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  • Por que não devo colar

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  • Por que não devo colar
  • Despertai! — 1986
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Despertai! — 1986
g86 8/6 pp. 10-12

Os Jovens Perguntam . . .

Por que não devo colar

“ESTOU-ME preparando para o mundo real. O comércio não é ético. Colar ou tapear . . . é apenas bom treinamento. Estarei melhor habilitado a cuidar do que me venha a sobrevir ao sair da escola.” Foi assim que um jovem chamado Jeremias se justificou por apresentar uma tese que outrem escrevera.

Karen, de 15 anos, também tinha seus motivos para colar: “‘Oh! será só esta vez’ ou ‘Todo mundo faz isso, assim por que não deveria eu também colar?’” Karen não se havia preparado devidamente para o seu exame. Colar, porém, não lhe foi de ajuda porque foi descoberta por seu professor.

Olhares disfarçados para os trabalhos do colega, um livro aberto sobre o colo ou até mesmo métodos de alta tecnologia — os expedientes de cola são diversos e variados. Quaisquer que sejam os métodos, há muitos como Karen e Jeremias. Por exemplo, nos Estados Unidos, as pesquisas indicam que mais da metade dos alunos colam, ou colaram, durante seus anos escolares. Sem embargo, colar é um problema em quase toda a parte e provavelmente o preocupa também, se cursa a escola. Mas, por que colar é tão difundido? Mesmo que seja uma forma de obter maiores notas na escola, vale a pena realmente?

Por Que se Cola?

Para justificar a prática, alguns alunos afirmam que a escola é maçante e que preferem devotar seu tempo a coisas que realmente lhes interessam, em vez de estudar. Outros dizem que são virtualmente obrigados a colar. Explica um jovem de 15 anos: “Todo professor pensa [ser] o único que passa deveres de casa e dá provas . . . Mas, a situação agora é tal que é humanamente impossível estudar para todas as provas.”

Mas, nem todos acham necessário arranjar desculpas, conforme indica uma pesquisa no Senegal. Muitos dos jovens entrevistados admitiram que um dos principais motivos de colarem era simplesmente preguiça. Alguns deles admitiram que não colavam quando estudavam a lição. Se este realmente for o caso, qualquer um que se visse tentado a colar deveria considerar a seguinte advertência do livro bíblico de Provérbios: “Quem trabalha com mão indolente será de poucos meios.” — Provérbios 10:4.

“Ser bem-sucedido é um dos motivos de as pessoas colarem.” Com tais palavras, o Journal of Business Education toca noutro fator geralmente mencionado pelos estudantes. Para ilustrar, Alice, 17 anos, descreve o que ela e seus colegas deparam: “Anos atrás, boas notas eram desejáveis. Hoje, são uma necessidade se os estudantes planejam candidatar-se a uma faculdade.” Prossegue ela: “Colar ganha maior aceitação à medida que os estudantes tentam enfrentar as pressões acadêmicas.” Os jovens têm sido influenciados por tais pressões, conforme demonstrado por um levantamento realizado entre 160.000 jovens americanos. Sessenta por cento deles disseram que estudavam para passar nas provas e apenas 40 por cento a fim de realmente aprender. Assim, Randy Herbertson, presidente do corpo discente da Universidade do Colorado, afirma que uma “implacável competição” força os estudantes a “ações desesperadas”, tais como colar.

É a Melhor Maneira?

Por certo, as pressões para tirar boas notas talvez sejam fortes. ‘Bem, se colar me ajuda a ter êxito’, talvez raciocine, ‘então por que não fazê-lo?’ Por vários motivos. Um são os riscos envolvidos. Deveras, as conseqüências podem ser de longo alcance quando o fato de um aluno ter colado torna-se parte de sua ficha permanente. Como explica certo diretor de programas judicativos de universidade: “Qualquer aluno que cometa um ato de desonestidade acadêmica correrá sério risco de prejudicar futuras oportunidades educacionais e de emprego.” Linda passou por esta experiência. Explica ela: “Fui apanhada colando em fins de meu penúltimo ano do colegial, e simplesmente não pude fazer com que meu professor de inglês esquecesse isso.” Como conseqüência, ela não pôde ingressar noutra escola onde queria estudar.

Mas, mesmo se não for descoberto, ou o perigo de ser punido for mínimo, colar trará outras conseqüências a longo prazo. Por exemplo, outra jovem colava em matemática. Ajudou-a isso? Ela conta: “Ainda assim levei bomba no exame oral. Não aprendi nada em resultado disso.” Sua reprovação talvez lhe tenha aberto os olhos. Mas, teria ela aprendido algo mais, se a cola tivesse dado certo? Não, quem cola sofre perda em pelo menos um campo: o benefício de aprender enquanto está na escola. Qualquer um que age desta maneira corre grave risco de ter sérios problemas mais tarde na vida. Se a pessoa tiver obtido um diploma por colar, e daí este diploma abrir-lhe a oportunidade dum emprego, que fará quando suas habilidades forem postas à prova?

Ademais, quem cola esquece que os anos passados na escola podem servir não só para desenvolver as habilidades intelectuais da pessoa, mas também para formar boas qualidades. O livro Teenagers Themselves (O Que Dizem os Próprios Adolescentes) fornece um motivo pelo qual os jovens às vezes talvez esqueçam este aspecto da questão: “Os adolescentes . . . basicamente pensam a curto prazo. . . . A mente adolescente trocará rapidamente o caráter futuro pelo escape imediato da punição.”

Talvez este não seja o seu caso, mas não se dá isso com quem cola? Não seria melhor que ele ou ela aprendesse a enfrentar os problemas enquanto ainda está na escola? O livro de Provérbios é bastante pertinente ao dizer: “Os planos do diligente seguramente resultam em vantagem, mas todo precipitado seguramente se encaminha para a carência.” — Provérbios 21:5.

Segundo a Bíblia, ser honesto traz outras vantagens além de uma boa personalidade. Estas incluem uma boa consciência, paz mental, e especialmente a oportunidade de ter uma boa relação com o Criador do universo. Ele é o Deus da verdade, e insiste em que os que o adoram desenvolvam esta mesma qualidade. — Salmo 31:5; João 4:24.

Cola — Ou Roubo?

Colar é também desleal para com os que não colam. Conforme explica Kelly, uma adolescente: “Outros talvez tenham-se esforçado ao máximo e se lembrado do que caiu na prova em vez de terem a cola escrita na carteira.” Como é que esses que não colam encaram os que o fazem? A senhora Lesser, professora de inglês numa escola na área da Cidade de Nova Iorque, responde: “Os que tiram boas notas ressentem-se quando vêem outros passar-lhes à frente desonestamente.” Sim, que pensaria você se depois de todo o seu trabalho árduo visse alguém que cola tirar melhor nota ou obter um emprego à frente de você?

Daí, também, não é verdade que você deseja ser respeitado? Mas, irão seus amigos respeitá-lo se descobrirem que esteve colando e que talvez eles tenham sido prejudicados em decorrência disso? É mais do que provável que será difícil recobrar o respeito deles. Não deveria dar consideração a esta perda em potencial antes de colar?

Não pense, porém, que colar é inofensivo. Pois se você pode colar, outros podem colar também. Suponha que um dia você se case e tenha filhos. Um dos filhos adoece, e você o leva ao médico. Agora, como se sentiria se descobrisse que o médico não estava devidamente habilitado — que ele colou para obter seu diploma? Poderia criticar o médico por fazer algo que você mesmo fez?

Roubar significa tirar algo que não lhe pertence. Colar é, portanto, uma forma de roubo, visto que por meio disso quem cola ganha uma nota ou um diploma que não merece, ou mesmo uma posição que de direito caberia a outrem. Assim, o conselho bíblico ao ladrão aplica-se igualmente a quem cola: “O gatuno [ou, quem cola] não furte mais, antes, porém, trabalhe arduamente, fazendo com as mãos bom trabalho.” — Efésios 4:28.

Quem dá duro nos estudos deriva a satisfação de realmente merecer suas notas. Mesmo que não use mais tarde na vida cada pormenor do que aprendeu na escola, deixará a escola com conhecimento ou perícias que poderá usar proveitosamente pelo resto da vida. Além disso, terá alargado seu horizonte mental, e recebido bom treinamento em desenvolver força de personalidade.

E quanto a quem cola ou tapeia? Este logo descobre que o único a quem realmente tapeou foi a si próprio.

[Foto na página 11]

Quem cola prejudica a si mesmo e a outros.

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