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  • Tem esta geração visto os “sinais do céu”?

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  • Tem esta geração visto os “sinais do céu”?
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Tem esta geração visto os “sinais do céu”?

ALGUNS dos mais antigos desta geração conseguem lembrar-se dos primeiros anos da aviação que se seguiram aos primeiros vôos bem-sucedidos. Naquele tempo o avião era encarado como um grande brinquedo. Proporcionava aventuras para pilotos e entretenimento para as multidões de observadores.

Mas, em 1911 a Itália passou a utilizar aviões para lançar granadas sobre tropas turcas. Então veio 1914. “A era circense e carnavalesca do voar do homem terminou abruptamente com o irrompimento da Primeira Guerra Mundial em 1914”, declara a Encyclopædia Britannica. “Os milhões que os governos beligerantes estavam dispostos a pagar a projetistas de aeronaves repentinamente fizeram da aviação um grande negócio.”

Começa a Guerra Aérea

Logo a partir do início da guerra, as nações européias utilizaram aviões para espionar umas às outras. Mas, em 26 de agosto de 1914, uma aeronave russa chocou-se propositalmente contra um avião austríaco invasor. Ambos os pilotos morreram. Naquele mesmo dia, três aeronaves britânicas cercaram um avião de reconhecimento alemão e o obrigaram a aterrissar. Vê-se claramente que as nações haviam começado a travar guerra no ar. Em 5 de outubro de 1914, um piloto francês decolou com uma metralhadora portátil, com a qual derrubou um avião alemão. Logo os aviões foram equipados com metralhadoras, resultando em assustadores combates no ar. Até o fim da guerra, bem mais de 10.000 homens haviam perdido a vida em tais

Ainda mais aterrorizante foi a visão de bombas lançadas duma aeronave. Em 8 de outubro de 1914, dois aviões britânicos bombardearam alvos estratégicos em Colônia e Düsseldorf. Daí, em dezembro de 1914, a Alemanha deu início aos ataques aéreos contra a Grã-Bretanha. “Os bombardeios tornaram-se mais temíveis com o progresso da guerra”, escreve Susanne Everett, no livro World War I — An Illustrated History (A Primeira Guerra Mundial — História Ilustrada).

Aidan Chambers, em seu livro Flyers and Flying (Os Aviadores e a Aviação), resume o significado do avião na Primeira Guerra Mundial: “O aeroplano atingiu a maioridade em meio a uma orgia de destruição. Sobre os campos de batalha da França jaziam os destroços acabados de muitos combates aéreos; Londres e outras cidades, lugarejos e aldeias haviam sido bombardeados; navios haviam sido atacados do céu. A guerra . . . mudou completamente com a chegada dos homens voadores e suas máquinas incríveis.”

Muitos viram nesses e em outros desenvolvimentos bélicos o cumprimento da profecia bíblica: “Nação se levantará contra nação e reino contra reino; . . . e haverá vistas aterrorizantes e grandes sinais do céu.” (Lucas 21:10, 11) Um relato paralelo dessa profecia acrescenta as palavras: “Todas essas coisas são um princípio das dores de aflição.” — Mateus 24:7, 8.

“O Começo das Dores”?

Será que a Primeira Guerra Mundial, com suas “vistas aterrorizantes e grandes sinais do céu”, revelaram-se “apenas o começo das dores”, conforme a Bíblia Mensagem de Deus o expressa? A História responde sim. Bem mais de um milhão de toneladas de bombas foram lançadas dos céus contíguos à Terra durante a Segunda Guerra Mundial. Entre estas havia bombas arrasa-quarteirões e outros dispositivos de seis toneladas que podiam penetrar cerca de 5 metros em concreto maciço.

Imagine o terror que atingiu o coração dos habitantes de Hamburgo naquela noite de julho de 1943, quando um enxame de uns 700 aviões pesados bombardeou sua cidade. Isto se repetiu duas noites depois, causando uma tempestade de fogo que fez mais de 40.000 vítimas. “Um rio de refugiados abatidos e aterrorizados correram para as províncias vizinhas”, escreveu Adolf Galland. “O Terror de Hamburgo propagou-se rapidamente para as aldeias mais remotas do Reich.”

Varsóvia, Londres, Coventry, Berlim, Dresden, Tóquio, e muitas outras cidades sofreram intensos bombardeios. Um ataque aéreo sobre Tóquio causou uma tempestade de fogo que se revelou ainda mais destrutiva do que a de Hamburgo. Ceifou mais de 80.000 vidas. Depois de repetidos ataques aéreos, milhões fugiram da cidade. “A população de Tóquio decresceu de cinco milhões para uns dois milhões e trezentos mil”, registra o historiador Jablonski. Certa senhora japonesa diz: “Sempre que ouço a sirene dum carro de bombeiros ou vejo lenha crepitando numa lareira, meu coração palpita e eu revivo aqueles dias de terror da infância.”

A Segunda Guerra Mundial introduziu novas armas aterrorizantes. No último ano da guerra, a Alemanha começou a lançar as bombas V-2, com ogivas de uma tonelada. Locomovendo-se a 5.600 quilômetros por hora no momento do impacto, estas atingiam o solo britânico apenas cinco minutos após o lançamento. Daí os Estados Unidos lançaram duas bombas atômicas sobre as cidades japonesas de Hiroxima e Nagasáqui, matando instantaneamente mais de cem mil pessoas. “Junto com a bomba atômica”, explica a Encyclopædia Britannica, “as V-2 prefiguraram os mísseis balísticos intercontinentais [ICBMs] da era do após guerra”.

Depois da guerra, as nações desenvolveram armas nucleares ainda mais destrutivas. Houve testes febris destas antes de se assinar em 1963 o Tratado de Proscrição dos Testes de Armas Nucleares. Bombas nucleares foram até mesmo explodidas no espaço. Com respeito a um de tais testes, o dr. Mitton escreve em seu livro Daytime Star — The Story of Our Sun (Estrela Diurna — A História do Nosso Sol): “A explosão Starfish, de julho de 1962, produziu um cinturão de radiação que perdurou por vários anos. A tolice deste teste foi enfaticamente discernida quando se descobriu que diversos satélites custosos haviam sido assim completamente destruídos.”

O tratado de 1963 restringia os testes de armas nucleares, mas não impedia as superpotências de fabricar mais dessas bombas. Tampouco as impedia de aprimorar métodos de lançá-las. Comentando isso, o dr. Jastrow escreveu na revista Science Digest: “Quando os alemães faziam chover [bombas] V-2 sobre a Grã-Bretanha 40 anos atrás, achavam que eram bastante precisos se o foguete caísse dentro dum raio de 16 quilômetros do seu alvo. . . . As ogivas dos [mísseis] ICBMs soviéticos e estadunidenses atualmente em uso operacional caem dentro dum raio de cerca de 270 metros dos seus alvos, depois de percorrerem muitos milhares de quilômetros.”

O dr. Jastrow prosseguiu por descrever novas ogivas equipadas com sistemas de radar e cérebros eletrônicos. Chamadas de “ogivas inteligentes”, afirma-se que podem “cair, em média, dentro dum raio de 23 metros dos seus alvos”. Acredita-se que essas “ogivas inteligentes” possam ser instaladas em mísseis balísticos intercontinentais.

Não concordaria que o que teve início lá em 1914 foi “apenas o começo das dores”? O uso que o homem faz do “céu” torna-se cada vez mais mortífero.

[Foto na página 4]

Bombas nucleares foram no espaço antes de se assinar o tratado de Proscrição dos Testes de Armas Nucleares.

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