De Nossos Leitores

Os Bispos e a Bomba

Seu artigo “Os Bispos e a Bomba” (22 de setembro de 1984) questiona a posição e a oportunidade das declarações de bispos católicos e de outros. A religião, neste estágio da História e de nossos empenhos em nossa breve estada na Terra, seria melhor direcionada para a união, e não para o divisionismo. Tratar de questões seculares (i.e., militarismo) dum modo que se ajuste às orientações de Deus é uma atividade OK, e agora é mais necessário do que nunca considerar-se a magnitude das armas, sem dúvida. Mas a retórica anticatólica e a crítica do mesmo Cristianismo, e das tentativas de servir ao mesmo Deus, não fazem isso.

J. T., Califórnia, EUA

Não criticamos os líderes religiosos católicos e protestantes por se expressarem contra a guerra. O que julgamos repreensível é que o clero católico e protestante, no decorrer dos séculos, apoiou as guerras travadas com espadas, lanças, pistolas, bombas e até mesmo com bombas nucleares, quando foram primeiramente utilizadas, sem mostrar a devida preocupação com o pesar, o sofrimento e a morte trazidos sobre incontáveis milhões de pessoas, e com a destruição causada a muitas culturas e civilizações. Achamos que é somente justo perguntarmos: “Será que só agora tomaram tal posição por ser óbvio que a proliferação nuclear é tão ampla que uma guerra nuclear ameaça a própria existência deles? Será aceitável a guerra convencional porque a quantidade de mortes e de destruição é um tanto menor do que a provocada pela guerra nuclear? Achamos que a declaração do físico nuclear, Harold M. Agnew, merece ser repetida: “Acho que são hipócritas, no sentido de que parecem aceitar a guerra convencional como OK, mas não a guerra nuclear. Pela primeira vez na História, graças ao poder das armas nucleares, os que fazem decisões de envolver-se numa guerra correm igual risco que os jovens tradicionalmente enviados para executar as decisões de seus seniores. Assim, as igrejas, e todas as adegas de vinho, as riquezas materiais e outros bens dos demais que tomam as decisões, não mais estarão imunes ao evento duma guerra nuclear. Estamos todos juntos nisso.” — RED.

Por Que Preocupar-se com Notas?

Obrigado pelos conselhos práticos e realísticos contidos no artigo “Os Jovens Perguntam . . . Por Que Preocupar-se com Notas?”. (22 de setembro de 1984) Por experiência própria, sei quão verazes são tais declarações. Na escola, estava entre os que tiraram as melhores notas. Por quê? Ouvia atentamente quando o professor falava, e participava livremente das discussões em classe, e fazia perguntas.

R. V., Itália

Seu artigo sobre notas foi muito útil. Consegui reduzir minha ansiedade com as provas em pelo menos 50 por cento. Costumava ficar muito preocupada com as provas, embora realmente não tivesse motivos para tal, uma vez que vou bem na escola.

M. M., R. F. da Alemanha

Ficar em Paz

Apreciei muito o artigo “Os Jovens . . . Por Que Eles não Me Deixam em Paz?”. (8 de agosto de 1984) Encontro várias dificuldades na escola, não pelas notas e professores, mas pelas pressões de outros jovens. Além disso, sou gordinha e assim os outros ficam colocando apelidos em mim e eu me sinto muito mal. O artigo vem trazendo experiências de outros e me ajudaram muito. Muito obrigada mesmo!

A. Q., São Paulo, Brasil