Isto, porém, não quer dizer que os lábios permanecem tersos e imóveis como um bico de pato. O lábio superior, especialmente, devia fazer constante ginástica, formando arcos e círculos, dilatando-se, criando sons explosivos e então implosivos. Os movimentos labiais arredondam ou completam muitas vogais. Os lábios são o “pavilhão da trombeta”, dando os toques finais em diversas consoantes. Eles, também, precisam estar descontraídos, ser flexíveis e ágeis.

Produzir Ressonância

Uma vez corrigida nossa postura, de modo a não obstruir o livre e fácil trânsito respiratório, desde as profundezas do diafragma, asseguremo-nos de que não estejamos, de algum modo, obstruindo nossa produção vocal. Fazemos uma ‘respiração diafragmática’. A mandíbula, o pescoço e os ombros estão totalmente descontraídos. Começamos a soltar o ar, deixando escapar um som de jjjjjjjj, daí, combinando-o com um som de mmmmmmmm. Imagine que o jjjmmm está atravessando toda a garganta e pelo céu da boca até chegar ao septo nasal. De leve, com as pontinhas dos dedos, siga as vibrações na clavícula, na garganta, na área nasal. Produzimos a ressonância.

Segundo o ilustra vibrantemente nossa fonoaudióloga: ‘Uma voz solta e agradável é a orquestração de todo o conjunto produtor da fala. Seu possuidor visualiza a ação do diafragma como se este estivesse ligado aos músculos faciais, sem nada entre eles. Sua fala vai do diafragma até bem nos olhos.’

Nosso sistema vocal maravilhosamente intricado talvez incorpore os princípios subjacentes a todo um conjunto de instrumentos musicais. Mas, cada instrumento humano é produto de um projeto. Seria razoável concluirmos que nossa voz surgiu sem um Projetista? “Quem é que dá a boca ao homem?”, perguntou Jeová certa vez a um homem, e então lhe respondeu: “Sou eu.” Nossa voz e a habilidade de comunicar-nos pela fala é, deveras, maravilhosa dádiva de Deus. (Êxodo 4:11, Bíblia Vozes) — Contribuído.

[Destaques na página 25]

Um modo de escutar a si mesmo é falar num canto, conservando ambas as mãos como um cálice sobre seus ouvidos. Talvez melhor ainda, seja utilizar um gravador.

[Foto na página 23]

PULMÕES

DIAFRAGMA

[Fotos/Quadro na página 24]

PODERÁ MELHORAR SUA VOZ

Habitue-se à postura correta.

Encha primeiro a parte inferior dos pulmões. Não encha simplesmente o peito de ar.

Pratique a respiração diafragmática.

Descontraia os músculos da mandíbulas do pescoço e dos ombros.

Mantenha a língua relaxada e na parte de trás da boca.

Os lábios têm de estar descontraídos e ser flexíveis e ágeis.

Treine a língua e os lábios.

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