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  • g89 22/11 pp. 5-8
  • Será que as estrelas realmente controlam sua vida?

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  • Será que as estrelas realmente controlam sua vida?
  • Despertai! — 1989
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Despertai! — 1989
g89 22/11 pp. 5-8

Será que as estrelas realmente controlam sua vida?

“UMA porção de pessoas querem saber de coisas bobas, corriqueiras — quando vou ganhar um milhão de dólares, ou quando vou conhecer o Sr. Maravilha?”, afirma um astrólogo de tempo parcial. Deveras, a maioria das pessoas se chega à astrologia como um meio de saber algo sobre seu futuro. E muitos astrólogos se mostram ansiosos de procurar satisfazer seu desejo — naturalmente que por um preço.

No entanto, os astrólogos que se consideram atualizados desprezam tal conceito. “Isso não se aplica ao meu caso”, prossegue dizendo o astrólogo de tempo parcial. “Estou tentando ajudar as pessoas a compreender o seu próprio eu.” Em que sentido, então, deveria a astrologia supostamente ajudar as pessoas a compreenderem a si mesmas?

Todo o mundo sabe que as atividades humanas são influenciadas pelo sol, pela lua e pelas estrelas. O sol determina as estações e o ciclo de crescimento. A lua é a principal força por trás das marés. As estrelas há muito são usadas como guias para a navegação. É concebível que estes corpos celestes também desempenhem um papel influente em outras atividades de nossa vida?

Os astrólogos afirmam que sim. O princípio básico da astrologia é de que a posição do sol, da lua e dos planetas entre as constelações místicas, no instante de nosso nascimento, desempenha um papel influente em nosso caráter e em nossa vida. Assim, por saber a hora e o local do nascimento duma pessoa, o astrólogo pode traçar uma carta, ou horóscopo, mostrando as posições das estrelas e dos planetas, e interpretar os fatores que possam influenciar as ações daquela pessoa em determinada ocasião. Qual é a base para tal afirmação? Quão sólida é?

Como experiência, o psicólogo francês Michel Gauquelin enviou a um astrólogo, para serem analisados, a data e o local de nascimento de um assassino executado. Daí, mandou o resultado a 150 pessoas, que haviam respondido ao seu anúncio oferecendo uma análise horoscópica gratuita. Qual foi o resultado? Ele verificou que 90 por cento das pessoas disseram que a análise que elas receberam era uma descrição exata de sua personalidade, e 80 por cento disseram que até mesmo seus amigos e familiares concordaram com isso.

Chega de raciocínio objetivo! A verdade do assunto é que as leituras astrológicas são geralmente envoltas em linguagem tão vaga — e a natureza humana é tão complexa — que, se a pessoa estiver decidida a procurar algo que se enquadre, ela sempre conseguirá achar, não importa em que se baseie tal leitura.

A Fonte

Tudo isto nos traz à derradeira questão. Presumindo que as estrelas desempenhem deveras um papel influente em nossa vida, de que modo é tal influência exercida sobre nós? Dentre todas as forças conhecidas pela ciência, quais delas estão envolvidas? Visto que as estrelas e os planetas acham-se tão distantes, um cientista comentou que “com respeito ao efeito sobre uma criança recém-nascida, a força gravitacional do médico que cuida dela, a radiação eletromagnética das luzes da sala, são maiores do que a de quaisquer planetas”. Se as estrelas não nos influenciam pela força gravitacional, pela eletromagnética, ou por quaisquer outras forças conhecidas pela ciência, então, qual é a fonte dessa influência?

Esta pergunta intrigante é feita por um professor de astronomia, George Abell, no livro Science and the Paranormal (A Ciência e o Paranormal). Depois de examinar todas as afirmações feitas pelos astrólogos a respeito do poder das estrelas e dos planetas, Abell escreve:

“Caso os planetas exercessem influência sobre nós, isso teria de ser mediante uma força desconhecida, e dotada de propriedades bem estranhas: teria de emanar de alguns, mas não de todos os corpos celestes, teria de influir em algumas, mas não em todas as coisas na Terra, e sua força não poderia depender de distâncias, de massas, ou de outras características daqueles planetas que dão origem a ela. Em outras palavras, faltar-lhe-ia a universalidade, a ordem e a harmonia encontradas em toda outra força e lei natural já descobertas, e que se aplicam no universo real.”

A ciência não conhece nenhuma força assim. Se a astrologia funcionasse mesmo, ela teria de operar com uma força, ou com várias forças, de fora do “universo real”. Mas lembrando que a astrologia tem suas raízes na antiga Babilônia, onde as estrelas e os planetas eram adorados quais deuses, não devia ser surpresa que a fonte de sua influência não provenha do “universo real”, mas do sobrenatural.

A Força por trás da Astrologia

A Bíblia mostra que “o mundo inteiro jaz no poder do iníquo”, Satanás, o Diabo, que é uma criatura espiritual invisível, mas poderosa, capaz de controlar e manipular as pessoas e os acontecimentos na Terra. (1 João 5:19) Por manobrar as coisas para fazer com que certas predições pareçam verdadeiras, Satanás e os demônios captaram com êxito o gosto das pessoas, e transformaram a astrologia num culto.

Significativamente, porém, que espécie de predições são as que, supostamente, se provam verídicas? Não são notadamente as sobre morte, homicídios, assassinatos e desastres — coisas sinistras e macabras, caracteristicamente satânicas e demoníacas? A simples verdade é que a astrologia é uma das “maquinações do Diabo”, que ele emprega para controlar e influenciar pessoas para servir a seu objetivo. — Efésios 6: 11.

Qual é esse objetivo? “O deus deste mundo cegou-lhes a inteligência a ponto de não perceberem a luz do Evangelho onde resplandece a glória de Cristo”, responde a Bíblia. (2 Coríntios 4:4, Bíblia Vozes) Para esse fim, a astrologia tem servido bem a seu amo. Vince Ford, astrofísico australiano, comentou: “A astrologia se tornou uma espécie de religião, mas carece de provas. . . Tudo que posso dizer é que sinto muito que aqueles que crêem nela não assumem a responsabilidade por seus atos, culpando, em vez disso, as pobres estrelinhas.”

No oitavo século AEC, o profeta Isaías foi inspirado a lançar um zombeteiro desafio aos astrólogos: “Que se ponham de pé, pois, e que te salvem, os adoradores dos céus, os contempladores das estrelas, os que divulgam conhecimento nas luas novas a respeito das coisas que virão sobre ti.” — Isaías 47:13.

Quem crê na astrologia adota o conceito fatalista de que ‘o que será, será’, porque ‘está escrito nas estrelas’. Isto equivale a negar a vontade de Deus ou a responsabilidade dos humanos de agir segundo esta vontade.

Assim, em vez de voltar-nos para as estrelas em busca de sinais e de presságios para orientar a nossa vida, o que podemos aprender das estrelas? Sim, o que as estrelas nos podem dizer? O próximo artigo oferece uma resposta.

[Quadro na página 6]

É Científica a Astrologia?

As descobertas científicas, nos tempos mais recentes, representam formidáveis desafios para a astrologia. Considere os seguintes fatos:

◼ Sabe-se agora que as estrelas que parecem estar numa constelação realmente não formam um grupo. Algumas delas estão nas profundezas do espaço, outras acham-se relativamente perto. Assim, as propriedades zodiacais das várias constelações são inteiramente imaginárias.

◼ Os planetas Urano, Netuno e Plutão eram desconhecidos dos primitivos astrólogos, pois eles não foram descobertos senão depois da invenção do telescópio. Como, então, suas “influências” eram englobadas nas cartas astrológicas traçadas séculos antes disso?

◼ A ciência da hereditariedade nos diz que nossos traços de personalidade são formados, não ao nascermos, mas na concepção, quando um dos milhões de espermatozóides do pai une-se com o óvulo da mãe. Todavia, a astrologia fixa o horóscopo da pessoa segundo o instante do nascimento, nove meses depois.

◼ A parte do céu pela qual parecem mover-se o sol, a lua e os planetas, chamada de zodíaco, é dividida pelos astrólogos em 12 casas iguais, cada uma com uma constelação como signo. Na realidade, existem 14 constelações nessa parte do céu. Elas não são de tamanho igual, e se sobrepõem uma à outra em certo grau. Assim, a carta traçada pelos astrólogos não tem nenhuma semelhança física com aquilo que se acha no céu.

◼ O tempo do percurso do sol entre as constelações, conforme visto por um observador terrestre, acha-se atualmente cerca de um mês atrasado em relação ao que era há 2.000 anos, quando foram traçadas as cartas e tabelas dos astrólogos. Assim, a astrologia colocaria uma pessoa nascida em fins de junho ou em princípios de julho como sendo de Câncer — altamente sensível, temperamental, reservada — porque, segundo as cartas, o Sol se acha então na constelação de Câncer. Na realidade, contudo, o Sol se acha na constelação de Gêmeos, que, presumivelmente, torna a pessoa “comunicativa, espirituosa e gostando de conversar”.

[Quadro na página 7]

A Astrologia no Oriente e no Ocidente

A astrologia, segundo praticada no Ocidente, atribui características especiais a cada uma das 12 constelações pelas quais o Sol parece passar no decorrer do ano. Foram os gregos que deram nome a estes grupos de estrelas, pois os visualizavam como criaturas, tais como Áries, o Carneiro; Taurus, o Touro; e Gemini, os Gêmeos.

É interessante que a astrologia na antiga China e Japão também divide o zodíaco em 12 regiões, correspondendo aos 12 animais dos chamados ramos terrestres — cachorro, galinha, macaco, bode, cavalo, e assim por diante. E diz-se que cada um destes animais exerce sua influência de acordo com seu caráter por certo período de tempo. Assim, partes correspondentes dos céus foram chamadas pela astrologia oriental e ocidental da seguinte forma:

Zodíaco Ocidental Zodíaco Oriental

Áries, o Carneiro Cachorro

Taurus, o Touro Galinha

Gemini, os Gêmeos Macaco

Câncer, o Caranguejo Bode

Leo, o Leão Cavalo

Virgo, a Virgem Cobra

Libra, a Balança Dragão

Scorpio, o Escorpião Lebre

Sagittarius, o Arqueiro Tigre

Capricornius, o Bode Touro

Aquarius, o Aguadeiro Rato

Pisces, os Peixes Porco

O que verificamos, ao comparar os dois sistemas? Singularmente, as constelações parecem funcionar de formas totalmente diferentes no Oriente e no Ocidente. Assim, a astrologia ocidental prediz que uma pessoa que nasceu quando o sol se acha em Áries, por exemplo, é positiva, em Taurus, é teimosa, e assim por diante. Mas estas dificilmente são qualidades que alguém associaria com o cachorro e a galinha. Todavia, é isso que a astrologia oriental prediria. O mesmo pode ser dito sobre outras correspondências. Assim, dependendo de que sistema a pessoa escolha, diz-se que as mesmas estrelas possuem características totalmente diferentes e, presumivelmente, exercem influência diferentes. Serão as estrelas ou será a imaginação dos astrólogos que exerce o controle?

[Foto na página 8]

O mais antigo horóscopo do mundo, provavelmente de 29 de abril de 410 AEC. Foi traçado em Babilônia.

[Crédito]

Cortesia dos Visitantes do Museo Ashmoleano, de Oxford

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