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  • A Grécia — dois mil anos depois

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Despertai! — 1986
g86 8/7 pp. 18-20

A Grécia — dois mil anos depois

No verão setentrional de 1985, grandes grupos de Testemunhas de Jeová convergiram para a Grécia, vindos de todas as partes do mundo, para assistir a uma série de congressos internacionais, e também para visitar locais de especial significado na história do cristianismo. Este artigo, escrito por uma Testemunha que foi ser missionária no Japão, em 1966, e tem vivido ali desde então, descreve algumas das experiências desses visitantes.

GRÉCIA — uma terra repleta de História, e com fortes atrativos para os cristãos! Ao chegarmos, em excursão, a esta terra bíblica, dentro de nós fervilhavam muitas perguntas. Será que dois mil anos se elidiriam, de modo que pudéssemos divisar as coisas como elas eram no primeiro século? O que aprenderíamos sobre o apóstolo Paulo, que organizou as primitivas congregações cristãs nesta terra? Venha e veja aquilo que observamos em cinco cidades daqui.

Filipos

Vimos onde foi que Paulo iniciou a pregação cristã na Europa, e onde foi perseguido por isso. Entre as ruínas de um imensa igreja do sexto século, ficamos surpresos de encontrar um tanque batismal, bem parecido aos que as Testemunhas de Jeová constroem hoje. Ficamos surpresos de que tais gregos tinham seguido o modo bíblico de realizar o batismo já por tanto tempo. Visto não haver hoje em dia nenhuma cidade de Filipos, não existe congregação de nossos irmãos com esse nome. — Atos 16:12-40.

Tessalônica

Derramamos lágrimas pelos nossos irmãos daqui. Vimos fiéis irmãs da atualidade dando testemunho nas ruas e sendo cercadas por jovens zombeteiros. Ao nos aproximarmos, alguns transeuntes gritavam iradamente também contra nós, assim como gritavam contra as Testemunhas locais. Às vezes um sacerdote da Igreja Ortodoxa Grega aparecia para, como um policial autonomeado, verificar o que se passava.

Lembramo-nos da oposição que Paulo e Silas enfrentaram em Tessalônica, no primeiro século. Os judeus, que deviam conhecer a Jeová, “ficando com ciúme, acolheram na sua companhia certos homens iníquos dos vadios da feira e formaram uma turba”. De que se queixavam? “Estes homens que têm subvertido a terra habitada estão também presentes aqui.” — Atos 17:5, 6.

No século 20, a Igreja Ortodoxa Grega possui a Bíblia e afirma conhecer a Deus. Mas os líderes eclesiásticos mostraram-se especialmente irados conosco. Qual a queixa deles? Bem, embora haja 42 congregações das Testemunhas de Jeová na cidade, os clérigos insistiam com veemência de que não era nada mais do que um grupinho local. E, naquela ocasião, este “grupinho local” tinha organizado um congresso internacional na cidade deles! Objetaram a que Testemunhas de Jeová de todas as partes do mundo estivessem “também presentes aqui”.

Quão orgulhosos ficamos de usar nossos crachás do congresso, em grego, identificando-nos como Testemunhas de Jeová, e mostrando ao povo local que nós, em outros países, apoiamos firmemente as Testemunhas gregas. Nosso congresso foi tremendo sucesso.

Beréia

A sinagoga judaica aqui é mais ou menos do mesmo tamanho que muitos Salões do Reino. Foi emocionante ver o Tetragrama sobre a tribuna, e também pensar que o apóstolo Paulo visitou uma sinagoga em Beréia. À medida que nosso grupo saía da sinagoga, uma Testemunha japonesa observou: “Deve ter sido bem assim, no primeiro século, quando as reuniões terminavam.”

A Bíblia registra que os judeus de Beréia possuíam ‘mentalidade nobre’, porque, ao ouvirem a pregação de Paulo, “recebiam a palavra com o maior anelo mental, examinando cuidadosamente as Escrituras, cada dia, quanto a se estas coisas eram assim”. Hoje em dia, nesta cidade pequena, existe uma congregação de cristãos que mostram a mesma ‘mentalidade nobre’. — Atos 17:10-14.

Atenas

Esta cidade foi assim chamada em honra à deusa Atena, e é dominada pelo Partenon, templo dedicado a ela há quase 2.500 anos. Quando Paulo visitou este local, “seu espírito, no seu íntimo, ficou irritado ao observar que a cidade estava cheia de ídolos”. (Atos 17:16) Quando os guias locais falaram sem parar sobre os antigos deuses míticos, nós compartilhamos a irritação de Paulo. Quem dera que tais prédios tivessem sido usados para a adoração pura!

Olhando da Acrópole para baixo, vimos a área do antigo mercado (feira) e da Colina de Marte. Uns 1.900 anos atrás, Paulo estava ali, nesta cidade repleta de adoradores pagãos. Todavia, seu amor a Jeová o fortaleceu a falar com destemor aos que se juntavam em tal mercado. Atualmente, há 10.000 Testemunhas em Atenas que raciocinam intrepidamente com os atenienses, assim como Paulo raciocinava. — Atos 17:16-34.

Corinto

As ruínas de Corinto acham-se entre as mais interessantes da Grécia, por estarem comparativamente bem preservadas, e serem fáceis de discernir. Subimos os degraus do que se julga ter sido o tribunal, ou cadeira de juiz, diante do qual o apóstolo Paulo compareceu. (Atos 18:12) Percorremos tranqüilamente o mercado, com suas velhas lojas, visitamos o teatro, e vimos a água escorrer nos velhos aquedutos. (1 Coríntios 10:25) Ali perto está o mar, que trouxe influências alienígenas, tanto boas como más, a Corinto. Destacam-se sete colunas monolíticas, tudo que resta dum templo erguido ao deus Apolo. Mas, estas colunas já se erguem por 2.500 anos, apesar de muitos terremotos. Quanto este templo, e os muitos outros na Grécia, testificam a alta estima que os gregos antigos nutriam pelos seus deuses mitológicos! Atualmente, duas congregações das Testemunhas de Jeová, que imitam a Paulo, instam com os coríntios hodiernos a que edifiquem de forma ainda mais durável, em sentido espiritual. — 1 Coríntios 3:10-17.

Impressões Duradouras

A linda Grécia, com seus céus azuis e ensolarados, tem muita coisa que atrai turistas. Conscientizar-nos disso renovou nosso respeito por Paulo, porque jamais fez da Grécia apenas um lugar para férias. Com mente singela, trabalhou arduamente. Visitou todas estas cinco cidades em um ano (provavelmente 50 EC). Considerando que muitos judeus se opunham violentamente a ele, e que não havia congregações cristãs na Grécia antes de sua visita, a designação de Paulo era difícil. (Atos 16:19-18:17) Todavia, depois de estar pouco tempo numa cidade, Paulo já tinha ajudado eficazmente tantas pessoas a entender a verdade que ele podia formar uma congregação e, confiando que Jeová cuidaria dela, ir adiante. Aqueles, dentre nós, que foram ser pioneiros em novos territórios, sentiram-se movidos a meditar em tal pregação eficaz.

Como Paulo, por muito tempo nos recordaremos do sobrepujante amor de nossos irmãos e irmãs gregos. Em toda a parte, empenharam-se literalmente, dia e noite, em nosso favor, ajudando-nos a entender os locais pitorescos que visitamos. Embora vertêssemos lágrimas em favor deles, devido à oposição que enfrentam, ficamos profundamente comovidos com a confiança que têm em Jeová, e com a determinação deles em servir fielmente, não importa o que aconteça. Ficamos também felizes de ver como o Governo e a polícia gregos dão a nossos irmãos toda a proteção que podem.

Nosso grupo assistiu ao congresso de Atenas. Muitas recordações ainda nos deixam com um nó na garganta. Muitas vezes, quando tínhamos problemas com o idioma alguém subitamente dizia: “Jeová!” E abraçávamos uns aos outros, regozijando-nos com aquela palavra que todos entendíamos, o nome que nos identificava como irmãos espirituais. Nos ônibus e no local do congresso, grupos de nós, de muitos países, entoamos juntos os cânticos do Reino. Especialmente digna de recordação foi a cena em que pretos, brancos e orientais juntaram suas vozes e cantaram, em talvez 20 idiomas, a letra do cântico: “Muitos irmãos, aos milhares, Juntos a mim estão; Quais testemunhas mostram Zelo e retidão.” Partimos com o sentimento de que nosso coração romperia de gratidão a Jeová pelo amor e pela unidade que tínhamos.

Por fim, que o nosso grupo, do Japão, represente os milhares de Testemunhas dos Estados Unidos, da Europa, da África, da Ásia e da Oceania, que convergiram para a Grécia, em 1985, e diga aos nossos queridos irmãos gregos: “Sempre agradecemos a Deus, ao fazermos menção de todos vós nas nossas orações, pois nos lembramos incessantemente da vossa obra fiel, e do vosso labor amoroso, e da vossa perseverança.” — 1 Tessalonicenses 1:2, 3.

[Foto na página 18]

Ruínas em Filipos.

[Fotos na página 19]

Sinagoga em Beréia.

Acrópole, em Atenas.

[Foto na página 20]

Partenon, em Atenas.

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