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  • g88 22/5 pp. 22-24
  • Como posso superar o divórcio de meus pais?

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  • Como posso superar o divórcio de meus pais?
  • Despertai! — 1988
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Despertai! — 1988
g88 22/5 pp. 22-24

Os Jovens Perguntam . . .

Como posso superar o divórcio de meus pais?

“Eu me lembro de quando meu pai nos deixou. Nós realmente não sabíamos o que estava acontecendo. Mamãe tinha de ir trabalhar fora, e nos deixava sempre sozinhas. Às vezes nós simplesmente nos sentávamos junto à janela, preocupadas em pensar se ela também nos havia abandonado. . . .” — Uma jovem duma família divorciada.

O DIVÓRCIO parece ser o fim do mundo; uma catástrofe que pode gerar suficiente sofrimento para durar para sempre. Todavia, se sua família está sofrendo as dores do divórcio, anime-se. Poderá superá-las.

Isto não significa que as coisas voltarão a ser como eram antes. O divórcio — é triste dizê-lo — geralmente é bem definitivo. No entanto, a situação embaraçosa, os sentimentos de raiva e de traição, o temor de que seus pais não mais o amem — estas emoções destrutivas podem ser superadas e a sua vida voltar ao normal. Como diz a Bíblia, há um “tempo para curar”. — Eclesiastes 3:3.

Os Efeitos Curativos do Tempo

A cura, porém, leva tempo. Afinal de contas, um ferimento literal, tal como um osso fraturado, pode levar semanas ou até mesmo meses para ficar completamente curado. Não deveria esperar o mesmo quando se trata de ferimentos emocionais? Exatamente quanto tempo, porém, levará para que comece a se sentir razoavelmente normal de novo?

As pesquisadoras Wallerstein e Kelly, que estudaram crianças e jovens de famílias divorciadas, verificaram que, em questão de apenas dois anos depois do divórcio, “os temores generalizados, o pesar, a descrença resultante do choque . . . desvaneceram-se ou desapareceram por completo”. Alguns peritos acham que o pior do divórcio passa em questão de apenas três anos. Isto talvez pareça uma eternidade, mas muita coisa tem de acontecer antes que sua vida possa estabilizar-se.

Por um lado, a rotina doméstica de sua família — perturbada pelo divórcio — tem de ser reorganizada. Talvez leve meses, por exemplo, antes que se cuidem das refeições e da lavagem de roupa de forma tão eficiente como costumavam ser, especialmente se sua mãe assumiu um emprego secular para pagar as contas. Também passará tempo antes que seus pais retomem seu equilíbrio, em sentido emocional. Somente então é que eles talvez estejam finalmente em condições de lhe dar o apoio necessário.

À medida que sua vida recupera alguma semelhança de regularidade, você começa a se sentir normal de novo. O tempo é um dos melhores remédios para pensar as feridas dum divórcio. Ainda assim, existe mais que você pode fazer, além de deixar o tempo passar.

Evite Remoer o Passado

Um rapazinho de 12 anos, chamado José, diz: “Antes do divórcio, esta era uma casa barulhenta. Íamos assistir alguns jogos, montávamos modelos juntos, víamos TV. Agora, é muito quieta, enfadonha, sem nada para se fazer, nenhum jogo para se assistir.” Um meio seguro de prolongar a agonia dum divórcio é remoer o passado. Salomão avisou: “Não digas: ‘Por que aconteceu que os dias anteriores mostraram ser melhores do que estes?’ pois não é por sabedoria que perguntas sobre isso.” (Eclesiastes 7:10) Remoer recordações de como era a vida antes não consegue nada mais do que deixar você ainda mais deprimido.

Remoer o passado poderá também cegá-lo quanto ao presente. Por exemplo, qual era a situação de sua família antes do divórcio? “Havia sempre muitas brigas — gritaria e nomes feios”, admite Anete. Poderia acontecer, então, que você agora está usufruindo algo que antes não existia em sua família — paz e tranqüilidade?

‘Posso Fazer que Voltem a Viver Juntos’

O livro Stress, Coping, and Development in Children (O Stress, Como Enfrentá-lo e Como se Manifesta nas Crianças) informava: “Um número surpreendentemente grande de crianças e jovens mais velhos também teve dificuldades em reconhecer a realidade do divórcio, e seu comportamento refletia a sua dificuldade.” Alguns nutrem sonhos de conseguir que seus pais voltem a viver juntos, apegando-se talvez a tais fantasias mesmo depois que seus pais se tenham casado de novo!

No entanto, negar o divórcio não modifica nada. E todas as lágrimas, súplicas e tramóias no mundo provavelmente não farão com que seus pais voltem a viver juntos. Assim, por que atormentar-se por ficar pensando em expectativas impossíveis? “A expectativa adiada faz adoecer o coração” diz a Bíblia. (Provérbios 13:12) Não só isso; tal coisa pode interferir na sua execução de obras de valor para sua vida. Salomão disse que existe um “tempo para dar por perdido”. (Eclesiastes 3:6) Assim, aceite tanto a realidade como a permanência do divórcio — um grande passo para superá-lo.

Fazer as Pazes com Seus Pais

Esta talvez seja uma das tarefas mais difíceis de sua vida. Talvez esteja, de direito, irado com eles por perturbarem sua vida. Como certo rapaz expressou-se amargamente: “Meus pais foram egoístas. Eles realmente não pensaram em nós, e como o que faziam iria atingir-nos. Eles simplesmente foram adiante e fizeram seus planos.” Disse outro jovem: “Papai trouxe duas vidas ao mundo e não se preocupa tanto com elas como se preocupa com seu carro novo.” Tudo isto pode ser verdade. Mas, será que poderá viver toda a sua vida levando essa carga de ira e de amargura, e não prejudicar a si mesmo? Afirma a pesquisadora em questões de divórcio, Judith Wallerstein: “Tal ira não só alienou a criança do genitor, mas, muitas vezes, levou a criança . . . a proceder mal . . . visando embaraçar e punir o genitor que acusavam de provocar o divórcio.”

A Bíblia aconselha: “Sejam tirados dentre vós toda a amargura maldosa, e ira, e furor. . . Mas, tornai-vos benignos uns para com os outros, ternamente compassivos, perdoando-vos liberalmente uns aos outros.” (Efésios 4:31, 32) Como poderá perdoar alguém que tenha ferido seus sentimentos tão profundamente? Tente encarar seus pais com objetividade — como humanos falíveis, imperfeitos, capazes de cometer toda espécie de falhas. Sim, até mesmo os pais ‘pecam e não atingem a glória de Deus’. (Romanos 3:23) Compreender isto o ajuda a fazer as pazes com seus pais. Embora ainda ferido por causa do divórcio de seus pais, um rapaz disse a respeito deles: “Apesar de tudo, sempre os considerei ótimas pessoas. Simplesmente acho que eles não souberam escolher seus cônjuges.”

Fria objetividade quanto a seus pais também o ajudará a encarar o fracasso matrimonial deles, não como uma afronta pessoal ou como se o rejeitassem, mas como um problema entre eles.

Expresse Seus Sentimentos

“Jamais realmente conversei sobre como me sentia a respeito do divórcio de meus pais”, disse um rapaz, quando entrevistado por Despertai!. Embora inicialmente impassível, esse jovem tornou-se cada vez mais emotivo — até choroso — quando falava sobre o divórcio de seus pais. Sentimentos, há muito sepultados, vieram à tona. Surpreso diante disto, ele confessou: “Expressar-me foi algo que realmente me ajudou.”

Você igualmente talvez ache útil ter alguém como confidente, em vez de isolar-se. Deixe que seus pais saibam exatamente como se sente, quais são seus temores e suas ansiedades. (Compare com Provérbios 23:26.) A pesquisa mostra que as crianças e jovens que se recobram com êxito do divórcio possuem “a capacidade de abrir-se para o mundo em volta deles, para o padrasto ou a madrasta, os professores, os amigos, os pais dos amigos, e os avós”. Cristãos maduros também podem ajudar. Carlos, por exemplo, obtinha pouco ou nenhum apoio da família, que foi dilacerada pelo divórcio. Todavia ele diz: “A congregação cristã tornou-se a minha família.”

Acima de tudo, você encontrará em seu Pai celeste, o “Ouvinte de oração”, um ouvido acolhedor. (Salmo 65:2) “Derramai vosso coração diante dele.” (Salmo 62:8) Um jovem chamado Paulo relembra o que o ajudou a superar o divórcio de seus pais: “Eu orava todo o tempo, e sempre considerava Jeová como pessoa real.”

Continue a Viver Sua Vida

É verdade que, depois dum divórcio, as coisas jamais serão as mesmas. Isto não significa, porém, que sua vida não possa ser frutífera e feliz. A Bíblia aconselha: “Não sejais indolentes nos vossos quefazeres.” (Romanos 12:11) Sim, em vez de deixar-se imobilizar pelo pesar, pela mágoa, pela ira, continue a viver sua vida! Empenhe-se em seus deveres escolares. Procure ter um passatempo. Tenha “bastante para fazer na obra do Senhor”. — 1 Coríntios 15:58.

Superar um divórcio não é fácil. Exigirá esforço, determinação, e dar tempo ao tempo. Mas, por fim, o rompimento do casamento de seus pais não mais será a coisa dominante em sua vida.

[Foto na página 23]

Remoer memórias de como era a vida antes talvez sirva apenas para deixá-lo deprimido.

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