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  • Incubadoras que refletem sabedoria
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g85 22/9 pp. 14-15

Incubadoras que refletem sabedoria

UM DOS aspectos decepcionantes da documentação fóssil da história dos vertebrados é o fato de pouco revelar acerca dos primórdios da evolução dos répteis, quando estava se desenvolvendo o ovo dotado de casca”. Assim se lamenta o livro Os Répteis, da Biblioteca da Natureza LIFE (Livraria José Olympio Editora, trad. de Thomas Newlands Neto), página 37. Mas, chegar ao ovo é apenas o começo. A incubação é igualmente frustrante — também nisso os fósseis deixam os evolucionistas na mão.

A MAIORIA DAS AVES SÃO em si mesmas incubadoras. Incubam os ovos com o calor do corpo. As penas, porém, podem ser um problema. São excelentes insulantes, e pouquíssimo calor do corpo consegue passar por elas para incubar os ovos. O Criador das aves, Jeová Deus, e não a desvalida evolução, equacionou de vários modos o problema para elas. No caso de muitas aves, a solução é inata: áreas de incubação. Vários dias antes de ser posto o primeiro ovo, há a muda da penugem do peito, daí os vasos sangüíneos desta área aumentam em tamanho e em número, a pele se espessa e incha. À medida que a ave se instala no ninho para incubar os ovos, ela vai afofando as penas do peito e se acomodando até que a superaquecida área de incubação sem penas fique em contato com os ovos. Ou as áreas de incubação, pois algumas aves possuem três delas. Uma vez tais almofadas térmicas toquem nos ovos, inicia-se a incubação.

MAS NEM TODAS AS AVES possuem áreas de incubação que surgem automaticamente. O Criador delas programou algumas para fabricar as suas. Patas e gansas, por exemplo, arrancam a penugem do peito, para fazer que sua pele entre em contato com os ovos. Outras aves utilizam os pés palmados como incubadoras. Os atobás (gansos-patolas-de-pés-azuis) envolvem seu único ovo com seus pés brilhantemente coloridos, e as grandes palmas, através das quais o sangue quente circula rapidamente, são tão eficazes quanto as áreas de incubação de outras aves.

APRENDEMOS TANTO sobre o amor materno, mas, quando voltamos nossa atenção para o pingüim imperador, é hora de curvar-nos diante do amor paterno. Nas profundezas do inverno da Antártida, a fêmea põe seu ovo e, imediatamente, volta para o mar, para comer. O papai, contudo, fica segurando o ovo em seus pés palmados — pés ricamente supridos de vasos sangüíneos e, assim, bem tépidos. Em seguida ele envolve o ovo com uma dobra de pele que serve como bolsa incubadora. Ela aninha o ovo de tal modo que o ovo permanece enfiado em seu tépido “ninho” incubador mesmo quando o papai anda de um lado para o outro. As temperaturas caem para 60.º graus abaixo de zero, nevadas duram dias, mas papai fielmente incuba o ovo em seus pés. Passam-se três meses, e nem um pouquinho de comida! Mamãe, contudo, não se esqueceu. Depois de eclodir o ovo, ela volta para alimentar a família com peixes pré-digeridos em seu estômago, e daí cuida do filhote enquanto o papai se dirige para o mar, a fim de alimentar-se.

ALGUMAS AVES UTILIZAM lugares antecipadamente aquecidos como incubadoras. O maleo da ilha indonésia de Sulauesi põe seus ovos nas encostas dos vulcões, onde o solo é permanentemente aquecido pelo vapor vulcânico. Outros maleos da ilha utilizam as negras areias vulcânicas das cabeças de praia. Enterram os ovos na areia, a qual, sendo negra, absorve calor para a incubação.

MAS AS AVES NÃO SÃO as únicas que utilizam a areia como incubadoras. As tartarugas-marinhas chegam de noite às praias para cavar buracos em que depositar seus ovos, às vezes até 400 ou 500 na época de procriação. O crocodilo do Nilo escava um buraco na areia e deposita até 40 ovos. Cerca de três meses depois, quando os filhotes eclodem, soltam pequenos bramidos, e a mamãe abre o buraco e leva sua família para a água.

REFLETINDO AINDA MAIOR SABEDORIA do que os precedentes, o crocodilo de água salgada e o aligátor-americano constroem incubadoras bem elaboradas. Amontoam ramos, varas, folhas e matéria vegetal em decomposição próximo dum rio ou dum pântano. No meio destes montículos de cerca de 1 metro de altura, depositam os ovos, e, de vez em quando utilizam a cauda para aspergir água sobre eles. Isto acelera a fermentação da matéria vegetal em decomposição, que fornece a temperatura uniformemente alta que é necessária para a incubação dos ovos.

MAS, NÃO IMPORTA QUÃO ELABORADAS SEJAM estas incubadoras reptílicas, todas deixam a desejar em relação com as construídas pelos leipoas. Estes são também chamados de “aves-termômetros”. Vivem na zona árida central da Austrália, onde as flutuações da temperatura são grandes, tanto diária como sazonalmente. A construção começa na época das primeiras chuvas outonais, uma vez que a vegetação utilizada tem de estar molhada para que a fermentação comece. Tanto o macho como a fêmea trabalham, porém o macho executa a maior parte do trabalho árduo. A fêmea, contudo, não raro opera como supervisora um tanto exigente.

ESCAVAM UM BURACO de cerca de 1 metro de profundidade, enchem-no de raminhos e de folhas, acumulam mais matéria vegetal, e encimam tudo isto com muita areia. O montão vegetal embaixo começa a fermentar, mas são necessários quatro meses para se atingir a temperatura ideal de 34°C. Somente então podem começar a pôr ovos. O macho cava uma câmara de incubação no montão vegetal, testa a temperatura com seu bico aberto, daí recua, para que a fêmea ponha um ovo. Mas, não, ela também precisa verificar a temperatura. Caso não fique satisfeita, o macho precisa encontrar um local mais apropriado no montão vegetal. Quando ela fica satisfeita e põe o ovo, o macho fecha de novo o buraco com as unhas. Este processo se repete a cada três ou quatro dias, até se depositarem cerca de 30 ovos.

NO ÍNTERIM, as aves adultas cuidam do montão vegetal, escavam o interior dele, onde estão os ovos, verificam a temperatura, daí, enchem de novo o montão. Dependendo da hora do dia, e das condições do tempo, podem acrescentar mais areia ou remover alguma, ou abrir buracos de ventilação no montão, fechando-os então na hora apropriada. Isso significa gastar longas horas e um trabalho árduo, mas limita a variação de temperatura a não mais de 1 grau. Cada ovo leva 50 dias para eclodir, cada filhotinho emerge sozinho do montão vegetal e sai correndo, sendo ignorado pelos pais. A postura, a incubação, o cuidado com o montão vegetal — tudo isso prossegue simultaneamente por 6 ou 7 meses. Junto com o período de 4 meses necessário no início para que o montão vegetal se aqueça, isso significa cerca de 11 meses de contínua labuta. E tudo para produzir filhotes que eles ignoram por completo!

QUANTA SABEDORIA SE REFLETE em todas essas diversas incubadoras! Todavia, os animais envolvidos não possuem sabedoria em si. Qualquer sabedoria que demonstrem já foi programada neles por seu Criador, Jeová Deus. Como indica Provérbios 30:24: ‘São instintivamente sábios’.

[Fotos nas páginas 14, 15]

Ganso-bravo.

Pingüim-imperador.

Maleo.

Tartaruga-marinha

Aligátor.

Leipoa.

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