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  • Ando vendo tv demais?

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  • Ando vendo tv demais?
  • Despertai! — 1985
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Despertai! — 1985
g85 8/5 pp. 22-24

Os Jovens Perguntam . . .

Ando vendo tv demais?

“Pensei que ia morrer!” — exclamou um jovem. E que provação terrível foi essa que ele suportou? Uma semana sem televisão.

PARA muitos jovens, ver TV pode ser grave vício. Vício? Possivelmente. Marie Winn, em seu livro The Plug-In Drug (O Tóxico de Ligar na Tomada), explica: “Um viciado não busca simplesmente uma experiência agradável . . . Tem de repeti-la vez após vez.”

Marie Winn comenta mais: “São os elementos perceptivelmente destrutivos que distinguem um grave vício da busca inofensiva de prazer. Um heroinômano, por exemplo, leva uma vida estragada: sua crescente necessidade de heroína, em avolumantes doses, impede-o de trabalhar, de manter relacionamentos, de desenvolver-se nos modos humanos. Similarmente, a vida dum alcoólico se amesquinha e desumaniza por causa de sua dependência do álcool.”

Mas, que dizer dum “viciado em TV”? Poderia ele, igualmente, ‘estragar sua vida’? Antes de respondermos, consideremos a pergunta . . .

‘Sou Viciado em TV?’

Lembre-se daquele primeiro sintoma do vício: A necessidade de usufruir algo repetidas vezes. Tome alguns minutos e tente calcular, no papel, exatamente quantas horas por semana gasta vendo TV. Ou tente computar as horas gastas em frente à TV durante uma semana. Liga-a mal chega em casa? Quando é que a desliga? Quantos programas são do tipo “não posso perdê-los”, cada semana? Talvez fique chocado com os resultados.

As pesquisas indicam que, ao atingir os 18 anos, o jovem americano mediano já gastou 15.000 horas vendo TV! Isso significaria que os jovens de idade escolar gastam bem mais de três horas diárias vendo TV. Tal vício aparentemente começa bem cedo na vida, pois as crianças em idade pré-escolar não raro ficam vendo TV durante quatro horas por dia!

Mas, quando é que os jovens acham tempo para verem tanta TV? Observa o escritor Vance Packard: “A maioria das crianças [dos Estados Unidos] da América, inclusive as em idade pré-escolar, vêem TV durante o horário nobre das 20 às 21 horas, o que provavelmente explica por que as redes procuram agradar aos jovens e às crianças nesse horário. . . . Cerca de um milhão de crianças estão vendo TV entre a meia-noite e uma hora da madrugada, quando a grande maioria dos adultos dos EUA há muito já estão dormindo.”

Muitos jovens teriam assim de confessar que são “viciados em TV”. Mas, que dizer dos ‘danos’ que tal vício inevitavelmente traz? Eis aqui apenas alguns dos problemas que ver TV demais pode trazer:

● NOTAS GRADATIVAMENTE RUINS: O Instituto Nacional de Saúde Mental (dos EUA) veiculou que parece haver deveras uma ligação entre QIs inferiores, imaginação e criatividade e ver muita TV. O informe disse mais: “Quase toda pesquisa tem verificado que as crianças mais velhas, além da quarta série, que vêem muita TV tendem a ter um aproveitamento inferior, especialmente na leitura.” Talvez haja vários motivos para isto.

Um jovem chamado Richard diz: “Acho que a televisão me causou mais danos do que benefícios, porque, em vez de usar o tempo para estudar, eu o gastava vendo TV.” Entretanto, outros julgam que o próprio veículo interfere na aprendizagem. Afirma Paul Copperman, em The Literacy Hoax (O Embuste da Alfabetização): “O efeito da televisão sobre as crianças é gerar expectativa de que a aprendizagem é algo fácil, passivo e divertido.” O viciado em TV poderá assim achar que o estudo é uma provação.

● MAUS HÁBITOS DE LEITURA: Quando foi a última vez que pegou um livro e o leu de capa a capa? Um porta-voz da Associação de Livreiros da Alemanha Ocidental lamentava: “Temo-nos tornado uma nação de pessoas que retornam do trabalho para casa e adormecem em frente da televisão. Estamos lendo cada vez menos.” Por quê? “É mais fácil olhar para o vídeo e aprender passivamente do que ler, e é a isso que os estudantes se acostumam.” Um informe da Austrália era igualmente perturbador. “Para cada hora gasta em leitura”, afirmava certo escritor, “a criança australiana mediana terá gasto sete horas de televisão”.

‘Mas, não se pode aprender o mesmo tanto vendo televisão? — talvez pergunte. Não resta dúvida de que é difícil ultrapassar a TV em sua capacidade de trazer, com rapidez, informações aos seus olhos e ouvidos. Entretanto, ver TV é algo passivo. A leitura, porém, exige complexas manobras mentais, à medida que seus olhos e seu cérebro operam juntos para transformar os símbolos escritos em palavras, e palavras em idéias. A leitura, por conseguinte, amplia a mente, ao passo que ver TV demais entorpece a mente.

Para os jovens cristãos, porém, deixar de ler traz conseqüências ainda mais sérias. A Bíblia lhes ordena que leiam a Palavra de Deus “em voz baixa dia e noite”. (Josué 1:8) Qualquer coisa que interfira nesta rotina constitui um perigo para seu relacionamento com Deus!

● VIDA FAMILIAR REDUZIDA: Escreveu certa senhora cristã: “Por ver TV demais . . . eu me sentia muito solitária e isolada. Era como se [minha] família fosse composta de estranhos.” Verifica igualmente que gasta menos tempo com a sua família por causa da TV?

● PREGUIÇA: Alguns acham que a própria passividade da TV “pode levar à expectativa [da parte dum jovem] de que as necessidades [dele] serão satisfeitas sem esforço, e a um enfoque passivo da vida”.

Não resta dúvida de que ver TV demais pode deveras ‘estragar sua vida’. Mas, como ocorre com a maioria dos vícios, as pessoas muitas vezes refutam em admitir que têm problemas. Considere, também, a experiência de um jovem chamado Gérson, que abertamente admite . . .

‘Eu Era Viciado em TV’

Despertai!: Quantos anos você tinha quando ficou viciado em TV?

Gérson: Cerca de 10 anos. Logo que chegava da escola, ligava a TV.

Primeiro via os desenhos, e programas para crianças. Daí vinham

os noticiários, e não ligava muito para eles, de modo que ia à

cozinha e procurava algo para comer. Depois disso, voltava para

a TV e ficava vendo TV até me dar vontade de dormir.

Despertai!: Não tinha tarefas a cumprir em casa?

Gérson: Meus pais não eram estritos. Ambos trabalhavam fora, e quando

mamãe chegava em casa, ela estava cansada demais para fazer

algo. Deixava a cozinha entregue às minhas irmãs. E papai às

vezes não chegava em casa antes das 9 ou 10 horas da noite.

Despertai!: Mas, quando é que tinha tempo para seus amigos?

Gérson: Meu amigo era a TV.

Despertai!: Então nunca tinha tempo para brincar ou praticar esportes?

Gérson: [rindo] Não tenho habilidades esportivas. Por ver TV todo o

tempo, jamais as desenvolvi. Sou péssimo jogador de basquete.E,

nas aulas de ginástica, sempre fui o último a ser escolhido.

Quem dera, porém, que tivesse desenvolvido um pouco mais minhas

habilidades esportivas — não para ter algo de que me jactar,

mas de modo que pelo menos pudesse divertir-me.

Despertai!: Que dizer de suas notas?

Gérson: Consegui passar no 1.º grau. Costumava ficar acordado até

tarde e fazer os trabalhos de casa no último minuto. Mas,foi

mais difícil no 2.º grau, porque eu tinha criado péssimos

hábitos de estudo.

Despertai!: Será que ver tanta TV teve alguma influência sobre você?

Gérson: Teve, sim. Às vezes, quando com outras pessoas, noto que fico

simplesmente observando-as — como se estivesse vendo um programa

de entrevistas na TV — em vez de participar na conversa.

Gostaria de poder relacionar-me melhor com as pessoas.

Despertai!: Bem, você se saiu muito bem nesta palestra. Obviamente,

conseguiu largar seu vício.

Como Gérson e outros conseguiram isto será o assunto de um futuro artigo. No ínterim, pense seriamente sobre quanta TV está vendo. A TV, quando mantida sob controle, pode ter seu devido lugar. Mas a pessoa que deseja viver segundo os princípios bíblicos discerne o perigo de ver TV demais. Assim, quando se trata de TV, tenha a mesma atitude do apóstolo Paulo, que disse: “Não deixarei que nada me escravize.” (O grifo é nosso.) — 1 Coríntios 6:12, A Bíblia na Linguagem de Hoje.

[Fotos na página 23]

Assim como um alcoólico perde o controle sobre a bebida, alguns perdem o controle sobre quanta TV vêem.

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