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  • Como outros podem ser de ajuda
  • Despertai! — 1985
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Despertai! — 1985
g85 8/11 pp. 8-9

Como outros podem ser de ajuda

“SE HOUVER qualquer coisa que eu possa fazer, informe-me, por favor”, talvez digamos a alguém que recentemente perdeu um amigo ou um parente. Oh, dizemos isso com sinceridade. Faríamos qualquer coisa para ajudar.

Mas, será que a pessoa desolada alguma vez vai telefonar-nos e dizer: “Pensei em algo que pode fazer para ajudar-me”? Geralmente não. É claro que precisamos tomar a iniciativa, se havemos verdadeiramente de ajudar e confortar a pessoa que sente pesar devido à perda de um ente querido.

Um provérbio da Bíblia diz: “Como maçãs de ouro em esculturas de prata é a palavra falada no tempo certo para ela.” (Provérbios 25:11; 15:23) Há sabedoria em se saber o que dizer e o que não dizer, o que fazer e o que não fazer. Seguem-se algumas sugestões úteis, baseadas no que algumas das pessoas que sofreram perdas disseram a Despertai!.

O Que Fazer. . .

Escute: Uma das coisas mais prestimosas que pode fazer é partilhar a dor da pessoa que perdeu um ente querido por escutá-la. Assim, pergunte-lhe: “Gostaria de falar sobre o assunto?” Deixe-a decidir. Temístocles lembra-se de quando seu pai faleceu: “Realmente me ajudava quando outros perguntavam o que tinha acontecido e então realmente me escutavam.” Assim, ouça de modo paciente e compreensivo. “Chorai com os que choram”, recomenda a Bíblia. — Romanos 12:15; Tiago 1:19.

Instile confiança: Confirme-lhes de que fizeram tudo que era possível (ou qualquer outro fato que souber ser verdadeiro e positivo). Assegure-lhes de que aquilo que sentem talvez não seja nada incomum. Fale-lhes de outros que conhece e que se recuperaram com êxito de uma perda similar. — Provérbios 16:24; 1 Tessalonicenses 5:11, 14.

Torne-se disponível: Coloque-se à disposição deles, não apenas nos primeiros dias, quando estiverem presentes muitos amigos e parentes, mas meses depois, quando os demais já retornaram à sua rotina normal. “Nossos amigos se certificaram de que nossas noites fossem tão ocupadas que não tivéssemos de passar muito tempo sozinhos em casa”, explica Teresa, cuja filha morreu num acidente de automóvel. “Isso ajudou-nos a vencer a sensação de vazio que sentíamos.” — Compare com Atos 28:15.

Tome a iniciativa: “Muitas pessoas simplesmente foram em frente e fizeram coisas para mim”, recorda Cíntia. “Não perguntaram apenas: ‘O que posso fazer?’” Assim, tome a iniciativa. Em vez de um convite de “apareça quando quiser”, fixe dia e hora. Se quem sofreu a perda recusar de início o convite, não desista tão facilmente. Seja como a hospitaleira mulher, Lídia, mencionada na Bíblia. Depois de ser convidado à casa dela, Lucas afirma: “Ela simplesmente nos fez ir.” — Atos 16:15.

Espere emoções negativas: Não fique surpreso demais diante do que os que sofreram perdas de entes queridos possam dizer de início. Lembre-se, talvez sintam ira e culpa. Se os rompantes emocionais se dirigirem à sua pessoa, será preciso visão e compaixão de sua parte para não responder de forma irritada. — Colossenses 3:12, 13.

Escreva uma carta: Não raro se despercebe o valor duma carta de condolências. Qual a sua vantagem? Responde Cíntia: “Uma amiga me escreveu uma bonita carta. Aquilo realmente me ajudou, porque podia lê-la vez após vez.” Tal carta não precisa ser longa, mas deve provir do fundo de seu coração.

Ore junto com eles: Não subestime o valor de suas orações junto com os que sofreram a perda, e em favor deles. A Bíblia diz: “A súplica do justo . . . tem muita força.” (Tiago 5:16) Por exemplo, ouvirem sua oração em favor deles pode ajudá-los a dissipar sentimentos negativos, como o de culpa. — Compare com Tiago 5:13-15.

O Que Não Fazer. . .

Não os pressione a deixar de sentir pesar: “Já chega, já chega de chorar”, talvez queira dizer. Mas talvez seja melhor deixar as lágrimas correrem. “Acho importante deixar que os que sofreram uma perda demonstrem sua emoção, e realmente dêem vazão a ela”, afirma Catarina, refletindo sobre a morte do marido. — Romanos 12:15.

Não diga: ‘Poderá ter outro bebê’: “Eu ficava ressentida com aqueles que me diziam que eu poderia ter outro bebê”, relembra Teresa. Talvez tenham boas intenções, mas para um genitor pesaroso, as palavras no sentido de que o filho que perderam pode ser substituído podem ‘ferir como uma espada’. (Provérbios 12:18) Um filho não pode substituir totalmente outro.

Não evite necessariamente mencionar a pessoa que se foi: “Muitos não mencionavam sequer o nome de meu filho, Jimmy, nem falavam sobre ele”, relembra Geni. “Devo admitir que me sentia um pouco ferida quando outros faziam isso.” Assim, não mude necessariamente de assunto. Pergunte à pessoa se ela sente necessidade de falar sobre seu ente querido. Alguns dos que sofreram perdas apreciam ouvir os amigos falarem das qualidades especiais que tornaram o falecido tão querido por eles.

Não se precipite em dizer: ‘Assim foi melhor’: Tentar achar algo de positivo na morte nem sempre é confortador. Recorda Cíntia: “Outros costumavam dizer: ‘Ela não está sofrendo’, ou: ‘Pelo menos está em paz.’ Mas eu não queria ouvir isso.”

Talvez seja melhor não dizer: ‘Sei como se sente’: Sabe mesmo? Por exemplo, será possível saber como se sente um pai ou uma mãe quando morre um filho, se não passou pessoalmente por isto? E, mesmo que tenha sofrido uma perda similar, compreenda que outros talvez não sintam precisamente o mesmo. — Compare com Lamentações 1:12.

A fim de ajudar alguém que perdeu um ente querido é preciso compaixão, discernimento, e muito amor, de sua parte. Não espere até que aquele que sofreu tal perda venha lhe procurar. Não diga simplesmente: “Se houver qualquer coisa que eu possa fazer . . .” Use sua iniciativa para fazer algo prestimoso.

Resta uma pergunta: Que podem fazer os que sofreram a perda de um ente querido, de modo a lidar com seus sentimentos, e enfrentar melhor sua perda?

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