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  • g85 22/5 pp. 15-19
  • Pode-se vencer o preconceito!

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  • Pode-se vencer o preconceito!
  • Despertai! — 1985
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Despertai! — 1985
g85 22/5 pp. 15-19

Pode-se vencer o preconceito!

OS PRECONCEITOS, segundo o sociólogo Frederick Samuels, “tornam-se parte básica da estrutura da personalidade do indivíduo . . . Envolvem seu respeito próprio, a imagem que forma de si mesmo . . . Seria tão difícil abandonar certas atitudes e imagens grupais como seria despojar-se de um braço ou uma perna”.

Muitos, porém, imaginam que, se fosse possível fazer que as raças trabalhassem juntas e se conhecessem, o preconceito de alguma forma desapareceria. Infelizmente isto funciona mais em teoria do que na prática. Às vezes, a integração se vira contra si e amplia as hostilidades raciais. Por outro lado, considere uma escola integrada na parte sul dos Estados Unidos. Ali, estudantes pretos e brancos trabalham juntos em relativa paz. Será o fim do preconceito? Os autores da obra Desegregated Schools: Appraisals of an American Experiment (Escolas Dessegregadas: Avaliações duma Experiência Americana) observam que os estudantes ainda preferem sentar-se na companhia de membros de sua própria raça e ter atividades sociais quase que exclusivamente com estes. “Segregação informal”, é como a chamam os pesquisadores.

Por conseguinte, a harmonia racial não raro é pouco mais do que coexistência pacífica. Se as diferentes raças hão, algum dia, de aprender a amar e compreender umas às outras, será preciso fazer mais do que simplesmente pô-las em contato. Mas, será preciso o quê? As Nações Unidas fizeram tíbia tentativa ao patrocinar a “Segunda Conferência Mundial de Combate ao Racismo e à Discriminação Racial”. (1-13 de agosto de 1983) Mas, segundo esperado, tudo que resultou dela foram mais teorias e retórica altissonante.

Novas Perspectivas Sobre Raça e Nacionalidade

As pessoas não irão abandonar suas arraigadas atitudes e preconceitos a menos que tenham poderosos motivos para isso. E, para muitos milhares, esta motivação foi cultivada através do estudo da Bíblia. Ela pode atingir os corações e mover à ação, como nenhum outro livro no mundo consegue fazê-lo. “Porque a palavra de Deus é viva e exerce poder.” (Hebreus 4:12) Suponha, por exemplo, que o leitor fosse alguém que nutria animosidade para com certa raça ou nacionalidade. Se começasse a estudar a Bíblia, logo compreenderia que ela ensina que “Deus não vai pela aparência externa dum homem”, “mas, em cada nação, o homem que o teme e que faz a justiça lhe é aceitável”. — Gálatas 2:6; Atos 10:34, 35.

Ao aceitar que Deus “fez de um só homem toda nação dos homens”, isso irá seguramente fazê-lo reavaliar seus conceitos para com as pessoas de outras raças. (Atos 17:26) Como pode alguém considerar inferiores as pessoas de diferente cor da pele, textura de cabelos e formato dos olhos e nariz — características de diferentes raças — se cultivou uma amizade com Deus, que criou de um só homem toda a nação dos homens?

Na verdade, as diferentes raças parecem ter destacados traços de personalidade — bons e ruins. A Bíblia, contudo, acautela: “Que guardes estas coisas sem preconceito, não fazendo nada por parcialidade.” (1 Timóteo 5:21) O cristão, assim, deixa que cada um “prove . . . quais são as suas próprias obras”, em vez de julgar o valor dum homem pela sua cor ou raça. — Gálatas 6:4.

O apóstolo Paulo, por exemplo, observou que os habitantes de Creta tinham a reputação detestável de serem “mentirosos, feras prejudiciais, glutões desempregados”. (Tito 1:12) Isto não significa, porém, que tais características eram um tanto inerentes ou que existiam em todos os cretenses. Pois Paulo instruiu Tito a procurar ali em Creta alguns homens que estivessem acima disso e a designar tais a posições responsáveis na congregação. — Tito 1:5.

Admitidamente, às vezes a pessoa se sente tentada a concluir que certas características étnicas “estão no sangue”. Certo grupo racial, por exemplo, talvez tenha vários membros ociosos e desempregados. ‘São preguiçosos mesmo’, alguns concluem precipitadamente. O cristão, porém, sente compaixão pelas pessoas. Compreende que muitas pessoas são “esfoladas e empurradas dum lado para o outro” por este mundo perverso e indiferente. (Mateus 9:36) Ora, em muitos países, os bias raciais e as condições econômicas impedem que certas pessoas obtenham empregos adequados! Assim, o que não raro parece preguiça resulta ser desesperança e desespero. Tais pessoas precisam de ajuda espiritual e de compreensão — e não de duras críticas.

Isto traz-nos à mente o conselho do apóstolo Paulo de fazermos tudo com “humildade mental, considerando os outros superiores a” nós. (Filipenses 2:3) Aceitar este conselho pode exigir uma mudança radical no modo de pensar da pessoa. Como se deu no primeiro século, alguns se julgam “superiores” por terem formação secular ou elevado padrão social. Todavia, Paulo lembrou aos cristãos do primeiro século que “Deus escolheu as coisas tolas do mundo . . . e as coisas menosprezadas”. (1 Coríntios 1:26-28) Estes humildes possuíam uma humildade e sinceridade que, aos olhos de Deus, os tornavam “superiores”. Pode uma pessoa ser preconceituosa se adotar este conceito piedoso sobre os outros?

Colocar-se do Lado Oposto

Por outro lado, talvez tenha sido por longo tempo vítima de preconceito e compreenda que poucas pessoas, deveras, tentarão livrar-se de suas prevenções. A Bíblia pode ajudá-lo a avaliar como é fútil esperar que haja justiça na ordem social distorcida da atualidade. “Aquilo que foi feito torto não pode ser endireitado”, disse Salomão. (Eclesiastes 1:15) Deus, portanto, prometeu erradicar por fim todas as injustiças, e ter ciência disso pode constituir verdadeira fonte de conforto para o leitor! — Salmo 37:1-11; 72:12-14.

Por enquanto, porém, talvez precise encontrar meios de enfrentar o preconceito. Em resposta à prevenção, alguns desenvolvem seus próprios preconceitos, concluindo que todas as pessoas de outra raça têm bias. Tornam-se sensíveis demais, ofendendo-se diante da observação mais inocente. A Bíblia, contudo, avisa em Eclesiastes 7:9: “Não te precipites no teu espírito em ficar ofendido.” Aprenda a conceder aos outros uma margem de confiança e se poupará de muita irritação.

Lembre-se, também, de que Jesus amiúde sofreu rejeição por parte de seus concidadãos judeus. Mesmo assim, incentivou seus discípulos a dirigir-se de modo otimista às pessoas. “Onde quer que entrardes numa casa”, disse Cristo, “dizei primeiro: ‘Haja paz nesta casa’”. (Lucas 10:5, 6) Por certo, é melhor dirigir-se às pessoas na expectativa e com o desejo de ter paz do que armar-se emocionalmente para uma disputa.

Que fazer, porém, se for vítima de injustiça, como o casal nigeriano cujo prospectivo senhorio, na Inglaterra, voltou atrás em sua promessa de alugar-lhes um apartamento? (As pessoas se queixaram de que não queriam vizinhos de cor.) Que afronta para a dignidade duma pessoa! A Bíblia, todavia, acautela quanto a “forçar um ao outro a um confronto”. (Gálatas 5:26; nota de rodapé da Tradução do Novo Mundo, ed. 1984, em inglês, Bíblia de Referências) Isso usualmente serve apenas para arraigar ainda mais os bias e os ódios. E a resposta irada geralmente apenas agrava uma situação já ruim.

Jesus forneceu o seguinte conselho: “Não resistais àquele que é iníquo; mas, a quem te esbofetear a face direita [agir de modo insultante para com a pessoa], oferece-lhe também a outra.” Paulo acrescenta: “Não retribuais a ninguém mal por mal. . . . Se possível, no que depender de vós, sede pacíficos para com todos os homens. . . . Não te deixes vencer pelo mal, porém, persiste em vencer o mal com o bem.” (Mateus 5:39-44; Romanos 12:17-21) Retribuir ao ódio com bondade exige verdadeira força moral. Mas, por recusar-se a deixar que a prevenção o encha de ressentimento, coloca-se acima disso.

Buscar a Vantagem dos Outros

Uma senhora recém-casada, da Jamaica, aprendeu ainda outra lição sobre vencer o preconceito. Quando a família do seu marido africano colocou-a mais ou menos no ostracismo, ela passou a encarar as coisas do ponto de vista deles. Recorda ela: “Vi que o dedo do preconceito podia também ser apontado para mim. Não queria usar as roupas do estilo deles, não gostava da comida deles e não fazia nenhum esforço de aprender sua língua. Assim, decidi tentar aprender algumas expressões no idioma deles. Sempre que eu dizia alguma coisa na língua deles, respondiam com entusiasmo: ‘Ah, agora está-se tornando um dos nossos!’”

Sim, nada se perde, e muito se ganha, por honrar os aspectos saudáveis das culturas de outros povos. Assim, se provém dum país em que as pessoas tendem a ser espirituosas, faça ajustes caso se mude para um país em que as pessoas tendem a ser reservadas. A Bíblia diz, de modo apropriado: “Que cada um persista em buscar, não a sua própria vantagem, mas a da outra pessoa.” (1 Coríntios 10:23, 24, 31-33) Lembre-se de que, com freqüência, na raiz do preconceito estão o egoísmo e a intolerância.

Vencido o Preconceito!

Por conseguinte, a Bíblia está repleta de conselhos práticos que podem ajudar os indivíduos tanto a vencer como a enfrentar o preconceito. Nem sempre é fácil fazê-lo, mesmo para cristãos devotados. Considere o que aconteceu algum tempo atrás durante um intervalo de um congresso das Testemunhas de Jeová. Uma senhora, que levava uma bandeja, chocou-se contra uma cadeira e derramou seu refresco sobre as pernas de outra senhora. Isto poderia parecer insignificante, exceto por um fator: Uma das senhoras era de cor, e a outra era branca.

A troca de palavras breves, porém iradas, que se seguiu revelou a animosidade racial acumulada. Sob circunstâncias comuns, não seria nem o caso de se pensar em pedir desculpas! Com a ajuda dum observador, lembrou-se a estas duas senhoras que elas eram cristãs. Elas sabiam que ter preconceitos raciais era errado, e não poderiam continuar no favor de Deus se não fizessem as pazes. (1 João 4:20) Foi deveras tocante observar estas duas senhoras abraçarem-se chorando e pedirem desculpas uma à outra. Mais importante, esqueceram o incidente e passaram a conversar como duas velhas amigas.

As Testemunhas de Jeová têm feito, assim, grandes progressos para eliminar os preconceitos. Verifique isso por si mesmo. Há literalmente milhões delas que dão testemunho vivo de que a Palavra de Deus tem deveras poder — poder suficiente para vencer até mesmo o preconceito.

[Destaque na página 16]

Como pode alguém considerar inferiores as pessoas de diferentes raças quando Deus “fez de um só homem toda nação dos homens”?

[Destaque na página 18]

Retribuir ao ódio com bondade exige verdadeira força moral.

[Destaque na página 18]

Por recusar-se a deixar que a prevenção o encha de ressentimento, coloca-se acima disso.

[Foto na página 17]

Estudar a Bíblia obriga a pessoa a reavaliar seus sentimentos para com as pessoas de diferentes raças.

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