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  • Como posso recuperar-me da toxicomania?

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  • Como posso recuperar-me da toxicomania?
  • Despertai! — 1986
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Despertai! — 1986
g86 8/7 pp. 15-17

Os Jovens Perguntam . . .

Como posso recuperar-me da toxicomania?

À medida que cada vez maior número de jovens experimentam tóxicos, a questão de como recuperar-se da toxicomania assume maior importância. Este artigo trata dos aspectos emocionais da recuperação. Publicamo-lo a fim de ajudar aqueles que se esforçam a romper com os tóxicos. Ao mesmo tempo, é nossa esperança que outros jovens, por ficarem cônscios do que está relacionado com essa recuperação, evitem envolver-se com tóxicos.

“ASSIM que parei de tomar tóxicos, tive dificuldade em identificar meus sentimentos”, lembra-se Alberto. “Por vezes, não sabia se estava feliz ou triste. Os freqüentes acessos de ira violenta que manifestava eram, muitas vezes, provocados por coisas insignificantes. Simplesmente não sabia como controlar minhas emoções.”

Trata-se duma experiência incomum? Não, realmente. É bem comum que os toxicômanos em recuperação tenham problemas com suas emoções, quando deixam inicialmente de tomar tóxicos. O problema, porém, é que com freqüência a tendência é procurarem alívio por voltarem aos tóxicos. Assim sendo, é importante que aprendam a manter boa saúde emocional.a Mas, como?

A Recuperação Emocional

Alberto, que está iniciando seu segundo ano duma vida livre de tóxicos, afirma: “Para realmente manter controle sobre minhas emoções, enquanto estruturo minha vida, tento seguir uma só regra simples: Não ficar por demais faminto, irado, solitário, ou cansado. (Como ajuda à memória, pense na palavra fa-í-s-ca.) Noto que, quando adiro a esta regra, sinto-me melhor, tanto física como emocionalmente.” Sim, considere o que alguns peritos na reabilitação de toxicômanos afirmam quanto a evitar estas quatro coisas:

Fome: A fome, com sua acompanhante queda dos níveis de glicose sanguínea, pode provocar irritabilidade e depressão, afirmam os peritos. Por conseguinte, é essencial que o toxicômano em recuperação ingira, em intervalos regulares, uma refeição bem-equilibrada, incluindo hortaliças, frutas e proteínas. E, naturalmente, fará bem em evitar alimentos sem valor nutritivo — simples carboidratos, tais como doces, bolos, biscoitos e refrigerantes que contenham açúcar. Recomenda-se também que evite o álcool, à luz de suas propriedades psicotrópicas [que alteram a disposição].b

Ira: A ira descontrolada representa real perigo para a recuperação. A ira move a pessoa a fazer e dizer coisas de que talvez se arrependa mais tarde. Isto, por sua vez, traz sentimentos de culpa, de depressão, e de pouca estima por si mesmo, sentimentos estes que podem facilmente fazer que o toxicômano em recuperação retorne aos tóxicos. A Bíblia nos diz para ‘ficar furiosos, mas não pecar’. (Efésios 4:26) Assim, embora talvez fique justificadamente irado, às vezes, ainda é responsável de controlar tal ira. Assim, pergunte a si mesmo: ‘Por que estou irado? O que, de construtivo, posso fazer para resolver esta situação?’ Tente conversar sobre tais coisas com um adulto responsável antes de dizer ou fazer algo que lastime mais tarde. Expresse como se sente de modo calmo e maduro. Expor seus sentimentos é um dos melhores modos de lidar com eles.

Solidão: A solidão pode provocar alguns sentimentos negativos, tais como o egotismo, a inveja, a autocomiseração e a depressão. Mais uma vez, existe o perigo de que tais sentimentos negativos possam fazer com que o ex-toxicômano retorne aos tóxicos em busca de alívio. Quando nota que se sente só, tente contatar um amigo íntimo, para conversar sobre seus sentimentos. (Provérbios 17:17) Ou tente conversar com um de seus genitores. Boa forma de combater a solidão é tornar-se disponível para ajudar outros. Lembre-se: “Há mais felicidade em dar do que há em receber.” — Atos 20:35.

Cansaço: Segundo se alega, este fator, mais do que qualquer outro, pode fazer fracassar a recuperação duma pessoa. Cansar-se pode não só deixá-lo irritado e deprimido, mas também enuviar seu raciocínio. Portanto, recomenda-se fortemente que o toxicômano em recuperação disponha dum padrão de sono estruturado, que vá deitar-se e se levante em horas regulares, de modo a descansar bem à noite.

De forma prática, como tudo isto funciona? Explica Alberto: “Se me sinto irritado ou deprimido no decorrer do dia, simplesmente paro e penso: ‘Será que estou por demais faminto, irado, solitário, ou cansado?’ Não raro, apenas um simples ajuste em uma dessas áreas me faz sentir melhor — sem tóxicos!”

Precisa-se de Um Relacionamento Mais Significativo

Muitas vezes, o toxicômano priva de um relacionamento íntimo com seus tóxicos — confia nos tóxicos para sentir-se seguro, feliz, ou mais confortável nas situações difíceis.

Relembra Fred, que consumia tóxicos por vários anos: “Os acontecimentos sociais eram um pesadelo para mim. Eu era acanhado e não me sentia à vontade perto das pessoas. Eu sentia um forte aperto na boca do estômago, uma sensação de que ali não era meu lugar. A única solução que podia ver era consumir tóxicos para me soltar. Mas, não demorou muito até surgirem os problemas.” Que espécie de problemas? “Fui preso duas vezes”, prossegue ele, “uma vez por conduta desregrada, e outra vez por dirigir pirado. Ambas as vezes, estava alto com algo”.

Se não tiver dificuldades com a lei, o toxicômano poderá ver-se em dificuldades com seus professores na escola. Ou seu relacionamento com os entes queridos torna-se tenso. Caso as coisas fiquem muito ruins, talvez tente parar de consumir tóxicos. Mas, a menos que substitua o relacionamento perdido que tinha com os tóxicos por algo mais significativo, talvez volte aos tóxicos. Como escreveu o Dr. Sidney Cohen, na revista The Journal of the American Medical Association: “As pessoas não param de consumir psicotrópicos senão depois de descobrirem algo melhor.”

Encontrar “Algo Melhor”

Tanto Alberto como Fred encontraram “algo melhor” do que os tóxicos. Começaram a estudar a Bíblia com as Testemunhas de Jeová. Por meio dum estudo da Palavra de Deus, a Bíblia, aprenderam sobre as atraentes qualidades de Deus e como desenvolver um relacionamento com Ele, de pai para filho.

Alberto expressa-se da seguinte maneira: “Aprender sobre a misericórdia de Deus me atraiu tanto a Ele que posso encarar a vida com confiança. Sinto-me mais feliz agora do que em qualquer outra época.” Fred concorda, acrescentando: “Embora alguns dias sejam melhores do que outros, posso verdadeiramente afirmar que encontrei uma paz interior que jamais possuía quando consumia tóxicos.” Esta “paz de Deus” que ‘guarda o coração e as faculdades mentais da pessoa’ é prometida aos que cultivam um relacionamento íntimo com Deus. — Filipenses 4:6, 7.

Tal contentamento pacífico é inigualado por parte de qualquer meio artificial, e pode ajudá-lo a lidar com os problemas sobre os quais têm pouco ou nenhum controle, tais como uma doença, ou, talvez, a morte dum ente querido. (Eclesiastes 9:11) Poderá igualmente encontrar forças para lidar com os desafios do dia-a-dia — lidando de modo eficaz com outros que talvez o maltratem, ou tentando enfrentar os dias em que tudo parece dar errado!

Quando surgem problemas, aprenda a estribar-se em seu relacionamento com Deus, por meio de oração. Partilhe com ele seus mais profundos pensamentos, sentimentos e carências. Fale-lhe de seus receios, de suas ansiedades, de seus desapontamentos. Expresse-lhe suas alegrias e seus agradecimentos. Tal oração de sentimento profundo, quando proferida “com fé”, ajudará a acalmar seu coração. (Tiago 1:6-8) Lembre-se daquilo que o apóstolo disse — tais petições fervorosas trazem “a paz de Deus” que ‘guardará seu coração’ e o ajudará a não ficar ‘ansioso de coisa alguma’.

Quanto mais se achegar a Jeová, tanto mais sentirá o interesse dele em sua vida, assim como um bebê pode sentir o amor de um genitor que se importa. E cada obstáculo que vencer, com a ajuda de Deus, tornar-se-á uma pedra a mais na edificação da fé, que servirá como muro protetor, garantindo seu bem-estar emocional.

Sim, para ter êxito em recuperar-se, o ex-toxicômano precisa substituir os tóxicos pelo contentamento pacífico, como o que resulta de íntimo relacionamento com Deus. Tal relacionamento o habilitará a usufruir a vida sem se voltar de novo para os tóxicos em busca de um falso senso de segurança. Como se expressou Fred, que já por mais de três anos libertou-se dos tóxicos: “Encontrei uma paz interior que jamais possuía quando consumia tóxicos.”

[Nota(s) de rodapé]

a Para considerar por que e como dizer não aos tóxicos, e o que está envolvido na recuperação física da toxicomania, queira ver nossas edições de 22 de setembro e de 8 de outubro de 1985, e a futura edição de 22 de julho de 1986.

b De acordo com o opúsculo Narcotics Anonymous (Narcóticos Anônimos), “a substituição do álcool tem feito com que muitos viciados formem novo padrão de vício, o qual, em sua progressão, traz tantos problemas como antes”.

[Destaque na página 15]

“Tento seguir uma só regra simples: Não ficar por demais faminto, irado, solitário, ou cansado.”

[Destaque na página 17]

“Encontrei uma paz interior que jamais possuía quando consumia tóxicos.”

[Foto na página 16]

Toxicômanos em fase de recuperação devem evitar o álcool, em vista de suas propriedades alteradoras da disposição.

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