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  • De Nossos Leitores — “Quando morre alguém que amamos”

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  • De Nossos Leitores — “Quando morre alguém que amamos”
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Despertai! — 1985
g85 22/12 pp. 26-28

De Nossos Leitores — “Quando morre alguém que amamos”

A EDIÇÃO de 8 de novembro de 1985 de Despertai! continha a matéria de capa, uma série em quatro partes, intitulada “Quando Morre Alguém Que Amamos.” Muitos leitores escreveram cartas de apreço pela matéria. Gostaríamos de partilhar alguns dos comentários deles.

“Obrigado por Esclarecerem que O Que Sinto É Normal”

A maioria dos que escreveram demonstrou gratidão por saberem que seus sentimentos não são incomuns. Escreveram:

“Nosso filho, Marcos, morreu num acidente em junho último. Não há palavras que expressem como uma mãe se sente. Além de meu filho, era meu amigo. Despertai! me ajudou a compreender que meus sentimentos são normais.”

— A. D., Nebraska, EUA.

“Umas duas semanas depois de este artigo ser publicado [ed. em inglês, 22 de abril], deu-se o passamento de meu pai. Eu não sabia por que sentia todas aquelas emoções, ou como lidar com elas. Daí, li estes artigos e compreendi que aquilo que sentia não era incomum. Toda vez que fico abatido, simplesmente pego esta Despertai! e a leio, vez após vez. Por fazer isso, derivo conforto, e estou conseguindo ir em frente.”

— D. R., Pensilvânia, EUA.

“Meu marido morreu em outubro de 1983. Senti-me culpada devido a alguns sentimentos que nutria. Avalio agora que, mesmo que não sinta orgulho de tais sentimentos, não eram excepcionais ou incomuns. Muitíssimo obrigada por tais informações confortadoras.”

— L. B., Nebraska, EUA.

Uma leitora, cujo filho de 15 anos morreu há alguns anos, resumiu seus sentimentos da seguinte forma: “Obrigada por esclarecerem que o que sinto é normal.”

— L. A., Connecticut, EUA.

Vislumbres Adicionais

Algumas cartas ofereceram vislumbres adicionais dos sentimentos e das necessidades dos que perderam entes queridos.

“Nos quatro anos desde que fiquei viúva, não ouvi se mencionarem viúvas nas orações. Creiam-me, eu agora sempre incluo as muitas viúvas em minhas orações, bem como quaisquer outros que tenham perdido seus entes queridos. Isso é algo inteiramente devastador.”

— L. B., Califórnia, EUA.

“Em março, meu filho Davi morreu de hemorragia cerebral maciça. Meu médico me deu comprimidos para tomar três vezes ao dia — além de um para dormir de noite. Embora reconheça que me foram dados por bondade e condolência, logo verifiquei que estava olhando ansiosamente para o relógio, esperando quando tomar o próximo comprimido. Eu estava em estado lamentável, e, por fim, confessei ao meu marido como me sentia. Seguindo os conselhos dele, joguei-os todos no vaso sanitário e dei a descarga. Os artigos de Despertai! foram de grande ajuda tanto para minha família como para mim. Teriam a bondade, numa futura oportunidade, de escrever um aviso sobre os perigos dos comprimidos para vencer o stress e o pesar?”

— I. S., Inglaterra.

“O que mais apreciei nos artigos foi a forma de lidarem com o papel dos outros, e o que eles devem fazer e o que talvez não devam fazer. Muitos na congregação se afastaram de mim devido às minhas reações negativas. Foi muito duro para mim e para eles também! Assim, espero que os artigos os ajudem a ver como podem me ajudar agora.”

— R. W., Colúmbia Britânica, Canadá.

“Sentimentos Que Não Gostaria de Ter”

Não é incomum a pessoa reprimir seu pesar, como várias outras cartas confirmaram.

“Morreu alguém a quem eu amava ternamente, e suprimi todos os meus sentimentos de pesar. Seus artigos fizeram reviver sentimentos que eu havia sufocado por 15 anos desde a morte dele. Eram sentimentos que não gostaria de ter, por causa da profundeza da dor que eles me causariam. Posso ver agora que a pessoa precisa expressar estes sentimentos abertamente por ocasião duma morte.”

— R. M., Ohio, EUA.

“Meu pai morreu em outubro de 1984, e não foi senão depois que li esta revista [ed. em inglês] que extravasei meus sentimentos. Nas duas noites seguintes, quando me deitava, orei a Jeová, e chorei até não poder mais. Tenho de agradecer a Jeová e ao ‘escravo fiel e discreto’ pelo alívio que sinto agora. Muito obrigado!”

— K. B., Ohio, EUA.

Alguns evidentemente reprimiram seu pesar por acharem que seria errado o cristão mostrar pesar. Escreveram:

“Antes de ler seus artigos, achava que meu pesar mostrava falta de fé na promessa de ressurreição, dada por Jeová Deus. Eu deveras espero ver minha mãe de novo, mas seus artigos me ajudaram a avaliar que o pesar é aceitável para o cristão.”

— T. M., Kansas, EUA.

“O que me ajudou foi saber que é correto externar o pesar. Creio firmemente na ressurreição, e julguei ser errado expressar meu pesar na frente dos outros, pensando que lhes daria motivo para duvidarem que eu possuía tal esperança firme. O último artigo me ajudou a entender que nossa esperança não elimina a dor, mas a torna mais fácil de suportar.”

— C. B., Nova Jérsei, EUA.

Que não é anticristão externar o pesar pode ser visto do exemplo do próprio Jesus Cristo, o qual, quando morreu seu querido amigo, Lázaro, “entregava-se ao choro”. E isto apesar de que Jesus logo depois ergueria a Lázaro dentre os mortos! — João 11:33-44.

Outros Podem Ajudar

Vários leitores expressaram apreço pelas sugestões de como ajudar os que perderam entes queridos.

“Há algumas semanas, morreu em casa, súbita e inesperadamente, o pai duma amiga querida. Mandei-lhe um cartão, convidando-a a vir visitar-nos. Fiquei pensando em quão sem jeito eu ficaria se ela falasse sobre o pai dela. Alguns dias antes de sua visita, eis que Despertai! veio pelo correio com o artigo ‘Como Outros Podem Ser de Ajuda’. Li-o diversas vezes! Da melhor forma possível, fiz o que foi ali sugerido. Foi uma tarde descontraída, e conversamos à vontade sobre o pai dela, e as coisas de que nos lembrávamos. Chegamos até a rir. Muito obrigada por tais palavras, no tempo certo.”

— K. E., Indiana, EUA.

Os que sofreram perdas apreciam quando outros tomam a iniciativa, conforme demonstrado pela seguinte carta tocante de uma leitora cujo marido faleceu.

“Muitos disseram: ‘Se houver qualquer coisa que eu possa fazer, informe-me, por favor.’ Mas uma irmã cristã nada perguntou. Ela entrou direto no nosso quarto de dormir, tirou a roupa de cama e lavou os lençóis sujos. Outra pegou um balde, água, e material de limpeza e esfregou o carpete em que meu marido tinha vomitado. Elas eram verdadeiras amigas, e jamais as esquecerei. Semanas depois, um dos anciãos apareceu em suas roupas de trabalho, com suas ferramentas, e disse-me: ‘Sei que deve haver alguma coisa que precisa de conserto. O que é?’ Quão querido me é tal senhor por ter consertado a porta que estava segura numa só dobradiça, e por consertar uma instalação elétrica!”

— E. L., Porto Rico.

Os Sentimentos dos Pais

Deveras, um dos golpes mais trágicos de todos é a morte dum filho. Alguns leitores confirmaram quão devastador isso pode ser.

“Muito obrigada pelo número de 22 de abril de 1985, da Despertai!, em inglês. Foi de grande conforto para mim. Como vêem descobri em 19 de abril que o bebê que estou carregando tinha morrido. Isso foi um choque e tanto. Neste preciso momento, ainda aguardo os trabalhos de parto e expelir meu filho. Pelo menos sei que as reações que senti são normais, graças à organização de Jeová.”

— J. H., Virgínia, EUA.

“Seis anos atrás, perdi meu segundo filho, de sete semanas; nasceu com defeitos congênitos múltiplos. Aqueles artigos apontaram exatamente como eu me sentia, e me fizeram ver que há outros que realmente entendem aquilo pelo qual passei. Muitíssimo obrigada por finalmente expressarem em palavras o que eu mesma sentia, mas não sabia como expressar.”

— M. S., Nova Iorque, EUA.

“Gostaria de agradecer-lhes de forma especial pelo seu artigo ‘Quando Morre Alguém Que Amamos . . .’. Meu filho, Ricardo, foi atingido e morto por um carro, em 28 de setembro de 1984. Ele só tinha 5 aninhos. Quatro semanas depois deste acidente, comecei a estudar a Bíblia com uma das Testemunhas de Jeová. Isto me tem ajudado nesses momentos particularmente difíceis. Penso em Ricardo todo dia, e ainda existem dias em que me sento e choro por sentir tanta falta dele. Mas, agora, com a amorosa orientação de Jeová Deus, e por assimilar o conhecimento exato da Bíblia, espero um dia poder ver Ricardo de novo. Diria a qualquer pessoa que perdeu um ente querido: ‘Recorra a uma das Testemunhas de Jeová para ajudá-la a enfrentar esse problema.’”

— F. P., Minnesota, EUA.

É evidente que a morte de alguém que amamos é uma das maiores tragédias da vida. Simplesmente saber que aquilo que se sente não é incomum pode, em si, ser reconfortante. Ademais, pode ser de ajuda expressar, e não reprimir, seus sentimentos. E, como a carta acima bem expressava, deriva-se grande conforto da esperança, com base na Bíblia, de que “vem a hora em que todos os que estão nos túmulos memoriais ouvirão a . . . voz [de Jesus] e sairão”. — João 5:28, 29.

[Quadro na página 27]

Grupo de Apoio a Pacientes com Câncer Considera Útil a Despertai!

Em resposta à série “Quando Morre Alguém Que Amamos”, de Despertai!, recebemos a seguinte carta do diretor de um programa de apoio aos pacientes com câncer.

“‘CancerShare’ é um dos programas voluntários de apoio individual aos pacientes com câncer, bem como a suas famílias. Amiúde recebemos telefonemas de pessoas que sofrem a perda de entes queridos, e tentamos ajudá-las por lhes mandar publicações sobre o pesar, e por encaminhá-las a grupos de apoio aos que sofreram tais perdas.

“Há quatro artigos na edição de Despertai! [em inglês, 22 de abril de 1985] que seriam extremamente úteis para aqueles que estão pesarosos: ‘Quando Morre Alguém Que Amamos’; ‘Os Sentimentos dos Pais’; ‘Como Outros Podem Ser de Ajuda’ e ‘Como Enfrentar Tal Problema’. Seria possível que ‘CancerShare’ utilizasse, para o bem de pessoas pesarosas, no todo ou em parte, estes artigos, dando o devido crédito a Watchtower Bible and Tract Society [congênere da Soc. Torre de Vigia] como a fonte?”

A permissão foi prazerosamente concedida, neste caso.

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