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  • g86 22/8 pp. 3-5
  • O fascínio exercido pelo ocultismo

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  • O fascínio exercido pelo ocultismo
  • Despertai! — 1986
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Despertai! — 1986
g86 22/8 pp. 3-5

O fascínio exercido pelo ocultismo

SOBRENATURAL, misterioso, fantasmagórico — estas são palavras que muitas pessoas usam para descrever o ocultismo. O termo oculto significa literalmente “escondido”, “encoberto”, “não devassado”. O Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa (Enc. Mirador) define o ocultismo: “Estudo das coisas e fenômenos para os quais as leis naturais ainda não deram explicação.”

Assim, o ocultismo inclui experiências e acontecimentos que não podem ser explicados de modo normal. O paranormal, definido como o “que está fora dos limites da experiência normal ou dos fenômenos explicáveis cientificamente” (AURÉLIO), é outro termo usado com freqüência quando se discute o ocultismo.

A partir da década de 30, o Dr. Joseph Banks Rhine foi o pioneiro de estudos sobre os mistérios do ocultismo, e foi ele quem introduziu o termo “percepção extra-sensorial” (PES). Predisse que, “à medida que o esclarecimento resultante das pesquisas científicas se espalhar pelos cantos escuros em que o mistério ainda espreita”, o ocultismo desaparecerá. “Assim como as práticas ocultas da astrologia deram lugar à ciência da astronomia, a alquimia oculta transformou-se na química científica, as curas mágicas foram suplantadas pela sólida medicina”, disse ele, “assim também, com o tempo, um alicerce mais fidedigno suplantará os remanescentes sistemas ocultos”.

Todavia, mesmo depois de extensivos estudos do ocultismo, os mistérios ainda permanecem não elucidados. E o fascínio, em vez de diminuir, está aumentando.

Motivos do Fascínio

Considere o caso da Sra. Rosemary Brown. Quando criança, teve muito pouca formação musical. Não estava especialmente interessada em música. Daí, quando adulta, começou a produzir partituras musicais que afirmava lhe serem ditadas por Beethoven, Brahms e Schubert. Descrevendo a investigação do seu caso, informa The New Encyclopædia Britannica 1977, Macropaedia:

“Quando estas [partituras musicais] foram mostradas a notáveis peritos, estes concordaram que, caso tais partituras fossem encontradas em algum sótão abandonado, elas seriam consideradas genuínas; cada uma delas não era um pasticho simplesmente razoável, mas era genuinamente expressiva do que se conhecia como as emoções e a personalidade daquele compositor. Pelo visto, até peritos musicais altamente qualificados não poderiam com facilidade (se é que poderiam) ter produzido uma obra desse calibre; como foi possível que uma simples mulher da classe trabalhadora, com pouquíssima formação musical, produzisse isso era algo assombroso, especialmente visto que ela jamais aprendera a compor.”

Para muitos, tais experiências são fascinantes. Como são possíveis? Admite The New Encyclopædia Britannica: “Não é nada atraente a idéia de fantasmas destes músicos germânicos enfileirarem-se para ditar suas composições recentes para esta senhora, em inglês.” E, todavia, observa essa enciclopédia: “Os fatos são indisputáveis; não existe explicação óbvia. Como tal, essa história é típica de muitas outras.”

Considere também o informe do burgo de Flix, Humberside do Sul, Inglaterra. Às 16,53 horas de 1.º de junho de 1974, ocorreu uma grande explosão numa fábrica de produtos químicos. Quase cinco horas antes disso, uma jovem senhora, que morava a uns 40 quilômetros, disse ter visto um flash na televisão que anunciava a explosão, bem como a morte e o ferimento dos operários da fábrica. Antes das 14 horas daquele dia, ela falou sobre isso com duas outras pessoas que a visitavam. Daí, naquela noite, o noticiário de TV informou sobre o ocorrido, indicando o horário da explosão como tendo sido em fins da tarde. Todas as emissoras de TV que transmitiam naquela localidade negaram ter transmitido algum flash antes disso.

Sente-se o leitor, assim como muitos outros, fascinado por tais experiências?

Daí, existe o “jogo” que pode ser encarado como um passatempo inocente. É jogado com o que se chama de prancheta Ouija. Ao passo que há variedades da prancheta, trata-se em geral de um retângulo de uns 60 por 45 centímetros, e de uns 6 milímetros de espessura. Nela acham-se as letras do alfabeto, uma fileira de números, de 1 a 9, e 0, e a palavra “Sim” e a palavra “Não”. A parte mais importante é o pequeno ponteiro, em forma de coração, que aponta para cada letra, para soletrar uma mensagem.

Os participantes colocam a prancheta no colo e põem os dedos de leve sobre o ponteiro em forma de coração. Daí, fazem uma pergunta e esperam a resposta. Funciona realmente? São muitíssimos os que afirmam que sim. “Às vezes, as respostas são surpreendentemente exatas”, escreveu o colunista George R. Plagenz. “Sabe-se de casos em que a prancheta Ouija até mesmo predisse eventos que aconteceram mais tarde.”

Esse jogo fascina a milhões. Com efeito, faz alguns anos, ele foi chamado de “o jogo mais popular dos EUA — mais popular que o monopólio”.

Crescente Popularidade

“O oculto, o sobrenatural e o paranormal são um grande negócio”, comenta a revista U.S.News & World Report, “havendo pessoas de todas as rodas da vida que pagam bom dinheiro para consultar leitores [da sorte], videntes e outros que se intitulam visionários”.

Entre tais visionários há astrólogos, psíquicos, espiritualistas e outros dentre os cerca de 600.000 praticantes do ocultismo nos Estados Unidos, que cobram até US$ 300 por seus conselhos. Gastam-se também ali milhões de dólares em revistas, livros, fitas e filmes que tratam do ocultismo.

A situação é similar na Grã-Bretanha. Empresas de encomendas postais que fornecem livros e objetos utilizados em práticas ocultas estão em franca prosperidade. Um dos principais fornecedores da Grã-Bretanha alegadamente processa “centenas de pedidos por semana, e tem uns 20.000 clientes regulares alistados em seus registros”.

“Há cinco anos”, veicula o jornal Guardian, de Londres, de 6 de março de 1985, “pensava-se que havia cerca de 60.000 feiticeiras na Grã-Bretanha: atualmente algumas feiticeiras calculam que o total aumentou para 80.000”.

Deveras, o mundo ocidental experimenta o que The World Book Encyclopedia (Enciclopédia do Livro Mundial) chama de “amplo reavivamento do ocultismo”.

Embora o ocultismo fascine a muitos, o que revela um exame minucioso dele? Existem perigos envolvidos? Se existem, quais são?

[Foto na página 4]

A venda de objetos ocultistas é um próspero negócio.

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