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  • g86 22/10 pp. 20-22
  • O segredo da longevidade

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  • O segredo da longevidade
  • Despertai! — 1986
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Despertai! — 1986
g86 22/10 pp. 20-22

O segredo da longevidade

COMO pessoa normal, gostaria de viver por muito, muito tempo. Mas quanto tempo pode esperar viver? Qual é o limite da duração da vida humana? Pode fazer algo para ampliar a duração de sua vida? Qual é o segredo da longevidade? Estas são boas perguntas, e encontrar as respostas para elas poderá ajudá-lo a viver muito mais tempo do que parece possível atualmente.

Antes de tentar obter tais respostas, temos de esclarecer a diferença entre duas expressões importantes: “duração da vida” e “expectativa de vida”. A duração da vida refere-se ao limite biológico da extensão da vida. A expectativa de vida refere-se ao número médio de anos que se espera que vivam as pessoas dum grupo nascido na mesma época. Infelizmente, por toda a História, a expectativa de vida do homem tem sido bem inferior à duração de sua vida.

A Expectativa de Vida em Várias Épocas

“Na duração dos dias do homem, ele talvez presencie e sofra muitas coisas que muito lhe desagradam. Pois eu fixo o limite da vida do homem em setenta anos.” Estas foram as palavras de Sólon, estadista ateniense e legislador grego, que viveu por volta de 600 AEC. Assim, de acordo com ele, a duração de vida era de 70 anos. Entretanto, de acordo com dados de inscrições tumulares, a expectativa de vida na Grécia, por volta de 400 AEC, era de cerca de 29 anos.

Nos tempos antigos, pelo visto, a expectativa de vida em vários países da Europa não variava substancialmente da existente na antiga Grécia. Devido à alta taxa de mortalidade em tenra idade, a expectativa média de vida era bem inferior à duração da vida. O destaque acompanhante fornece a idade média, por ocasião da morte, em alguns países europeus, fornecendo uma comparação da expectativa de vida nos tempos antigos com a de por volta de 1900, e a da atualidade.

Ao examinar os números no destaque acompanhante, notará que, neste século 20, alcançou-se notável aumento da expectativa de vida. Assim, talvez fique imaginando, por quanto tempo continuará a haver tal aumento? Com respeito ao aumento da expectativa de vida, James F. Fries e Lawrence M. Crapo escreveram em sua obra Vitality and Aging (A Vitalidade e o Envelhecimento), de 1981, páginas 74-76:

“A extensão média de vida, nos Estados Unidos, aumentou de aproximadamente 47 anos, na virada do século, para mais de 73 anos atualmente, um aumento de mais de 25 anos. . . . Um exame crítico desses dados, contudo, mostra que o aumento na expectativa de vida resulta antes da eliminação da morte prematura que da extensão da duração natural da vida. Quando a expectativa de vida é calculada à base de idades específicas, quanto maior a idade, tanto menor é o aumento. A partir dos 40 anos, a expectativa de vida aumentou relativamente pouco. Dos 75 anos em diante, o aumento mal chega a ser perceptível. Além dos 85 anos, não se pode determinar confiantemente de forma alguma que houve aumento. . . . As melhores projeções que podemos fazer indicam que a duração média da vida humana natural se fixa no máximo de 85 anos.”

Que dizer, porém, da possibilidade de estender significativamente a duração da vida por meio de dieta, de vitaminas, de remédios, etc.? Na página 18 de sua obra, Fries e Crapo explicam:

“Por centenas de anos, os alquimistas tentaram preparar, sem êxito, elixires rejuvenescedores. Literalmente centenas de substâncias, incluindo ervas, remédios, vitaminas, extratos de células animais, leite fermentado, e vários soros e poções foram anunciados como tendo propriedades rejuvenescedoras, sem que houvesse evidência convincente. Em nosso próprio país [EUA], as tradicionais poções de óleo de cobra caíram em descrédito, mas ainda temos deveras nossas vitaminas. Recentemente, a droga gerovital tem sido promovida pela Aslan na Romênia, como agente de prevenção do envelhecimento. Gerovital, cujo ingrediente principal é o anestésico local Novocaína, foi usado no tratamento de Khruchev [1894-1971], de Sukarno [1901-1970], de Ho Chi Minh [1890-1969], e de outros dignitários. Não existe, naturalmente, evidência alguma de que este agente produza quaisquer de tais efeitos, e não existem, a priori, motivos para se presumir que deveria produzir. As pessoas citadas pelos proponentes do gerovital como exemplos de utilizadores destacados já morreram todas, e em idades nada excepcionais.

“Em 1974, Packer e Smith publicaram uma comunicação, numa revista científica americana de prestígio, que mencionava experimentos que pareciam mostrar que a vitamina E prolongava de forma acentuada a duração da vida de células fibroblásticas humanas normais numa cultura feita num frasco de laboratório. Mais tarde, retiraram tal afirmação, quando nem eles nem outros conseguiram repetir os resultados experimentais. Até a data, não há dietas, estilos de vida, vitaminas, drogas medicamentosas ou tônicos que se tenham demonstrado que prolongam a duração da vida humana. Dentre os 4 bilhões de seres humanos que já viveram e morreram, deve ter existido quase toda combinação possível de dietas, exposições a substâncias químicas e vida psicológica. A ausência de supercentenários argumenta fortemente que não existe pista fácil para a vida longa, ou alguém já a teria encontrado.”

É evidente que os humanos não se mostraram capazes de estender a duração de sua vida, embora, especialmente por reduzir as mortes causadas por doenças infantis, a expectativa de vida tenha sido um tanto estendida. Do ponto de vista humano, é deveras mínima a esperança de ampliar a duração da vida. No entanto, existe uma esperança segura de que a duração da vida humana será ampliada. Por que meios?

Ampliar a Duração da Vida Humana

Há quase 2.000 anos, Jesus Cristo perguntou: “Quem de vós, por estar ansioso, pode acrescentar um côvado à duração de sua vida?” (Lucas 12:25) Ninguém, naturalmente! No entanto, Jesus também disse: “As coisas impossíveis aos homens são possíveis a Deus.” — Lucas 18:27.

O propósito original de Deus era que o homem vivesse para sempre. O primeiro homem, Adão, tinha a oportunidade de usufruir uma infindável duração de vida, sujeita à obediência a Deus. (Gênesis 2:15-17) No entanto, devido à desobediência, Adão perdeu tal oportunidade, e por ele toda a raça humana herdou o pecado e a morte. — Romanos 5:12.

A duração da vida de muitos dos patriarcas pré-diluvianos, estando eles mais perto da perfeição original de Adão, aproximou-se dos mil anos. (Gênesis 5:5-31) Depois do Dilúvio, a duração da vida humana caiu subitamente, e, na sua época, Moisés pôde escrever: “Os dias dos nossos anos são em si mesmos setenta anos; e se por motivo de potência especial são oitenta anos, mesmo assim a sua insistência é em desgraça e em coisas prejudiciais.” — Salmo 90:10.

Mais tarde, o profeta Isaías predisse que Deus “realmente tragará a morte para sempre, e o Soberano Senhor Jeová certamente enxugará as lágrimas de todas as faces”. (Isaías 25:8) Esta promessa foi repetida no último livro da Bíblia, onde se diz que Deus “enxugará dos seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem haverá mais pranto, nem clamor, nem dor”. — Revelação (Apocalipse) 21:4.

Talvez pergunte, porém: Será que herdarei automaticamente estas bênçãos, ou terei de fazer algo para obtê-las? A Bíblia prossegue dizendo: “Todo aquele que vencer herdará estas coisas, e eu serei o seu Deus e ele será o meu filho. Mas, quanto aos covardes, e aos que não têm fé, e aos que são repugnantes na sua sujeira, e aos assassinos, e aos fornicadores, e aos que praticam o espiritismo, e aos idólatras, e a todos os mentirosos, terão o seu quinhão no lago que queima com fogo e enxofre. Este significa a segunda morte.” — Revelação 21:7, 8.

Sim, a fim de viver para sempre, terá de provar-se um vencedor, isto é, de não se deixar vencer pelo mundo, com suas práticas, mencionadas em Revelação 21:8. Igualmente, assimilar conhecimento de Deus e de seu Filho é essencial. — João 17:3.

Será vencedor? Estará entre os milhões que estão prestes a herdar a bênção da eterna longevidade? A devida ação de sua parte o habilitará a responder afirmativamente a tais perguntas.

[Foto na página 20]

“Por centenas de anos, os alquimistas tentaram preparar, sem êxito, elixires rejuvenescedores.”

[Crédito da foto]

Do Arquivo Bettmann

[Quadro na página 21]

Expectativa de vida

País Nos tempos Por volta Na

antigosa de 1900 atualidade

Alemanha 35 47 73

Áustria 37 40 73

Bulgária 39 40 72

Espanha 37 35 76

França 28 47 75

Grécia 29 40 74

Hungria 36 38 70

Inglaterra 33 50 74

Itália 27 45 74

Iugoslávia 33 52b 70

Romênia 34 42c 71

Os dados são de History of Human Life Span and Mortality, (História da Duração da Vida e da Mortalidade Humanas), de Gy. Acsádi e J. Nemeskéri, Budapeste, 1970, página 222, e de Old Age Among the Ancient Greeks (A Velhice entre os Antigos Gregos), de Bessie E. Richardson, página 234. Para o período por volta de 1900, os dados são do Demographic Yearbook, 1967 (Anuário Demográfico, 1967), das Nações Unidas, Nova Iorque, EUA, 1968, páginas 722-738, e de The Milbank Memorial Fund Quarterly, Volume 38, 1960, página 132. Para a atualidade, os dados são do 1986 World Population Data Sheet, editado pelo Departamento de Referências Populacionais, dos EUA.

[Nota(s) de rodapé]

a As idades para os tempos antigos foram compiladas de inscrições tumulares.

b 1931-1933

c 1932

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