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  • Os sem abrigo — pode-se ter alguma esperança?

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  • Os sem abrigo — pode-se ter alguma esperança?
  • Despertai! — 1988
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Despertai! — 1988
g88 8/3 pp. 10-12

Os sem abrigo — pode-se ter alguma esperança?

“O ALOJAMENTO é uma necessidade humana, tendo a mesma prioridade que o alimento e a água, e um lar é uma condição essencial da vida civilizada. Uma vez se atestem tais verdades, o desabrigo será reconhecido pelo que realmente é: uma afronta à dignidade humana, e a negação de um direito humano básico.” — Lorde Scarman, presidente do Conselho do Reino Unido Para o Ano Internacional do Alojamento Para os Sem Abrigo.

Discursos como este mostram claramente que as autoridades e os governos estão bem cônscios da necessidade de mais e melhor habitação, e fazem-se esforços para satisfazer tal necessidade. A questão, no entanto, é: Quão eficazes são tais esforços? Vamos considerar alguns exemplos.

Exame dos Esforços Atuais

Para satisfazer às necessidades da crescente população de Bombaim, noticia o jornal The Times of India, diariamente são necessárias 125 novas unidades habitacionais. Ao passo que este talvez não pareça ser um total elevado, equivale a mais de 45.000 unidades por ano, e isso apenas para abranger o crescimento populacional. Que dizer dos mais de 800.000 barracões insalubres, de baixo padrão, das favelas da cidade? Para substituí-los em questão de 20 anos, outras 110 unidades teriam de ser erguidas diariamente. Isso leva o total a mais de 85.000 unidades por ano. Para construí-las, “nossa taxa de produção precisa quadruplicar”, diz a notícia. Similarmente, entre 1961 e 1981, Nova Délhi, capital da Índia, alcançou menos de um décimo de seu alvo de construir 450.000 unidades habitacionais.

Na África, os governos se vêem altamente pressionados pela crise habitacional, devido ao influxo da população rural para as cidades. Em alguns países, “os moradores da cidade desempregados foram simplesmente deportados para o interior”, noticia o jornal The Star, de Johannesburg, África do Sul. Em outros, só se permite que aqueles que têm residência fixa na cidade trabalhem ali. Apesar do clamor internacional de que isso é discriminação, em especial onde estão envolvidos fatores raciais, será que tais medidas de pulso forte têm obtido êxito? “O problema de prover empregos e moradias para os refugiados rurais é um problema que ameaça fugir do controle em grande parte da África — e, deveras, em todo o Terceiro Mundo”, diz a notícia. “Tem-se predito que as principais cidades africanas enfrentarão o colapso de seus sistemas social e educacional, e seus serviços públicos de água, de energia e de esgotos.”

Na Grã-Bretanha, o alojamento para os pobres e as reformas ou substituição de moradias em ruína são dois grandes problemas que clamam por urgente atenção. “Todavia, ao mesmo tempo em que se nos diz que, como nação, ‘não temos meios’ de gastar nenhum dinheiro a mais no combate a tais horríveis problemas, não há qualquer espécie de restrição ao subsídio que damos às pessoas que estão comprando suas casas”, diz o jornal Catholic Herald. Devido ao corte nos fundos alocados às moradias de baixo custo, a construção delas caiu para menos de um quinto do nível de dez anos atrás. Para agravar ainda mais a situação, “temos também maciça conta de reformas, tanto das moradias públicas como das particulares, que se calcula em 50 milhões de libras esterlinas”, diz a notícia. Não está claro como o Governo tenciona lidar com tais despesas.

“O problema dos sem abrigo nos Estados Unidos da América é mais do que um problema de alojar os desesperados e os desvalidos”, afirma um editorial do jornal New York Post. À guisa de exemplo, a cidade de Nova Iorque gasta em média US$ 1.800 por mês para manter uma família desabrigada num hotel da previdência social, e a conta anual deste serviço atinge US$ 125 milhões. Ademais, ela gasta US$ 250 milhões por ano na operação de 28 alojamentos públicos. Ainda assim, continua a aumentar o número de pessoas sem abrigo na cidade. Por quê? “Ninguém sabe qual é o melhor meio de alcançar os sem abrigo”, conclui um artigo especial sobre os sem abrigo na revista U.S.News & World Report. “Melhores moradias, mais empregos, e mais fácil acesso aos cupons de alimentos não irão ajudar aqueles que sofrem de distúrbios mentais, ou que são viciados em tóxicos ou em bebidas alcoólicas.”

Tratam-se os Sintomas

Torna-se claro que a solução dos problemas habitacionais da atualidade, e a satisfação das futuras necessidades habitacionais provam-se uma tarefa grande demais para os governos ao redor do mundo. Por quê? Porque o problema da escassez de moradias e do desabrigo não é uma questão isolada. Acha-se profundamente interligado a outros problemas igualmente maciços, tais como a explosão populacional, a pobreza, o desemprego, e a inflação. Sem se combater com êxito estes outros problemas, é improvável que haja muita esperança quanto à habitação. Mas, existe alguma nação na Terra, hoje em dia, que está livre de quaisquer destes problemas mencionados? Com efeito, existe algum governo que esteja obtendo genuíno êxito em lidar com estes problemas? Não, não existe.

À luz de tudo isto, os esforços feitos para equacionar os problemas dos sem abrigo podem ser comparados às tentativas de consertar rachaduras e goteiras numa casa que se desmorona. Embora as intenções sejam louváveis, o efeito não é mais do que um tratamento apenas dos sintomas. O que se precisa é derrubar a estrutura apodrecida e construir-se uma casa nova, desde os alicerces.

Este conceito certamente não é novo. Foi ensinado há 19 séculos, e era tão avançado para a sua época que os líderes tradicionalistas daqueles dias acharam difícil aceitá-lo.

“Ninguém põe um remendo de pano novo numa roupa velha, porque tiraria a consistência da roupa e o rasgão ficaria pior”, disse Jesus Cristo. (Mateus 9:16, Bíblia Vozes) O que ele tinha em mente?

A Solução Permanente

Em vez de tratar os sintomas, Jesus lidou com a causa básica. Ele ensinou seus discípulos a se voltar para o Reino de Deus em busca da solução permanente, não só para os problemas habitacionais, mas também para todos os males que afligem hoje a humanidade. “Venha o teu reino. Realize-se a tua vontade, como no céu, assim também na terra”, instou com eles para pedirem em oração. (Mateus 6:10) Esse Reino, que executará na Terra o propósito de Deus, não irá apenas emendar o atual sistema de coisas, desgastado e alquebrado. Ele o substituirá.

O que tudo isso significará para você? Ouça o que o antigo profeta hebreu, Isaías, foi inspirado a dizer: “Os homens construirão casas e as habitarão, plantarão videiras e comerão os seus frutos. Já não construirão para que outro habite a sua casa, não plantarão para que outro coma o fruto, pois a duração da vida do meu povo será como os dias de uma árvore, os meus eleitos consumirão eles mesmos o fruto do trabalho das suas mãos.” — Isaías 65:21, 22, A Bíblia de Jerusalém.

Observou que a ênfase dada aqui não é apenas à construção de mais casas? Ao invés, é dada à eqüidade, à igualdade e à justiça. Não anseia viver sob tal governo? Não só poderá ter a sua própria casa, que é mais do que a maioria das pessoas, hoje em dia, esperaria ter algum dia, mas também viverá num ambiente pacífico, com abundância de alimento, de ar e de água puros, e com bons vizinhos. Tudo isso, e muito mais, são as coisas que a justa administração do Reino de Deus realizará.

Em obediência à ordem de Jesus, as Testemunhas de Jeová, atualmente, falam às pessoas, em toda a parte, sobre “estas boas novas do reino”. (Mateus 24:14) Através das páginas desta revista, e de sua associada, A Sentinela, bem como por visitas pessoais, elas se empenham em trazer-lhe à atenção as maravilhosas perspectivas logo à frente. Instamo-lo a tomar tempo para verificar como você pode situar-se entre aqueles que viverão sob aquele governo justo que restaurará a Terra inteira para ser o eterno lar paradísico da humanidade.

[Destaque na página 12]

“Os homens construirão casas e as habitarão.” — Isaías 65:21, BJ.

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