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  • Os procávias — cativantes e instintivamente sábios

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  • Os procávias — cativantes e instintivamente sábios
  • Despertai! — 1990
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Despertai! — 1990
g90 8/9 pp. 15-16

Os procávias — cativantes e instintivamente sábios

Do correspondente de Despertai! na África do Sul

A QUE animais a Bíblia chama de ‘instintivamente sábios. . . não são potentes, no entanto, é sobre o rochedo que eles põem a sua casa’? Estas notáveis criaturinhas, mais ou menos do tamanho dum coelho, são chamadas de “querogrilos”, de “hirazes” ou de “procávias” (“daimão-das-rochas”) em diferentes traduções da Bíblia. — Provérbios 30:24-26.

O procávia é um hiracóide, sendo encontrado somente em partes da África e no extremo sudoeste da Ásia. Na África meridional, onde se encontra em grandes números, é conhecido como rock dassie (daimão-das-rochas), nome derivado da palavra holandesa para “badger” (texugo).

Embora os daimões-das-rochas se pareçam um tanto com roedores, têm certas características que são realmente “uma mistura de tudo”, segundo o cientista Gerrie de Graaff. “Seus incisivos se parecem com os de roedores, seus molares com os de rinocerontes, seu sistema vascular com o das baleias, e seus pés com os dos elefantes!” Não é de admirar que eles deixem os zoólogos perplexos!

Visto não serem animais ligeiros, tampouco capazes de se defenderem muito bem, os daimões-das-rochas vivem sabiamente em rochedos e fendas de penhascos escarpados ou paredões de rocha. Estes lhes fornecem abrigo do vento e da chuva, bem como proteção contra predadores. É compreensível, então, que só raramente eles se aventurem a sair muito longe em campo, exceto para suas duas refeições principais diárias.

E que refeições! Em proporção ao seu pequeno tamanho, eles comem uma surpreendente quantidade de plantas. Ainda mais surpreendente é a velocidade com que tudo é engolido. Ora, eles gastam menos de uma hora por dia para comer! E seu sistema digestivo, que se adapta maravilhosamente a este hábito, é descrito pelo zoólogo J. J. C. Sauer como sendo “ímpar no reino animal”.

Uma Refeição Nada Fácil

Uma vista comum nas áreas rochosas são os daimões-das-rochas, parecendo-se muitíssimo com as próprias rochas, aquecendo-se ao brilhante sol africano. É uma vista muito tentadora para a águia-negra, que tem predileção especial por daimões-das-rochas. Mas, o bichinho não se deixa apanhar tão facilmente. Sua visão é tão aguçada que ele consegue detectar qualquer movimento a cerca de um quilômetro de distância! E, mesmo que a águia esteja bem contra o sol, o daimão-das-rochas a nota. Como isto é possível? Os olhos dele são dotados duma membrana especial que filtra os raios solares, habilitando-o a olhar direto para o sol, sem problemas. Assim que o inimigo é avistado, o daimão que fica de sentinela soa o alarme — um grito agudo — e de imediato as rochas ficam vazias, todos os daimões tendo-se enfiado nas fendas e sob as rochas. A águia vai ter que tentar de novo para obter sua refeição.

Altamente Sociável

A vida em comunidade — quão conveniente é à noite, quando os daimões-das-rochas sentem frio! É muito útil ter outros daimões com quem se deitar, todos bem juntinhos, com as cabeças voltadas para fora. Alguns talvez até mesmo se empilhem no alto do ajuntamento, em forma de cacho, até que haja três ou quatro camadas de daimões — até 25 deles duma só vez — partilhando o calor uns com os outros!

Isso, porém, poderia ter suas desvantagens, uma vez que são animaizinhos agressivos. Mas sua sabedoria instintiva os acode. O Dr. P. B. Fourie explica: “Eles normalmente se deitam com a cabeça afastada uns dos outros, não se alimentam muito perto uns dos outros e soltam uma variedade de gritos de apaziguamento quando se vêem forçados a mover-se bem perto uns dos outros.” E, por serem os seus gritos geralmente de tom baixo, e só poderem ser ouvidos a alguns metros, eles podem comunicar-se uns com os outros sem atrair os predadores.

Ágeis e Cativantes Bichos de Estimação

Muitos observadores se tem maravilhado com o modo como os daimões-das-rochas escalam uma parede rochosa lisa, quase perpendicular. Como conseguem fazer isso? Usando os pés, dotados de plantas grossas e macias, como almofadas de fricção. E, uma vez que seus pés estão sempre úmidos, sendo as únicas partes do corpo que perspiram, sua tração é tanto maior.

Estes bichinhos cativantes são facilmente domesticados. E não há necessidade de preocupar-se com a limpeza deles — eles constantemente se penteiam com um dedo da pata de trás, que possui uma pequena e jeitosa unha, especial para esse fim. Em seu livro Born Free (A História de Elsa), Joy Adamson se confessa intrigada, de início, de que seu daimão-das-rochas, uma fêmea de estimação, habitualmente se arranhava. Mais tarde, ela compreendeu que, com esta unha, o daimão-das-rochas mantinha penteada sua pele, de modo que jamais se encontrava nele qualquer pulga ou carrapato.

Como se treina um daimão-das-rochas, como bicho de estimação, a não sujar a casa? Não há necessidade disso. No ambiente silvestre, eles fixam um local específico a ser usado como o toalete da colônia inteira. Assim como bichos de estimação, os daimões-das-rochas “aprendem espontaneamente a usar o toalete”, explica Fourie. “Sem dar a descarga, é lógico!”, acrescenta ele. E o mesmo se deu com o daimão-das-rochas de Joy Adamson. “Seus hábitos de excreção eram peculiares. . . Em casa, Pati invariavelmente se empoleirava na beirada do assento do vaso sanitário, e, nessa posição, oferecia um quadro cômico. Nos safáris, onde não havia tais refinamentos, ela ficava completamente confusa, de modo que tínhamos, por fim, de montar um pequeno vaso sanitário para ela.”

Quão deleitoso será o tempo em que poderemos ficar bem familiarizados com estes e com outros animais que Jeová criou ‘instintivamente sábios’!

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